quinta-feira, janeiro 05, 2012


















PRA TUDO TEM JEITO



AMENIDADES

Ceguinho desconfiado
O cego vai ao médico fazer exame de próstata, lá chegando pergunta para o médico:
- Dr. este exame dói?
O médico responde:
- Só um pouquinho!!!
O cego pergunta:
- Dr. posso pedir uma coisa?
- Sim!!! Responde o médico.
- Eu posso pegar no seu pênis enquanto o sr. faz o exame?
O médico meio desconfiado, responde:
- Sim!!!
Mas o médico fica intrigado e pergunta:
- Mas porque você quer segurar o meu pênis?
O cego responde:
- É para ter certeza que o Sr. vai colocar o dedo!!!!

PENSAMENTO DO DIA
“Se o cara lembra da cor dos olhos da mulher após o primeiro encontro, é porque ela tem seios pequenos.” (autor desconhecido)



DEVER DE VIGILÂNCIA DO COAF CONTESTADO POR MARCO AURÉLIO E AMB
Mais uma do ministro Marco Aurélio Mello. E essa última é de cabo de esquadra da Marinha paraguaia, para usar de expressão popular empregada em situação de inusitado espanto.
Depois de conceder liminar suspendendo a atuação correcional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em situação não urgente, pois o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está instalado desde 2005 por força de imperativo constitucional, o ministro Marco Aurélio volta-se contra o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão de inteligência financeira do governo federal voltado a detectar movimentações financeiras suspeitas.
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o ministro Marco Aurélio atribuiu conduta criminosa por parte do Coaf (seu responsável) e ao fornecer dados sigilosos sobre movimentação financeira de magistrados à Corregedoria do CNJ.
Vale lembrar que os dados foram requisitados (o termo é requisição e não solicitação) à época por uma autoridade judiciária, o vice-presidente do CNJ em função de corregedor. À época, o corregedor era o íntegro ministro Gilson Dipp.
Como sabe até um rábula de porta de cadeia pública, requisição do Poder Judiciário não pode, como regra, ser recusada. A exceção fica por conta de ordem manifestamente ilegal e abusiva, que não era o caso da requisição do então corregedor Gilson Dipp.
Mais ainda, o CNJ é órgão judiciário (na Constituição da República está topograficamente abaixo do Supremo Tribunal Federal). E a atribuição do CNJ é controlar administrativa e financeiramente o Poder Judiciário e os deveres funcionais dos juízes.
Não se deve esquecer também. Compete ao CNJ conhecer reclamações contra membros (magistrados) ou órgãos do Judiciário: art103-B da Constituição da República.
Com efeito. Não era minimamente razoável que o Coaf deixasse de atender uma requisição do CNJ, subscrita pelo seu vice-presidente e ministro-corregedor. Salvo, evidentemente, o entendimento de um Marco Aurélio Mello, que não viu risco de fuga e mandou, liminarmente e contra posições de colegiados como o Tribunal Regional Federal e o Superior Tribunal de Justiça, soltar o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que enriqueceu mediante insite information do Banco Central.
Esse cavernoso entendimento do ministro Marco Aurélio acerca do CNJ poderia levar a outro que não o favorece. Está tipificado no Código Penal a conduta de quem, como magistrado, pratica “ato para satisfazer interesse ou sentimento pessoal” (art.319, parte final, do Código Penal). No caso, o CNJ funciona desde 2005 e Marco Aurélio, já vencido com relação à questão da sua legitimidade constitucional, insiste em negar-lhe atribuição. Não bastasse, concedeu liminar quando o plenário do STF, em setembro passado, entendeu tirar da pauta de julgamento a ação de inconstitucionalidade sobre a sua atuação correcional proposta pela Associação de Magistrados Brasileiros: se a matéria fosse urgente não seria adiada, tirada de pauta de julgamento.
Pano Rápido. Não havia urgência que justificasse a concessão de liminar. O ministro Marco Aurélio — no apagar das luzes do ano judiciário — suspendeu as atividades do CNJ, e fez prevalecer a sua canhestra tese quanto à atuação subalterna desse órgão. Um órgão que já sancionou mais de uma dezena de magistrados por desvio de conduta: dentre eles, o ministro Paulo Medina, ex- presidente da AMB, aposentado compulsoriamente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) por vender liminares.
Diz a Constituição: “Compete ao CNJ conhecer das reclamações contra membros ou órgãos judiciários”. Para Marco Aurélio, e várias associações classistas, cabe a apuração pelo CNJ, mas só depois das corregedorias estaduais e federais. E o CNJ, como todos sabem, só foi criado em razão de as corregedorias não atuarem, em especial com relação aos desembargadores de seus tribunais. Importante frisar, o corregedor é eleito pelos desembargadores. (juiz aposentado Wálter Fanganiello Maierovitch em seu blog http://maierovitch.blog.terra.com.br/ - 29.12.2011)
- Em suas manifestações de votos, não raro, ouço o nobre ministro decano Celso de Mello do respeitabilíssimo STF dizer que o Congresso pode muito, mas não pode tudo, mas, parece que alguns de seus pares acham que podem tudo!



EM NOME DO PAI
Dia desses, nas madrugas, resolvi da um giro nas TVs abertas, eis que numa certa TV caipira me deparo com o aluguel do horário a uma igreja evangélica. Gente, o que é aquilo! O apóstolo, mais parecendo um tocador de tantã de grupo de pagode, dava uma entrevista ao lado de uma bispa, possivelmente sua cara metade, toda paramentada, louríssima, cheia de balangandans, a ponto de que, se um desavisado, ligasse a TV direto no canal, pensaria que se tratava da primeira-dama de uma escola de samba, mulher do patrono ou presidente de hoje, se é que me entendem.
E os milagres! Ah, os milagres alcançados depois de ouvir a voz do Senhor e, claro, comprar os produtos oferecidos pela igreja a preços módicos! Um deles me impressionou, tratava-se do depoimento de uma fiel em que grávida, acredite, depois da médica constatar a morte do bebê dentro da sua barriga, ressurgiu dos mortos e ressuscitou.
Tem uma toalhinha lá que é poderosa!



NÃO FEDE NEM CHEIRA
Foi publicado, no Diário Oficial, um projeto do vereador Reimont (PT) que autoriza o Poder Executivo a instituir o “Programa de terapia floral”. (coluna Extra, Extra! – jornal Extra – 29.12.2011)
- Como diria o Ancelmo Gois, Programa de terapia floral é... não sei!
- Só se que deve implicar em criação de uma secretaria, nomeação de um secretário, por indicação política naturalmente e contratação de “terapeutas especialistas”!




MANGUEIRA RESISTE
Embora o apoio das comunidades às UPPs seja muito grande, no caso da Mangueira, ainda há alguma resistência dos moradores.
Não é fácil apagar tantos anos de domínio dos fora da lei na favela de Cartola.
É pena. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 01.01.2012)
- Elementar meu caro Watson, quem conhece um pouco do Rio sabe que lá é o único ex-território brasileiro em que o tráfico passa de pai pra filho e seus afins, desde sempre e que as autoridades assistiam de camarote da escola e da Avenida!


TUDO NO BRASIL ACABA EM SAMBA OU EM PIZZA, MAS PODE ACABAR EM SERTANEJO
Notícias dão conta que, depois dos exames residuográficos a perícia não encontrou vestígios de pólvora nas mãos de Adriano e nem de Adriene. Adriano diz que a arma foi disparada por Adriene, Adriende diz que a arma foi disparada por Adriano. Então, fica combinado assim, forma-se uma dupla caipira e não se fala mais nisso.

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