quarta-feira, novembro 03, 2010





















FAZ-ME RIR
Todo ano eleitoral na véspera do dia da eleição a nossa querida Globo faz aquelas reportagens idiotas. Entrevista o senhor Brasilino de 110 anos que faz questão de votar e outras idiotices. Desta vez sobrou até para os jovens, esta aí viu propostas boas de candidatos, veja o que ela disse.

Quero saber de quem a bem informada e politizada jovem ouviu propostas, numa eleição em que se falou em tudo, menos em propostas, com cada grupo acusando um ao outro de corrupto, e, pior, ambos os lados com razão!



AMENIDADES
Uma loira vai ao consultório pela primeira vez e o doutor pergunta.
- Muito bem, o que a senhora tem?
- Eu tenho um apartamento de sala e dois quartos.
- Não, não! Eu quero saber o que a senhora sente.
- Ah, eu sinto falta de uma cozinha maior e um bom quintal.



PENSAMENTO DO DIA
"Quero dizer que discordo em gênero número e grau de praticamente todo o raciocínio jurídico do ministro Gilmar Mendes". (honrado ministro do STF Carlos Ayres Britto ao final do voto do nobre ministro Gilmar Mendes – TV Justiça – 27.10.2010)



OPINIÃO DO DIA
Durantes horas, os ministros, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Celso de Mello, repetiram anteriores pronunciamentos. Marco Aurélio, que também é juiz no Tribunal Superior Eleitoral e lá foi o único voto vencido sobre a questão da aplicação da Lei de Ficha Limpa, não poupou ninguém da repetição.
Gilmar Mendes, além de repetir as teses já conhecidas, incorporou o papel de tribuno. Cadenciou a voz e, no entusiasmo, ultrapassou o sinal e atacou a iniciativa popular geradora da lei e os parlamentares que a adequaram e a aprovaram.
“Sandice e desatino”, e disso Gimar Mendes conhece de cátedra, foram termos definidores por ele do móvel dos iniciadores e aprovadores do texto legal da “ficha limpa”.
O moralismo, disse Gilmar Mendes, pode conduzir ao fascismo. E a lei, casuística e oportunista, restou feita apenas para solucionar situação no Distrito Federal, disse Gilmar Mendes.
De toda a sua exposição, deve-se louvar o acerto de uma sua assertiva: “Não há limites para o absurdo”. Essa conclusão, encontrável pintada em algumas traseiras de caminhões, veio na sequência de uma pérola, de fazer tremer constitucionalistas nas sepulturas: “O povo não é soberano nas democracias constitucionais”. Depois dessa de Gilmar, fui conferir se democracia ainda era palavra grega, cujo étimo significa povo e poder. (trecho do artigo ‘Ficha Limpa em pleno vigor. Com grosserias, Gilmar Mendes tirou o presidente do TSE do sério e agrediu a sociedade e o Parlamento” do juiz aposentado Wálter Fanganiello Maierovitch no seu blog Sem Fronteiras)
Íntegra aqui




QUEM DISSE QUE O NOBRE MINISTRO GILMAR MENDES NÃO SURPREENDE MAIS?
Foi deprimente o comportamento do nobre ministro quando do julgamento do Ficha-Suja Jader Barbalho no respeitabilíssimo STF. Confesso que fiquei constrangido e estarrecido com as cenas explícitas de destempero; deselegância; desrespeito aos seus pares, aos jurisdicionados e, porque não dizer, ao Congresso Nacional com acusações de que a lei, aprovada por maioria esmagadora, afirmando que tal dispositivo era “casuístico”, classificando aquele diploma legal de “sandice e desatino”, afirmando que “não há limites ao absurdo” e que, estava-se “beirando ao flerte com o nazifacismo”; agressões não faltaram, não só aos seus pares como ao TSE, a porto de serem repelidas energicamente pelo ministro presidente daquela Corte Ricardo Lewandowski e pela ministra Cármen Lúcia, aliás, o nobre ministro Gilmar Mendes conseguiu indignar até o sempre sereno e educado ministro Carlos Ayres Britto; desprezo pela sociedade organizada, ao afirmar que “o povo não é soberano nas democracias constitucionais”, além é claro, dos estapafúrdios, esdrúxulos e risíveis exemplos de leis que possam vir a ser aprovadas para fundamentar seu voto. Ensandecido, apoplético e vociferando, literalmente, chegou a babar na toga (ainda hei de editar os melhores momentos, ou melhor, os piores momentos para entrar nos anais deste humilde blog). A certa altura, tivesse o telespectador se ausentado da sala do monitor da TV e ouvisse apenas o áudio pensaria que ali estava, não um ministro da mais alta Corte de Justiça do país no exercício das suas magnânimas funções, mas um nobre causídico fazendo sustentação oral em defesa de um de seus clientes Fichas Sujas ou até mesmo um militante fundamentalista político-partidário num palanque qualquer de uma cidadezinha do interior, tamanha era a sua falta de compostura e de decoro, inerentes ao cargo que exerce.


BAJULAÇÃO. A GENTE VÊ POR AQUI
Quer dizer que a nossa querida e respeitada TV Globo resolveu descer do palanque?! Também não precisava bajular, bastava fazer um jornalismo sério e imparcial.
Se juntassem as matérias dos dois jornais televisivos de anteontem sobre a nova rainha de plantão dava pra fazer um novo filme: Dilma, a filha de Inácio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário