sexta-feira, abril 08, 2011
DURMA-SE COM UMA POLÍCIA DESTAS
Perguntinha básica, fosse um país sério, com leis duras, tanto pra bandidagem paisana, quanto pra bandidagem fardada; primeiro, o vagabundo assassinado covardemente estaria na rua; segundo, soubessem os bandidos fardados que cometendo violência em nome do Estado, fosse direto pra cadeia e não para um spa que costumam ser as tais “prisões especiais” em quartéis da corporação???
Mas, fazer o quê se a republiqueta constitucionalíssima “humanitária” prefere a pena de morte extra-oficial e cartilhinhas de direitos e deveres da bandidagem a ter leis severas para punir verdadeiramente os criminosos!
Na verdade, penalizada mesmo está a denunciante condenada a viver o resto da vida escondida, caso contrário os bandidos fardados que logo, logo estarão nas ruas a executam ou mandam seus comparsas executarem.
PODE CRAVAR, NA TERRA DOS FICHAS-SUJAS COM PRAZO DE VALIDADE, ONDE TEM BANDIDAGEM TEM SEMPRE UM POLÍTICO NO MEIO.
Pelo que se vê, o nobre delegado está bem determinado em apurar os fatos!
A propósito:
PENSAMENTO DO DIA
“A máfia que mata é a mesma que manda flores, faz elogios e vai ao enterro”. (ex-chefe da Casa Civil do Maranhão e ex-deputado estadual do PSDB, Aderson Lago, primo do falecido ex-governador Jackson Lago, reportando-se a nota de pesar do nobre presidente do senado José Sarney – O Globo – 05.04.2011)
- Faz sentido!
SE ELEITO DEPUTADO, ASSASSINO CONFESSO TOMARIA POSSE
Faz mais de 10 anos que o jornalista Antonio Pimenta Neves matou a ex-namorada Sandra Gomide com uma bala nas costas e outra na cabeça. Horas depois do crime, contou tudo à polícia e se tornou réu confesso. Em 2006, foi condenado em primeira instância a 18 anos de prisão, reduzidos a 15 pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Não cumpriu nenhum.
No momento, espera em liberdade o julgamento de um recurso encaminhado ao Supremo Tribunal Federal. O caso está com o ministro Celso de Mello, que não sabe quando terá tempo de examiná-lo. Tecnicamente, Pimenta Neves não é culpado de nada: graças às alquimias da legislação e às acrobacias da jurisprudência, tornou-se inconstitucional tratar um matador assumido como assassino antes que a sentença transite em julgado.
O cidadão brasileiro Antonio Marcos Pimenta Neves poderia, se quisesse, ter disputado uma vaga na Câmara dos Deputados em 2010. Não lhe faltariam simpatizantes, sobretudo entre colegas de ofício. O público alvo seria alcançado sem muita despesa, já que a Justiça Eleitoral concentrou o público alvo de delinquentes candidatos em poucos lugares: agora, a população carcerária se vale de urnas instaladas nos presídios para cumprir o dever cívico do voto.
Com alguma lábia e um pouco de sorte, Pimenta Neves hoje estaria festejando, entre uma conversa no cafezinho da Câmara e uma reunião para tratar da reforma política, a vitória da turma do prontuário no STF ─ e os nítidos sinais de que a lei da ficha suja será pulverizada de vez até 2012. A inovação legal torna inelegível gente condenada em duas instâncias. Isso é inconstitucional, já avisaram alguns ministros. É preciso aguardar o julgamento do último recurso na última instância. (blog do jornalista Augusto Nunes – 28.03.2011)
- É isto aí que eles chamam de Estado Democrático de Direito!
- E tem mais, se eleito teria foro privilegiado que a republiqueta constitucionalíssima chama carinhosamente de foro especial por prerrogativa de função, todo o processo subiria ao respeitabilíssimo STF, dormiria por lá em berço esplêndido consagrando-se o Estado Democrático de Direito com a prescrição, se é que não está prestes a acontecer!
- Mas enfim, como sou da ralé e apedeuta jurídico só me resta pagar altos impostos pra sustentar o status quo e se vier a acreditar em vidas futuras torcer pra não voltar nascendo nisto aqui que chamam de país e de democracia!
SALIÊNCIA JÁ
Na reunião do Palácio para discutir as greves nas obras do PAC, o deputado Paulo Pereira da Silva, da Força Sindical, reclamou, acredite, da abstinência sexual dos trabalhadores em regiões isoladas de Rondônia:
- Como é que bota na selva amazônica centenas de homens sem mulher? Era preciso ter bordéis nos canteiros de obras.
É. Pode ser. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 01.04.2011)
- O que mais me orgulha na pátria mãe gentil é nível dos dignos “representantes do povo”!
- Interessante esta pelegada das centras sindicais, ficaram caladinhos sobre o trabalho escravo praticado nos canteiros de obras, onde a Lei Áurea “não pegou”, agora, que os próprios trabalhadores se rebelaram e a mídia divulgou é que eles “descobriram” que existe escravidão e querem pegar carona!
- Aliás, já que o nobre deputado está tão preocupado com a vida sexual dos escravos, sugiro que estabeleça contato com uma famosa cafetina lá de Brasília que tinha em sua carteira de clientes nove entre dez autoridades da República propondo à madame criação de rede de puteiros, a preços módicos, para atender a peãozada , e, quem sabe, com sua grande influência junto aos Poderes ele não consiga um financiamento a juros subsidiados para custear o empreendimento!
PM É ACUSADO DE FURTAR CHOCOLATE DE R$ 0,40
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que um policial militar terá que ser julgado por uma suspeita de furto de chocolates no valor de R$ 0,40.
Segundo a denúncia, o PM de Minas Gerais entrou fardado em um supermercado e comprou três maçãs, três bananas e uma vitamina. Fernando Harrison pagou pelas compras, mas logo depois foi flagrado com bombons dentro do colete à prova de balas.
A acusação diz que o PM furtou uma caixa de chocolates, mas foi descoberto com apenas quatro deles porque já tinha comido os outros. Sua defesa nega o furto e diz que ele estava com dois chocolates (que, na época, custavam R$ 0,40).
O fato aconteceu em 2007, em Contagem (Grande BH). (Folha Online – 01.04.2011)
- Este aí, pelo crime hediondo que cometeu, na republiqueta de cabeça pra baixo, é capaz de pegar 30 anos e ser expulso da corporação a toque de caixa, como se fazia antigamente!
NA COLAÇÃO, ALUNO DESCOBRE QUE DIPLOMA NÃO VALE NO AMAPÁ
Mais de cem alunos da Universidade do Estado do Amapá foram informados que teriam que adiar a cerimônia de colação de grau devido à falta de reconhecimento dos cursos.
Em funcionamento há cinco anos, a universidade ainda não regularizou nenhum curso no CEE (Conselho Estadual de Educação) nem se cadastrou no MEC (Ministério da Educação). Para o ministério, a Ueap não existe.
Sem o diploma, os alunos podem ter dificuldade para prestar concursos públicos e fazer mestrado.
Os 112 alunos que organizavam a colação de grau foram avisados no início de março que teriam que adiá-la devido à falta de reconhecimento dos cursos no CEE. (Folha Online – 01.04.2011)
- Liga não gente, foram só cinco aninhos de vida perdida e uns bons trocados gastos, afinal, estamos num “Estado Democrático de Direito e de segurança jurídica” e das cartilhas de direito e deveres, custeadas pelos contribuintes, é claro!
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Saliência Já: A madame pode também seguir a última tendência da moda e montar um blog... Aí ela pode pedir incentivos pela Lei Rouanet e ganhar fácil um milhão de reais!
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