quinta-feira, novembro 13, 2008



AMENIDADES
Um cara está indo para o trabalho de metrô, senta um outro ao seu lado e puxa conversa.
- É casado?
Ele responde:
- Sim.
- E vive bem com a sua mulher?
- Claro, muito bem, temos um ótimo relacionamento.
O estranho finaliza.
- Então peça logo o divórcio enquanto estão se falando.


























CNJ ORIENTA JUÍZES A NÃO USAR NOMES DE OPERAÇÕES POLICIAIS
Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), recomendou há pouco, em sessão plenária do conselho, que os juízes não se refiram às operações policiais pelos nomes que são batizadas. Agora cabe aos juízes seguir ou não as recomendações.
- Nós do Supremo já evitamos tratar as operações assim. O CNJ tem preocupação em manter o juiz imparcial. Em muitos casos é um marketing policial às custas do poder judiciário que pode induzir as pessoas a certas decisões. Não estamos a serviço disso -, criticou Gilmar.
Para exemplificar a recomendação, Gilmar Mendes citou a Operação Têmis, deflagrada pela Polícia Federal de São Paulo em 20 de abril de 2007, que combatia uma suposta quadrilha que tentava fraudar a Receita Federal.
- Têmis é a deusa da Justiça. Ao batizar a operação dessa maneira, parece que toda a justiça estava envolvida na fraude. Isto não é razoável -, disse.
(Comentário de Noblat: Quer dizer que o juiz corre o risco de ser parcial, de ser induzido a tomar certas decisões só por que se referiu à operação policial pelo nome escolhido para batizá-la? Mendes quer legislar sobre tudo e qualquer coisa desde que tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal. Tamanho empenho deveria levá-lo a pressionar quem de direito a apontar os responsáveis pelo grampo no seu telefone. Ou não houve grampo? Ou não foi a Agência Brasileira de Inteligência quem grampeou a conversa de Mendes com o senador Demóstenes Torres, do DEM-GO?)
(blog do Noblat - O Globo – 04.11.2008)
- Pronto, era só o que faltava, agora virou censor também?! Pelo visto, teremos uma nova súmula.
- Uma das poucas criatividades na republiqueta que são os nomes dados pela PF às suas operações agora, Sua Excelência quer vetar que saia da boca dos juízes, só se criar aquele apitinho que as TVs colocam quando tem um palavrão.
- O juiz leria a sentença assim, na Operação PIIIII foram flagrados envolvidos na quadrilha juízes, desembargadores e ministros.
- Para não deixar Sua Excelência indignado, sugiro que a PF na próxima operação que flagrar juízes, desembargadores e ministros envolvidos em vendas de sentenças, liminares e decisões para máfias de caça-níqueis ou fraude de combustíveis, chame a operação de Operação Vestes Talares ou quem sabe, Operação Toga.
- Interessante na republiqueta é que incomoda o nome das operações da PF, mas não incomoda o fato de juízes, desembargadores e ministros envolvidos em quadrilhas com escabrosos diálogos com bandidos negociando suas decisões que envergonha qualquer brasileiro com um mínimo de decência, diga-se de passagem, que já deveriam ter sido julgados e punidos com rigor, quando nada, para dar o exemplo.



















NOVO DONA MARTA
Um dos poucos morros do Rio onde ainda se encontram barracos de madeira, o Dona Marta vai ganhar, até dezembro, 40 casas na segunda fase do programa de urbanização da Secretaria de Obras do Estado. Elas serão erguidas no lugar dos barracos, que serão demolidos.
Educação e futebol
O vice-governador e secretário Luiz Fernando Pezão conta que os moradores fizeram dois pedidos e foram atendidos: uma creche, que está na fase final de construção, e um campo de futebol com grama sintética. O estado esta desenbolsando R$ 29 milhões. (coluna Extra, Extra! – 01.11.2008)
- Ainda bem que estamos num país sério, cujo Estado domina todo o território nacional e que, com certeza, os moradores reivindicaram um campo de futebol com grama sintética em vez de saneamento básico, fosse numa republiqueta em que parte do território é dominada pelo tráfico e pela milícia, daria pra pensar que a exigência da construção de um campo de futebol com grama sintética teria partido deles.



















EM NOME DO PAI
Me impressiona estas religiões mundo afora, umas jogam bom em seus semelhantes, outra impede a transfusão de sangue, ainda que seja para salvar um ente querido. Agora mesmo o nobre bispo auxiliar do Rio de Janeiro, diga-se de passagem, formado em Medicina, pela USP, condena a atitude de uma pastoral da Igreja Católica que distribui camisinha para evitar a transmissão da Aids (O Globo – 04.11.2008). Todas, naturalmente, têm estas práticas em nome de Deus.




O ASSUNTO É SÉRIO
O novo golpe da bala que anda rolando por aí, é muito extensa a história, mas convém dar uma lida e ficar de olho vivo.
aqui

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