sexta-feira, julho 25, 2014





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O RISCO DA ESCOLHA
O futuro nos dirá se Dunga vai alcançar o comportamento mais civilizado que suas palavras sugeriram.
Mesmo alcançando, não dá para esquecer o risco, o perigo, a insensatez da escolha da CBF (e não só em relação a Dunga, mas ao coordenador Gilrnar Rinaldi também).
Porque o momento atual da seleção e do futebol brasileiro é o mais delicado, mais crucial, mais dramático da História. E é exatamente neste momento que o presidente da CBF (ou os "presidentes" da CBF) escolhe um treinador com 80 a 85 por cento de rejeição junto ao torcedor brasileiro, o público do futebol. Não deviam experimentar um ambiente
e um clima melhores para (re)iniciar o trabalho?
É isso: Dunga e a própria CBFvão ter que trabalhar muito, e bem (será possível?), para superar essa rejeição e esse momento decisivo do nosso outrora poderoso futebol. (jornalista Fernando Calazans – O Globo – Caderno de Esportes – 23.07.2014)
- O Dunga me lembra sempre a fábula do elefante e do escorpião!
Um escorpião estava parado frente a um rio que queria atravessar, e não encontrava a forma de fazê-lo, ia de um lugar para outro e nada, não encontrava uma passagem. De repente chega um elefante com o mesmo propósito, então o escorpião lhe pergunta:
- Elefante, dá para você me deixar subir nas suas costas para ir ao outro lado do rio?
- Você está maluco, assim que o deixe fazer isto sentirei seu ferrão e vou morrer.
- Não, querido elefante, caso faça isto irei morrer com você, já que me afogarei no meio do rio. Nunca faria isto.
- Não sei não, sempre soube que os escorpiões são muito ardilosos.
- Por favor, senhor elefante, somente quero atravessar o rio, nunca faria isso.
O elefante da história se deixa convencer e permite que o escorpião suba nas suas costas e começa a atravessar o rio. Quando estão no meio sente a ferroada do escorpião e diz:
- Escorpião nos dois vamos morrer, porque você fez isso?
- Não sei, acho que não consigo ir contra minha índole.

DOCUMENTOS PROVAM AÇÃO COMO AGENTE QUE DUNGA NEGA
Dunga manteve por muitos anos um segredo bem guardado: a intermediação de transações em direitos econômicos de jogador de futebol. Quando foi questionado por esta reportagem sobre sua participação na venda do meia Ederson, em 2004, do RS Futebol Clube para o grupo Image Promotion Company (IPC), foi incisivo na negativa. Através da assessoria de imprensa da CBF, afirmou "não ter participação alguma na venda dos direitos sobre o vínculo do referido jogador".
Três documentos públicos, porém, mostram o contrário: uma nota fiscal da "Dunga Empreendimentos, Promoções e Marketing ltda", com a comissão no valor de R$ 407.384,08; o recibo assinado pelo próprio Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga; e o comprovante bancário de transferência do clube para a empresa do treinador, no valor discriminado na nota. Não é o único conflito de interesse com o cargo de comandante da seleção brasileira nessa história: as ligações com os agentes do IPC vão muito além do que um único negócio.
Em 14 de janeiro de 2004, o RS Futebol Clube negociou 75% dos direitos sobre o vínculo desportivo do meia Ederson, (Internacional, Juventude, Nice, Lyon e atualmente Lazio) com o grupo IPC, pela quantia de U$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil dólares). O IPC foi representado na negociação pelo empresário italiano Antônio Caliendo. A comissão do intermediário Dunga foi paga pelo clube gaúcho. Na nota emitida pela empresa "Dunga Empreendimentos, Promoções e Marketing ltda" está especificado o "faturamento de honorários profissionais pelos serviços prestados de assessoramento, acompanhamento e indicação de investidor na aquisição de direitos federativos e econômicos de atleta". A pedido do IPC, os direitos federativos foram repassados para o francês Nice, onde Ederson atuou por três temporadas.
No dia 8 de maio de 2006, os investidores do IPC fecharam a compra dos 25% restantes dos direitos que o RS Futebol Clube ainda tinha de Ederson pela quantia de U$ 575.000,00 (quinhentos e setenta e cinco mil dólares). Diferentemente da compra dos 75% anteriores negociados por Antonio Caliendo, Dunga já não consta mais como intermediário da transação e sim como o autor do depósito dos U$ 575.000,00, oriundo de uma agência do Credit Suisse em Mônaco, sede também do IPC e creditado para os responsáveis pelo RS Futebol Clube. Em processo judicial que corre na justiça gaúcha, Dunga nega que tenha sociedade na IPC, alegando que o depósito feito por ele foi um empréstimo para o IPC.
Por trás do endereço do IPC, em Mônaco, estão mais revelações sobre as teias de relacionamento de Dunga. O investidor, para quem o treinador da seleção intermediou o atleta do RS Futebol Clube, encontra-se no mesmo endereço da World Champions Club (WCC), na Avenue Princesse Alice. A WWC é uma conhecida empresa de agenciamento no futebol. E entre os gestores está Antônio Caliendo, que representou o IPC na compra dos 75% de Ederson, onde Dunga ganhou comissão por intermediação. O meia não foi convocado pelo treinador em sua passagem anterior pelo comando da seleção, vindo a ser chamado em 26 de julho de 2010, primeira convocação de Mano Menezes, para o amistoso no dia 8 de agosto contra os Estados Unidos - quando ficou três minutos em campo e se lesionou.
A reportagem quis saber de Dunga se ele ainda tinha algum vínculo com a empresa. O treinador disse "não ter vínculo com a empresa em questão e que esta empresa o representou quando ele era jogador". Provavelmente não viu o site da WWC, onde é uma das estrelas e identificado como "um dos nossos últimos clientes", ao lado de Ederson e Maicon, convocado por Dunga para a Copa do Mundo de 2010. Não apenas isso: onde consta a relação e fotos dos futebolistas pelos quais respondem pela gestão, Dunga aparece em foto recente e não de quando era jogador.
O inglês Queens Park Rangers também estrela o site. A WWC assumiu a gestão do QPR em 2004. Mesmo sem "ter vínculo com a empresa em questão", Dunga assumiu cargo no conselho de gestão do clube, formado por cinco membros. Por ser agente Fifa, Antonio Caliendo não podia figurar oficialmente entre tais conselheiros, e o técnico da seleção era seu rosto.
O segredo que Dunga trouxe bem guardado até esta quinta-feira atravessou incólume uma passagem de quatro anos à frente de uma seleção nacional. Tendo como base um discurso de comprometimento e amor pela camisa verde e amarela. Ao voltar esta semana, ressaltou a base moral que sustentava esse retorno: "Dificilmente uma pessoa muda em seus princípios, os meus são a ética, comprometimento, lealdade, transparência, trabalho". Ao lado do treinador, a comissão técnica tem Gilmar Rinaldi, que deixou de ser empresário de jogadores no dia em que assumiu o cargo de coordenador na seleção brasileira.
- Acharam pouca uma, botaram duas raposas pra tomar conta do galinheiro, uma como coordenador e outra como técnico!
- E vai ficar melhor, eis que...
DEPOIS DO 7 A 1
Dilma vai receber um grupo de presidentes de clubes do futebol brasileiro nos próximos dias.
Do Rio, ela escolheu o Flamengo. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 24.07.2014)
- Bela escolha, o Framengo tá uma bagunça igual ao Brasil, de manhã manda o André Santos embora, de noite diz que não foi nada disso aí resolve demitir o Ney Franco e contrata o Luxemburgo que por pouco não joga o Flu na segundona!
- Fala sério!
CBF ELOGIA GESTÃO DO FLAMENGO
LANTERNA DOS AFOGADOS - Em último lugar no Campeonato Brasileiro, o Flamengo demitiu o técnico Ney Franco, que treinou o time por sete jogos. "O Flamengo não tem craques, não tem esquema tático e há tempos não revela um grande nome nas divisões de base. Tudo flutua sobre o nada. É um modelo de gestão invejável", filosofou o presidente da CBF, José Maria Marin.
Em paralelo, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva descobriu que o Flamengo escalou Ney Franco de forma irregular e penalizou o clube com a contratação de Vanderlei Luxemburgo.
A diretoria do clube rubro-negro agora estuda a demissão coletiva de todo o elenco. "Vamos fazer fluxo de caixa para contratar 11 advogados do Fluminense. Será mais efetivo", garantiu Eduardo Bandeira de Mello.
- Pelo visto, o Planalto também vai emitir uma nota oficial no mesmo sentido!

CBF ANUNCIA DUNGA E BRASIL ADIA SONHO DO HEXA PARA 2022
Faça sua festa… torcedor da Argentina! O novo treinador do Brasil foi anunciado e colocou fim no sonho do brasileiro, que imaginava poder conquistar o hexa na Copa de 2018. A CBF explicou o porquê da escolha do treinador.
“É o melhor treinador? Não. Manja de tática e estratégia? Não. Sabe fazer os jogadores aplicarem a os paranauê do futebol arte brasileiro em campo? Também não. Mas é amigo do Romário e isso pode nos dar tranquilidade para trabalhar”, disse o futuro presidente da CBF, Marco Polo Del Nero.
O torcedor Sergio Vasquez, conhecido como Serginho Sofredor, criticou a suposta renovação prometida pela CBF: “A renovação da CBF a gente já conhece: Para a Copa de 1994, chegou o Parreira; para a Copa de 1998, assumiu o Zagallo, que foi auxiliar técnico em 1994; para a Copa de 2002, chegou o Felipão; para a Copa de 2006, voltou o Parreira; para a Copa de 2010, entrou o Dunga; para a Copa de 2014, voltaram Felipão e Parreira e, finalmente, para a Copa de 2018, voltou o Dunga. Isso não é renovação, é regressão”, criticou Sofredor.
Para a Copa de 2022, Parreira, Felipão e Zagallo já são cotados. Um deles, a dupla ou o trio deve ser anunciado após as Olimpíadas.

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