quinta-feira, agosto 26, 2010
NÃO BOTA MINHA MÃE DO MEIO NÃO, HEIN!
AMENIDADES
VOTA BRASIL – PARTE I
AMENIDADES
Um príncipe do oriente médio, que estudava em Berlim, mandou uma carta para o sheik seu pai: “estou adorando a cidade e o país, mas me sinto constrangido em ir pra universidade na minha Mercedes dourada, enquanto meus professores viajam de trem”. Dias depois recebeu a resposta do pai junto com um cheque: “pare de nos envergonhar. compre um trem pra você também”.
PENSAMENTO DO DIA
Leis são como teias de aranha: boas para capturar mosquitos, mas os insetos maiores rompem sua trama e escapam. (Sólon)
ASSIM CAMINHA A REPUBLIQUETA CONSTITUCIONALÍSSIMA – PARTE II
Revista Piauí – número 47 – agosto
Reportagem DATA VENIA, O SUPREMO
Jornalista Luiz Maklouf Carvalho
O Supremo é das poucas cortes superiores do mundo a ter ministros condenados pela Justiça. O caso mais recente é do ministro Dias Toffoli, condenado no Amapá a devolver 420 mil reais aos cofres públicos por contrato ilegal entre seu escritório e o governo do estado. O ministro recorre da sentença.
O outro caso, em que os valores são muito maiores, é o do ministro Eros Grau. Ele exerceu grande parte do mandato sob a vigência de uma sentença que o condenou a devolver R$ 2,7 milhões de reais ao erário paulista por contratos ilegais com o Metrô.
A sentença foi proferida em 19 de setembro de 2005, quando Grau já estava no Supremo, pela juíza considerou parcialmente procedente uma ação popular do advogado e ex-deputado Samir Achôa contra contratos administrativos firmados entre o Metrô e escritórios de advocacia, entre eles o de Eros Grau que somaram 4,8 milhões de reais. A sentença considerou parte dos contratos ilegais. Entre esses, os que previam consultoria verbal. “Como pode o Ministério Público, ou mesmo o Tribunal de Contas, exercer o controle sobre o serviço prestado, se este for verbal?”, perguntou a juíza Fuchs de Araújo na sentença.
“A sentença foi reformada na segunda instância”, disse Grau, manipulando o cachimbo. “E é isso que conta nas democracias que consideram o trânsito em julgado como a última palavra”. A mudança de sentença, no entanto, foi feita quase quatro anos depois, em julho de 2009. O que significa que Grau esteve cinco anos sub judice somo ministro do Supremo. Nessa situação, não se declarou suspeito quando foi relator de uma ação penal pública muito semelhante, que questionava a legalidade da contratação emergencial de advogados por uma prefeitura catarinense. O ministro considerou a ação improcedente.
- Conhecendo como conhecemos o nosso Brasil varonil, responda rápido, a seu juízo, em quais das decisões você cravaria como a acertada?
VENENO NA SAÚDE
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, tem uma encrenca batendo à sua porta. Desde abril, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos está atrás de propinodutos abastecidos por quatro laboratórios que operam em pelo menos oito países, entre os quais o Brasil.
Os laboratórios (AstraZeneca, Baxter, Eli Lilly e Bristol-Myers Squibb) foram informados que estão sendo investigados e dois deles já contrataram advogados.
Não se pode dizer que todas as filiais brasileiras entrem na investigação, mas quem viu o tamanho do problema garante que o Brasil disputa a liderança do receituário de jabaculês.
O fio da meada foi mostrado pela brigada de repórteres caçadores de larápios “Main Justice”. Ela acompanha as atividades do Departamento de Justiça dos EUA. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 08.08.2010)
- E onde é que tem patifaria que a republiqueta não tem destaque, só que lá deve dar merda, aqui eles serão eternamente “presumivelmente inocentes” e andarão com seus HCs concedidos pelos STF embaixo do brasil
ESPECIALISTAS: ESCOLTA DE NEM SUPERA ESQUEMA DE AURIDADES
Um contingente equivalente a três pelotões (cada um tem 30 homens). Especialistas em segurança pública ouvidos pelo EXTRA relatam que a estrutura mobilizada para proteger o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, no sábado, em São Conrado, supera a utilizada em escolta de autoridades ou comboio militares. Além disso, a ação para impedir a prisão ou morte de Nem contou com a divisão de funções dos criminosos.
Um dos criadores do Batalhão de Operações Especiais (Bope), o coronel Paulo César Amêndola salientou que a escolta do traficante adotou táticas normalmente usadas nas Forças Armadas ou na polícia.
— É uma ação de patrulha que fez a proteção do delinquente. É semelhante à ação usada no treinamento militar e no treinamento policial das tropas especializadas. É parecida com a escolta de uma grande autoridade, onde há formação de patrulha a pé, em motocicleta e em automóveis — disse ele, destacando o número elevado de criminosos envolvidos. (jornal Extra – 24.08.2010)
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