segunda-feira, março 02, 2015



OPINIÃO DO DIA
Herança de Crimes
“No Brasil se mata por qualquer coisa. Em 2014, foram mais de 53 mil assassinatos. O futebol é reflexo. As torcidas cresceram. Coincide com o surgimento e a proibição dos bailes funk. Jovens de comunidades migraram para a torcida. Todos os problemas de crime do Rio, como roubo, sequestro, tráfico de drogas, vieram para dentro das torcidas. Tenho que separar facções de torcidas nos estádios porque há gente de várias comunidades, cada uma controlada por uma facção criminosa, outro grupo é de favela de milícia ou de UPP. E trouxeram as armas da favela. Outro fator: a ilegalidade dos ganhos da torcida. Uma torcida não pode ganhar R$ 20 mil num jogo vendendo ingresso, material e esse dinheiro ficar na mão de uma pessoa. Vai gerar disputa. Já prendi, num carro, um PM dentro, um membro de milícia e três de torcida organizada. Havia cinco armas. Estas armas eram para matar torcedores.”
Falta de apoio
“Se me sinto sozinho? Muitas vezes. Prendi mais de 1.300 em três anos e três meses. Se falar que dez foram condenados, não é mentira. Os outros pagam cesta básica ou têm que se apresentar em delegacia, mas não há controle. No jogo seguinte, voltam ao estádio. É culpa do juiz que não condena ou da lei? Algumas leis não funcionam. Se eu conhecer visualmente, posso controlar torcedores punidos indo a estádios. Se não, é cobrar que compareçam à delegacia, o que muitas vezes não acontece.”
Apresentação em delegacia
“Os torcedores que brigaram em Joinville pararam de se apresentar e foi decretada nova prisão. Eu os prendi. Quatro horas depois, sob fiança, foram soltos. Foram dez dias de investigação por quatro horas de prisão. Qual o estímulo que tenho? A pena é afiançável. Há boas iniciativas. O Ministério do Esporte está chamando torcidas para desenvolverem ações sociais, afastar criminosos. Estão recebendo verba federal. É um caminho.”
Clubes negam dar ingresso
"Ninguém diz que dá. Mas não é verdade. A Força Jovem, após Joinville, foi punida. Nunca deixou de receber apoio do Vasco. Não tenho certeza quanto a nenhum clube. Alguma contribuição há. Facilitam compra, meia entrada. O Flamengo foi à final da Copa do Brasil. O torcedor comum sofria para comprar. Os caras da organizada pagam, mas retiram no clube dois mil ingressos de meia. Em tese, vendem para a própria torcida. Eles sempre têm acesso. O clube não especifica onde cada ingresso foi vendido. Em um jogo com 70 mil ingressos à venda, o clube tira cinco mil, vende através da torcida e contabiliza como vendido em bilheteria. Ele pode fazer isso? Pode, é o dono. Não sou contra a organizada. Sou contra a violência. E preciso que o clube se envolva. Falta ajuda. Em alguns casos, será que não tem dirigente ganhando? O clube não se importa com segurança. Quer mais que esteja bagunçado, assim, pode implantar práticas que não poderia se estivesse tudo organizado."
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(tenente-coronel João Fiorentini, Comandante, há três anos e meio, do Grupamento Especial de Policiamento de Estádios (Gepe) -   http://oglobo.globo.com/esportes/para-comandante-do-gepe-guerra-das-torcidas-tem-relacao-com-faccoes-criminosas-15046684)
- Trocando em miúdos, tudo se resume na impunidade patrocinada pelo inacreditável Poder Judiciário e na cumplicidade dos dirigentes esportivos, não por acaso as famílias e o verdadeiro torcedor, há muito, abandonaram os estádios de futebol, e, apenas uns incautos fanáticos levam mulheres e filhos pra a “arena”... dos leões selvagens, também, não por acaso, o futebol brasileiro está falido em termos de espetáculo, destacando-se ciclicamente um ou outro time, o Carioquinha, então, nem se fala, os grandes patrocinadores estão caindo fora, se já era ruim, este ano vai ficar pior e nem vou perder meu tempo assistindo pela TV. Hoje quem gosta de futebol por aqui, acompanha os campeonatos de outros países!
- A propósito:
BRASIL É O RECORDISTA DE MORTES POR CAUSA DO FUTEBOL
RIO, 27 (AG) - A violência das torcidas no futebol brasileiro deveria envergonhar o país de Neymar tanto quanto os 7 a 1 da Alemanha sobre a seleção na Copa do Mundo em casa. O Brasil encerra 2014, mais uma vez, como a nação que mais mata por causa de futebol em todo o planeta. Este ano, foram 18 mortes comprovadamente motivadas por rivalidades clubísticas, como atestam números oficiais tabulados pelo professor e sociólogo Mauricio Murad. Seis outras ainda são investigadas. Segundo o comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), do Rio, tenente-coronel João Fiorentini, a previsão para 2015 é de mais violência. Com um clube carioca rebaixado (o Botafogo), diz, e os outros três na Série A, nada deve mudar. Para conter a barbárie, os especialistas são categóricos: enquanto os clubes não se envolverem, a barbárie vai continuar.
Apesar de, no discurso, os clubes prometerem não dar mais ingressos para torcidas organizadas, fontes da Policia Militar e da Justiça do Rio garantem que a realidade é outra: prosseguem as facilidades para compra ou doação de bilhetes para as facções organizadas.
Em 2013, as imagens da pancadaria entre torcedores de Vasco e Atlético-PR chocaram o país. Mas, de lá para cá, poucas providências foram tomadas. Todos os 31 acusados estão soltos - dois deles conseguiram autorização da Justiça para assistir a jogos da Copa, e vários estiveram em estádios ilegalmente. Outros muitos voltaram a brigar. A falta de punição é tanta que, de acordo com a pesquisa permanente sobre violência no futebol coordenada por Maurício Murad, 17% dos brigões são reincidentes. Segundo o Ministério do Esporte, apenas 3% dos processos de violência no âmbito esportivo acabam em condenação.
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Se, no ano passado, a violência no futebol atingiu números recordes - 30 pessoas morreram por causa de brigas de torcida -, os dados deste ano mascaram a realidade. Segundo Murad, a paralisação dos campeonatos nacionais por mais de dois meses por causa da Copa do Mundo ajudou a reduzir a escalada dos números, mas isso não necessariamente significa diminuição da violência. A maioria das mortes é por tiro e espancamento, nessa ordem.
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- Aliás, qualquer recorde negativo em matéria penal e a republiqueta é um manancial, podemos atribuir não só ao bizarro ordenamento jurídico, como também ao inacreditável Poder Judiciário!
- A propósito:
APÓS 11 MORTES EM 10 ANOS, NINGUÉM FOI CONDENADO EM SP
Na semana passada, a 5ª Vara do Tribunal de Justiça de São Paulo negou os pedidos de habeas corpus para Raimundo Cesar Faustino, Gentil Chaves Siani e Leonardo Gomes dos Santos.
Acusados de participação no assassinato do palmeirense Gilberto Torres Pereira em agosto de 2014, o trio de corintianos pertence a um raro grupo: o de torcedores presos em confrontos entre torcidas.
Cumprindo prisão preventiva, eles são os únicos encarcerados no Estado por causa da violência no futebol.
Levantamento feito pela Folha aponta que brigas e confusões com envolvimento de organizadas paulistas mataram ao menos 11 pessoas nos últimos dez anos. Não houve no período nenhuma uma condenação judicial.
"Medir o número de conflitos é impossível. São centenas de casos", diz o sociólogo e escritor Maurício Murad.
Faustino, vereador em Francisco Morato, foi suspenso pelo PT, partido pelo qual se candidatou a deputado estadual no ano passado.
Segundo especialistas ouvidos pela Folha, o procedimento mais comum adotado pela polícia, ao flagrar o torcedor em uma briga, é fazê-lo assinar um documento na delegacia e liberá-lo em seguida –exceto quando já é procurado pela Justiça.
"Não precisa criar uma lei nova, basta aplicar as que já existem", afirma Marco Aurelio Klein, autor de relatório sobre possíveis soluções para o problema e secretário da ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem).
Nesta quarta (18), as organizadas voltam a ser motivo de preocupação. Pela Libertadores, Corinthians e São Paulo jogam às 22h, no Itaquerão, que deve receber em torno de 42 mil pagantes.
No último dia 8, policiais militares e torcedores do Palmeiras entraram em conflito antes do clássico com o Corinthians. Seis foram detidos, mas acabaram soltos.
Brigas entre corintianos e palmeirenses em março de 2012, na zona norte da capital, reuniu cerca de mil pessoas. Duas morreram e duas foram presas. Há torcedores indiciados, mas estão livres.
"A repressão é só na hora da confusão, depois se esquece tudo", completa Murad.
Ironicamente, uma das punições mais severas sofridas por organizadas paulistas foi aplicada na Bolívia.
Pela morte de Kevin Espada, 14, durante partida entre Corinthians e San José, em Oruro, pela Libertadores de 2013, 12 torcedores foram presos. Sete ficaram detidos por três meses. O restante só saiu após quase cinco meses.
O último caso grave de violência que resultou em condenação ocorreu em 1998. O palmeirense Adalberto Benedito dos Santos foi sentenciado a 12 anos por matar o são-paulino Márcio Gasparin em jogo sub-20 em 1995. Ele cumpriu pouco mais da metade da pena e foi solto. "Isso mostra que no passado já houve mais rigor", lembra Klein.
A reportagem tentou falar com dirigentes de organizadas de Corinthians e São Paulo, sem sucesso. "Torcedores rivais não podem se ver, a verdade é essa. A escolta da PM será sempre necessária", diz Paulo Serdan, conselheiro do Palmeiras, integrante e ex-presidente da Mancha Verde.
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PM impede briga de torcidas na semi da Copinha
BRIGA ENTRE SANTISTAS E CORINTIANOS TERMINA COM 11 DETIDOS EM CUBATÃO
02/02/2015
Torcedores do time do Santos depredaram o ônibus de torcedores do Corinthians, no começo da noite deste domingo (1), na Rodovia Anchieta. Os torcedores corintianos não entraram em confronto e fugiram pelo mato. O ataque aconteceu antes da partida entre Santos e Ituano, realizada na Vila Belmiro.
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SÚMULA DE MACAÉ X FLAMENGO REPORTA INVASÃO DOS TORCEDORES E PODE COMPLICAR CLUBES
A súmula da partida entre Macaé e Flamengo, no último sábado, no Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé, incluiu os incidentes ocorridos no vestiário do time da casa minutos antes da partida. O árbitro Rodrigo Carvalhaes de Miranda citou o incidente no documento oficial da partida informando que os torcedores do Flamengo invadiram o estádio pelo portão 11 do Moarcyrzão.
Carvalhaes ainda afirma que profissionais do Macaé foram furtados, além de incluir na súmula a agressão ao goleiro Ricardo Berna.
TORCIDAS DE CORINTHIANS E PALMEIRAS TÊM EMBOSCADAS MARCADAS, DIZ PROMOTOR
Um monitoramento de torcedores organizados de Corinthians e Palmeiras nos últimos dias motivou o Ministério Público a recomendar torcida única no clássico. O promotor Paulo Castilho relata ter identificado nas redes sociais as uniformizadas agendando emboscadas pela cidade no domingo. Neste cenário, o órgão diz que seria inviável fazer a PM se dedicar em peso às brigas, que poderiam ser evitadas com a torcida única.
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PROMOTOR EXPLICA TORCIDA ÚNICA: ‘ESTOU FARTO DAS ATITUDES DAS ORGANIZADAS’
Elas não trazem nada de positivo para o futebol, só levam violência e medo. Vou te dar uma informação. Sabe por qual motivo as organizadas se revoltam quando não podem ir a um jogo?
Qual?
Elas não estão preocupadas com o jogo. Estão preocupadas com as caravanas que não vão poder organizar. Caravana é a maior fonte de receita delas. Eles deixam de ganhar com o ônibus que superfaturam, com a revenda de ingressos que pegam nos clubes. Esse é o motivo. E os que vão só querem arrumar confusão.
... O futebol sobrevive melhor sem eles. As organizadas dão prejuízo para o futebol e querem mandar até nos presidentes de clubes. Os presidentes têm medo deles. Estou farto do comportamento deles [integrantes das organizadas]
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CORINTHIANS DIZ QUE VAI À JUSTIÇA PARA DEFENDER CLÁSSICO COM DUAS TORCIDAS
- É como sempre digo, estes dirigentes são cúmplices desta bandidagem que é um câncer irreversível do futebol e, vou mais além, a cada assassinato de alguém que não pertencesse às quadrilhas carinhosamente chamadas na republiqueta paraíso da impunidade de “torcidas organizadas os dirigentes deveriam responder pelo homicídio juntamente com o(s) autor(es)!
- A propósito:
PROMOTOR RECLAMA DE CUMPLICIDADE DE CLUBES COM TORCIDAS: ‘FINANCIAM E ACOBERTAM’
As cenas de selvageria antes do clássico entre Palmeiras e Corinthians, e a invasão de torcedores do Flamengo ao vestiário do Macaé revelam mais do que apenas a face violenta da sociedade, mas também o fruto de uma relação de cumplicidade entre clubes brasileiros e suas torcidas organizadas. A tese é de Paulo Castilho, promotor do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e ex-diretor de departamento de Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte.
Paulo Castilho afirmou com todas as letras que o Palmeiras é o único clube grande do país cuja diretoria não mantém relação alguma com suas facções .
— Os clubes são reféns das torcidas. Eles protegem, acobertam e financiam estas facções — afirmou Castilho.
No Rio, os quatro grandes têm relações distintas com as organizadas. Embora todos afirmem não fornecer ingressos, há casos de maior proximidade. Recentemente, Flamengo e Botafogo, por exemplo, abriram suas dependências para estas torcidas. Em reunião fechada, a cúpula alvinegra pediu apoio irrestrito para o elenco que tentará voltar à Série A . Já na Gávea, o clube promoveu um torneio de futebol entre membros de organizadas, com o intuito oficial de agregar os diferentes grupos.
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FEDERAÇÃO VOLTA ATRÁS E LIBERA INGRESSOS PARA CORINTIANOS NO CLÁSSICO
06 Fevereiro 2015 | 19h 30
A Federação Paulista de Futebol voltou atrás na tarde desta sexta-feira e o clássico entre Palmeiras e Corinthians, no Allianz Parque, no próximo domingo, não será mais com torcida única. A informação foi confirmada ao Estado por Isidro Suita Martinez, chefe do departamento de Competições da Federação Paulista de Futebol. "A Federação vai acatar a determinação judicial de vender ingressos para as duas torcidas", afirmou o dirigente. A Federação também divulgou nota oficial em seu site confirmando a venda.
No início da tarde, a juíza Luiza Barros, da 10ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, acatou parcialmente o pedido de liminar do Corinthians que pede a realização do clássico com duas torcidas. A decisão, no entanto, foi parcial. De acordo com o despacho da juíza, o Ministério Público de São Paulo não tem direito de ameaçar nem punir o clube, ou qualquer entidade ligada à venda dos ingressos para a torcida visitante. Essa decisão cabe unicamente à Federação Paulista de Futebol, que decidiu destinar a carga de ingressos para os corintianos.
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CORINTIANOS ESPANCAM SÃO-PAULINOS EM METRÔ E 44 SÃO DETIDOS
07/02/2015 21h12
Uma briga entre corintianos e são-paulinos na estação Carrão do metrô, na zona leste da Capital, fez com que 44 torcedores do Corinthians fossem detidos. 
Relato de membros da segurança do metrô informou que os corintianos esperavam o trem sentido Corinthians-Itaquera quando viram quatro são-paulinos em uma composição que ia em sentido contrário, por volta das 18h deste sábado (7).
Os corintianos, que voltavam do Parque São Jorge, onde ocorreu a eleição presidencial no Corinthians durante todo o sábado, entraram neste vagão e espancaram os são-paulinos que se dirigiam ao Pacaembu, onde seu time enfrentou o XV de Piracicaba na noite de sábado.
Ainda houve depredação no trem, com janelas quebradas. Os corintianos conseguiram fugir entrando no trem sentido Itaquera, mas 44 foram detidos quando chegaram à estação final.
Eles foram levados à Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano), delegacia especializada em crimes ocorridos nas dependências do Metrô que fica na estação Palmeiras-Barra Funda, na zona oeste da capital.
"Eles espancaram os são-paulinos e fugiram. Não se sabe o que aconteceu com os agredidos porque não pediram socorro e foram embora", disse Gonçalves Costa, supervisor de segurança do metrô de São Paulo.
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TORCIDA DO CORINTHIANS DEPREDA ARENA DO PALMEIRAS NO CLÁSSICO
08 Fevereiro 2015 | 20h 28
COM PRAÇA DE GUERRA, FAMÍLIAS DÃO MEIA-VOLTA E DESISTEM DE DÉRBI: 'NUNCA MAIS'
08/02/2015, 08:08
O primeiro Palmeiras e Corinthians da história do Allianz Parque já ficou marcado na história pelas cenas de violência que antecederam a disputa dentro de campo. O entorno do estádio se transformou em praça de guerra, com confronto de policiais militares e torcedores do alviverde, com acusações de ambos os lados para quem teria começado. Com a recepção nada calorosa, diversas pessoas desistiram de acompanhar o Dérbi no local e voltaram para suas casas.
Esse foi o caso da família de Sandro Pinto, uma experiência frustrante, de pânico e arrependimento. Com sua esposa e seus dois filhos, o administrador de empresas acompanhou parte da briga na rua Turiassu, de dentro do carro, e ouviu das crianças o pedido desesperado para deixar o local imediatamente.
Em contato com a reportagem, o pai dos garotos afirmou que é sócio-torcedor Avanti e adquiriu os ingressos quando ainda havia a decisão para ser torcida única na nova casa palmeirense. Ele manteve a ideia de ir ao estádio do mesmo jeito quando abriu a venda para os corintianos, por achar que era um número muito pequeno, apenas 1800. Mas agora, nada o fará voltar atrás: clássico nunca mais.
"A gente chegou perto do estádio por volta das três e meia, quase quatro horas. Nós estávamos na praça ao lado da rua Turiassu quando o farol fechou e comecei a ouvir o barulho das bombas e dos tiros de bala de borracha. Olhei para a minha esposa, mas não falamos nada, para não assustar as crianças. Quando abriu o farol, a situação ficou ainda pior e eles perceberam. Não tinha por onde sair e eles pediam desesperadamente: 'pai, pai, vamos embora, por favor'. Foi horrível", contou Sandro.
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"Desisti. Acabou a graça. Como eu vou levar meu filho passar por isso? Chega. Futebol só dentro de casa. Não sei quem começou e não me importa também", declarou.
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TAÍ O QUE OS NOBRES E RESPEITÁVEIS DIRIGENTES DE CLUBES E O INACREDITÁVEL PODER JUDICIÁRIO QUERIAM
08/02/2015, 08:08
22/02/2015, 08:08
- Observe-se que mais da metade já tinha passagem pela polícia e, naturalmente, os bandidos estão soltos poder determinação do inacreditável Poder Judiciário!
- Ah, já ia me esquecendo, pra variar os nenéns bandidos protegidos pelas nossas respeitáveis instituições e a turminha “progressistas” estão no meio e, também, pra variar, segundo outra reportagem, dois dos bandidos presos estavam envolvidos na guerra campal no estádio entre os bandidos do Vasco e os bandidos do Atlético Paranaense, em Curitiba no ano passado!
TORCEDORES PRESOS APÓS BRIGA NO RIO CONSEGUEM HABEAS CORPUS
Grupo responderia por formação de quadrilha e violência no esporte.
Confusões foram antes de clássico entre Vasco e Fluminense, no domingo.
O desembargador da 7ª Câmara Criminal, Joaquim Domingos de Almeida Neto, determinou nesta sexta-feira (27) a liberdade dos 97 torcedores presos antes do jogo entre Fluminense e Vasco, no último domingo (22), pelo Campeonato Carioca. O pedido foi feito por Lusenrik Sarandy Pinto, mas beneficiou os outros suspeitos de formação de quadrilha e violência no esporte.
Nesta quinta (26), o juiz Marcelo de Oliveira da Silva havia convertido em prisão preventiva a prisão em flagrante desses torcedores. Eles iriam responder pelos crimes de formação de quadrilha e violência no esporte.
Mais da metade dos torcedores presos já tinha passagem pela polícia por roubos, ameaças e descumprimento ao Estatuto do Torcedor. Dos cerca de 120 envolvidos em confusão no entorno do Estádio do Engenhão, 97 foram presos e 19 menores apreendidos.
Com eles a polícia apreendeu barras de ferro, soco inglês, pedras, pedaços de madeira e rojões. Eles foram encaminhados na segunda (23) para o presídio de Bangu 10 e os menores, para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Segundo a PM, eles se envolveram em duas brigas: uma entre torcedores do Fluminense e do Vasco e a segunda entre torcedores do Vasco, que brigam pelo comando da Força Jovem do time.
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- É ou não é cúmplice?!
DEFESA DE TRICOLORES BRIGÕES QUER AFASTAR JUIZ DO PROCESSO
Segundo o advogado de Hebert Borges, o magistrado foi arbitrário: 'Vamos pedir à Justiça a suspeição do juiz'
- Virou moda na republiqueta, paraíso da impunidade, cumpriu o dever, se recusa a ser cúmplice com a bandidagem, não tem problema, na falta de argumentos, pede-se o afastamento do magistrado que se recusa a ser leniente!
- A propósito, lembram do assassinato do garoto boliviano Bryan que botaram na conta de um laranja menor e que a republiqueta e alguns da grande mídia pusilânime se empenharam pra defender os bandidos que foram presos por lá?!
TORCIDA EMPREGA JOVEM QUE ATIROU SINALIZADOR
O adolescente que afirmou ter disparado o sinalizador que matou o garoto Kevin Spada, de 14 anos, na partida entre Corinthians e San José, atualmente tem um cargo na Gaviões da Fiel. De acordo com reportagem publicada pelo jornalista Marcelo Duarte em seu blog, Helder Alves Martins, que está prestes a completar 20 anos, comanda o Departamento de Bandeiras da torcida organizada.
Após o incidente em Oruro, em 2013, 12 torcedores corintianos ficaram entre quatro e seis meses presos na Bolívia acusados de participação na morte do jovem. No retorno da caravana da organizada a São Paulo, Helder, então com 17 anos, assumiu a autoria do disparo. Como era menor de idade, ele não pôde ser deportado ao país vizinho. O corintiano foi processado no Brasil, mas a denúncia já foi arquivada.
 Helder sempre estudou em escolas públicas. Em 2013, Helder foi presenteado pela Gaviões da Fiel com uma bolsa para cursar o último ano do ensino médio no Colégio Drummond, uma instituição particular. Ao término do colegial, ele iniciou o curso de Automação Industrial, também como bolsista, na Faculdade Drummond, mas abandonou os estudos após o primeiro semestre.
Como responsável do Departamento de Bandeiras, Helder comanda um grupo de oito adolescentes entre 14 e 18 anos. O jovem afirmou não receber pelo trabalho na organizada corintiana.


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