“O CUMPRIMENTO DA PENA EM REGIME INTEGRAL, POR SER CRUEL E DESUMANO IMPORTA VIOLAÇÃO A ESSES PRECEITOS CONSTITUCIONAIS”
(brocardo lapidar e emblemático de autoria do nobre
ministro “garantista” aposentado do STF EROS GRAU em seu voto
vencedor no HC 82959/SP que examinou a “constitucionalidade” do parágrafo 1°.
do Art. 2°. Da Lei 8072/90 que determinava o cumprimento da pena em regime fechado para
crimes hediondos, JULGADO
INCONSTITUCIONAL pela maioria dos nobres guardiões da
Constituição “Cidadã”)
- Conta isso num país sério!
- A propósito:
NOVA FACÇÃO MAIS
VIOLENTA SE ORGANIZA EM PRESÍDIOS DE SP
Uma nova facção criminosa tem atuado nos presídios de São
Paulo sob a marca de ações violentas, como a decapitação de inimigos.
A organização chamada de Cerol Fino já foi responsável pela
morte de pelo menos sete detentos neste ano em penitenciárias paulistas.
O nome do grupo, segundo agentes penitenciários, é uma
alusão às linhas de pipa feitas com cola de madeira e caco de vidro moído, que
cortam como navalha.
O preso Anderson de Castro Moraes Borges, 28, da
Penitenciária de Andradina (627 km de SP), foi a última vítima da facção
criminosa.
Borges dividia uma cela com outros dois detentos no setor
disciplinar. Ele foi decapitado no último dia 28. O coração foi arrancado. A
barriga foi cortada e a cabeça, colocada dentro dela.
Os dois presos acusados pelo crime foram transferidos para a
Penitenciária 1 de Presidente Venceslau (611 km de SP). O presídio abriga, em
setores separados, integrantes de diversas facções que cometeram falta grave no
sistema prisional. Ao menos 50 deles são do Cerol Fino.
Segundo agentes penitenciários, detentos da facção também já
mataram neste ano dois rivais na Penitenciária 1 de Itirapina (212 km de SP),
um na Penitenciária 1 de Presidente Venceslau, dois na Penitenciária de
Presidente Prudente (558 km de SP) e um em Sorocaba (99 km de SP).
INQUÉRITO
A Secretaria da Administração Penitenciária não comentou a
existência da facção, mas informou que abriu procedimento disciplinar para
apurar a morte do preso e que foi instaurado inquérito.
Segundo a pasta, também será solicitada a internação em RDD
(Regime Disciplinar Diferenciado) dos presos envolvidos na morte de Borges.
A pasta informou ainda que os presos já estão cumprindo
sanção disciplinar.
FORAGIDOS,
TRAFICANTES CLAUDINHO E FU ESTÃO DE VOLTA À MINEIRA E JÁ TERIAM ENTRADO EM
CONFRONTO COM FACÇÃO RIVAL
Pouco mais de um mês após terem fugido de Porto Velho,
Rondônia, onde cumpriam pena no regime semiaberto, os traficantes Cláudio José
de Souza Fontarigo, o Claudinho da Mineira, e Ricardo Chaves de Castro Lima, o
Fu, já estão de volta ao alto escalão do tráfico no Rio. E às suas
origens. Fontes na Polícia Civil revelam que Claudinho e Fu estão de volta ao
Morro da Mineira, pacificado desde maio de 2011.
No último dia 18, a dupla teria entrado em confronto com
criminosos de uma facção rival, na briga pelo comando da Mineira. No dia
seguinte, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM reforçou o
patrulhamento na região. Oficialmente, o comandante da UPP São Carlos, major
Leonardo Nogueira, negou a presença da dupla em sua área. Por telefone, no
entanto, ele admitiu que a região é complicada, e motivo de guerra entre as
facções inimigas.
Antes do retorno ao seu reduto, Claudinho e Fu circularam
pelo Complexo do Lins, onde se uniram ao bonde de Paulo Cesar Souza dos Santos,
o Paulinho Muleta. A chegada da dupla causou desconforto a outro chefe do
tráfico no Lins, Luís Cláudio Machado, o Marreta, que ficou enciumado. O Lins
deve ser pacificado no domingo.
Fu da Mineira também tem sido visto no Morro do Chapadão, em
Costa Barros, e no Morro São José Operário, na Praça Seca. Claudinho e Fu, após
seis anos em presídios federais, conseguiram progressão de regime e em
julho passaram a cumprir o semiaberto numa unidade em Rondônia. Após saída para
visitar a família, no fim de agosto, a dupla não retornou. Antes
da fuga, os dois foram flagrados fazendo compras no Porto Velho Shopping. Nas
filmagens, eles aparecem falando bastante tempo todo no celular.
TRAFICANTES FU E
CLAUDINHO DA MINEIRA FUGIRAM DURANTE SAÍDA TEMPORÁRIA
Dupla de traficantes cumpria pena na Capep I em Porto Velho,
diz Sejus.
Tribunal de Justiça afirma que traficantes tinham direito ao benefício.
Tribunal de Justiça afirma que traficantes tinham direito ao benefício.
- Não há iniciativa nenhuma séria que dê certo com um
inacreditável Poder Judiciário que temos!
- Agora, que a polícia que corra atrás da escória, com risco
de morte de policiais, as famílias que chorem a perda deles e a sociedade que
pague a conta e continuem levando bala perdida que o inacreditável Poder
Judiciário não está nem aí!
Fala Boris
E TUDO ISSO BEM AO
LADO DO GALEÃO
Quem dita as regras nas vizinhanças do aeroporto
internacional do Rio é um barão das drogas que sustenta seu império com
armamento pesado e corrupção policial
A Ilha do Governador já foi um bairro do Rio de Janeiro
exaltado pela qualidade de vida. Sobre ele escreveram, com nostalgia, Vinicius
de Moraes, que lá passou a infância nos anos 1920, e Rachel de Queiroz, que
morou ali duas décadas depois. Uma ilhota bem ao lado sedia a Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Outra, conhecida como Galeão, é a porta de entrada
dos milhões de estrangeiros que chegam à cidade pelo Aeroporto Internacional
Tom Jobim. Pois nessa área, onde residem 211 000 pessoas e circulam acadêmicos,
estudantes e turistas, ainda hoje um reduto da classe média, quem manda e
desmanda é um barão das drogas: Fernando Gomes de Freitas, 35 anos, um dos
traficantes mais poderosos e sanguinários do Rio e o que há mais tempo escapa
por entre os dedos da polícia - no dia 1º de dezembro faz uma década que ele se estabeleceu
no comando. Temido,
temperamental, sempre cercado de seguranças, Fernandinho Guarabu, seu nome de
guerra, controla o transporte, o gás, a TV a cabo, os bailes funk, a religião
e, claro, a vida e a morte nos seus domínios.
O conjunto de favelas colado ao segundo aeroporto mais
importante do país é uma fortaleza patrulhada dia e noite por um exército
armado com mais de 200 fuzis, granadas, coletes e até armamento antiaéreo
plantado nos becos. Drogas são vendidas abertamente nas ruelas. O QG de Fernandinho
fica no Complexo do Dendê, por onde ele perambula com seus carrões, joias e
roupas de grife, dormindo cada noite em um lugar (tem sete filhos com sete
mulheres) e brandindo sua arma favorita, o fuzil AK-47 - "igual ao do Bin
Laden", como gosta de enfatizar. Nessa década de impunidade, colecionou catorze mandados de
prisão por oito homicídios, além de tráfico de drogas, armas e extorsão. Jamais
foi detido. Ele garante a liberdade na ponta da calculadora, num
exemplo contundente de como a corrupção policial pode ser decisiva para a
manutenção de um reinado de horror: o chefão do Dendê paga cerca de 300 000 reais por mês em propinas.
VEJA ouviu mais de uma dezena de policiais com passagem
pela Ilha do Governador e deles obteve ampla confirmação do propinoduto.
"Lá no batalhão a gente brinca que o Dendê é o Citibank", diz um
sargento com quase uma década de experiência na área. "Os preços variam de
450 a 550 reais por dia de serviço no meio de semana, e até 1 000 no fim de
semana, que é pra deixar o baile em paz", conta um soldado. Uma das mais
espantosas investigações ainda em curso sobre a quadrilha indica a participação
no esquema até mesmo de uma equipe do Bope, a tropa de elite carioca. Sai caro:
12 500 reais por plantão. Outra parte do pagamento vem em forma de mimos e
favores. Certa vez, ao descobrir que um PM não estava conseguindo bancar a
festa de 15 anos da filha, o chefão pagou a conta. Em outra ocasião, mandou
entregar picanha e linguiça para um churrasco no batalhão, e assim manteve os
policiais longe das ruas em um dia de ação mais ostensiva do tráfico.
Nas hostes das forças da ordem, Fernandinho conheceu aquele
que é hoje um de seus homens de confiança: um ex-policial militar apelidado de
Batoré, que, ainda na ativa, foi flagrado vendendo pistolas no Dendê, em 2006.
Batoré acabou preso e expulso da corporação; mal saiu da cadeia, ganhou emprego
fixo na favela. Por 8 000 reais semanais, administra o que parece ser o mais
lucrativo negócio de Fernandinho depois das drogas e armas: o transporte
alternativo. "Ele ganha dinheiro de
tudo o que é comercializado dentro da ilha: varejo, máquinas caça-níqueis,
mototaxistas, água, gás. Mas nada rende tanto quanto as vans e kombis",
diz um inspetor da delegacia da área. Batoré dita as regras e os valores dos
pedágios. "Pelo menos 600 motoristas estão pagando hoje para eles",
calcula o proprietário de uma van, que também desembolsa a "taxa". Os
preços semanais da extorsão variam entre 250 e 330 reais, que no fim somam
cerca de 800 000 mensais. Quem se recusa a colaborar é punido com ações que vão
do incêndio do veículo a sessões de tortura no morro. O conteúdo de conversas
grampeadas pela polícia, às quais VEJA teve acesso, não deixa pairar dúvida
sobre o pendor da gangue pela selvageria - "virar sereia", no
vocabulário local, significa ter o corpo despejado na vizinha Baía de Guanabara
- e sua promíscua relação com os homens da lei ("Sou parceiro",
resume um agente).
Certa aura de glamour envolve esse barão das drogas, que
patrocina bailes funk capazes de atrair da Zona Sul ao Dendê, além de
policiais, artistas, filhos de conselheiros do Tribunal de Contas, jovens de
classe média e, claro, jogadores de futebol. Diego Souza e Vagner Love são
frequentadores, mas o grande amigo de Fernandinho é outro ex-jogador
rubro-negro, o atacante Lê. No último dia 20, Lê organizou uma
festa-surpresa para comemorar o aniversário do chefão. A polícia acompanhou os
preparativos sem mover um dedo. "Não
é só por causa de propina que ele não é preso. Tem também a estatística",
diz um delegado da cúpula da Polícia Civil. A estatística, no caso, é o
declínio dos crimes comuns na região por ordem expressa do traficante, que,
além disso, pratica um rasgado assistencialismo: dá gás, remédio, cesta
básica, paga enterro, tudo para ter apoio dos moradores que mantém sob mãos de
ferro. Nas cercanias do Dendê, o chefão atropela até os códigos de trânsito; nenhum
motociclista deve usar capacete, para que possa ser identificado.
Os poucos policiais
que já tentaram detê-lo sucumbiram à sua demonstração de força. Em 2012, o cabo
Fabrício de Paula, de 39 anos, comandava uma equipe que insistia em combater o
tráfico no Dendê e pagou caro por isso: o carro que dirigia foi alvejado por
mais de vinte tiros de fuzil. Ele sobreviveu, mas teve o braço direito quase
decepado. Sua cabeça, dizem os colegas, valia àquela altura 150 000 reais.
A quadrilha não mede esforços para silenciar os inimigos. Às 3h10 da madrugada
do dia 20 de junho de 2011, dez homens armados entraram em um hospital
municipal a poucos quilômetros do Dendê e, sem encontrar resistência, levaram
um paciente que dera entrada horas antes, ferido a bala. Resgate de comparsa?
Nada disso. O rapaz filmou para a polícia a movimentação na favela. Fernandinho
descobriu, mandou matá-lo, mas ele escapou ao cerco e procurou o hospital. Foi retirado de lá para ser executado.
O tráfico começou a se entranhar no cotidiano dos moradores
da Ilha do Governador nos anos 1990. As disputas de território aterrorizaram a
região até que, em 2003, Fernandinho tomou a bala o controle do Complexo do
Dendê junto com o comparsa Gilberto de Oliveira, o Gil (também solto).
"Quem manda aqui não é Fernandinho e Gil. É Jesus! O dono da favela são
vocês, moradores. A gente só administra", já disparou o próprio
Fernandinho diante da plateia de um abarrotado baile funk (o vídeo está no YouTube).
O barão da
Ilha confia tanto na impunidade que, há quatro anos, deu entrevista à revista
americana New Yorker sobre o tráfico no Rio. Posou, inclusive, para foto no
sofá da sala, com "Jesus Cristo" tatuado no antebraço direito. Sem
aderir a nenhuma denominação, afirma "ter sido tocado pela palavra de
Deus". Fechou terreiros de candomblé e umbanda e instalou altofalantes
por todo o complexo que transmitem uma oração ao cair da noite. Apaziguados os
anseios espirituais, ele se sente mais à vontade para continuar fazendo o que
faz há dez anos: vender drogas e armas, corromper policiais, explorar e achacar
moradores e eliminar desafetos, informantes ou qualquer um que não reze pela
cartilha criminosa em vigor na principal porta de entrada do Rio de Janeiro.
Ordem para castigar um motorista de van que desafiou o
bando
TRAFICANTE - Faz um
favor? Senta a mão na cara dele pra mim? Senta a mão bem dada, no meio da cara,
e manda ele vir resolver aqui. Ele vai puxar faca pra quem aqui?
COORDENADOR DAS VANS - Não manda que eu faço mesmo...
COORDENADOR DAS VANS - Não manda que eu faço mesmo...
TRAFICANTE - Eu tô te
dando uma ordem. Senta a mão no meio da cara, pra ficar os cinco dedos. Pra
todo mundo saber o motivo do tapa. E fala pra ele: "Vai lá em cima agora
falar com quem tu quiser".
Policial convence um dos capangas de Fernandinho a
não destruir sua van
PM - Quem tá falando é o dono da van que tá rodando o
Edinho (motorista), se ligou na parada?
TRAFICANTE - Porra, que pressão, hein?!
TRAFICANTE - Porra, que pressão, hein?!
PM - Irmão, não é pressão, não. Negócio é todo mundo
trabalhar... Eu sou aqui do 17 (batalhão da região) também. Tá bom, meu
parceiro.
TRAFICANTE - (...) Ninguém vai fazer nada com a tua van, não. Mas, se acontecer alguma coisa com ele, eu não quero nem saber. (...)
TRAFICANTE - (...) Ninguém vai fazer nada com a tua van, não. Mas, se acontecer alguma coisa com ele, eu não quero nem saber. (...)
PM - Tranquilo, irmão. Tu me conhece, eu te conheço. É só
pra tu ficar ligado e todo mundo trabalhar.
- Se é que ainda há tempo, né Boris, mas a republiqueta
continua dormindo em berço esplendido aguardando a proclamação do Narcoestado,
com seu inacreditável Poder Judiciário e seu estúpido “garantismo”!
AMENIDADES
O garotinho entra em casa e pergunta ao pai:
- Pai, eu nasci de um ovo.
O pai.
- Claro que não, que foi que lhe disse isto?
- E que entre no prédio, o porteiro falou pra o outro: -
Olha aí o filho daquela galinha do quarto andar!
PENSAMENTO DO DIA
E atenção! Os petistas são Petralhas. E os tucanos, com o
escândalo do metrô, são metralhas! Petralhas x Metralhas! É o Grupo da Morte!
Rarará! (Zé Simão – Folha –
06.12.2013)
A ROMARIA
O ministro Aloizio Mercadante (Educação) foi esta semana, discretamente, até a casa da filha de José Genoino, onde o ex-deputado cumpre prisão domiciliar. Saiu da visita impressionado com o estado emocional e a saúde do companheiro. (coluna Panorama Político – O Globo – 06.12.2013)
O ministro Aloizio Mercadante (Educação) foi esta semana, discretamente, até a casa da filha de José Genoino, onde o ex-deputado cumpre prisão domiciliar. Saiu da visita impressionado com o estado emocional e a saúde do companheiro. (coluna Panorama Político – O Globo – 06.12.2013)
- Perguntar não ofende, pra manter a discrição teria o nome
ministro ido visitar o sorumbático companheiro a bordo daquela ambulância com
que o respeitável prefeito de Pitanguá recebe visitas de seus correligionários?
ASSALTADO EM SP,
DEPUTADO NEGOCIOU CELULAR COM BANDIDO
No embalo do aumento da violência em todo o País, os
assaltantes estão mais conscientes. Foi o que comprovou o deputado Paulinho da
Força (SP), presidente do Solidariedade.
Há algumas semanas, contou o próprio deputado, dirigia seu
carro com vidro aberto no Brás, na capital paulista, quando foi abordado num
sinal por homem armado.
Ágil, o bandido levou a mão à porta e arrancou o celular no
porta-objetos. O parlamentar alertou que o celular era velho e modelo
ultrapassado. ‘Você não vai conseguir vendê-lo. Tenho R$ 300 no bolso, eu te
dou’.
O assaltante analisou o celular, concordou e o devolveu.
Pegou o dinheiro e sumiu.
Toda a cena ocorreu perto da Estação Pedro II do metrô e
durou um minuto. Paulinho não se preocupava com o celular, mas com a agenda de
contatos arquivada com mais de mil telefones, feita em anos.
Há exatos dez anos, o deputado foi assaltado no Rio. Falava
ao celular no calçadão da Av. Rio Branco, durante o rush do almoço, quando um
pivete meteu-lhe a mão na orelha e levou o aparelho.
- Nosso ilustre e respeitável mandatário da “soberania
popular” sempre demonstrou grande capacidade de negociação!!!
CADEIA NÃO TEM DIETA
ADEQUADA PARA ROBERTO JEFFERSON, DIZ DEFESA
BRASÍLIA - Salmão
defumado, geleia real, suco batido com água de coco, leite com baixa lactose.
Esses são alguns dos itens da dieta recomendada por uma médica nutróloga ao
ex-deputado Roberto Jefferson, o delator do esquema do mensalão que aguarda
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre onde ficará preso: em casa ou
na cadeia. A defesa do condenado enviou para a Corte cópia da dieta.
Acompanhando o cardápio, uma petição com o argumento de que dificilmente uma
penitenciária terá esses ingredientes na dispensa. Portanto, Jefferson deveria
cumprir pena em casa.
“O atual estado de saúde do requerente, em razão de toda a
aludida deficiência na absorção dos nutrientes necessários para a manutenção de
sua vida, exige a observância de uma dieta extremamente rígida, com acompanhamento
nutricional intenso, explicitados tanto no relatório por ele trazido, quanto no
parecer dos médicos do Inca”, diz a petição.
...
Os advogados apresentaram ao STF muitos outros pedidos de
prisão domiciliar – a maioria deles com laudo médico em anexo, revelando que a
saúde do condenado é frágil. No ano passado, ele foi submetido a uma cirurgia
de remoção de um tumor no pâncreas.
Segundo a nutróloga Flávia de Alvarenga Netto, Jefferson
precisa comer a cada três horas para evitar hipoglicemia ou sensação de
fraqueza. Para cozinhar os alimentos, é
necessário usar pouco óleo. O paciente também precisa usar um suplemento à base
de proteína. Na dieta, também constam suco verte, salada de folhas, arroz
integral e carnes, desde que não preparadas à milanesa. A recomendação é
expressa: “tempere com bastante alho, cebola, salsinha e cebolinha”.
- Bom, diante da gravíssima situação do condenado, não resta
outra alternativa ao país dos bacharéis e dos Embargos infringentes, para que
ele cumpra a pena, alugar a suíte presidencial do Copacabana Palace, manter 24
horas um plantão médico e contratar a Ana Maria Braga para cozinhar suas refeições!
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