sexta-feira, março 12, 2010
QUE ARRUDA NADA, ARRUDA É COISA PRA JUIZADO DE PEQUENAS CAUSAS E BRASÍLIA É UM CONVENTO DE FREIRAS NA CLAUSURA!
Mato Grosso também é Cosa Nostra!
A verdade é a seguinte, se cercar de grandes e cobrir não fica um meu irmão, o diabo é quem vai ficar com a chave do cadeado!
ASSIM CAMINHA A REPUBLIQUETA PARAÍSO DA IMPUNIDADE
Fala sério, isto algum dia pode ser chamado de país e tem condições de realizar algum evento internacional???
Num país sério o Coritiba seria rebaixado pra terceira divisão e, no mínimo perderia o mando de campo por dois anos.
Vão coniventes, cúmplices e irresponsáveis assim em Pindorama!
E esta laia não se sente nem um pouquinho envergonhados, mesmo a selvageria, o banditismo e a incivilidade repercutindo internacionalmente.
AMENIDADES
Na cidade havia um senhor cujo apelido era Cabeçudo parece que o primeiro nome dele era Anderson. Nascera com uma cabeça grande, dessas cuja boina dá pra botar dentro, fácil, fácil, uma dúzia de Laranjas.
Mas fora isso, era um cara pacato, bonachão e paciente.
Não gostava, é claro, de ser chamado de Cabeçudo, mas desde os tempos do grupo escolar, tinha um chato que não perdoava. Onde quer que o encontrasse, lhe dava um tapa na cabeça e perguntava:
- Tudo bom, Cabeçudo?
O Cabeçudo, já com seus quarenta e poucos anos, e o cara sempre zombando dele…
Um dia, depois do milésimo tapão na sua cabeça, o Cabeçudo meteu a faca no zombeteiro e matou-o na hora.
A família da vítima era rica; a do Cabeçudo, pobre.
Não houve jeito de encontrar um advogado para defendê-lo, pois o crime tinha muitas testemunhas.
Depois de apelarem para advogados de Belém, São Paulo e do Rio, sem sucesso algum, resolveram procurar um tal de ‘Zé Caneado’, advogado que há muito tempo deixara a profissão, pois, como o próprio apelido indicava, vivia de porre.
Pois não é que o ‘Zé Caneado’ aceitou o caso? Passou a semana anterior ao julgamento sem botar uma gota de cachaça na boca!
Na hora de defender o Cabeçudo, ele começou a sua peroração assim:
- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
Quando todo mundo pensou que ele ia continuar a defesa, ele repetiu:
- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
Repetiu a frase mais uma vez e foi advertido pelo juiz:
- Peço ao advogado que, por favor, inicie a defesa.
Zé Caneado, porém, fingiu que não ouviu e:
- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
E o promotor:
- A defesa está tentando ridicularizar esta corte!
O juiz:
- Advirto ao advogado de defesa que se não apresentar imediatamente os seus argumentos…
Foi cortado por Zé Caneado, que repetiu:
- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
O juiz não agüentou:
- Seu moleque safado, seu bêbado irresponsável, está pensando que a justiça é motivo de zombaria? Ponha-se daqui para fora antes que eu mande prendê-lo.
Foi então que o Zé Caneado disse:
- Senhoras e Senhores jurados, esta Corte chegou ao ponto em que eu queria chegar…
Vejam que: Se apenas por repetir algumas vezes que o juiz é meritíssimo, que o promotor é honrado e que os membros do júri são dignos, todos perdem a paciência, consideram-se ofendidos e me ameaçam de prisão, pensem então na situação deste pobre homem, que durante quarenta anos, todos os dias da sua vida, foi chamado de Cabeçudo e levou um tapa na cabeça!
Cabeçudo foi absolvido e o Zé voltou a tomar suas cachaças em paz.
Mais vale um ‘Bêbado Inteligente’ do que um ‘Alcoólatra Anônimo’!
REI SOL
Cada vez que era perguntado ontem sobre o motivo de o seminário do PT com Dilma Rouseff ser fechado, o secretário de Relações Internacionais do partido, Valter Pomar, dava um ataque. “Porque eu decidi. Vocês (repórteres) não tem passe livre aqui”, dizia ele, aos berros. (coluna Panorama Político – O Globo – 19.02.2010)
- Mas que menino mais democrático e cortês! Neste quesito, nota dez pro Lula que por mais capciosa, impertinente, inoportuna e agressiva que seja a pergunta ele, ainda que diga “eu não sabia” ou “as imagens não falam por si”, jamais perde o equilíbrio, pelo menos, diante dos holofotes!
NOVO JÚRI
A 5ª. Câmara Criminal do Rio anulou um julgamento de homicídio porque o réu estava de algemas na sessão, no tribunal de Angra dos Reis.
O TJ aceitou o argumento da defesa, de que as algemas criam uma imagem de culpa e periculosidade perante o júri. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 18.02.2010)
- Êta republiquetazinha dos presumivelmente inocentes e das algemas do Dr. Daniel!
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