CHARGES.COM.BR
DURMA-SE COM UMA
POLÍCIA VIOLENTA E DESPREPARADA DESTAS
- Impressiona o despreparo e a truculência da polícia
brasileira e impressiona mais o fato de que, quem deveria coibir estes abusos
sempre vem com a descabida afirmação de que trata-se de um “fato isolado”!
HAJA GUILHOTINA
- E ninguém na cadeia!
AMENIDADES
DIRRAN (com “biquinho” para pronunciar num francês correto)
– Jogador do Rio Grande do Norte meio agalegado/sarará. Era entroncadinho e
tinha as pernas curtas.
Há alguns anos, quando o Clube Atlético Potengi jogava no Machadão contra o Potiguar de Currais Novos, na 2ª divisão do Campeonato do Rio Grande do Norte, um jogador atleticano se destacava com dribles desconcertantes, lançamentos perfeitos e ainda fazendo gol. O narrador da Rádio Poti não cansava de gritar:
“Dirran é um craque”, “Dirran é uma revelação do futebol norte-riograndense”. E era Dirran prá cá, Dirran pra lá…
No final do jogo, o Clube Atlético Potengi perdeu por 3 x 1, mas o destaque daquele jogo foi o jogador Dirran.
Vendo aquele sucesso todo do jogador atleticano, um jovem repórter da Rádio Poti foi entrevistar o craque na beira do gramado e foi logo perguntando:
- Você tem parentes na França? Esse seu nome é de descendência francesa?
O jogador, olhando espantado para o repórter, respondeu:
- Não sinhô, meu apelido é Cu de Rã porque eu sou baixim, mas como num pode falar na rádio… então, eles abreveia.
Há alguns anos, quando o Clube Atlético Potengi jogava no Machadão contra o Potiguar de Currais Novos, na 2ª divisão do Campeonato do Rio Grande do Norte, um jogador atleticano se destacava com dribles desconcertantes, lançamentos perfeitos e ainda fazendo gol. O narrador da Rádio Poti não cansava de gritar:
“Dirran é um craque”, “Dirran é uma revelação do futebol norte-riograndense”. E era Dirran prá cá, Dirran pra lá…
No final do jogo, o Clube Atlético Potengi perdeu por 3 x 1, mas o destaque daquele jogo foi o jogador Dirran.
Vendo aquele sucesso todo do jogador atleticano, um jovem repórter da Rádio Poti foi entrevistar o craque na beira do gramado e foi logo perguntando:
- Você tem parentes na França? Esse seu nome é de descendência francesa?
O jogador, olhando espantado para o repórter, respondeu:
- Não sinhô, meu apelido é Cu de Rã porque eu sou baixim, mas como num pode falar na rádio… então, eles abreveia.
(recebido por e-mal)
FASCISMO EM NOME DE
DEUS
Há manhãs em que fico revoltado ao ler os jornais.
Aconteceu segunda-feira passada quando vi a manchete de "O Globo": "Pressão religiosa", com o subtítulo: "À espera do papa, Dilma enfrenta lobby para vetar o projeto para vítimas de estupro que Igreja associa a aborto".
Esse projeto de lei, que tramita desde 1999, acaba de ser aprovado em plenário pela Câmara e pelo Senado e encaminhado à Presidência da República, que tem até 1º de agosto para sancioná-lo.
Se não houver veto, todos os hospitais públicos serão obrigados a atender em caráter emergencial e multidisciplinar as vítimas de violência sexual.
Na verdade, o direito à assistência em casos de estupro está previsto na Constituição. O SUS dispõe de protocolos aprovados pelo Ministério da Saúde especificamente para esse tipo de crime, que recomendam antibióticos para evitar doenças sexualmente transmissíveis, antivirais contra o HIV, cuidados ginecológicos e assistência psicológica e social.
O problema é que os hospitais públicos e muitos de meus colegas, médicos, simplesmente se omitem nesses casos, de forma que o atendimento acaba restrito às unidades especializadas, quase nunca acessíveis às mulheres pobres.
O Hospital Pérola Byington é uma das poucas unidades da Secretaria da Saúde de São Paulo encarregadas dessa função. Lá, desde a fundação do Ambulatório de Violência Sexual, em 1994, foram admitidas 27 mil crianças, adolescentes e mulheres adultas.
Em média, procuram o hospital diariamente 15 vítimas de estupro, número que provavelmente representa 10% do total de ocorrências, porque antes há que enfrentar as humilhações das delegacias para lavrar o boletim de ocorrência.
As que não desistem ainda precisam passar pelo Instituto Médico Legal, para só então chegar ao ambulatório do SUS, calvário que em quase todas as cidades exige percorrer dezenas de quilômetros, porque faltam serviços especializados mesmo em municípios grandes. No Pérola Byington, no Estado mais rico da federação, mais da metade das pacientes vem da Grande São Paulo e de municípios do interior.
Em entrevista à jornalista Juliana Conte, o médico Jefferson Drezzet, coordenador desse ambulatório, afirmou: "Mesmo estando claro que o atendimento imediato é medida legítima, na prática ele não acontece. Criar uma lei que garanta às mulheres um direito já adquirido é apenas reconhecer que, embora as normas do SUS já existam, o acesso a elas só será assegurado por meio de uma força maior. Precisar de lei que obrigue os serviços de saúde a cumprir suas funções é uma tristeza".
Agora, vamos ao ponto crucial: um dos artigos do projeto determina que a rede pública precisa garantir, além do tratamento de lesões físicas e o apoio psicológico, também a "profilaxia da gravidez". Segundo a deputada Iara Bernardi, autora do projeto de lei, essa expressão significa assegurar acesso a medicamentos como a pílula do dia seguinte. A palavra aborto sequer é mencionada.
Na semana passada, o secretário-geral da Presidência recebeu em audiência um grupo de padres e leigos de um movimento intitulado Pró-Vida, que se opõe ao projeto por considerá-lo favorável ao aborto.
Pró-Vida é o movimento que teve mais de 19 milhões de panfletos apreendidos pela Polícia Federal, na eleição de 2010, por associar à aprovação do aborto a então candidata Dilma Rousseff.
Na audiência, o documento entregue pelo vice-presidente do movimento foi enfático: "As consequências chegarão à militância pró-vida causando grande atrito e desgaste para Vossa Excelência, senhora presidente, que prometeu em sua campanha eleitoral nada fazer para instaurar o aborto em nosso país".
Quem são, e quantos são, esses arautos da moral e dos bons costumes? De onde lhes vem a autoridade para ameaçar em público a presidente da República?
Um Estado laico tem direito de submeter a sociedade inteira a uma minoria de fanáticos decididos a impor suas idiossincrasias e intolerâncias em nome de Deus? Em que documento está registrada a palavra do Criador que os nomeia detentores exclusivos da verdade? Quanto sofrimento humano será necessário para aplacar-lhes a insensibilidade social e a sanha punitiva? (Dr. Drauzio Varella – Folha – 27.07.2013)
Aconteceu segunda-feira passada quando vi a manchete de "O Globo": "Pressão religiosa", com o subtítulo: "À espera do papa, Dilma enfrenta lobby para vetar o projeto para vítimas de estupro que Igreja associa a aborto".
Esse projeto de lei, que tramita desde 1999, acaba de ser aprovado em plenário pela Câmara e pelo Senado e encaminhado à Presidência da República, que tem até 1º de agosto para sancioná-lo.
Se não houver veto, todos os hospitais públicos serão obrigados a atender em caráter emergencial e multidisciplinar as vítimas de violência sexual.
Na verdade, o direito à assistência em casos de estupro está previsto na Constituição. O SUS dispõe de protocolos aprovados pelo Ministério da Saúde especificamente para esse tipo de crime, que recomendam antibióticos para evitar doenças sexualmente transmissíveis, antivirais contra o HIV, cuidados ginecológicos e assistência psicológica e social.
O problema é que os hospitais públicos e muitos de meus colegas, médicos, simplesmente se omitem nesses casos, de forma que o atendimento acaba restrito às unidades especializadas, quase nunca acessíveis às mulheres pobres.
O Hospital Pérola Byington é uma das poucas unidades da Secretaria da Saúde de São Paulo encarregadas dessa função. Lá, desde a fundação do Ambulatório de Violência Sexual, em 1994, foram admitidas 27 mil crianças, adolescentes e mulheres adultas.
Em média, procuram o hospital diariamente 15 vítimas de estupro, número que provavelmente representa 10% do total de ocorrências, porque antes há que enfrentar as humilhações das delegacias para lavrar o boletim de ocorrência.
As que não desistem ainda precisam passar pelo Instituto Médico Legal, para só então chegar ao ambulatório do SUS, calvário que em quase todas as cidades exige percorrer dezenas de quilômetros, porque faltam serviços especializados mesmo em municípios grandes. No Pérola Byington, no Estado mais rico da federação, mais da metade das pacientes vem da Grande São Paulo e de municípios do interior.
Em entrevista à jornalista Juliana Conte, o médico Jefferson Drezzet, coordenador desse ambulatório, afirmou: "Mesmo estando claro que o atendimento imediato é medida legítima, na prática ele não acontece. Criar uma lei que garanta às mulheres um direito já adquirido é apenas reconhecer que, embora as normas do SUS já existam, o acesso a elas só será assegurado por meio de uma força maior. Precisar de lei que obrigue os serviços de saúde a cumprir suas funções é uma tristeza".
Agora, vamos ao ponto crucial: um dos artigos do projeto determina que a rede pública precisa garantir, além do tratamento de lesões físicas e o apoio psicológico, também a "profilaxia da gravidez". Segundo a deputada Iara Bernardi, autora do projeto de lei, essa expressão significa assegurar acesso a medicamentos como a pílula do dia seguinte. A palavra aborto sequer é mencionada.
Na semana passada, o secretário-geral da Presidência recebeu em audiência um grupo de padres e leigos de um movimento intitulado Pró-Vida, que se opõe ao projeto por considerá-lo favorável ao aborto.
Pró-Vida é o movimento que teve mais de 19 milhões de panfletos apreendidos pela Polícia Federal, na eleição de 2010, por associar à aprovação do aborto a então candidata Dilma Rousseff.
Na audiência, o documento entregue pelo vice-presidente do movimento foi enfático: "As consequências chegarão à militância pró-vida causando grande atrito e desgaste para Vossa Excelência, senhora presidente, que prometeu em sua campanha eleitoral nada fazer para instaurar o aborto em nosso país".
Quem são, e quantos são, esses arautos da moral e dos bons costumes? De onde lhes vem a autoridade para ameaçar em público a presidente da República?
Um Estado laico tem direito de submeter a sociedade inteira a uma minoria de fanáticos decididos a impor suas idiossincrasias e intolerâncias em nome de Deus? Em que documento está registrada a palavra do Criador que os nomeia detentores exclusivos da verdade? Quanto sofrimento humano será necessário para aplacar-lhes a insensibilidade social e a sanha punitiva? (Dr. Drauzio Varella – Folha – 27.07.2013)
POLÍCIA E MP-RJ
APURAM DENÚNCIA DE ATERRO CLANDESTINO NO CAMPO DA FÉ
A polícia e o Ministério Público abriram investigação sobre
o Campo da Fé, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. As autoridades querem saber as circunstâncias em que a área foi
preparada. Há suspeitas de que o terreno tenha recebido aterro clandestino,
como mostrou reportagem do RJTV neste sábado (27).
O Campo da Fé, em Guaratiba, continua em evidência mesmo
depois do cancelamento dos eventos da Jornada Mundial da Juventude. Para a
promotora Chistianne Monnerat, o aterro feito ali é ilegal.
“Colocar o Papa para orar num aterro clandestino, aterrado
com resíduos de construção civil em área de preservação permanente é uma
situação muito crítica”, diz Monnerat.
Denúncia de morador
O MP pediu a abertura de inquérito a partir de uma denúncia feita por um morador de Guaratiba. Ele acusa os atuais proprietários do terreno de usar truculência contra a população para reintegrar as áreas. A denúncia relata ainda que o aterro teria sido feito com "lixo, plástico, concreto e material hospitalar", o que se configura crime.
O MP pediu a abertura de inquérito a partir de uma denúncia feita por um morador de Guaratiba. Ele acusa os atuais proprietários do terreno de usar truculência contra a população para reintegrar as áreas. A denúncia relata ainda que o aterro teria sido feito com "lixo, plástico, concreto e material hospitalar", o que se configura crime.
Uma equipe de policiais e peritos da Delegacia de Proteção
do Meio Ambiente foi até o Campo da Fé para investigar em que condições o
aterro foi feito. A suspeita é de que não apenas as obras de infraestrutura
realizadas, mas o próprio licenciamento ambiental estejam em situação
irregular. O laudo sai nos próximos dias.
“Houve aterro, a priori, indevido com resto de obras. Também
houve aterro até no manguezal, e esses elementos aí foram anexados ao
inquérito, vamos chamar o representante legal da empresa para que ele preste os
devidos esclarecimentos”, explicou o delegado José Fagundes de Rezende.
Comprometimento ao meio ambiente
A polícia abriu investigação em dezembro do ano passado após constatar indícios de comprometimento ao meio ambiente. O empresário Jacob Barata Filho, um dos donos do terreno, e representantes das secretarias de urbanismo e do meio ambiente aparecem na lista dos investigados.
A polícia abriu investigação em dezembro do ano passado após constatar indícios de comprometimento ao meio ambiente. O empresário Jacob Barata Filho, um dos donos do terreno, e representantes das secretarias de urbanismo e do meio ambiente aparecem na lista dos investigados.
A companhia Vila Mar informou que cedeu o terreno à igreja e
que possui todas as licenças ambientais em dia. Ainda de acordo com a empresa,
a área de manguezal está preservada. Em nota, a Secretaria estadual do Ambiente
também disse que o manguezal foi integralmente mantido. Já o Inea afirmou que
não há irregularidades no processo de licenciamento.
- Até nisso o Rei dos Ônibus está metido!
- A propósito:
RIO GASTA R$ 6
MILHÕES PARA REALIZAR DRAGAGEM EM GUARATIBA
A Prefeitura do Rio
de Janeiro gastou R$ 6 milhões para dragar o
rio e canais de Guaratiba (zona oeste), para garantir a realização da Jornada
(Jornada Mundial da Juventude), mas ainda desconhece quanto pagou para
construir quatro passarelas provisórias, a fim de facilitar o acesso dos fiéis.
Apesar de dizer que a dragagem será um legado para a cidade,
o evento foi o motivo que levou à obra, admitiu a prefeitura.
...
INFORME DO DIA:
CAMPUS MOLHADO
Prefeitura sabia que obras em terreno de Guaratiba para a
eram capazes de causar alagamentos em caso de chuva
Rio - A prefeitura sabia que obras no terreno onde
seriam realizadas a vigília e a missa que encerrariam a Jornada da Juventude,
em Guaratiba, eram capazes de “acarretar graves alagamentos no local, no caso
de uma chuva de média intensidade”. O alerta representou uma profecia: o evento
acabou transferido para Copacabana quando o Campus Fidei virou um lamaçal.
No último dia 2, o Diário Oficial publicou intimação da
Fundação Instituto das Águas do Rio (Rio-Águas) à Dream Factory, responsável
pela produção dos eventos, em que determinava a correção imediata dos
problemas. Frisou que, para a construção de travessias sobre um canal, haviam
sido colocadas manilhas de diâmetro insuficiente, o que prejudicou a saída da
água.
A empresa teria que remover as manilhas, retirar entulho e
restabelecer a “seção hidráulica do canal”. Em 15 de julho, uma semana antes da
chegada do Papa Francisco, a Rio-Águas constatou, também no Diário Oficial, que
o trabalho no terreno não havia sido feito. Como punição, a Dream Factory
recebeu multa irrisória, de R$ 603,58.
Antes, no dia 11 de junho, a Rio-Águas emitira outra
intimação à Dream Factory gerada por intervenções desastradas no terreno: o
aterro estava obstruindo a “comunicação hidráulica” entre os mangues Norte e
Sul. A empresa recebeu a determinação de remover todo o material.
...
- Mas, como na republiqueta irresponsabilidade pouca é
bobagem...
PREFEITO PRETENDE
FAZER LOTEAMENTO POPULAR NO CAMPO DA FÉ DE GUARATIBA
Rio de Janeiro – O prefeito Eduardo Paes anunciou hoje (28)
que pretende fazer do local onde foi montado o Campo da Fé (Campus Fidei), em
Guaratiba, um loteamento popular. De acordo com ele, o arcebispo do Rio, Dom
Orani Tempesta, sugeriu que a área fosse desapropriada pela prefeitura para que
ficasse como um legado da visita do papa Francisco à cidade.
...
- Quer dizer, vai jogar os desafortunados filhos de Deus em
terreno aterrado com lixo hospitalar!
AGORA MINISTROS,
EX-SENADORES GANHAM APOSENTADORIA E SALÁRIO
César Borges, dos Transportes; Ideli Salvatti, de Relações
Institucionais; e Valmir Campelo, do TCU; recebem benefícios maiores que os dos
trabalhadores comuns; acúmulo de rendimentos não é ilegal
BRASÍLIA - Três ex-senadores que ocupam atualmente cargo de
ministros — dois no governo Dilma Rousseff e um no Tribunal de Contas da União
(TCU) — recebem aposentadorias do Senado tendo contribuído apenas por oito anos
para o Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC). Os pagamentos são
bem maiores do que os benefícios pagos aos trabalhadores comuns, depois de 35
anos de contribuição ao INSS. O teto para um funcionário da iniciativa privada,
pago pela Previdência Social, é de R$ 4.157 (brutos). Os ministros do Executivo
recebem entre R$
5.063 e R$ 11.452 em valores líquidos de aposentadorias do Senado, e mais o
salário da atual função, R$ 19.833 em maio. O benefício é legal.
...
- Nada como viver sob a égide da Constituição “Cidadã”!
FOGUEIRA
Ao apontar falhas em processo sobre desvios da Bancoop para
campanhas do PT, o ex-diretor da cooperativa João Vaccari jogou luz sobre um
colega de partido. Sua defesa diz que a promotoria errou "ao escolher quem
denunciar, excluindo Ricardo Berzoini", então diretor da cooperativa.
No foco
No foco
Entre as testemunhas convocadas para prestar depoimento
sobre o caso em setembro está Freud Godoy, ex-secretário particular de Lula.
Ele também é acusado por Marcos Valério de custear despesas pessoais do
ex-presidente com recursos do esquema do mensalão. (coluna Painel – Folha –
25.07.2013)
- Este aí é o único Freud que está em todas, mas não explica!
DONADON TENTA SE
ADAPTAR À PRISÃO CONTANDO SUA HISTÓRIA A OUTROS DETENTOS
Brasília - Condenado a 13 anos, 4 meses e 10 dias de
reclusão por formação de quadrilha e peculato, o deputado federal Natan Donadon
(sem partido/RO) faz 46 anos no próximo sábado (27) e no dia seguinte
completará um mês de encarceramento na Penitenciária do Distrito Federal I, no
Complexo da Papuda.
Prestes a perder o mandato parlamentar, Donadon despertou a
curiosidade dos colegas por ser o primeiro deputado desde a Constituição de
1988 a dividir uma ala com criminosos condenados pelos mais diversos crimes e
hoje passa boa parte do tempo contando sua trajetória política aos "novos
colegas". Entre os carcereiros, Donadon não é chamado de
"Excelência" e sim de "interno Natan". Para os detentos, o
ex-peemedebista é simplesmente Natan.
Instalado numa cela individual considerada
"confortável", Donadon não tem nenhum contato físico com os vizinhos
de ala. Da própria cela, o deputado conversa com os outros detentos, fala sobre
sua condenação e sobre a vida de parlamentar. "Essa troca de informação é
comum entre eles. A curiosidade é natural, nunca teve deputado preso, como
nunca teve na história deste País", comentou uma pessoa próxima do novo
cotidiano de Donadon. O deputado tem causado uma boa impressão entre os presos
e os funcionários da Papuda por sua simpatia e educação.
...
- Já que aquele programa de alto nível, o BBB, está em
recesso, bem que a Papauda deveria pedir emprestado à Globo aquela casa de
vidro, para que o interno Natan ficasse exposto à visitação de seu colegas como
o símbolo máximo da impunidade na republiqueta!
- Aliás, o interno Natan tem que tomar cuidado com o que fala
com os novos pares, vai que ele conta outro crime, não prescrito, que tenha
cometido e um deles se aproveita pra abrir o bico pretendendo a diminuição da
pena!
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