sexta-feira, dezembro 05, 2014




E NÃO É QUE, TODO ANO NO DIA 8 DE DEZEMBRO ELES TÊM A CORAGEM DE COMEMORAR O DIA DA JUSTIÇA, SEM O MENOR CONSTRANGIMENTO, COM DIREITO A ELOQÜENTES DISCURSOS E FARTA DISTRIBUIÇÃO DE MEDALHAS DO MÉRITO DO JUDICIÁRIO!


CHARGES.COM.BR

Dá pra comemorar?


HAJA MEDALHA DO MÉRITO DO JUDICIÁRIO

GOVERNO CONSEGUE REPATRIAR US$ 4,7 MILHÕES DESVIADOS PELO EX-JUIZ NICOLAU DOS SANTOS NETO
Dinheiro faz parte dos cerca de R$ 170 milhões que deveriam ter sido destinados à construção do TRT da 2ª Região, na década de

E tome motivos para comemorar

Mas eles comemoram o Dia da Justiça!!!

DEPUTADO DE MT PRESO EM OPERAÇÃO CONSEGUE A LIBERDADE APÓS TRÊS DIAS
O deputado estadual mato-grossense José Geraldo Riva (PSD) conseguiu reverter a decisão que havia determinado a prisão dele e deve ser solto ainda nesta sexta-feira (23).  Riva, que responde a responde a 107 ações na Justiça pelos crimes de peculato, improbidade administrativa e corrupção, foi preso terça-feira (20) durante a Operação Ararath, em Cuiabá.
O ministro Dias Toffoli, que antes havia determinado a detenção do parlamentar suspeito de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro, aceitou o pedido de relaxamento de prisão protolocado pela defesa. José Riva estava preso desde terça no Complexo da Papuda, em Brasília, por determinação do Supremo Tribunal Federal.
...
Campeão em número de processos na Justiça, o parlamentar do PSD responde a 107 processos pelos crimes de improbidade administrativa, corrupção e peculato, quando a condição de agente público é usada para obter vantagens pessoais.
- Tem mais é que ter este sorrisão largo, tem ou não tem?!

DEPUTADO DO PT CUMPRIU PENA POR ROUBO A MÃO ARMADA, USAVA DROGAS, FUGIU DA CADEIA E REABILITOU-SE
O deputado estadual em São Paulo Luiz Moura (PT), ligado ao secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, viveu um conturbado período de sua vida nos idos de 1990. Então “vendedor autônomo”, como se declarava, ele foi preso no interior do Paraná e também em Santa Catarina por assalto a mão armada.
Pegou 12 anos de condenação, confessou uso de drogas. Ficou pouco mais de um ano e meio na prisão e evadiu-se.
Em 2005, a Justiça concedeu-lhe a reabilitação, tendo em vista “o bom comportamento, tanto público como privado” – tecnicamente, a Justiça limpou sua ficha criminal abrindo-lhe a porta inclusive para a aventura no mundo da política. Elegeu-se parlamentar pelo PT em 2010.
Nesta quinta feira, 22, ele afirmou que que “graças a deus nunca teve ligação com nenhuma facção criminosa”.
Moura disse que “nunca ouviu falar, nunca teve contato” com o ladrão de bancos Carlinhos Alfaiate, que foi preso pela Polícia Civil de São Paulo no dia 17 de março durante reunião na garagem da Cooperativa Transcooper.
O parlamentar estava presente a essa reunião.
...

INDENIZAÇÃO
A juíza da 45ª Vara Cível do Rio, Paula Silva Pereira, condenou as Casas Sendas, as Drogarias Pacheco e o Petisco da Vila a indenizar Camila Magalhães Lima e a sua mãe, Ana. Em 1998, Camila, então com 12 anos, foi atingida por uma bala perdida após tiroteio provocado por seguranças das casas e ficou tetraplégica.
Segue...
As empresas, revela o advogado João Tancredo, terão que pagar tratamento médico para Camila no exterior, uma pensão de cinco salários mínimos por mês, além de R$ 1,2 milhão.
Cabe recurso. (coluna Ancelmo Góis – O Globo 04.07.2014)
- Há motivo de comemoração do Dia da Justiça um país que, seu inacreditável Poder Judiciário leva 15 anos para julgar processo desta gravidade na primeira instância e, sabe-se lá quantas décadas levará percorrendo as “trocentas” instâncias restantes até a decisão definitiva?!
- Mas os iluminados “legalistas”, “garantistas”, “hermeneutas” e “constitucionalistas” comemoram!

FAZENDEIRO É CONDENADO A 130 ANOS DE PRISÃO POR CHACINA NO PARÁ
Belém - O fazendeiro Marlon Lopes Pidde foi condenado na madrugada desta sexta-feira, 9, por maioria de votos a 130  anos de prisão como mandante do assassinato de cinco trabalhadores rurais em Marabá, no sudeste do Estado. Os crimes, que ocorreram em setembro de 1985, dentro da fazenda Califórnia 3, também conhecida na região por Princesa, ficaram 29 anos impunes. Além do fazendeiro também foi condenado a 130 anos Lourival Santos Rocha, outro acusado das mortes, que está foragido. O terceiro julgado, ausente na sessão, João Lopes Pidde, irmão do fazendeiro, foi absolvido. José Gomes de Souza, por ter comletado 70 anos de idade, foi alcançado pela prescrição do crime.
Pidde vai apelar da sentença em liberdade, segundo decisão do juiz Edmar Pereira. O advogado Osvaldo Serrão, defensor de Pidde, anunciou que vai recorrer da decisão dos jurados.  A sentença foi lida às 3 horas da manhã e foi comemorada por familiares das vítimas presentes à sessão. O fazendeiro passou 20 anos foragido. Ele só foi preso em 2006, em São Paulo, onde residia, com documento falso de identidade. No momento da prisão, a Polícia Federal descobriu que o fazendeiro tentava sair do País para morar nos Estados Unidos.
O promotor José Rui Barbosa afirmou que Pidde confiava no poder da fortuna que acumulou, extraindo ouro no garimpo Serra Pelada, para que a chacina por ele comandada caisse de vez na impunidade.  Segundo Barbosa, para atrair as vítimas Manoel Barbosa da Costa, José Barbosa da Costa, Ezequiel Pereira da Costa, José Pereira de Oliveira e Francisco Oliveira da Silva, os acusados, informaram aos invasores que uma juíza de direito estaria esperando-os  na sede da fazenda, em companhia do fazendeiro, para juntos resolverem os problemas das terras.
"Quando todos já estavam na sede da fazenda, por volta de 17 horas, os cinco agricultores foram amarrados, torturados, queimados e em seguida cruelmente assassinados pelos pistoleiros contratados pelo fazendeiro", afirmou o promotor.
Pelo depoimento das testemunhas arroladas no processo, Pidde, além de mandante, participou materialmente da chacina, chegando inclusive a incendiar um dos barracos das vítimas. Depois da execução sumária, os pistoleiros atiraram os cadáveres no rio Itacaiúnas, todos amarrados com cordas e pedras pesadas presas nas extremidades.
O advogado Osvaldo Serrão, defensor de Pidde, afirmou que havia "prova insuficiente e não isenta" para condenar o fazendeiro. Ele alertou para o risco de decisões inseguras e injustas, referindo-se ao caso de uma mulher que, dias atrás, em São Paulo, foi arrastada pelas ruas e linchada até a morte por "turba enfurecida e desinformada", que baseou-se em uma notícia da Internet para fazer justiça. "O ônus da prova da participação do fazendeiro no crime cabe ao Ministério Público, mas o que foi apresentado aqui foi débil, frágil", enfatizou Serrão.
- Responda se for capaz que povo de um país sério resistiria a um bizarro ordenamento jurídico em que, crimes contra a vida prescreve e a um inacreditável Poder Judiciário que leva 29 anos para julgar homicídios por “motivo fútil” na primeira instância, cabendo ainda “trocentos” recuros!

JÚRI CONDENA FAZENDEIRO ACUSADO DE MANDAR MATAR SINDICALISTA NO PARÁ
O fazendeiro Décio José Barroso Nunes foi condenado a 12 anos de prisão, acusado de ser o mandante do assassinato do sindicalista José Dutra da Costa em 2000, o Dezinho. O juiz Raimundo Flexa anunciou na noite desta desta terça-feira (29) a decisão do júri, que considerou o fazendeiro culpado. A defesa de Décio decidiu recorrer da sentença, e o réu aguarda em liberdade até o julgamento de todas as instâncias.
Dezinho era presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, e lutava pela desapropriação de terras para a reforma agrária na região. Segundo entidades ligadas aos direitos humanos, ele foi morto no dia 21 de novembro de 2000, em Rondon do Pará, sudeste do Estado, por denunciar práticas de trabalho escravo e apoiar famílias de sem terras.
...
- Fala sério!

FAMÍLIA DE BRASILEIRA QUE MORREU DE MAUS-TRATOS NA GRAVIDEZ RECEBE INDENIZAÇÃO IMPOSTA PELA ONU
RIO — No dia 11 de novembro de 2002, Alyne da Silva Pimentel tinha 28 anos e estava grávida de seis meses. Sentia dores abdominais e decidiu ir à maternidade Casa de Saúde Nossa Senhora da Glória, em Belfort Roxo, região metropolitana do Rio de Janeiro. Depois de passar por exames, foi mandada de volta para casa com a garantia de que ela e o bebê estavam bem. Dois dias depois, precisou voltar ao hospital e, ao ser reexaminada, descobriu que o coração do filho já não batia. O sofrimento de Alyne não parou, no entanto, por aí. Depois de parir um natimorto, esperou 14 horas para ter a placenta removida e viu seu quadro de saúde se agravar. Precisou, então, ser levada ao Hospital Geral de Nova Iguaçu, mas teve que aguardar oito horas por uma ambulância. Quando chegou ao local, a equipe médica que a recebeu constatou que seu prontuário não tinha vindo com ela e nada pode fazer. Um dia depois, Alyne faleceu.
Quatorze anos após sua morte e depois de ter perdido em todas as instâncias judiciais do Brasíl, a família de Alyne recebeu, há poucos dias, uma reparação financeira (de valor desconhecido) imposta ao Brasil pela Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher — departamento da Organização das Nações Unidas (ONU).
....
— Não foi fácil. Esgotamos todas as opções de Justiça e de reparação no estado e no país. Só depois fomos apelar para esse comitê especifico da ONU — contou Sonia Correa, pesquisadora da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids e que acompanhou o caso desde o início.
...
- Vergonhoso para um país, é ou não é!

SEGUNDA-FEIRA SERÁ O DIA APOTEÓTICO!

Nenhum comentário:

Postar um comentário