segunda-feira, abril 09, 2012






























DA SÉRIE: 1808, O ANO QUE NÃO TERMINOU!
É A FIDALGUIA SE LOCUPLETANDO

OLHA OS NENÉNS AÍ


AMENIDADES
Um casal foi às compras no shopping , quando de repente, a mulher percebeu que o marido tinha desaparecido.
Irada, ligou para celular do marido e gritou:
- Onde diabos você se meteu?
- Querida, lembra-se da joalheria onde você viu um colar de diamantes e se apaixonou por ele, e que eu não tinha dinheiro no momento e disse: Baby, será seu um dia?
Um pouco envergonhada e com um sorriso de orelha a orelha, olhos brilhantes, ela respondeu:
- Sim, meu amor. Claro que me lembro.
- Bem, eu estou no bar… ao lado daquela joalheria!


PENSAMENTO DO DIA
Repito um velho conselho, cada vez mais válido, sobretudo pro Congresso: Quando alguém gritar “- Pega ladrão”, finge que não é com você. (Millôr Fernandes)


OPINIÃO DO DIA
Imagine que você é o Galileu e está sendo processado pela Santa Inquisição por defender a ideia herética de que é a Terra que gira em torno do Sol e não o contrário.
Ao mesmo tempo você está tendo problemas de família, filhos ilegítimos que infernizam a sua vida e dívidas, que acabam levando você a outro tribunal, ao qual você comparece até com uma certa alegria. No tribunal civil será você contra credores ou filhos ingratos, não você contra a Igreja e seus dogmas pétreos.
Você receberá uma multa ou uma reprimenda, ou talvez, com um bom advogado, até consiga derrotar seus acusadores, o que é impensável quando quem acusa é a Igreja. Se tiver que ser preso será por pouco tempo, e a ameaça de ir para a fogueira nem será cogitada.
No tribunal laico, pelo menos por um tempo, você estará livre do poder da Igreja. É com esta sensação de alívio, de estar num espaço neutro onde sua defesa será ouvida e talvez até prevaleça, que você entra no tribunal. E então você vê um enorme crucifixo na parede atrás do juiz.
Não adianta, suspiraria você, desanimado, se fosse Galileu. O poder dela está por toda a parte. Por onde você andar, estará no território da Igreja. Por onde seu pensamento andar, estará sob escrutínio da Igreja. Não há espaços neutros.
Um crucifixo na parede não é um objeto de decoração, é uma declaração. Na parede de espaços públicos de um país em que a separação de igreja e estado está explicita na Constituição, é uma desobediência, mitigada pelo hábito. Na parede dos espaços jurídicos deste país, onde a neutralidade, mesmo que não exista, deve ao menos ser presumida, é um contrassenso — como seria qualquer outro símbolo religioso pendurado.
É inimaginável que um Galileu moderno se sinta acuado pela simples visão do símbolo cristão na parede atrás do juiz, mesmo porque a Igreja demorou mas aceitou a teoria heliocêntrica de Copérnico e ninguém mais é queimado por heresia. Mas a questão não é esta, a questão é o nosso hipotético e escaldado Galileu poder encontrar, de preferência no Poder Judiciário, um território livre de qualquer religião, ou lembrança de religião.
Fala-se que a discussão sobre crucifixos em lugares públicos ameaça a liberdade de religião. É o contrario, o que no fundo se discute é como ser religioso sem impor sua religião aos outros, ou como preservar a liberdade de quem não acredita na prepotência religiosa.
Com o crescimento político das igrejas neopentecostais, esta preocupação com a capacidade de discordar de valores atrasados impostos pelos religiosos a toda a sociedade, como nas questões do aborto e dos preservativos, tornou-se primordial.
A retirada dos crucifixos das paredes também é uma declaração, no caso de liberdade. (jornalista e escritor Luis Fernando Veríssimo – O Globo – 22.03.2012)



“A Campanha da Fraternidade tem razão quando diz que o SUS ainda não conseguiu ser implantado em sua totalidade e ainda não atende a contento, sobretudo os mais necessitados desse serviço. Infelizmente, nós lidamos com a ausência de recursos e os investimentos não acontecem na escala necessária.” (nobre senador e presidente do respeitabilíssimo Senado Federal José Sarney, em lançamento da Campanha da Fraternidade da CNBB – fonte: http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2012/03/25/sus-do-b-sem-pagar-nada-senadores-usufrem-de-um-sistema-de-saude-verdadeiramente-unico/)
PARA EX E ATUAIS SENADORES, SAÚDE SEM LIMITES
BRASÍLIA. O Senado é pródigo em benefícios a seus parlamentares. Além da verba indenizatória de R$ 15 mil e do direito de contratar até 72 servidores, os senadores e seus dependentes têm direito a assistência médica pelo resto da vida. Levantamento feito pelo GLOBO mostra que reembolsos particulares chegam a ultrapassar R$ 100 mil por ano e que ex-senadores, mesmo aqueles com privilegiada situação financeira ou no exercício de outros cargos, continuam recorrendo ao Senado para ter suas despesas médicas reembolsadas.
De 2007, a última legislatura, até agora, foram gastos R$ 17,9 milhões com ressarcimentos por despesas médicas com senadores no exercício do mandato. Com os ex-parlamentares, a conta chegou a R$ 7,2 milhões. E o detalhe é que ninguém precisa pagar nada pelo benefício.
Os parlamentares no exercício do mandato não têm um teto para o gasto, bastando apenas apresentar notas, caso optem por médicos e clínicas não conveniadas. Para aqueles que não têm mais cargo, mas permaneceram pelo menos 180 dias corridos como senador — caso dos suplentes — o teto anual é de R$ 32.958,12. Mas o valor nem sempre é respeitado.
Ainda há vários casos de deputados e prefeitos que, depois de assumirem essas funções públicas, continuaram apresentando a fatura ao Senado. É o caso do ex-prefeito de Porto Alegre José Fogaça. Ele foi senador entre 1995 e 2002 e esteve à frente da prefeitura entre 2005 e 2010. Nesse período, porém, pediu ressarcimentos. Apresentou notas que somam R$ 12.976 e recebeu as restituições. O GLOBO telefonou para a casa dele, mas sua filha informou que ele não estava.
O limite de R$ 32.958,12 é um parâmetro que não é levado a sério pelo Senado. O ex-senador Moisés Abrão Neto (PDC-TO) foi reembolsado em 2008 em R$ 109.267 por despesas médicas — o triplo permitido. Divaldo Suruagy (PMDB-AL), que exerceu o mandato entre 1987 e 1994, recebeu, em 2007, R$ 41.500 por despesas odontológicas.
A esse mesmo tipo de tratamento submeteu-se a esposa do ex-senador Levy Dias (DEM-MS). Ela gastou, de uma só vez, em 2008, R$ 67 mil com tratamento dentário. A assessoria de imprensa do Senado informou que a Mesa Diretora é responsável por autorizar gastos acima dos fixados quando acha necessário.
Alguns ex-senadores parecem seguir à risca o valor fixado em R$ 32.958,12 e apresentam faturas no valor exato, incluindo os centavos. Agiram dessa maneira os ex-senadores Lúdio Coelho, em julho de 2009, Levy Dias, em julho de 2010, Carlos Magno Duque Barcelar, em setembro de 2011, e Antonio Lomanto Júnior, também em setembro do ano passado.
Embora milionários, outros ex-senadores não se intimidam em apresentar faturas para o Senado pagar. João Evangelista da Costa Tenório (PSDB-AL), que em 2007 assumiu a vaga de Teotônio Vilela, eleito governador de Alagoas, é usineiro naquele estado e dono de emissora de TV. No ano passado foi ressarcido em R$ 25.859.
Roberto Cavalcanti (PMDB-PB), que sucedeu a José Maranhão quando este assumiu o cargo de governador da Paraíba em 2008, é dono do Sistema Correio de Comunicação. Mas em novembro do ano passado recebeu R$ 1.460 de restituição do Senado.
Na semana passada, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), durante discurso sobre o tema da Campanha da Fraternidade deste ano, que trata da saúde pública, disse que a universalização da saúde ainda é um desafio para o país. No Senado, ela é universal e irrestrita para os seus.
- Pode-se chamar isto aqui de país e, muito menos de democracia, enquanto o povo morre na fila do SUS, seja por falta de leito, seja por falta remédios, seja por falta de equipamentos hospitalares, uma escória de parasitas destes usufruindo benesses e privilégios, as nossas custas e a classe média além de bancar esta malta ainda tem que pagar planos de saúde caríssimos!




CONFIRA TRECHOS DAS GRAVAÇÕES DA PF DE CONVERSAS DE DEMÓSTENES
Escutas telefônicas revelam que senador faz lobby para contraventor
BRASÍLIA - Gravações de escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal (PF) em 2009 revelam que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) faz lobby no Congresso Nacional para o contraventor Carlinhos Cachoeira. As gravações comprovam a relação de íntima amizade de interesses entre os dois. O contraventor chama o senador de doutor. Já Cachoeira é chamado de professor pelo parlamentar. Confira alguns trechos das gravações da PF:
01/04/2009
Demóstenes Torres conversa com Carlos Cachoeira sobre negócios na Infraero e falam de encontro do ex-presidente da estatal com Dadá, Idalberto Matias (ex-sargento da FAB que faz arapongagem).
Demóstenes - Seguinte, recebi um bilhete aqui do Eurípedes. Teve hoje aqui para tratar com o negócio e encontrou com o Dadá com o ex-presidente da Infraero José Carlos Pereira, que não resolve nada. Eles estão atrás daquele trem para ver se anda. Você podia cobrar do Dadá para ver se anda ou se não anda (...)
Cachoeira - O Dadá é o seguinte: tem umas pessoas que ele não larga de jeito nenhum. E essse b. desse ex-presidente da Infraero...
04/04/2009
Demóstenes ainda tratando de negócio na Infraero com Cachoeira
Demóstenes - O negócio da Infraero, conversei com a pessoa que teve lá. Disse o seguinte: o nosso amigo marcou um encontro com ele em uma padaria, não sei o que. E levou o ex-presidente, cê entendeu? E que aí o trem lá não andou nada. Eles nem sabem o que tá acontecendo. Falaram que eu não falei com o presidente sobre o assunto. Eu falei: ´não, mas eu falei ué´. Aí o que eles querem? Que eu volte lá. Quer dizer. O trem lá não andou porra nenhuma, cê entendeu?
Cachoeira - Mas tem que ser você mesmo. Você que precisava ligar para ele (...) Essa ai da padaria eu não sabia não.
06/04/2099
Demóstenes atende pedido de Cachoeira para ir falar com desembargador Alan Sebastião de Sena, do TJ de Goiás.
Demóstenes - Fala Professor. Acabei de chegar lá do desembargador. O homem disse que vai olhar o negócio e tal. Disse que um deles já tinha estado lá com ele viu? (...) Tem tudo para seguir esse caminho aí. Condenar o delegado e absolver os outros. Vai depender das provas. Se a prova for desse jeito que eu falei e tal, o outro vai também...
Cachoeira - Ele vai julgar rápido?
Demóstenes - Vai julgar rápido. Mandou pegar o papel. Já pegou o negócio lá. Diz que vai fazer o mais rápido possível.
22/04/2009
Demóstenes e Cachoeira falam de tramitação de projeto que criminaliza o jogo ilegal, mas também legaliza as loterias estaduais.
Cachoeira - (...) Anota uma lei aí. Você podia dar uma olhada. Ela tá na Câmara. 7228 2002. PL. (projeto de lei)
Demóstenes - PL 7228. De que ano?
Cachoeira - 2002. Do Maguito Vilela.
Demóstenes - OK. Fala sobre o que?
Cachoeira - Sobre aquele assunto que eu toquei com você aí. Essa aí acho que está em estado bem adiantado. Dá uma olhada aí.
Demóstenes - Vou levantar agora e depois te ligo ai.
24/04/2009
Demóstenes volta a falar do projeto de interesse de Cachoeira.
Cachoeira - (...) Escuta. Aquele negócio que eu pedi para você olhar lá. Já checaram lá? Aquela lei do Maguito?
Demóstenes - Já checaram lá. Ela está na Câmara (...)
Cachoeira - Pois é, você tinha que trabalhar isso aí com o Michel (Temer), né? Pra por em votação. Isso aí seria interessantíssimo né (...)
Demóstenes - (...) É lá isso pode passar por votação simbólica. Como passou no Senado. Se foi modificado, volta para o Senado, você entendeu? (...) Tem que pegar aquele pessoal que está trabalhando no negócio e verificar se o texto te agrada e também se satisfaz aquele presidente lá do negócio, porque senão ele consegue barrar lá. Então trabalha nesse negócio para gente ver como é que faz. Eu vou lá e consigo pautar.
Cachoeira - Ah excelente então. Vamos falar então. Obrigado Doutor.
29/04/2009
Demóstenes e Cachoeira ainda discutem o projeto e o senador alerta para problemas para a atividade do contraventor, mas ele diz que não há problema algum.
Cachoeira - Oi, Doutor
Demóstenes - Fala Professor. Eu peguei o texto ontem da lei para analisar. É aquela que transforma contravenção em crime. Que importância tem a aprovação disso?
Cachoeira - É bom demais, mas aí também regulamenta as estaduais.
Demóstenes - Regulamenta não. Vou mandar o texto procê. O que tá aprovado lá é o seguinte: "transforma em crime qualquer jogo que não tenha autorização". Então inclusive te pega né? Então vou mandar o texto pra você. Se você quiser votar, tudo bem, eu vou atrás. Agora a única coisa que tem é criminalização, transforma de contravenção em crime, não regulariza nada.
Cachoeira - Não, regulariza sim, uai. Tem a 4-A e a 4-B. Foi votada na Comissão de Constituição e Justiça.
(...)
Demóstenes - Tudo bem, mas e para depois, para regulamentar? Que aí são duas etapas, em vez de uma só. Vou fazer o que você quer, mas isso aí para mim não regulamenta nada.
12/05/2009
Demóstenes avisa Cachoeira que vai ter que demitir dois servidores fantasmas, mas depois os recontratará.
Demóstenes - Fala Professor... Ó, é o seguinte: tem uma notícia ruim. Tem que demitir aqui. É a Kênia. E o outro rapaz lá. Tão aqui nos gabinetes procurando servidores fantasmas. Você entendeu ? Então, para evitar problema, no futuro a gente volta a resolver isso aí, falou?
Cachoeira - Tá bom.
Demóstenes - Caça às bruxas aqui. Mas daqui a uns dois, três meses a coisa aquieta e a gente retorna, falou?
Cachoeira - Ok, Doutor.
22/06/2009
Demóstenes pede avião fretado para Cachoeira. Pede para o contraventor pagar a conta. Cachoeira aproveita para pedir para senador voltar a falar com magistrado em Goiás.
Demóstenes - (...) por falar nisso tem que pagar aquele trem do Voar. Do Voar não, da Sete né?
Cachoeira - Tá, tu me fala aí. Eu falo com o, com o Vilnei. Quanto foi lá?
Demóstenes - Quanto foi? Três mil.
Cachoeira - Tá eu passo pro Nilo. Deixa eu te falar. Aquele negócio tá concluso aí, aquele negócio do desembargador Alan, você lembra? A procuradora entregou aí para ele. Podia dar uma olhada com ele. Você podia dar um pulinho lá para mim?
Demóstenes - Mesma situação daquele rapaz?
Cachoeira - Ele tá concluso já pro Alan.
(...)
Demóstenes - Tá tranquilo. Eu faço.
- Perguntinha de um apedeuta jurídico:
Será que nestes diálogos edificantes entre um senador da República e um contraventor custodiado em presídio federal de segurança máxima, o respeitabilíssimo STF não encontrará indícios, ao menos de admissibilidade de instauração de processo contra o nobre e ínclito parlamentar?
- Será que algum dos nobres guardiões da Constituição “Cidadã” terá a coragem de encontrar fundamento para votar pela rejeição de admissibilidade?
- Não vejo a hora de chegar o dia a apreciação do pedido de abertura de processo naquela Egrégia Corte de Justiça!


PRESIDENTE HÚNGARO RENUNCIA APÓS ESCÂNDALO DE PLÁGIO EM TESE
O chefe de Estado húngaro, Pal Schmitt, envolvido em um escândalo de plágio em seu trabalho universitário de doutorado, anunciou sua renúncia nesta segunda-feira no Parlamento. "Sob a Constituição, o presidente deve representar a unidade da nação húngara. Eu me tornei, infelizmente, um símbolo da divisão e sinto que meu dever é deixar o cargo", declarou aos deputados. "Sinto que meu dever é entregar meu mandato de presidente", declarou.
- Isto, se comparada as práticas da corja de políticos que temos, poderíamos dizer “só porque plagiou um trabalho universitário”, imagine-se a atitude que tomariam os políticos de lá de fizessem 10% das patifarias que os ordinários fazem aqui e vão pra telinha com a cara mais cínica do mundo se dizendo inocentes, que “estão sendo injustiçados e que as aleivosias perpetradas contra eles não passam de perseguição política”!


GOVERNO TEME QUE CASO CACHEIRA ATINJA A BASE ALIADA
Fernanda Krakovics, O Globo
Apesar de o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) ser um dos opositores mais ferrenhos do governo, o Palácio do Planalto acompanha com cautela as denúncias contra ele. O temor é que a investigação da Polícia Federal arraste uma série de deputados federais, inclusive da base aliada. (O Globo – 03.04.2012)
- Não sei não, mas, pelo que tenho lido, a catarata poderá jorrar lama até no Vaticano, tal a sua rede de estreitos relacionamento com os Homens de Honra da República!




GO: GOVERNO VAI PROCESSAR 'CARTA CAPITAL', DIZ PROCURADOR-GERAL
O procurador-geral do Estado de Goiás, Ronald Bicca, confirmou nessa segunda-feira que vai acionar judicialmente a revista Carta Capital por considerar a capa e a matéria principal da edição semanal da publicação ofensivas ao Estado e ao governador Marconi Perillo (PSDB). Segundo Ronald Bicca, o Estado de Goiás vai pedir direito de resposta e que a revista publique, com o mesmo espaço, material de desagravo ao governador e a Goiás.
O procurador se refere a manchete de capa da revista - "O crime domina Goiás" -, onde são associadas as imagens de Perillo, do senador Demóstenes Torres (DEM) e do empresário e bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, ao conteúdo da reportagem, que insinua que o governo aceitou indicações do contraventor no quadro de auxiliares até de primeiro escalão da administração estadual, com intermediação do senador goiano.
"O governador do Estado não é ligado a nenhum tipo de atividade ilícita. Nosso objetivo é defender nossa honra. Foi um ataque ao Estado de Goiás, ao governo e ao governador do Estado", acredita. Para o procurador-geral, a revista cria um estigma para todo o Estado.
- Não sei não, mas pelo que tem saído nos veículos de informação e pelo que dizem que ainda está por sair, acho que a revista não vai nem precisar contratar aqueles brilhantes, renomados e nobres bem relacionados causídicos que são regiamente remunerados por seus clientes “inocentes” e “injustiçados”!
O CRIME NO PODER
- A propósito:
PERILLO NEGA RELAÇÃO DO GOVERNO COM 'ATOS ILÍCITOS' DE CACHOEIRA
O governador admite que conhece, mas diz não tem amizade com o contraventor
BRASÍLIA - O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), admitiu conhecer o bicheiro Carlinhos Cachoeira e ter se encontrado com ele por três vezes em “reuniões festivas” – uma delas na casa do senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Mas negou ter amizade com o contraventor.
- hã-há, sei, o nobre senador Demóstenes Torres também começou dizendo isto!



ADVOGADOS PEDEM REMOÇÃO DE CACHOEIRA DE PRESÍDIO
Os advogados do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, suspeito de comandar um esquema de jogos ilegais, pediram à Justiça sua remoção do presídio federal localizado em Moçoró, no Rio Grande do Norte. A defesa argumenta que Carlinhos Cachoeira não deveria ser submetido aos rigores do sistema prisional federal, com diversas restrições que não são aplicadas em outros presídios.
No pedido, a defesa não pede a transferência para alguma penitenciária específica. Pede apenas que Cachoeira seja transferido para alguma penitenciária que fique mais próxima da família, que vive em Goiás, e dos advogados, sediados em São Paulo.
Dora Cavalcanti, uma das advogadas que defende Carlinhos Cachoeira, argumenta que as normas de segurança estabelecidas no presídio federal atrapalham o trabalho da defesa. "Não podemos entrar com nenhuma anotação. Mesmo se tivéssemos uma memória de elefante teríamos dificuldade para discutir com nosso cliente partes do processo", diz. Além de Dora Cavalcanti, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos faz a defesa do empresário suspeito de chefiar a chamada "máfia dos caça-níqueis".
Ela afirma que é a primeira vez que Carlinhos Cachoeira é preso e argumenta que seu cliente não tem se comportado mal ou tentado cometer alguma irregularidade dentro do presídio, como contrabandear um celular para dentro da carceragem.
- Muito justo, aliás, conhecendo como conhecemos os altos escalões do nosso mavioso Poder Judiciário e sabendo como sabemos que o nobre fidalgo “empresário do ramo zoológico” é representado por brilhante, renomado e muitíssimo bem relacionado causídico, não nos surpreendamos se lhe concederem uma prisãozinha domiciliar para que do alto de sua confortável e luxuosa mansão possa comandar seus “negócios” e, porque não dizer, continuar mandando na República!
- A propósito:
DÁ UM DINHEIRO AÍ
A Rádio Justiça diz que o “empresário da contravenção” Carlinhos Cachoeira está passando o pires entre os amigos enrolados pelas gravações da Operação Monte Carlo, da PF, para contratar o criminalista e ex-ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos. Valor: R$ 15 milhões.
A conferir. (coluna Ancelmo Góis – 06.04.2012)
- Com certeza, seus amigos não lhe faltarão, até porque, “sá comé né”, a delação premiada sempre costuma dar um formigamento na boca, só não pode contar com o amigo de fé, irmão camarada, nobre senador de Demóstenes Torres que também anda as voltas para angariar vultosa quantia para remunerar seu igualmente brilhante, renomado e muitíssimo bem relacionado patrono de sua causa, quase impossível, embora, por aqui, nem tanto assim!
CAFEZINHO 
O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) recebeu nesta semana em seu gabinete o advogado Márcio Thomaz Bastos, ex-titular da pasta no governo de Luiz Inácio Lula da Silva e hoje defensor de Carlinhos Cachoeira. (coluna Painel – Folha – 07.04.2012)
- A Corte deve andar em polvorosa!
- Deve ser apenas uma visita de cordialidade e... republicana, é claro!

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