segunda-feira, maio 23, 2011




















CHARGES.COM.BR

Aliás, o nobre deputado sempre se superando!


ASSIM CAPINHA A REPUBLIQUETA, PARAÍSO DA IMPUNIDADE

Pergunta que não quer calar:
Alguém acha que dois pilotos brasileiros que, por imperícia, negligência ou despreparo, pilotassem uma aeronave com equipamento desligado de prevenção contra choque em outra aeronave pelos céus dos EUA, que não tem “as leis mais avançadas do mundo”, viessem a provocar um acidente resultando na morte de mais de cem americanos, sairiam tranqüilamente de lá, fossem ouvido pela Justiça americana por vídeo conferência e cinco anos depois recebessem a pena “duríssima” de pagamentos de cestas básicas aqui na republiqueta com “as leis mais avançadas do mundo”?
Calcule rápido também, quantos quilos de feijão, arroz, macarrão, farinha e óleo vale uma vida?
Quem deve estar ser orgulhando muito de ser brasileiro são os parentes das vitimas do vôo da Gol!
É bem capaz deles serem cumprimentados pelos colegas pelas sentenças “duras” que receberam no país com “as leis mais avançadas do mundo”.



PERGUNTA DE TEM ALGUÉM NA CADEIA!

Este “eles” a que o nobre administrador se refere quer dizer “nós os contribuintes”.
Será que o nobre administrador, muito “preocupado com a população”, ao assumir o cargo não se interessou em fazer uma auditoria e verificando a irresponsabilidade e a patifaria encaminhar relatório ao Ministério Público?




AMENIDADES
O sujeito está num barzinho no seu primeiro encontro com uma garota conhecida num chat da Internet. Decepcionado com os dotes da moça, quando ela pede licença para ir ao banheiro, chama o garçom, entrega-lhe um papel com um número de telefone e pede para que ele lhe ligue dentro de cinco minutos. Assim que a moça volta, o celular do rapaz toca, ele atende, balbucia algumas palavras e diz com ar entristecido:
- Lamento, tenho de ir... minha avó acaba de falecer!
- Puxa que bom! - responde a moça, aliviada. - Se demorasse um pouquinho mais, seria a minha!



CALÚNIA OU PREVARICAÇÃO?
Policarpo Junior, VEJA – 16.04.2011
A indicação dos ministros que compõem o Supremo Tribunal Federal (STF) é uma atribuição exclusiva do presidente da República. Em fevereiro de 2010, o ministro Cesar Asfor Rocha, então presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi convidado por Lula para uma audiência que durou cerca de trinta minutos. Falaram sobre os problemas da Justiça, trocaram elogios e, por fim, o presidente comunicou ao magistrado que o havia escolhido para ocupar uma vaga que seria aberta no STF.
Combinaram que o assunto deveria ser mantido em segredo até o anúncio oficial - e despediram-se com um abraço. Em novembro, em um encontro na casa do presidente do Congresso, José Sarney, o ministro Cesar Asfor comunicou ao senador que não tinha mais interesse na indicação para o cargo e pediu a ele que informasse ao presidente Lula que se sentia atingido em sua “dignidade pessoal”. Asfor Rocha nunca mais falou sobre o assunto. Em março passado, a vaga no STF foi ocupada por Luiz Fux, seu colega de tribunal.
O que aconteceu nos nove meses que separaram o convite de Lula e a desistência de Cesar Asfor é um enigma que dominou com especulações o meio jurídico e político de Brasília. A repentina recusa do magistrado contrastava com seu público e notório entusiasmo diante da possibilidade de se transferir para a mais alta corte de justiça do Brasil.
Governadores, advogados, políticos e empresários promoviam romarias ao gabinete do “futuro ministro do Supremo” para cumprimentá-lo antecipadamente pela indicação, dada, então, como certa. A saída de Asfor da disputa pela vaga no STF pareceu inexplicável a muita gente. Quando se revelou que Asfor havia justificado sua desistência alegando a preservação da sua “dignidade pessoal”, a especulação foi às alturas.
VEJA levantou os reais motivos responsáveis pela súbita e inesperada mudança de ideia do magistrado. Cesar Asfor teve seu nome envolvido em uma acusação ruinosa para qualquer magistrado: a de receber propina. Não bastasse isso, potencializou os efeitos desastrosos da acusação o fato de ela ter partido de ninguém menos que o próprio presidente da República. Mas não foi o mesmo Lula que fez o convite a Asfor nove meses antes? E o fez a seu modo, com uma profusão de elogios e um abraço carinhoso no final da conversa.
O que fez Lula retirar a indicação de Cesar Asfor? VEJA ouviu de interlocutores diretos de Lula relatos esclarecedores sobre o episódio. A essas pessoas Lula confidenciou que havia desistido de indicar o ministro depois de ter sido informado de que ele teria pedido dinheiro para decidir no STJ em favor de um recurso de interesse de determinada empresa.
Chegou aos ouvidos de Lula que, mesmo tendo recebido a propina combinada, Cesar Asfor rompeu o acordo e julgou o processo em desfavor dos interesses dos corruptores. Lula disse a seus interlocutores que se convencera da veracidade da denúncia contra seu, até então, candidato in pectore a uma vaga no STF. Por que razão o presidente aceitou como verdadeira a grave denúncia contra Asfor?
A explicação dada por Lula foi que sua fonte era um amigo que merecia sua total confiança, conforme relata um dos interlocutores: “Em uma recepção no Palácio da Alvorada, em outubro, perguntei ao presidente quando ele anunciaria a escolha de Cesar Asfor para o Supremo. ‘Não vai dar’, respondeu o presidente, um amigo meu disse que ele pediu uma mala de dinheiro para decidir um caso”. Espantado diante da revelação, o interlocutor teve outra surpresa quando Lula revelou que o amigo da história era Roberto Teixeira, seu advogado e compadre.
Com um ou outro detalhe discrepante, Lula contou a mesma história a um ministro, a um seu ex-ministro, a um governador e a um advogado de intensa militância nas altas cortes da capital federal. Ela pode ser resumida assim: Roberto Teixeira teria procurado Cesar Asfor na condição de advogado de uma empresa de fertilizantes para conversar a respeito de um processo que tramitava no Superior Tribunal de Justiça. Depois de ouvir os argumentos do advogado, o ministro teria pedido 500000 reais de propina para julgar a causa a favor da empresa.
Indignado com a quebra do compromisso, Roberto Teixeira teria reclamado com o presidente, que decidiu suspender a indicação do ministro. Cesar Asfor soube dessa versão em outubro do ano passado e no mês seguinte pediu a Sarney que levasse a Lula a mensagem cifrada em que citava sua “dignidade pessoal”. Antes de falar com Sarney, Asfor cuidou de rastrear a origem da história e constatou que ela realmente tivera origem no gabinete presidencial. Sempre bem informado sobre os bastidores do poder, o senador José Sarney confirmou ao amigo Asfor, com a polidez de sempre, que realmente “havia algo de errado acontecendo”.
Procurado por VEJA na semana passada, Cesar Asfor confirmou que o suposto suborno foi, de fato, a causa de sua desistência à vaga no Supremo. “Fui vítima de leviandades por parte de pessoas que queriam inviabilizar o meu nome para o Supremo. Mas prefiro acreditar que o ex-presidente da República foi enganado por essas pessoas que usam a sordidez como linguagem”, disse o ministro.
Asfor contou a amigos que tomou conhecimento da história pela primeira vez através de um colega da própria magistratura. “Ele me disse que soubera de amigos do Palácio do Planalto que o presidente estava falando coisas absurdas a meu respeito. Mas não quero mais falar sobre isso. É coisa que pertence ao passado.”
O advogado Roberto Teixeira, personagem central de todas as versões da mesma trama, esteve com o ministro Cesar Asfor no dia 3 de agosto do ano passado, em audiência oficial no gabinete da presidência do STJ. Mesmo sem procuração da empresa, apresentou-se como defensor da Fertilizantes Heringer S/A e explicou que estava apresentando um recurso ao tribunal para tentar suspender o julgamento anterior, que impedia uma unidade da empresa de operar.
A fábrica, localizada em Paranaguá, no estado do Paraná, teve sua produção interrompida por provocar danos ao meio ambiente com a eliminação de resíduos tóxicos na atmosfera. A audiência concedida por Asfor a Teixeira durou cerca de quinze minutos. Um mês depois, o recurso de interesse da Heringer, relatado por Asfor, foi negado por todos os onze ministros da corte especial do STJ. A Heringer informou que Teixeira não foi contratado como advogado e esclareceu que ele atuou na condição de consultor.
Consultor de quê? A empresa não respondeu. Teixeira também não quis entrar em detalhes. Por escrito, informou apenas: “Nossa atuação como advogados está submetida exclusivamente à Ordem dos Advogados do Brasil, não cabendo à revista VEJA ou a qualquer outra entidade exercer o controle, avaliar ou censurar a nossa atuação profissional inclusive através de perguntas tendenciosas, objetivando a cizânia, e que, ademais, nenhuma conexão mantêm com o caso específico utilizado para a veiculação das mesmas”.
A assessoria do ex-presidente Lula informou que ele está em viagem ao exterior e não pôde ser localizado. Cesar Asfor guarda para si a convicção de que o encontro que teve com Teixeira e o julgamento desfavorável a Heringer estão na origem da história contada a Lula e que lhe custou uma cadeira no Supremo Tribunal Federal.
- Este jornalista só pode ser um irresponsável ou insano, sim, porque só podemos admitir que seja fruto de sua imaginação que, um advogado corruptor vá se queixar com um presidente da República que pagou propina (e que propina!!!) a um ministro da segunda mais alta Corte de Justiça de um país, não obteve a contrapartida, ministro este cotado para ascender ao Supremo Tribunal Federal, o presidente, por seu turno, em vez de mandar investigar a gravidade dos fatos, sai fazendo fofoquinhas palacianas e tudo continua como dantes, o nobre advogado continua advogando, o não menos nobre ministro continua julgando, manda recado ao presidente desistindo da indicação e não se tem notícia de nenhum processo intentado por um dos protagonistas contra o jornalista autor da matéria!
- Enfim, como estou ficando velho, démodé, com parâmetros de valores ultrapassados, contaminado pela “moral burguesa”, pode ser que hoje em dia isto tudo seja muito natural!

A propósito:
O JANTAR DE R$ 23,9 MIL
Um jantar oferecido em sua própria residência, mas pago com dinheiro do Senado, constrange o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Ontem, Sarney anunciou que devolverá aos cofres públicos R$ 23,9 mil.
No final de abril, Sarney ofereceu um jantar ao ministro César Asfor Rocha, ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Participaram do encontro, realizado na residência oficial do Senado, 60 pessoas. O jantar custou R$ 400 por convidado e todas as despesas foram pagas com recursos do Legislativo.
O site Contas Abertas revelou que, para pagar o jantar, a Casa emitiu três notas fiscais em valores próximos a R$ 8 mil – uma para decoração, outra para o buffet e a terceira para o pagamento de bebidas. (O Globo – 17.05.2011)

- Que o site Contas Abertas que fiquem de olho, porque senão, sabe como é, né, vai continuar na nossa conta!
- Perguntar não ofende, teria sido em desagravo ao que a revista Veja teria publicado?

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