segunda-feira, fevereiro 26, 2007




OPINIÃO DO DIA
Costumava ter maior respeito por instituições de defesa de direitos humanos, mas quando leio no Jornal do Brasil (23.02.2007) o pensamento do nobre representante da OAB da Comissão de Direitos Humanos Jomar Alves Moreno de que “não devemos discutir pena maior ou menor em cima de notícias de jornais. Temos que discutir em cima de estatísticas. E os crimes violentos praticados por menores não chegam a 0,2% do total”, realmente, começo a comungar com o pensamento torto da direita de que “estas instituições só defendem direitos humanos de bandidos”. É inacreditável que uma pessoa seja capaz de ter um pensamento destes vendo um vagabundo de 17 anos, com 25 passagens pela polícia, dentre elas por crime de latrocínio (matou um senhor idoso, dono de uma padaria), como um tal de Baby, aqui do Rio, outro vagabundo de 16 anos, assistindo no banco de trás de um carro roubado um menino de seis anos sendo arrastado por 7 quilômetros pelas ruas do Rio, um outro vagabundo, um tal de Champinha ou Chambinha, seja lá que diabo de apelido esta escória tenha, matar um casal barbaramente em São Paulo ou um outro de dez anos que deu duas facadas na avó e saiu arrastando seu corpo pelas ruas pra jogar numa vala, e este cidadão fique falando em 0,2% de não sei o quê. E como é que faz? Espera-se a estatística chegar a quanto? Qual será o limite em números para estes senhores grandes defensores de direitos humanos passarem a defender os direitos humanos das vítimas e de suas famílias? Será que teremos que torcer pra aumentar as atrocidades praticadas por estes vagabundos, marginais desqualificados e cruéis?
Se a vida do João Hélio pra ele vale menos de 0,2% pra deixar impune este vagabundo, cada vez me convenço mais que as instituições do Brasil além de falidas estão bem distantes dos anseios do povo, de uma maneira geral. Será que estes caras não lêem as cartas de leitores publicadas nos jornais, tá bom que eles não se importem com os crimes de bandidinhos publicados nos jornais, já que ele defende de que não nos devemos basear-se nelas, mas que pelo menos leiam o que a sociedade está pensando e sentido, pra ver se, pelo menos, se aproximam um pouquinho mais da realidade. E qual seria a credibilidade desta estatística se ao menos o governo federal sabe quantos menos infratores (bandidos-mirins) estão internados em suas instituições? (JM-Sem Perdão)

DEDICADO AO MEMBRO DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA OAB


MÚSICA DO DIA
Cálice - Maria Bethania
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