segunda-feira, setembro 08, 2008





AMENIDADES
Uma loura entra na competição de natação, na modalidade nado de peito. Ela trava a disputa com outras duas garotas, uma
morena e outra ruiva.
A morena chega em primeiro, e a ruiva, em segundo. Depois de algum tempo, a loura chega em
último lugar, completamente exausta. Após ser reanimada com café e cobertores, ela fala:
_ Não quero reclamar, mas acho que aquelas outras duas usaram os braços.









Deu no O Globo – 07.09.2008
PROFISSÃO VEREADOR
No início, mandato dava muito trabalho e pouco dinheiro.
Para participar da primeira eleição para a câmara do Rio, não só os candidatos, mas até os eleitores tinham que ter ficha limpa.
- Bons tempos! E agora?
- Agora, o cara decente que se atrever a entrar na política do Rio e se candidatar, não só deixará de ser eleito, como contribuirá com os votos obtidos à soma para a legenda e eleger um bandidão.
- Tudo aos auspícios do TSE e do STF, com as suas homenagens, na terra das algemas do Dr. Daniel.






















OPINIÃO DO DIA
“O presidente da OAB fez um discurso de quem desconhece o Ministério Público. O MP só atua em procedimentos lícitos, autorizados legalmente. Essa história de grampo é atividade de quem não age licitamente. O MP se utiliza de interceptações telefônicas submetidas ao crivo do Judiciário. Quem ler a Constituição há de saber que o procedimento é absolutamente lícito
A utilização criminosa de recursos técnicos de coleta de informações é reprovável e deve ser rigorosamente punida, mas não pode servir de pretexto para a adoção de medidas que restrinjam ou inviabilizem o seu uso legítimo nas investigações em que são adequados e indispensáveis a efetividade da atuação investigatória estatal”. (honrado – sem ironias – procurador-Geral do Ministério Público Federal Antonio Fernando de Souza – O Globo – 04.09.2008)
- É isso aí procurador, quem diz o que quer houve o que não quer. Aliás, este grampão no telefone do ministro, crime gravíssimo, repito, tanto quanto um ministro da Fazenda quebrar o sigilo bancário de um caseiro, realmente, como disse Sua Excelência, está servido de pretexto para impedir investigação de corruptos do andar de cima, inclusive, com apoio de grande parte desta imprensa ordinária que temos.























A BLINDAGEM ANTI-PF – PARTE 2
Outra autoridade diz que vivemos na incerteza de saber se quem bate na nossa porta é o leiteiro ou a polícia. Essa mesma autoridade esqueceu de lembrar que foi assaltado duas vezes, uma delas no calçadão da praia, e que a insegurança e o medo estão estampados nos corações dos brasileiros, sendo que a polícia é a única instituição que preserva os lares dos cidadãos.
Por fim, ao se pode deixar de dar os pêsames aos familiares de mais um policial morto no cumprimento do seu dever, em delegacia do Rio, quando o menor se desvencilhou de algemas plásticas e atingiu o policial militar com um tiro fatal, mas daqui a uns meses será apenas mais um dado estatístico, pois o preso tem direito de fuga e não pode ser mais algemado, sem justificado ato de resistência. Pelo espírito dos doutos, deve-se esperar a tragédia acontecer para depois remediá-la. Seria mais fácil punir o agente público quando faltoso ao invés de minar a atuação do Estado em si. Mas quem ouvirá essa tese, se é mais fácil propagar a lenda urbana do “estado policial”? (Rodrigo Carneiro Gomes – delegado da PF da Diretoria de Combate ao Crime Organizado – O Globo – 30.08.2008)
Íntegra do excelente artigo:
aqui

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