VOTA BRASIL
FORMATO INÉDITO DE
CAMPANHA ELEITORAL
AMENIDADES
O sujeito, viajando a trabalho está sozinho no hotel, uma
noite chuvosa, nada que preste na TV. Fuça as gavetas e encontra uma Bíblia. Folheia
desinteressado, até que lê alguma coisa que o deixa muito animado. Pega o
telefone e liga para a recepção.
- Recepção, Elizângela, boa noite.
- Boa noite, Elizângela, tem os horários dos ônibus aí?
- Não senhor infelizmente. Mas posso tentar conseguir o
número da rodoviária para o senhor...
- Oh! Não me chame de senhor, não sou tão velho assim. E
você, tem uma voz muito agradável, que idade tem?
Conversa vai, conversa vem ele acaba passando a cantada e a
garota vai ao seu quarto. Aí foi só mais uns chameguinhos e eles acabam
transando. Depois da transa, ela ri:
- Puxa, quem diria, mal nos conhecemos e acabamos fazendo
amor...
- Eu sabia que ia acontecer - responde o nosso herói.
- Sabia?! Mas... como?
- Estava escrito na Bíblia...
- Na Bíblia????!!!! Mas como?? Em que capítulo? Em que
versículo?
- Não, não... aqui, na contracapa, escrito à mão em letras
garrafais:
"A ELIZÂNGELA DA RECEPÇÃO
É MUITO GOSTOSA E
LIBERA FÁCIL-FÁCIL!!"
PREFEITO E
EMPRESÁRIOS SÃO INDICIADOS EM LONDRINA
ASSISTENCIALISMO
AINDA É A RECEITA DE CANDIDATOS PARA TER VOTOS
SC: PREFEITO, VICE E
VEREADOR SÃO PRESOS POR PROPINA DE EMPRESÁRIO
NOVO PREFEITO DE SP
HERDARÁ MAIOR ENDIVIDAMENTO ENTRE PRINCIPAIS ORÇAMENTOS
O futuro prefeito de São Paulo herdará, a exemplo de seus
últimos três antecessores, o caso mais grave de endividamento entre os maiores
orçamentos do país.
Desde a década passada, a dívida paulistana se mantém em
patamar igual ou superior ao dobro da receita anual do município, muito acima
do teto fixado pela legislação.
Proibida pela Lei de Responsabilidade Fiscal de obter novos
empréstimos, a prefeitura não consegue acompanhar o ritmo de expansão dos
investimentos públicos dos últimos anos.
A dívida soma R$ 58 bilhões, a maior parte dela com a União,
que socorreu financeiramente a cidade em 2000, quando a dívida, na casa dos R$
11 bilhões, era tida como impagável com os juros da época. Pelos limites
legais, o valor não deveria ultrapassar R$ 35 bilhões, ou seja, 120% da receita
de R$ 29 bilhões contabilizada em 2011.
...
- Só pode ser pelo alto espírito público e patriotismo que
eles matem e morrem por causa do cargo!
- Agora, faça uma auditoria séria e rigorosa pra ver quanto
deste montante não foi desviado para o bolso de alguém!
APENAS 12% DOS DEPUTADOS QUE DISPUTAM ELEIÇÃO PEDIRAM
LICENÇA
SÃO PAULO - Nove em cada dez deputados estaduais e federais
que disputam eleição este ano estão em campanha sem ter se licenciado do mandato.
No total, são 258 políticos que concorrem aos cargos de prefeito ou vice — 87
da Câmara dos Deputados e 179 das Assembleias Legislativas —, sem abandonar o
contracheque parlamentar. O grupo representa 88% do total de deputados que
estão em campanha eleitoral. Ou seja, apenas 37 se afastaram das tarefas
legislativas para tentar cargo no Executivo. Embora a lei permita a
parlamentares fazer campanha no exercício do mandato, levantamento do GLOBO
constatou que a legalidade tem sido usada em muitos casos para mascarar
condutas condenáveis.
Foi constatado, país afora, que parlamentares cumprem agenda
de candidato nos horários em que deveriam estar trabalhando no Legislativo, já
que não pediram afastamento. A prática é criticada por analistas políticos e até
por colegas fora da campanha.
No Piauí, por exemplo, deputados faziam corpo a corpo com
eleitores ou davam entrevistas como candidatos na hora da sessão plenária na
Assembleia Legislativa. No Amazonas, um deputado pedia votos a mais de 600
quilômetros do Legislativo enquanto uma das sessões acontecia. Em São Paulo, um
deputado fez visita a um bairro da cidade onde é candidato e faltou à única
reunião semanal da Comissão de Educação, da qual é membro.
A principal razão para o baixo número de licenças durante o
período eleitoral — somente 12% solicitaram afastamento até agora — é salarial.
As regras variam de estado para estado. No geral, o afastamento não é
remunerado pelas assembleias; portanto, afastar-se da cadeira de parlamentar
para disputar uma prefeitura significa, no caso dos deputados estaduais, cerca
de R$ 20 mil a menos no contracheque.
Menos trabalho,
mesmo salário
Muitas assembleias encontraram soluções caseiras para
permitir ao deputado fazer campanha mesmo no exercício do mandato. Uma delas é a
redução dos dias de trabalho durante a eleição, mas sem cortes no contracheque.
O Senado, onde cinco dos 81 parlamentares são candidatos, instituiu o
expediente da “semana do esforço concentrado”. Fora desse período, os senadores
ficam liberados para atuarem nas eleições.
Em Rondônia, os deputados estaduais decidiram cortar uma das
três sessões semanais do plenário. Desde agosto, os parlamentares não precisam
aparecer na Casa às quintas-feiras. Em Sergipe, a mesma proposta está sendo
discutida. No Paraná, os deputados aprovaram na semana passada uma espécie de
recesso branco para a primeira semana de setembro, quando se dedicarão à
campanha eleitoral. Em Santa Catarina, há sessões no Legislativo uma semana por
mês, em agosto e setembro. Os deputados dizem que anteciparam o trabalho do
segundo semestre no primeiro para dar mais tempo para se dedicarem às
candidaturas.
Santa Catarina, Paraná e Sergipe estão entre as 18
Assembleias Legislativas do país onde 100% dos deputados candidatos estão
fazendo campanha no cargo. Um em cada cinco deputados eleitos em 2010 concorre
nesta eleição.
Em Pernambuco, missões autorizadas
Já Pernambuco encontrou uma saída para evitar que as faltas
reduzam o salário dos deputados. Trata-se da “missão autorizada”, nome dado
para atribuições legislativas que justificam a ausência do parlamentar em
plenário, normalmente para marcar presença em eventos oficiais. Exame na lista
de frequência em agosto mostrou que foram 296 ausências com essa justificativa
nos primeiros 28 dias do mês. Apesar da efervescência da campanha, não foi
registrada falta por motivo eleitoral.
No maior legislativo estadual do país, São Paulo, não houve
uma decisão institucional para proporcionar aos deputados mais tempo para a
campanha. Ela acontece de maneira velada. Em agosto, das 14 sessões ordinárias
realizadas por lá, mais da metade (8) foi encerrada antes do término do que os
legisladores chamam de grande expediente — quando começam, de fato, discussões
de projetos e votações. Cinco delas duraram apenas uma hora, e os deputados
presentes foram liberados.
Em minas, média de 70% de faltas
Em Minas Gerais, os 15 deputados candidatos faltaram, em
média, a sete de cada dez sessões ordinárias em julho e agosto. Apesar de o
regimento da Casa prever o pagamento do salário proporcional ao comparecimento
às sessões e à participação nas votações, nenhum parlamentar sofreu desconto.
— Infelizmente, a visão da maioria dos parlamentares é
carreirista e de pouco espírito público no Brasil. Pedir licença nesses casos
seria uma questão de bom senso para deixar as coisas claras. O exercício do
mandato e uma candidatura têm naturezas muito distintas — disse o diretor do
Instituto Ágora em Defesa do Eleitor e da Democracia, Gilberto de Palma.
A dificuldade para conciliar as agendas de deputado e
candidato, sem prejuízo de uma delas, é a principal justificativa de quem opta
por se afastar do mandato temporariamente.
— No meu caso, se mostraram atividades incompatíveis. Se
você quer ganhar a eleição, tem que fazer uma agenda extensa de compromissos,
tem campanha o dia inteiro. Não acho certo ir na hora do almoço assinar o ponto
na Assembleia e sair para fazer campanha — disse o deputado estadual licenciado
Donisete Braga (PT), candidato a prefeito em Mauá (SP).
O deputado estadual em Minas Gerais Paulo Guedes (PT), que
disputa a prefeitura de Montes Claros, discorda:
— Dá para conciliar as duas atividades. Tenho ido a Belo
Horizonte nas terças e quartas-feiras. É lógico que fica um pouco prejudicado o
trabalho na Assembleia em todas as eleições. Mas a gente conta com apoio da
equipe do gabinete e se concentra no mais importante — afirma Guedes.
Em Mauá (SP), João Paulo Rillo (PT), que disputa a
prefeitura, optou por corpo a corpo com eleitores a ir em sessões de plenário e
reuniões da Comissão de Educação. O coordenador da campanha, Carlos Aparecido
da Silva, negou que ele tenha feito eventos no horário de trabalho. Mas fotos
publicadas no site dele mostram o deputado em caminhada pelo bairro Cidadania,
às 16h30m, no dia 15. Ele só pediu licença terça-feira passada.
Em Mato Grosso, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral
denunciou ao Ministério Público casos suspeitos de candidatos que estariam
usando servidores de seus gabinetes para trabalhar na campanha. Seis dos 24
deputados estaduais disputam o pleito municipal este ano.
- Diga pro seu patrão que está em campanha política em nome
da “democracia” e deixe de ir trabalhar pra ver o que acontece!
CONGRESSO FICA PELO
MENOS 15 DIAS SEM VOTAÇÕES DEVIDO À ELEIÇÃO
primeiro turno das eleições municipais ocorre no próximo
domingo (dia 7 de outubro), mas para senadores e deputados federais, a
dedicação às eleições já teve início há algumas semanas. E na semana que
antecede a votação para prefeitos e vereadores nos municípios, com os
parlamentares em plena campanha eleitoral nas bases e sem pendências do governo
a votar, as duas Casas do Congresso devem permanecer vazias, sem decisões
legislativas.
http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/09/congresso-fica-pelo-menos-15-dias-sem-votacoes-devido-eleicao.html
PREFEITA E VEREADOR
DE SÃO JOÃO DA BARRA SÃO PRESOS POR COMPRA DE VOTOS
RIO - A Polícia Federal prendeu na madrugada desta
quarta-feira a prefeita de São João da Barra (RJ) Carla Machado e o vereador
Alexandre Rosa, ambos do PMDB, por suspeita de compra de votos. Eles foram
detidos após um comício na localidade de Grussaí.
DISQUE-DENÚNCIA JÁ
RECEBEU 129 RELATOS DE TENTATIVAS DE INTERFERÊNCIA DE TRAFICANTES E MILICIANOS
NAS ELEIÇÕES
O Disque-Denúncia (2253-1177) recebeu até as 18h da última
quinta-feira 129 denúncias sobre tentativas de interferência no processo
eleitoral por parte de milicianos e traficantes. Do total, dois terços (66%)
foram de pressões feitas por milícias, num total de 86 casos. Sobre a
interferência do tráfico, chegaram ao serviço 45 denúncias.
De acordo com o levantamento, feito a pedido do EXTRA, o
bairro mais citado nos casos relacionados a milícia foi Realengo, na Zona
Oeste. Em seguida, aqueles com mais denúncias sobre interferência eleitoral são
Campo Grande, Santa Cruz, Magalhães Bastos e Taquara, todos também na Zona
Oeste.
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TRÁFICO COBRA ATÉ R$
50 MIL PARA CANDIDATO FAZER CAMPANHA
Em Itaboraí, negociação incluiu construção de quadra;
milicianos também criaram ‘pedágio’
EM RECIFE, BINGO É
UMA DAS SUSPEITAS CONTRA CANDIDATO DO PSB
TUCANO FOI ACIONADO
POR PECULATO E USO DE DOCUMENTOS FALTOS
CABO ELEITORAL É
DETIDO COM DINHEIRO NA CUECA EM MANAUS
Segundo a Polícia Federal, ele carregava material de
campanha de vereadora do PT
POLÍCIA CIVIL
APREENDE ARMA EM CASA DE VEREADOR SUSPEITO DE ASSASSINATO
Policiais acreditam que candidato a vereador em Cachoeiras
de Macacu foi morto por rival
TRE-RJ APREENDE R$ 5
MIL EM CARRO DE CANDIDATOS EM MAGÉ
Também foram encontrados títulos de eleitor e fichas de
cadastramento com dados de eleitores
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