segunda-feira, julho 29, 2013






“O CUMPRIMENTO DA PENA EM REGIME INTEGRAL, POR SER CRUEL E DESUMANO IMPORTA VIOLAÇÃO A ESSES PRECEITOS CONSTITUCIONAIS”
(brocardo lapidar e emblemático de autoria do nobre ministro “garantista” aposentado do STF EROS GRAU em seu voto vencedor no HC 82959/SP que examinou a “constitucionalidade” do parágrafo 1°. do Art. 2°. Da Lei 8072/90 que determinava o cumprimento da pena em regime fechado para crimes hediondos, JULGADO INCONSTITUCIONAL pela maioria dos nobres guardiões da Constituição “Cidadã”)

E NO PAÍS DOS BACHARÉIS...
- Não sei quem são piores, os nobres causídicos ou os não menos nobres policiais deste Brasil varonil!
- Cara de pau tem limites!

MAIS UM QUE FOI PRO INFERNO
- Já que as leis são frouxas na republiqueta, a Mãe Natureza pune!
- Como já disse anteriormente, a republiqueta ainda vai instituir o Bolsa-Exame preventivo cardíaco pra bandidagem!


AMENIDADES
A Fuga do Judeu 
Há algumas décadas, havia durante o regime soviético uma perseguição a judeus. Boris, um judeu soviético, já mais velho tentou de todas as formas sair do país.
Graças a uma lei criada na Ex União Soviética que permitiu a milhares de judeus saírem do país, pois o tio Boris foi um dos felizardos que consegue por fim a permissão para emigrar para Israel, como faziam outros judeus de origem russa.
No dia da partida, na alfândega, um oficial russo revistava a bagagem do tio Boris e de repente ao abrir uma das malas, pergunta:
O que é isto?
- Perdão – disse Boris – o senhor deve perguntar: Quem é este. Este é o busto do camarada Stalin, nosso querido timoneiro e grande dirigente do partido. Eu levo-o para nunca o esquecer.
É verdade, disse o oficial – eu vejo que você pensa diferente dos seus compatriotas judeus, felicito-o. Passe.
Tio Boris chega a Tel Aviv e quando é revistado, o oficial israelita pergunta:
O que é isto?
Perdão, disse Boris – o senhor deve perguntar: Quem é este? Este é o maldito ditador anti-semita Stalin, por quem sofremos tantas desgraças e misérias. Trago este busto comigo para não esquecer e ensinar aos jovens quem tanto nos fez sofrer.
Bom, senhor - disse-lhe o oficial – Você já está em Israel. Pode passar, a sua família espera-o. 
Tio Boris foi recebido com grande alegria por toda a família. Foram todos ao Kibutz, onde haviam preparado uma grande festa de recepção.
Ao chegar lá, outro sobrinho acompanha-o ao quarto e ajuda-o a arrumar as suas coisas. Quando o tio Boris abre a mala, tira o busto e coloca-o sobre a cama, o sobrinho espantado pergunta:
Tio Boris, quem é este?
Perdão – disse Boris – você deve perguntar: 
O que é isto? 
E isto querido sobrinho, são: 
Doze quilos de ouro puro!

PENSAMENTO DO DIA
Para os mais conhecidos já está difícil ir a bares e restaurantes, e os cinemas, mesmo escurinhos, ficam perigosos quando a luz acende. Estádios, nem pensar. Está dura a vida dos políticos brasileiros. (jornalista Nelson Motta – O Globo – 19.07.2013)
- Ô, se está, o jeito é continuar voando nas asas da FAB!

CABRAL: JATINHOS À DISPOSIÇÃO
Rio - Além de seus atuais seis helicópteros, o governador Sérgio Cabral tem à disposição jatinhos onde cabem até nove passageiros, com poltronas giratórias, equipamento para projeção de imagens e som e capacidade de voar por sete horas e meia, sem parar, até para viagens internacionais.
O contrato de aluguel do serviço foi assinado por R$ 3.456.000, em 8 de outubro de 2012, e é válido por um ano. A assessoria do governo afirma que o aluguel é mais econômico que a aquisição de aeronaves. 
Na justificativa do contrato, firmado com a Lider Taxi Aéreo S/A – Air Brasil em licitação sem concorrentes, Cabral aponta a necessidade de se deslocar, rapidamente, para acompanhar reuniões e outras demandas decorrentes dos grandes eventos no Rio (Copa das Confederações, do Mundo e Olimpíadas), até para o exterior.
“O Chefe do Poder Executivo Estadual a fim de planejar, acompanhar, administrar e fiscalizar todos os empreendimentos e eventos em andamento, com vistas aos mega-eventos que ocorrerão no Estado, necessita de agilidade, rapidez e estrutura nos diversos deslocamentos a serem realizados dentro do próprio Estado, pelo país e em viagens internacionais”, diz o documento.
Nas exigências do contrato, o avião a jato birreator também deve ter “toalete” privativo em compartimento independente da cabine de passageiros e a empresa deve dispor de sala de espera VIP para uso da contratante, durante os procedimentos de embarque e desembarque.
...
- Muito justo, afinal, como disse Sua Excelência, todo mundo faz no reino de Avilan!
- A propósito:
A PÉ
Aprovado por unanimidade na Assembléia, o projeto que obrigaria oficinas e concessionárias credenciadas a emprestar aos clientes carro reserva em caso de falta de peça original para reparo, foi vetado ontem pelo governador Sérgio Cabral. (coluna Extra Extra – jornal Extra – 19.07.2013)
- Felizardo é nobre governador que dispõe de várias confortáveis aeronaves, claro, sustentadas pelo contribuinte, para levar seu belo cachorri Juquinha pra lá e pra cá!

A GANGUE DE MARGINAIS DE BOA FAMÍLIA QUE ATERRORIZA A URCA
RIO — Na garupa da bicicleta do avô materno, Seu Macedo, Gabriel Macedo Pires, ainda pequeno na década de 90, acompanhava o velho padeiro na venda de pães, leite e pastéis pela bucólica Urca. Seu Macedo tinha uma caderneta com os nomes de todos os fregueses para os quais vendia fiado. O pagamento também tinha data certa: o primeiro dia útil do mês, pois boa parte dos moradores da região, na época, era de militares. Gabriel cresceu, não quis mais andar com o avô. Ganhou o apelido de Gabiru — segundo o “Aurélio”, rato preto ou pessoa desajeitada. Seu Macedo, já morto, era querido no bairro, mas seu neto se transformou em um problema. A polícia aponta Gabriel, de 23 anos, como o chefe da gangue da Urca, que teria atirado no estudante Rodrigo Henrique Ribeiro Andrade Chagas, também de 23 anos, em 29 de março, em frente à boate Casa Rosa, em Laranjeiras. Além de Gabriel, que está foragido, mais três jovens, dois de classe média, são acusados do crime.
Antes de completar 18 anos, Gabriel já tinha em suas costas violação de domicílio, arrombamentos, furtos, desacatos e resistência. Moradores lembram que agentes do Policiamento Comunitário da Urca se cansavam de levar o rapaz à 10ª DP (Botafogo). Quando era encontrado com drogas, policiais contam que Gabriel sempre alegava que eram para consumo próprio, mas os moradores do bairro sabiam que suas roupas caras não provinham da mesada humilde de Seu Macedo. Exemplo de rebeldia, ele tinha seu point: a mureta do bairro, em frente a um restaurante da Urca. Lá, estava sempre rodeado de garotos das classes média e alta de um dos bairros mais caros e considerado um dos mais seguros do Rio.
— Ele era uma dessas figuras lendárias daqui da Urca. Convivia com os meninos de classe média de igual para igual. Juntava aquela patotinha na mureta, principalmente à noite. Quando adolescente, começou a andar com umas pranchas caras de surfe. Coitado do avô! Não tinha situação para isso, era uma pessoa humilde. O que me intrigava era que Gabiru tinha hábitos de garoto rico. Esse assunto é tabu por aqui até hoje. Um dia depois que anunciaram a prisão dele pela morte do rapaz, ficou todo mundo na toca. Era medo mesmo. Um silêncio danado — contou uma moradora antiga do bairro. — Não ponha o meu nome nessa reportagem, pois ele ainda está solto.
...
Alvo das chacotas de Gabriel, um ex-morador deixou a Urca por causa dele:
— Certo dia, eu vinha do supermercado com bolsas, ele derrubou meu boné e me chamou de “veado”. Passei a ter pavor dele. Não conseguia mais sair na rua. Ele perseguia obesos, homossexuais e todos com quem cismava.
Um morador lembra de um dia ter visto Gabriel na mureta, dando tiros para o alto e gritando: “Eu mando na Urca!”
‘Juventude sem valores’
Alto e franzino, Gabriel montou sua gangue, na qual cada integrante tinha uma função. Numa análise rápida dos perfis dos quatro réus no processo de homicídio de Rodrigo, pode-se identificar os papéis. Segundo as investigações da Divisão de Homicídios (DH), que elucidou o crime em 24 horas, Henrique de Brito Vieira, o Henriquinho, de 23 anos, era o responsável pela venda de drogas. Em sua casa, na Urca, foram apreendidas cocaína e maconha, uma balança de precisão e R$ 49,5 mil. Sua ficha tem nove delitos semelhantess aos de Gabriel.
De acordo com a DH, no dia do crime Gabriel, Caio Luiz Barros de Lima (o Pacotão, de 22 anos) e Pedro Luiz de França Netto (o Japa, de 23) esbarraram com o grupo de Rodrigo — Marcel Gomes de Rezende, 23, e amigos — na Casa Rosa. Pedro teria pedido desculpas a Marcel por ter furtado a moto deste, três meses antes, e que já fora devolvida. Na delegacia, Marcel, que prestou dois depoimentos, disse ter perdoado Pedro, mas que Caio teria cismado que Rodrigo o encarava, desferindo-lhe um soco. O grupo de Gabriel foi expulso da boate. Marcel contou que um amigo em comum tentou acalmar os ânimos, mas Gabriel teria dito que “iria resolver isso”.
Às 4h40m, cerca de uma hora depois da briga, Gabriel foi flagrado pelas câmeras de segurança da boate atirando contra Rodrigo e entrando num Gol com Pedro e Caio. Embora não estivesse na boate, os investigadores não têm dúvidas de que Henrique levou a arma do crime para Gabriel, pois o carro usado por ele, de propriedade de seu avô, também foi registrado pelo circuito interno de segurança da Casa Rosa.
A mãe de Rodrigo, Denise Ribeiro, decidiu quebrar o silêncio.
— Estão demorando para prendê-los. Me assusta o histórico desses meninos. Pessoas de formação que cometem um crime bárbaro. Uma juventude tão sem valores. É a banalização da vida. Esse menino do polo aquático tinha uma carreira promissora e destruiu a vida dele, da mãe e da minha família. A diferença é que as mães desses garotos vão terminar de criar os filhos. E eu não — disse Denise, em lágrimas. — Quero a Justiça. No fundo do coração, não tenho rancor por eles. Minha dor é tão grande que não há espaço para isso. É estranho. A minha vida parou, mas o mundo continua a girar.
...
- As barbaridades na republiqueta andam a jato, enquanto a Justiça a passos de cágado que já tinha até esquecido desta, cometida por esta escória bem-nascida!
- Mas tudo isso pode ser resumido em poucas palavras, impunidade e cumplicidade do Estado brasileiro, com seu paternalismo estúpido que chama de “progressista” e falta de pulso da família, pra “não traumatizar” os jovens e, quando vêm as conseqüências acobertam e dão fuga aos bandidinhos, agora, que gastem o olho da cara com nobres criminalistas contratados a peso de ouro pra que eles convenção nosso inacreditável Poder Judiciário que a escória não passa de monges budistas, e, no paraíso da impunidade, acabam conseguindo!

CLÍNICO GERAL 
Aloizio Mercadante, que não estava entre os oradores anunciados previamente na reunião do Conselhão, resolveu fazer uma apresentação. O tema: saúde. Exibiu todos os gráficos que Alexandre Padilha iria usar logo em seguida.
Sem palavras 
Na sua vez de falar, Padilha brincou: "Eu ia fazer uma apresentação aqui, mas meu colega Mercadante já falou quase tudo no quesito saúde". (coluna Painel – Folha – 18.07.2013)
- O nobre ministro da Educação sempre elegante e cordial!
- Se eles que são companheiros não se entendem, imagine se vão entender as ruas!

ANJ CRITICA CONDENAÇÃO DE JORNALISTA EM SERGIPE
RIO — ''Dia desses fui contrariado porque alguns fizeram greve e invadiram uma parte da cozinha de uma das Casas Grande. Dizem que greve faz parte da democracia e eu teria que aceitar. Aceitar coisa nenhuma. Chamei um jagunço das leis, não por coincidência marido de minha irmã, e dei um pé na bunda desse povo''. O trecho de um texto de ficção escrito pelo jornalista José Cristian Góes, de Aracaju, e publicado em maio de 2012 no blog de Góes no site ''Infonet'', acabou fazendo com que o jornalista fosse condenado no último dia 4 por crime de injúria, em ação movida no Juizado Especial Criminal de Aracaju pelo desembargador Edson Ulisses. O jornalista foi condenado em primeira instância a sete meses e 16 dias de detenção, pena que foi convertida em prestação de serviços em entidade assistencial. A Associação Nacional de Jornais (ANJ) classificou a condenação de ''absurda'' e ''surrealista''.
Na crônica, intitulada ''Eu, o coronel em mim'', José Cristian Góes escreve em primeira pessoa sobre o coronelismo, como se ele próprio fosse um coronel -- e não cita nomes, datas, cargos ou locais. Na ação, o desembargador Ulisses, que é vice-presidente do TJ de Sergipe e cunhado do governador Marcelo Déda (PT), acusa o jornalista de injúria, pois o texto ''deu a entender'', como diz a sentença, que a expressão ''jagunço das leis'' seria uma referência a ele, Ulisses.
O texto de Góes foi publicado em seu blog em 29 de maio de 2012. Segundo o jornalista, foi feito a partir de uma palestra a que ele assistiu sobre direitos humanos e sobre ''o ranço do coronelismo que continua na sociedade de hoje'', diz.
- Nessa crônica, o coronel fica perplexo com gente que faz greve, com a liberdade que a sociedade de hoje tem, como a liberdade de imprensa. Mas, nesse texto, além de não citar nomes ou locais, não trato de nenhum fato específico também. O texto teve repercussão, muita gente comentou, muitos associaram a figura do coronel a políticos, como o (senador) José Sarney, o (presidente do Senado) Renan Calheiros. Então, em novembro do ano passado, fiquei sabendo que o desembargador estava me processando em duas ações, uma criminal e uma cível. Tomei um susto. Segundo ele, o texto seria uma referência ao governador Déda, e, como ele é seu cunhado, o ''jagunço das leis'' seria uma referência a ele. Mas, ora, nem o próprio governador se manifestou: não mandou carta, não contestou, não interpelou - diz Góes, que foi secretário de Comunicação da prefeitura de Aracaju na época em que Déda era prefeito. - Essa foi uma decisão sem nenhuma razão concreta para sustentá-la.
Após três audiências, de acordo com Góes, veio então a sentença da ação criminal, no último dia 4: ''Pela análise contextual de todos os depoimentos e das provas coligadas aos autos, conclui-se haver prova suficiente de que o acusado ofendeu à honra subjetiva da vítima, ao escrever e publicar na internet o texto 'Eu, o coronel em mim'. (...) Da leitura da narrativa 'Eu, o coronel em mim', é possível que se faça a associação entre o governador do estado de Sergipe e seu cunhado, o desembargador Edson Ulisses, tendo este sido tratado como 'jagunço das leis'. Mesmo que não haja referência expressa aos nomes dos personagens, dentro do contexto social e do âmbito de atuação das partes, (...) é perfeitamente claro o direcionamento do texto à vítima'', diz o texto da sentença. ''Ademais, há que se destacar o contexto em que foi escrita a narrativa, após a greve dos professores do estado de Sergipe, em que estes invadiram um prédio público e a liminar determinando a retirada foi concedida pelo desembargador Edson Ulisses. Isso reforça a ligação existente entre os personagens do 'coronel' e o 'jagunço', que expulsa a população da 'casa grande' ”, continua.
A sentença destaca que ''não há que se falar em afronta à liberdade de imprensa, censura ou outra forma de ataque à liberdade de informação, sobretudo quando se coloca em cheque (sic) a honra e imagem de funcionário público no exercício de suas funções''. O texto da sentença afirma, ainda, que, além de ofensa à honra, a intimidade da vítima teria sido ''devassada'' com a crônica do jornalista: ''É preciso ter em mente que, se de um lado os veículos defendem seu direito-dever de informar, de tecer críticas e de estabelecer posicionamentos a respeito de temas de interesse da sociedade, de outro lado, aqueles que foram alvo das notícias sentem que a intimidade de suas vidas foi devassada, e a honra, ofendida''.
Na decisão, do juiz substituto Luiz Eduardo Araújo Portela -- o processo foi conduzido, porém, pela juíza Brígida Declerc --, a Justiça também leva em conta um texto que, segundo o jornalista, foi escrito por ele há cerca de três anos, intitulado ''Pra que serve um cunhado?'' e que, segundo Góes, foi baseado na vida pessoal do jornalista. ''A leitura em conjunto dos textos apenas serve como uma das provas para convencimento deste Juízo acerca da identificação dos personagens tratados como o coronel e o seu cunhado jagunço das leis. Assim, diante do excesso praticado pelo jornalista, que se utilizou de meio de ampla divulgação, publicando o texto em seu blog em site popular em Sergipe, acabou por ofender a honra e a imagem da vítima''.
Segundo o jornalista, ele entrará com recurso no Tribunal de Justiça até esta sexta-feira. A decisão da Justiça permite que ele recorra em liberdade.
- Caso perca, meu advogado entra com recurso no Supremo Tribunal Federal se for necessário. Isso é inconstitucional, vai contra a liberdade de expressão - diz Góes, com 42 anos de idade e 20 de profissão. - Sinto-me censurado, e sinto que o exercício do jornalismo em Sergipe está sendo tolhido. Para você ter uma ideia, há veículos aqui que sequer citam esse caso. Depois desse episódio, penso até em sair do estado.
Ainda não há sentença da ação cível, na qual o desembargador pede indenização por danos morais, sem fixar o valor mas já fixando os honorários advocatícios em R$ 25 mil. Perguntado pelo GLOBO se o desembargador Ulisses se colocaria como impedido de julgar o recurso de Góes ao TJ, o tribunal respondeu que o recurso vai para a Turma Recursal do TJ, da qual Ulisses não faz parte, segundo a assessoria de imprensa do TJ.
Diretor-executivo da ANJ, Ricardo Pedreira chama a decisão que condena Góes de ''surrealista'':
- Ela é um evidente absurdo. Então ninguém pode mais escrever nem ficção? Não há nada do texto que permita dizer que se trata de uma referência a essa ou àquela pessoa. A ANJ espera que o assunto já seja resolvido no recurso que o jornalista fará ao próprio TJ, que ele não precise ir até o STF; não se pode abrir um precedente para que a Justiça condene alguém de forma absurda como essa - sublinha Pedreira.
- Quer dizer que o nosso inacreditável Poder Judiciário agora, está condenando por “dar a entender” e “estabelecendo comparações entre um texto, objeto da suposta ofensa e outro, escrito anteriormente”, é, que ótimo, e a quadrilha de mensaleiros aí esperneando contra a consagrada teoria do domínio do fato!
- Não tenho o prazer de conhecer os protagonistas da demanda e longe de mim achar que o jornalista estivesse se referindo ao nobre desembargador, mas gostei do “jagunço das leis”, aliás, em Pindorama é o que não falta, por exemplo..., deixa pra lá que eu não sou besta!

JUSTIÇA FEDERAL DO TO CONDENA JADER BARBALHO A RESSARCIR A UNIÃO
Senador foi condenado por apropriação de verbas públicas.
Assessoria do parlamentar informou que vai recorrer da decisão.
O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) foi condenado pela Justiça Federal do Tocantins em primeira instância ao ressarcimento à União no valor de R$ 2.227.316,65. O motivo da condenação é a apropriação ilícita de verbas públicas federais do programa Finam da antiga Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia), destinadas à empresa Imperador Agroindustrial de Cereais S/A, em Cristalândia, sudoeste do Tocantins.
A sentença foi assinada no último dia 4 de julho pelo juiz titular da 2ª Vara da Seção Judiciária do Tocantins, Waldemar Cláudio de Carvalho. Outras dez pessoas também foram condenadas pela mesma ação civil pública ao ressarcimento à União de R$ 11.136.583,25.
A assessoria de imprensa do parlamentar informou que seus advogados já estão se preparando para recorrer da sentença. Na empresa Imperador AgroIndustrial, por telefone, uma secretária disse que ninguém poderia falar sobre o caso, mas que comunicaria um responsável para retornar a ligação.
Segundo nota do Ministério Público Federal, os outros condenados compunham o conselho de administração e a diretoria da empresa Imperador Agroindustrial quando apresentaram à Sudam um projeto para produção e beneficiamento de grãos e sementes de arroz e cultivo de milhão para produzir rações, aprovado em 1998. Os empresários teria acordaram com Jader Barbalho para que este intercedesse junto aos servidores públicos da Sudam na aprovação e liberação dos recursos. Em retribuição, o senador recebeu uma porcentagem da verba federal liberada para a empresa. Na sentença, o juiz determinou a indisponibilidade dos bens dos envolvidos condenados em primeira instância.
- Calma gente, ele confia na Justiça do nosso país, será apenas mais um a se juntar a outros que dormem eternamente em berço esplêndido no respeitabilíssimo Supremo Tribunal Federal.

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