E NÃO É QUE, TODO ANO NO
DIA 8 DE DEZEMBRO ELES TÊM A CORAGEM DE COMEMORAR O DIA DA JUSTIÇA, SEM O MENOR CONSTRANGIMENTO, COM DIREITO A
ELOQÜENTES DISCURSOS E FARTA DISTRIBUIÇÃO DE MEDALHAS DO MÉRITO DO JUDICIÁRIO!
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Dá pra comemorar?
HAJA MEDALHA DO
MÉRITO DO JUDICIÁRIO
GOVERNO CONSEGUE
REPATRIAR US$ 4,7 MILHÕES DESVIADOS PELO EX-JUIZ NICOLAU DOS SANTOS NETO
Dinheiro faz parte dos cerca de R$ 170 milhões que deveriam
ter sido destinados à construção do TRT da 2ª Região, na década de
E tome motivos para comemorar
Mas eles comemoram o
Dia da Justiça!!!
DEPUTADO DE MT PRESO
EM OPERAÇÃO CONSEGUE A LIBERDADE APÓS TRÊS DIAS
O deputado estadual mato-grossense José Geraldo Riva (PSD)
conseguiu reverter a decisão que havia determinado a prisão dele e deve ser
solto ainda nesta sexta-feira (23). Riva, que responde a responde a 107 ações na Justiça pelos
crimes de peculato, improbidade administrativa e corrupção, foi preso
terça-feira (20) durante a Operação Ararath, em Cuiabá.
O ministro Dias Toffoli, que antes havia determinado a
detenção do parlamentar suspeito de envolvimento em um esquema de lavagem de
dinheiro, aceitou o pedido de relaxamento de prisão protolocado pela defesa.
José Riva estava preso desde terça no Complexo da Papuda, em Brasília, por
determinação do Supremo Tribunal Federal.
...
Campeão em número de
processos na Justiça, o parlamentar do PSD responde a 107 processos pelos
crimes de improbidade administrativa, corrupção e peculato, quando a condição
de agente público é usada para obter vantagens pessoais.
- Tem mais é que ter este sorrisão largo, tem ou não tem?!
DEPUTADO DO PT
CUMPRIU PENA POR ROUBO A MÃO ARMADA, USAVA DROGAS, FUGIU DA CADEIA E
REABILITOU-SE
O deputado estadual em São Paulo Luiz Moura (PT), ligado ao
secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, viveu um conturbado período
de sua vida nos idos de 1990. Então “vendedor autônomo”, como se declarava, ele foi preso no interior do Paraná e
também em Santa Catarina por assalto a mão armada.
Pegou 12 anos de condenação, confessou uso de drogas.
Ficou pouco mais de um ano e meio na prisão e evadiu-se.
Em 2005, a Justiça concedeu-lhe a reabilitação, tendo em vista “o bom comportamento, tanto público como privado” – tecnicamente, a Justiça limpou sua ficha criminal abrindo-lhe a porta inclusive para a aventura no mundo da política. Elegeu-se parlamentar pelo PT em 2010.
Em 2005, a Justiça concedeu-lhe a reabilitação, tendo em vista “o bom comportamento, tanto público como privado” – tecnicamente, a Justiça limpou sua ficha criminal abrindo-lhe a porta inclusive para a aventura no mundo da política. Elegeu-se parlamentar pelo PT em 2010.
Nesta quinta feira, 22, ele afirmou que que “graças a deus
nunca teve ligação com nenhuma facção criminosa”.
Moura disse que “nunca ouviu falar, nunca teve contato” com o ladrão de bancos Carlinhos Alfaiate, que foi preso pela Polícia Civil de São Paulo no dia 17 de março durante reunião na garagem da Cooperativa Transcooper.
O parlamentar estava presente a essa reunião.
Moura disse que “nunca ouviu falar, nunca teve contato” com o ladrão de bancos Carlinhos Alfaiate, que foi preso pela Polícia Civil de São Paulo no dia 17 de março durante reunião na garagem da Cooperativa Transcooper.
O parlamentar estava presente a essa reunião.
...
INDENIZAÇÃO
A juíza da 45ª Vara Cível do Rio, Paula Silva Pereira, condenou as Casas Sendas, as Drogarias Pacheco e o Petisco da Vila a indenizar Camila Magalhães Lima e a sua mãe, Ana. Em 1998, Camila, então com 12 anos, foi atingida por uma bala perdida após tiroteio provocado por seguranças das casas e ficou tetraplégica.
Segue...
As empresas, revela o advogado João Tancredo, terão que pagar tratamento médico para Camila no exterior, uma pensão de cinco salários mínimos por mês, além de R$ 1,2 milhão.
Cabe recurso. (coluna Ancelmo Góis – O Globo 04.07.2014)
A juíza da 45ª Vara Cível do Rio, Paula Silva Pereira, condenou as Casas Sendas, as Drogarias Pacheco e o Petisco da Vila a indenizar Camila Magalhães Lima e a sua mãe, Ana. Em 1998, Camila, então com 12 anos, foi atingida por uma bala perdida após tiroteio provocado por seguranças das casas e ficou tetraplégica.
Segue...
As empresas, revela o advogado João Tancredo, terão que pagar tratamento médico para Camila no exterior, uma pensão de cinco salários mínimos por mês, além de R$ 1,2 milhão.
Cabe recurso. (coluna Ancelmo Góis – O Globo 04.07.2014)
- Há motivo de comemoração do Dia da Justiça um país que, seu
inacreditável Poder Judiciário leva 15 anos para julgar processo desta
gravidade na primeira instância e, sabe-se lá quantas décadas levará
percorrendo as “trocentas” instâncias restantes até a decisão definitiva?!
- Mas os iluminados “legalistas”, “garantistas”,
“hermeneutas” e “constitucionalistas” comemoram!
FAZENDEIRO É
CONDENADO A 130 ANOS DE PRISÃO POR CHACINA NO PARÁ
Belém - O fazendeiro Marlon Lopes Pidde foi condenado na
madrugada desta sexta-feira, 9, por maioria de votos a 130 anos de prisão
como mandante do assassinato de cinco trabalhadores rurais em Marabá, no
sudeste do Estado. Os crimes, que ocorreram em setembro de 1985, dentro da
fazenda Califórnia 3, também conhecida na região por Princesa, ficaram 29 anos
impunes. Além do fazendeiro também foi condenado a 130 anos Lourival Santos
Rocha, outro acusado das mortes, que está foragido. O terceiro julgado, ausente
na sessão, João Lopes Pidde, irmão do fazendeiro, foi absolvido. José Gomes de
Souza, por ter comletado 70 anos de idade, foi alcançado pela prescrição do crime.
Pidde vai apelar da sentença em liberdade, segundo decisão
do juiz Edmar Pereira. O advogado Osvaldo Serrão, defensor de Pidde, anunciou
que vai recorrer da decisão dos jurados. A sentença foi lida às 3 horas
da manhã e foi comemorada por familiares das vítimas presentes à sessão. O fazendeiro passou 20 anos foragido.
Ele só foi preso em 2006, em São Paulo, onde residia, com documento falso de
identidade. No momento da prisão, a Polícia Federal descobriu que o fazendeiro
tentava sair do País para morar nos Estados Unidos.
O promotor José Rui Barbosa afirmou que Pidde confiava no
poder da fortuna que acumulou, extraindo ouro no garimpo Serra Pelada, para que
a chacina por ele comandada caisse de vez na impunidade. Segundo Barbosa,
para atrair as vítimas Manoel Barbosa da Costa, José Barbosa da Costa, Ezequiel
Pereira da Costa, José Pereira de Oliveira e Francisco Oliveira da Silva, os
acusados, informaram aos invasores que uma juíza de direito estaria
esperando-os na sede da fazenda, em companhia do fazendeiro, para juntos
resolverem os problemas das terras.
"Quando todos já estavam na sede da fazenda, por volta
de 17 horas, os cinco agricultores foram amarrados, torturados, queimados e em
seguida cruelmente assassinados pelos pistoleiros contratados pelo
fazendeiro", afirmou o promotor.
Pelo depoimento das testemunhas arroladas no processo,
Pidde, além de mandante, participou materialmente da chacina, chegando
inclusive a incendiar um dos barracos das vítimas. Depois da execução sumária,
os pistoleiros atiraram os cadáveres no rio Itacaiúnas, todos amarrados com
cordas e pedras pesadas presas nas extremidades.
O advogado Osvaldo Serrão, defensor de Pidde, afirmou que
havia "prova insuficiente e não isenta" para condenar o fazendeiro.
Ele alertou para o risco de decisões inseguras e injustas, referindo-se ao caso
de uma mulher que, dias atrás, em São Paulo, foi arrastada pelas ruas e
linchada até a morte por "turba enfurecida e desinformada", que
baseou-se em uma notícia da Internet para fazer justiça. "O ônus da prova
da participação do fazendeiro no crime cabe ao Ministério Público, mas o que
foi apresentado aqui foi débil, frágil", enfatizou Serrão.
- Responda se for capaz que povo de um país sério resistiria
a um bizarro ordenamento jurídico em que, crimes contra a vida prescreve e a um
inacreditável Poder Judiciário que leva 29 anos para julgar homicídios por
“motivo fútil” na primeira instância, cabendo ainda “trocentos” recuros!
JÚRI CONDENA
FAZENDEIRO ACUSADO DE MANDAR MATAR SINDICALISTA NO PARÁ
O fazendeiro Décio José Barroso Nunes foi condenado a 12 anos de
prisão, acusado de ser o mandante do assassinato do sindicalista
José Dutra da Costa em 2000, o Dezinho. O juiz Raimundo Flexa anunciou na noite
desta desta terça-feira (29) a decisão do júri, que considerou o fazendeiro
culpado. A defesa de Décio decidiu recorrer da sentença, e o réu aguarda em liberdade
até o julgamento de todas as instâncias.
Dezinho era presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais
do município, e lutava pela desapropriação de terras para a reforma agrária na
região. Segundo entidades ligadas aos direitos humanos, ele foi morto no dia 21 de novembro de 2000, em Rondon do Pará,
sudeste do Estado, por denunciar práticas de trabalho escravo e apoiar famílias
de sem terras.
...
- Fala sério!
FAMÍLIA DE BRASILEIRA
QUE MORREU DE MAUS-TRATOS NA GRAVIDEZ RECEBE INDENIZAÇÃO IMPOSTA PELA ONU
RIO — No dia 11 de novembro de 2002, Alyne da Silva Pimentel
tinha 28 anos e estava grávida de seis meses. Sentia dores abdominais e decidiu
ir à maternidade Casa de Saúde Nossa Senhora da Glória, em Belfort Roxo, região
metropolitana do Rio de Janeiro. Depois de passar por exames, foi mandada de
volta para casa com a garantia de que ela e o bebê estavam bem. Dois dias
depois, precisou voltar ao hospital e, ao ser reexaminada, descobriu que o
coração do filho já não batia. O sofrimento de Alyne não parou, no entanto, por
aí. Depois de parir um natimorto, esperou 14 horas para ter a placenta removida
e viu seu quadro de saúde se agravar. Precisou, então, ser levada ao Hospital
Geral de Nova Iguaçu, mas teve que aguardar oito horas por uma ambulância.
Quando chegou ao local, a equipe médica que a recebeu constatou que seu prontuário
não tinha vindo com ela e nada pode fazer. Um dia depois, Alyne faleceu.
Quatorze anos após sua morte e depois de
ter perdido em todas as instâncias judiciais do Brasíl, a família de
Alyne recebeu, há poucos dias, uma reparação financeira (de valor desconhecido)
imposta ao Brasil pela Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação contra a Mulher — departamento da Organização das Nações Unidas
(ONU).
....
— Não foi fácil. Esgotamos todas as
opções de Justiça e de reparação no estado e no país. Só depois fomos apelar
para esse comitê especifico da ONU — contou Sonia Correa, pesquisadora da
Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids e que acompanhou o caso desde o
início.
...
- Vergonhoso para um país, é ou não é!
SEGUNDA-FEIRA SERÁ O DIA APOTEÓTICO!
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