terça-feira, dezembro 27, 2011



















LAVA-JATO “MUDERNO”




AMENIDADES
João convidou sua mãe para o jantar. Durante a refeição, sua mãe não pôde deixar de notar o quanto a empregada era atraente e sensual. Após o jantar, ela começou a imaginar se havia mais alguma coisa entre seu filho e a empregada. Lendo os pensamentos da mãe, João disse:
— Eu sei o que você deve estar pensando mãe, mas te asseguro que meu relacionamento com a empregada é duramente profissional.
Uma semana depois, a empregada disse para o João:
— Desde que sua mãe veio para jantar, a concha de sopa de prata sumiu.
— Você não acha que ela levou, acha?
João disse:
— Bem, eu duvido, mas mesmo assim vou escrever um e-mail para ela, só para ter certeza.
Então ele sentou-se e escreveu:
— Querida mamãe, eu não estou querendo dizer que você pegou a concha de sopa da minha casa, e não estou querendo dizer que você não pegou a concha de sopa. Mas o fato é que ela sumiu desde o dia que você esteve aqui para o jantar.
No dia seguinte, João recebeu a resposta do e-mail onde sua mãe dizia:
— Querido filho, eu não estou querendo dizer que você dorme com a empregada, e não estou querendo dizer que você não dorme com a empregada, mas, o fato é que, se ela estivesse dormindo na própria cama dela, já teria achado a concha de sopa que eu coloquei lá. Com amor, sua mãe.


PENSAMENTO DO DIA
Não soa razoável, de plano, impedir a atuação de controle da Corregedoria, até porque toda a Magistratura - em qualquer grau (inclusive, Tribunais Superiores) - deve satisfação de seus atos à sociedade. (trecho do manifesto de juízes federais sérios de apoio a investigações da Corregedoria do CNJ – fonte: http://blogdofred.folha.blog.uol.com.br/arch2011-12-18_2011-12-24.html)




OPINIÃO DO DIA
Eu só posso lamentar porque tudo isso é fruto de maledicência e de irresponsabilidade da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), da Anamatra (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho) e da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), que mentirosamente desinformam a população, ou informam com declarações incendiárias e inverossímeis, e passam a dizer o inexistente, falar o indevido e detratar um órgão que pretende defender as instituições brasileiras da corrupção que se alastra neste país.
A Corregedoria é um órgão de controle, e como tal ela tem acesso às informações. Os magistrados, assim como todos os servidores públicos deste país, são obrigados a apresentar às suas repartições a sua declaração de bens e a sua declaração de renda, para que os órgãos de controle examinem qualquer suspeita de que o servidor público não está se portando bem. (honrada ministra do STJ, atual corregedora do CNJ, Eliana Calmon – O Globo – 23.12.2011)
PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR:
A quem interessa a castração, desmoralização e descrédito do CNJ?
- Com certeza, não é aos magistrados dignos, corretos e sérios que não teme investigação!
A propósito:
SERGIO MORO CRITICA ATUAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE JUÍZES
Titular de vara de lavagem não crê em quebra de sigilo
Do juiz federal Sergio Fernando Moro, de Curitiba, titular de vara especializada em crimes financeiros e lavagem de dinheiro --ou seja, conhecedor dos procedimentos de quebra de sigilos--, ao levantar dúvidas sobre as alegações das associações de magistrados:
Eu, assim como acredito, muitos outros juízes federais, não estou de acordo com as últimas iniciativas das associações de classe dos juízes, inclusive Associação dos Magistrados Brasileiros e Associação dos Juízes Federais do Brasil, no que diz respeito à Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, tanto no que se refere às ações propostas no Supremo Tribunal Federal como nas declarações e notas na imprensa desastradas.
Não me convenci de que houve quebra de sigilo bancário ou fiscal de 200 mil juízes, servidores e familiares. Pedir ao COAF informações sobre registros de "operações financeiras suspeitas", se é que a Corregedoria fez isso (só vi pelo jornal), não é exatamente a mesma coisa que quebrar o sigilo bancário de toda essa gente, e ter a Corregedoria acesso às declarações de imposto de renda dos juízes é algo normal, já que previsto na Lei 8.492.
Quanto ao vazamento acerca dos pagamentos aos ministros do STF, não sei, a ministra negou e acho leviana qualquer conclusão.
Fora talvez alguns excessos verbais, as ações da Corregedoria do CNJ deveriam merecer o apoio das associações de classe e não o contrário.
É duro como associado fazer parte dos ataques contra a ministra Eliana. (http://blogdofred.folha.blog.uol.com.br/ - 23.12.2011)
- Este aí não me surpreende, junto com o juiz Odilon de Oliveira, do MS e com o hoje desembargador Fausto De Sanctis são alguns dos que honram a magistratura brasileira, felizmente, ainda maioria!
JUÍZES DEFENDEM CORREGEDORA DO CNJ E EXPÕEM RACHA DA CATEGORIA

Um grupo de juízes federais começou a coletar ontem assinaturas para um manifesto público condenando as críticas feitas pela Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) à atuação da corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon.
"Entendemos que a agressividade das notas públicas da Ajufe não retrata o sentimento da magistratura federal. Em princípio, os juízes federais não são contrários a investigações, promovidas pela corregedora. Se eventual abuso investigatório ocorrer é questão a ser analisada concretamente", afirma o manifesto, para realçar que "não soa razoável, de plano, impedir a atuação de controle da corregedoria".
A ideia surgiu em lista de discussão de magistrados federais na internet. Foi proposta pelo juiz federal Rogério Polezze, de São Paulo.
Ganhou adesões após a manifestação do juiz Sergio Moro, do Paraná, especializado em casos de lavagem de dinheiro, não convencido de que houve quebra de sigilo de 200 mil juízes.(http://www1.folha.uol.com.br/poder/1025730-juizes-defendem-corregedora-do-cnj-e-expoem-racha-da-categoria.shtml - 24.12.2011)
- Qualquer entidade representativa de classe que não representa os verdadeiros anseios de uma categoria, perde a legitimidade e, pior, a credibilidade!
- Ah, já ia me esquecendo, de acordo com o site da Folha Online, no rol dos juízes sérios e honrados, repito, felizmente, ainda maioria, está incluído, como não poderia de ser, o honrado juiz Odilon de Oliveira, citado por mim, anteriormente!
- Como se vê, os honrados não se sentem atingidos pela atuação digna na honrada ministra atual corregedora do CNJ e nem se incluem do rol dos “bandidos de toga”!




PÉROLA
“No passado, um jardineiro teve o sigilo quebrado e caiu um ministro. Aqui, se viola o sigilo bancário e fiscal de 231 mil pessoas e não acontece nada!” (nobre, diria até nobilíssimo presidente corporativo da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) desembargador Nelson Calandra, sobre a decisão da honrada corregedora do CNJ Eliana Calmon que tenta investigar enriquecimento ilícito de nobres magistrados e sofre perseguição corporativa – fonte: O Globo – 22.12.2011)
- Vou te contar nesta republiqueta do corporativismo negativo a gente é obrigado a ouvir cada sandice e custa a crer que um magistrado que chega a desembargador possa fazer uma afirmação tão esdrúxula, inclusive, tendo a coragem de falsificar a história contemporânea!
- A primeira vez que o nobre ministro caiu, foi por seus... carinhosamente chamados pelo governo de “malfeitos” e, apesar, de violar ILEGAL e CRIMINOSAMENTE o sigilo bancário de um humilde caseiro foi absolvido pelo respeitabilíssimo STF, mais alta Corte do Judiciário, do qual Vossa Excelência faz parte e que, por decisões estranhíssimas, vem impedido que se investigue membros Poder Judiciário que, supostamente, enriqueceram ilicitamente.
- Por outro lado, nobilíssimo desembargador, aconteceu sim, o caseiro perdeu o emprego, nunca mais conseguiu outro de carteira assinada, atualmente vive de biscate, foi acusado de levar propina para ousar testemunhar a presença do nobre ministro numa mansão onde se praticavam tenebrosas transações e até hoje não recebeu a indenização devida pela quebra ILEGAL e CRIMINOSA de seu sigilo bancário pela CEF, cujo processo rola de instâncias em instâncias na vossa Justiça, nobilíssimo desembargador, no país da Constituição “Cidadã” e do Estado “Democrático” de Direito,para a turma do andar de cima.



TEIXEIRA SE REAPROXIMA DA RECORD E PROMETE PRIVILÉGIOS, DIZ JORNAL
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, tenta se reaproximar da Record após a emissora ter levado ao ar série de reportagens criticando o dirigente e questionando supostas irregularidades em sua administração. A informação é da colunista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, que afirma que o cartola conversou nos últimos dias com emissários da rede de televisão.
Depois de ter dito que só se importaria com as acusações contra si se fossem veiculadas no Jornal Nacional, da Rede Globo, Teixeira já se dispôs, segundo a colunista, a dar privilégios à Record na cobertura da Seleção de futebol na Olimpíada de 2012. A rede é detentora dos direitos de transmissão das partidas dos Jogos de Londres, e a CBF teria prometido a ela liberdade nos bastidores da equipe nacional, com amplo acesso aos jogadores. (http://esportes.terra.com.br/rumo-a-2012/noticias/0,,OI5530836-EI17322,00-Teixeira+se+reaproxima+da+Record+e+promete+privilegios+diz+jornal.html – 23.12.2011)
- É isso aí, se não pode com o inimigo, junte a ele!
- Sem precisar consultar a Mãe Dinah, os astros não mentem jamais, em 2012 o nobre dirigente será o mais honesto do ano pra Record e o mais corrupto pra Vênus Platinada!



SEM SALIÊNCIA
O ministro Alexandre Padilha recebeu uma comissão de evangélicos em seu gabinete.
A turma foi propor o seguinte tema, acredite, para a tradicional campanha de carnaval contra a Aids: “Nesse carnaval, não transe. Preserve-se para o casamento. Família é bom.”
Segue...
Padilha, segundo o senador evangélico Magno Malta, que estava presente, “foi extremamente receptivo”:
— O ministro prometeu elaborar uma cartilha com as nossas mensagens. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 23.12.2011)
- Estupidez maior só mesmo se o nobre ministro da republiqueta que se diz laica cumprir a promessa!


MENSALÃO DO NEM
A polícia do Rio descobriu que seis megaempresas — duas de celular, um bancão, uma TV a cabo, uma rede de eletrodomésticos e uma graúda das telecomunicações — pagavam uma espécie de mensalão ao bandido Nem para atuarem na Rocinha.
Mas, à luz da lei, o que se pode fazer contra elas é... nada. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 25.12.2011)
- O sujeito tem que ser muito ingênuo ou idiota pra achar que qualquer atividade econômica funciona nos ex-territórios brasileiros, sem pagar “proteção” aos donos do pedaço, onde a polícia só sob pra receber o velho e popular “arrego”!



PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR
Do leitor de O Globo Rubem Paes/Niterói-RJ (26.12.2011)
De quem você compraria um carro usado? Da corregedora Eliana Calmon, de algum ministro do STF ou de algum membro da Associação dos Magistrados do Brasil?
- Eu com compraria da corregedora qualquer objeto usado, de alguns ministros do respeitabilíssimo sTF (é sTF mesmo) e de membros das entidades classistas dos magistrados, nem uma caixa de fósforo usada!

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