DA SÉRIE: PÁTRIA EDUCADORA
AO MESTRE COM CARINHO
AMENIDADES
AMENIDADES
O pai diz para o filho:
– Filho, quando você entrar no ônibus diga que você tem 9 anos.
O filho questiona:
– Mas pai, eu não tenho 10?
O pai diz:
– Mas se você falar que tem 10 eu vou ter que pagar sua passagem.
O ônibus chega, eles entram e o cobrador pergunta para o menino:
– Quantos anos você tem?
O menino responde:
– Tenho 9.
O cobrador pergunta:
– E quando você faz 10?
E o menino responde:
– Quando eu descer do ônibus.
JUIZ DA LAVA JATO EM SÃO PAULO ENTENDE QUE A DELAÇÃO "NÃO PODE SER TORTURA"
Deverá causar impacto entre os envolvidos nas investigações sobre corrupção na Petrobras a entrevista exclusiva concedida pelo juiz federal João Batista Gonçalves, de São Paulo, ao repórter André Guilherme Vieira, do jornal “Valor“, publicada nesta segunda-feira (19).
Titular da 6ª Vara Criminal Federal, que recebeu os autos da Lava Jato sobre corrupção no Ministério do Planejamento, ele faz restrições ao uso da delação premiada.
“Que diferença tem a tortura de alguém que ia para o pau de arara para fazer confissões e a tortura de alguém que é preso e só é solto com uma tornozeleira, depois que aceita a delação premiada?”, questiona.
Gonçalves diz que fala “em tese”, que não se refere especificamente ao juiz Sergio Moro. Defende a ideia de que um juiz seja responsável pela instrução processual –a obtenção de provas– e outro pelo julgamento. E pergunta: “Como pode o juiz recolher alguém no cárcere, forçá-lo a fazer a cooperação premiada e depois ele vai julgar. Com que serenidade?”
Gonçalves assumiu a vara criminal da qual foi titular o juiz federal Fausto De Sanctis. Assim como Sergio Moro, De Sanctis –atualmente desembargador do TRF-3– é magistrado especializado em crimes financeiros e lavagem de dinheiro, oriundo da mesma equipe de juízes federais que participou do grupo criado sob influência do ministro aposentado do STJ Gilson Dipp.
Gonçalves tem outro perfil.
Segundo informa a reportagem de Vieira, Gonçalves atuou durante 20 anos como juiz cível, sendo profundo conhecedor da legislação sobre improbidade administrativa.
Formou-se bacharel em Direito em 1970 no Mackenzie e concluiu em 1999 o doutorado em Direito do Estado na USP.
Reportagem de Fausto Macedo, publicada no “O Estado de S. Paulo” em 14 de março de 2014, revelou que Gonçalves se inscreveu para o cargo uma hora e meia antes do encerramento do prazo. “Muitos outros magistrados almejavam o posto, mas o critério para escolha é o da antiguidade”, informou o repórter.
- É cada uma que a gente ouve de determinados membros do inacreditável Poder Judiciário!
- A propósito, a resposta sobre a esdrúxula comparação feita por Sua Excelência poderia ser dada por uma das centenas de vítimas sobreviventes de tortura de várias modalidades nos porões da ditadura civil-militar e dos milhares de presos comuns do andar de baixo que até hoje são torturados nas masmorras que a republiqueta chama carinhosamente de casas de custódia.
- Ainda bem que o grosso da Lava Jato não está nas mãos de um magistrado com o perfil de Sua Excelência!
- Noves fora a infeliz e surreal comparação entre a prisão constitucional e legalmente determinada, COM FUNDAMENTOS e a tortura no pau de arara para obter confissão, deixasse o honrado juiz Sergio Moro estes bandidões ladrões do dinheiro público livres, leves e soltos em suas mansões, freqüentando caríssimos restaurantes, destruindo provas e intimidando testemunhas à espera de que patrioticamente fossem a juízo confessar que são corruptos e entregasse seus comparsas empresários e políticos!
- Ah já ia me esquecendo, quantas das centenas de HCs impetrados foram concedidos, garanto que não chegam a cinco e quanto em dinheiro roubado em outros escândalos já foram recuperados com os bandidos soltos na republiqueta libertária e quantos milhões da Operação Lava Jato foram recuperados até agora com perspectiva de recuperarem-se outros milhões?
- Aliás, tudo que os nobilíssimos causídicos dos corruptos, regiamente remunerados, queriam era ter um nobre juiz presidindo os trabalhos da Lava Jato com o entendimento do não menos nobilíssimo magistrado!
DIGA LÁ ELIO GASPARI:
UM TIRO NA LAVA-JATO
Partiu de um juiz federal uma argumentação que compara a busca da colaboração com a Viúva às torturas
Numa entrevista ao repórter André Guilherme Vieira, o juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Federal de São Paulo, disse o seguinte:
“Que diferença tem a tortura de alguém que ia para o pau de arara para fazer confissões e a tortura de alguém que é preso e só é solto com tornozeleira depois que aceita a delação premiada?”
Como magistrado, ele sabe que há uma primeira diferença: a tortura é ilegal, e a colaboração com a Justiça é um mecanismo previsto em lei.
Felizmente, o doutor também não sabe o que é um pau de arara. Quando a tortura faz parte do processo de investigação, uma sessão de suplícios não é tudo. O preso volta para a cela sabendo que, a qualquer momento, poderá ser pendurado de novo no pau de arara. Essa é outra diferença, tenebrosa.
Em 2009, a empreiteira Camargo Corrêa foi apanhada pela Operação Castelo de Areia. Era acusada de aspergir propinas em troca de contratos. Deu em nada. Na Lava-Jato, o presidente da Camargo foi preso e, diante das provas que havia contra ele, fez um acordo com o Ministério Público. Não chegou a essa decisão pelo constrangimento da prisão preventiva. Ele e todos os outros colaboraram para reduzir as penas a que eventualmente seriam condenados. Tanto é assim que mais de uma dezena de colaboradores fizeram acordos sem que fossem decretadas suas prisões preventivas. Todos trocaram o risco de uma condenação a uma longa permanência em regime fechado pela admissão de culpas e pela revelação de esquemas criminosos. Para um réu do andar de cima, é melhor ficar de tornozeleira na sua casa de Angra dos Reis do que temer o cotidiano de uma penitenciária.
Entre o fiasco judicial da Castelo de Areia e a Lava-Jato, ocorreu uma novidade: o julgamento dos réus do mensalão. Nele, Kátia Rabelo, ex-presidente do banco BMG, foi condenada a 16 anos de prisão e José Dirceu, o ex-chefe da Casa Civil, foi para a penitenciária. O “efeito Papuda” mostrou que as portas dos cárceres estavam abertas para o andar de cima e abriu o caminho para as confissões da Lava-Jato.
Graças a essa operação, a Camargo Corrêa fechou um acordo de leniência com o Ministério Público e poderá se transformar numa empreiteira de obras públicas que não suja sua marca. Coisa jamais vista desde 1549, quando Tomé de Souza desembarcou no Brasil trazendo mestres de obras para fundar uma cidade na Baía de Todos os Santos.
Com quatro séculos de experiência, os interesses e costumes abalados pela Lava-Jato defendem seus interesses. Depois de oito meses de inútil teatralidade, a CPI da Petrobras terminou seus trabalhos. Entre as sugestões que colheu, está a de impedir a colaboração de pessoas presas. Resta saber se esse critério valeria para as confissões da turma do andar de baixo. A CPI foi relatada pelo deputado Luiz Sérgio (PT-RJ).
O juiz Gonçalves tem na sua Vara a ação penal que trata lavagem de dinheiro por empresas de equipamentos ferroviários daquilo que se denominou Caso Alstom. Nele investigam-se, há sete anos, contratos assinados durante governos tucanos. Mudou de cara quando a empresa alemã Siemens passou a colaborar com o Ministério Público de seu país. Durante a campanha eleitoral do ano passado, a doutora Dilma referiu-se a esse escândalo: “Todos soltos”. (jornalista Elio Gaspari – O Globo – 21.10.2015)
- Pra quem sabe ler... e interpretar, um pingo é letra!
- A propósito:
PÁGINAS EM REDES SOCIAIS EXPÕEM TORTURA E EXALTAM VIOLÊNCIA POLICIAL
Rapazes detidos com as costas açoitadas, imagens que exaltam a filosofia de que "bandido bom é bandido morto" e selfies, muitas selfies com armas, compõem perfis não oficiais da polícia brasileira em redes sociais.
Dois vídeos mostram policiais torturando rapazes com tatuagens de palhaço –o símbolo é associado ao assassinato de agentes. Um é obrigado a raspar o desenho com lixa e álcool, sob pena de tomar um tiro no pé, e o outro tem a marca retirada das costas a faca.
As gravações circularam pelo WhatsApp, aplicativo de celular de troca de mensagens. Foram também publicadas pelo perfil do Instagram "Anjos Guardiões", pelo qual 39 mil seguidores acompanham fotos de operações, crianças fardadas e detidos com rostos feridos e inchados.
...
- Datíssima vênia, Excelentíssimo magistrado, pergunte a um destes torturados se ele vê alguma diferença entre o que fizeram com ele e a prisão preventiva LEGALMENTE DETERMINADA COM FUNDAMENTO!
- Me poupe, nobilíssima Excelência
COISAS DA EDUCAÇÃO
A assessoria do ex-ministro Renato Janine retirou às pressas as últimas coisas do gabinete no ministério. A equipe de Aloizio Mercadante se antecipou à transmissão do cargo, que será amanhã, e ocupou ontem mesmo o gabinete do ministro. (coluna Panorama Político – O Globo – 06.10.2015)
- Pobre “pátria educadora” que enxota do ministério da Educação um intelectual para que a pasta entre no balcão de negócios!
MOVIMENTOS DE SEM-TETO COBRAM TAXA DE MORADOR DE INVASÃO EM SÃO PAULO
"Eu pagava R$ 450 de aluguel num cômodo em São Mateus [zona leste de SP], e meu marido gastava cinco horas para ir e voltar do trabalho. Hoje, pago R$ 200 e moro no centro. O que você acha que eu prefiro?", diz a ex-vereadora de Santa Cruz Cabrália (BA) Neide Leonel Vidotto, 70, no espaço onde vive, no antigo Cine Marrocos.
Comprado pela prefeitura para abrigar a Secretaria de Educação, o prédio histórico foi invadido pelo MSTS (Movimento Sem Teto de São Paulo) em novembro de 2013.
A vantagem que dona Neide vê neste arranjo não é unânime e alguns movimentos sem-teto são hoje alvo de investigação do Ministério Público de São Paulo por supostas cobranças abusivas e práticas coercitivas de arrecadação de fundos, incluindo punições aos inadimplentes como proibição de visitas.
Nas últimas três semanas, a Folha visitou 15 ocupações de movimentos sem-teto, de seis siglas distintas, no centro e na periferia de São Paulo.
Para o repórter que se apresentou como potencial morador, em todos os casos a entrada foi franqueada e informações, prestadas. Por outro lado, o acesso foi, em alguns casos, proibido ao repórter que se apresentou como tal, e as informações prestadas nem sempre batiam com as oferecidas ao potencial morador.
...
- Esta é outra mutreta da republiqueta esquizofrênica que se investigarem direitinho vai encontrar muito “líder progressista” com um patrimônio de fazer inveja a bandidagem da Lava Jato!
PAI TEM ATAQUE DE FÚRIA APÓS VER FILHO OUVINDO LUAN SANTANA
O homem quebrou móveis e a porta do banheiro da própria casa
- Não é pra menos, vai ver que é um pai presente que cria o filho com tanto carinho pra flagrá-lo ouvindo porcaria, realmente, dói!
- Conforte-se pai, tem coisa pior ou tão ruim quanto, por exemplo, axé, pagode e funk!
MULHER DE CUNHA GASTOU US$ 59 MIL EM AULAS DE TÊNIS NOS EUA MAS SÓ APRENDEU A SACAR NA SUIÇA
A jornalista Claudia Cruz, mulher do deputado Eduardo Cunha, tentou se tornar uma exímia tenista tendo aula com os mesmos professores de Agassi e outras estrelas do tênis. Mas não teve muito sucesso. No fim, ela só conseguia executar partidas no fundo (Suiço). Decepcionada, Claudia não percebeu que poderia aprender grandes jogadas com o seu próprio marido.
Extratos dos cartões de crédito da jornalista mostram que ela gastou quase 60 mil dólares para aprender a jogar tênis. Um grupo de brasileiros se prepara para não gastar nada e aprender a jogar tomates em corruptos. O presidente da Câmara nega ter contas na Suiça. Hoje pela manhã ele demitiu um garçom que lhe serviu limonada Suiça.
Cunha já prepara os presentes para o Dia das Crianças: vai distribuir chocolate suiço para a garotada.
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