quarta-feira, março 28, 2012


DA SÉRIE: INDIGNADOS, SEMPRE AOS DOMINGOS

PERGUNTA SE TEM ALGUÉM NA CADEIA
O distinto aí de Duque de Caxias ainda tem a coragem de justificar!
ESTE AÍ VIROU MINISTRO, SÃO ESCOLHIDOS A DEDO
O outro cretino, sem a menor cerimônia, nega o oferecimento de propina.
Fico imaginando uma reunião de diretoria de uma empresa, o presidente dá a palavra ao representante comercial que apresenta a proposta, duas horas depois de intensos debates, o presidente comunica que a “idônea” empresa rechaça veementemente qualquer tipo de proposta de propina. É ser muito cínico pra fazer uma afirmação destas.
Bom, como digo sempre, nosso querido e mavioso Poder Judiciário é cúmplice de tudo isso, senão vejamos:
JUSTIÇA DO RIO É LENTA EM PUNIR E ÁGIL EM PERDOAR
Só 6% das ações contra corrupção julgadas pelo TJ do Rio resultaram em condenação
...
Vinte anos após o início da vigência da Lei de Improbidade Administrativa, que pune políticos e servidores envolvidos em desvio de dinheiro público, apenas 70 dos 1.209 processos no estado (6% do total) tiveram condenação com trânsito em julgado — quando já não cabe mais recurso à decisão. Outros tribunais do país exibem a mesma dificuldade. O Tribunal amazonense registra apenas uma ação com condenação definitiva. Em Pernambuco, nove. Na Bahia, 13 casos.
Rio tem 3.285 réus por corrupção
Os números, retirados do Cadastro Nacional de Improbidade Administrativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), revelam a dificuldade do Judiciário brasileiro em punir a corrupção e recuperar o dinheiro. No Estado do Rio, a soma dos valores das 1.209 causas represadas representa R$ 4,6 bilhões (R$ 1 bilhão em valores desviados mais a aplicação de multas contra os gestores, que podem chegar a cinco vezes o total do prejuízo). A quantia corresponde a todos os gastos previstos pelo governo estadual para a área de Saúde este ano.
Entre pessoas físicas e jurídicas, o Rio tem 3.285 processados por corrupção. Há casos de réus respondendo a 20 ações. Na busca de um diagnóstico, o CNJ investiga desde o mês passado a vagarosidade do Estado do Rio. Uma das hipóteses é a complexidade da lei, que determina a notificação prévia de todos os envolvidos antes da instauração do processo. Esse primeiro passo, dependendo do número de pessoas, pode levar anos. A outra hipótese investigada é uma demasiada aproximação de magistrados às esferas do poder.
- É ou não é cúmplice???

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