domingo, julho 04, 2010












E NAQUELA REPUBLIQUETA PATERNALISTA

Muito boazinha e humanitária... pra vagabundo, naturalmente...




OPINIÃO DO DIA






AMENIDADES
DIVISÃO DE BENS
Dois amigos se encontram depois de muito anos.
- Casei, separei e já fizemos a partilha dos bens.
- E as crianças?
- O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu.
- Então ficaram com a mãe?
- Não, ficaram com nosso advogado.




MANOBRAS DE DEFESA TRAVAM O JULGAMENTO DO MENSALÃO
Lucaz Ferraz e Felipe Seligman:
Cinco anos depois de revelado o maior escândalo de corrupção do governo Lula, o processo do mensalão enfrenta hoje sua fase mais burocrática na Justiça, sob manobras constantes dos advogados dos 39 réus, e ainda sem punição dos envolvidos.
Desde março de 2009, a ação penal no Supremo Tribunal Federal está "congelada", exclusivamente dedicada a ouvir as 640 testemunhas indicadas pelos investigados no Brasil e no exterior.
Essa fase, porém, deve terminar logo. Está programado para ocorrer em Rio Branco (AC), no dia 15 ou 16, o depoimento da última testemunha, um policial federal arrolado pelo publicitário Marcos Valério, o operador do esquema de pagamento de propina a congressistas da base do governo em troca de apoio, revelado pela Folha em junho de 2005, há cinco anos. (Folha – 06.06.2010)
RESPONDA RÁPIDO
Mesmo na republiqueta constitucionalíssima onde o respeitabilíssimo Poder Judiciário, principalmente na segunda instância, confunde amplo direito de defesa com chicanas e procrastinações, réus que realmente se consideram inocentes teriam interesse em tumultuar o processo ou que a decisão final de sua inocência viesse o mais rápido possível?



E NAQUELA REPUBLIQUETA PATERNALISTA
Cai mais um mito para tristeza dos “iluminados” que dizem que o problema da violência e somente social e de falta de oportunidade. Devem ter entrado em crise existencial quando leram reportagem da Globo (06.06.2010), onde diz lá que dos 23 alunos que fizeram juntos as primeiras quatro séries do ensino fundamental com o nosso querido Fernandinho Beira-mar, driblaram a pobreza e as drogas, nenhum com antecedentes criminais, dentre eles têm barbeiro, motorista de Kombis, suboficial da Aeronáutica, policial militar, marceneiro, mecânico, professores universitários, frentista de posto de gasolina, inclusive, uma é professora universitária e mora nos Estados Unidos.
Para finalizar, registro a declaração da professora Luciana Pires Alves, doutoranda em Educação na Universidade Federal Fluminense que entre 2004 e 2007, estudou o modelo de aprendizagem de crianças do ciclo de alfabetização da Favela Beira-Mar para escrever um artigo acadêmico:
“Apesar da pobreza e da carência material, as crianças freqüentavam as aulas da região e faziam planos para o futuro longe do crime. Dizer que pobreza e carência material são condições determinantes para o crime é um absurdo. Não conheço nada científico confirmando essa tese de que negro, pobre e favelado tem uma tendência para o crime”.
- Nada a acrescentar!

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