CHARGES.COM.BR
EX-DEPUTADO SEVERINO
CAVALCANTI DEIXA PREFEITURA SUCATEADA
Aos 82 anos e com a ficha suja até 2015, o ex-presidente da
Câmara Severino Cavalcanti (PP) encerrou seu mandato de prefeito em João Alfredo
(PE) sem pagar salários de dezembro dos servidores, devendo a fornecedores e
sob denúncias de sucateamento de equipamentos públicos.
As contas do município estão bloqueadas pela Justiça.
Nos quatro anos em que administrou sua cidade natal (a 110
km de Recife, com pouco mais de 30 mil habitantes), ele nunca cumpriu a Lei de
Responsabilidade Fiscal.
Foi multado duas vezes pelo TCE (Tribunal de Contas do
Estado), por ultrapassar o limite de 54% de comprometimento da receita com o
pagamento de pessoal.
...
SÓ PODE SER MAIS UMA INVENÇÃO DAS “ZELITES”!
AMENIDADES
TEMPOS MODERNOS
As abelhas, as flores, uma sementinha, a cegonha, tudo isto
já está fora de moda.
Esta é a explicação moderna e tecnologicamente correta:
Um certo dia, um filho pergunta ao seu pai:
- Pai, como é que foi que eu nasci?
- Muito bem meu filho, chegou o momento de falar disso, pois então vou explicar o que você deve saber:
Um dia, o papai e a mamãe entraram no Facebook, fizeram amizade e ficaram amigos. Depois o pai mandou um e-mail à mãe para se encontrarem num cybercafé. Descobrimos que tínhamos muitas coisas em comum e que nos entendíamos muito bem. Quando não estávamos à frente do laptop, conversávamos no chat do iPhone.
Desta forma, fomo-nos conhecendo e nos apaixonamos, até que um belo dia decidimos partilhar os nossos arquivos.
Entramos escondidos numa lanhouse e o papai introduziu o seu Pendrive na entrada USB da mamãe.
Quando começou o download dos arquivos, nos demos conta de que tínhamos esquecido do software de segurança e que não tínhamos Firewall. Já era tarde demais para cancelar o download e impossível apagar os arquivos baixados.
Passados nove meses apareceu o Vírus…
Esta é a explicação moderna e tecnologicamente correta:
Um certo dia, um filho pergunta ao seu pai:
- Pai, como é que foi que eu nasci?
- Muito bem meu filho, chegou o momento de falar disso, pois então vou explicar o que você deve saber:
Um dia, o papai e a mamãe entraram no Facebook, fizeram amizade e ficaram amigos. Depois o pai mandou um e-mail à mãe para se encontrarem num cybercafé. Descobrimos que tínhamos muitas coisas em comum e que nos entendíamos muito bem. Quando não estávamos à frente do laptop, conversávamos no chat do iPhone.
Desta forma, fomo-nos conhecendo e nos apaixonamos, até que um belo dia decidimos partilhar os nossos arquivos.
Entramos escondidos numa lanhouse e o papai introduziu o seu Pendrive na entrada USB da mamãe.
Quando começou o download dos arquivos, nos demos conta de que tínhamos esquecido do software de segurança e que não tínhamos Firewall. Já era tarde demais para cancelar o download e impossível apagar os arquivos baixados.
Passados nove meses apareceu o Vírus…
PENSAMENTO DO DIA
A partir de fevereiro, teremos um Congresso Nacional de
Segurança Máxima. (jornalista Jorge Bastos Moreno – coluna Nenhenhém – O Globo
– 19.01.2013)
BEM-VINDO HENRIQUE,
VOCÊ MERECE O CARGO
Depois de 42 anos como deputado federal, Henrique Eduardo
Alves, atual líder do PMDB, está prontinho para presidir a Câmara a partir de
fevereiro próximo.
Sabe tudo o que se passa ali dentro. Sabe como fazer passar tudo ali dentro.
Sabe quem importa ali dentro e quem não importa. E conta com os votos da maioria esmagadora dos partidos, do governo à oposição. Sem falar do apoio da presidente Dilma.
O que falta para que ele dê como certa sua eleição?
A apuração dos votos. E que até lá o deixem em paz, ocupado em cabalar votos em troca de cargos na direção e em gabinetes da Câmara, nos ministérios e empresas estatais onde o PMDB manda.
Um conselho: e nada de investigar o passado remoto ou recente de Henrique. Porque quem procura acha. E o que acha quase sempre desfavorece o alvo do achado.
No último fim de semana, a Folha de São Paulo e a Veja publicaram preciosos achados que, por um lado, reforçam as chances de Henrique junto aos seus colegas e, por outro, o deixam mal com o distinto público.
Os colegas poderão dizer com orgulho: “É um dos nossos”. Quanto ao que dirá o distinto público... O que importa?
Quantos políticos vagabundos, desonestos, encrencados com a Justiça não se elegem e se reelegem com o voto irresponsável do distinto público?
Leandro Colon, repórter da Folha, descobriu que uma parte do dinheiro das emendas ao Orçamento da União apresentadas por Henrique foi parar na Bonacci Engenharia, empresa de Aluizio Dutra de Almeida, tesoureiro do PMDB no Rio Grande do Norte, Estado de Henrique.
Aluizio é assessor de Henrique desde 1998. A Folha identificou três prefeituras que contrataram a Bonacci Engenharia com dinheiro federal obtido por Henrique.
Em 2009, Henrique destinou R$ 200 mil de suas emendas para a construção de uma praça em Campo Grande, a quase 300 quilômetros de Natal. No ano seguinte, o dinheiro saiu e a prefeitura contratou a empresa do assessor de Henrique para tocar a obra.
Repetiu-se o script com obras nas cidades de São Gonçalo do Amarante e Brejinho.
Os mais lenientes dirão: a Bonacci deve engordar o Caixa 2 das campanhas de Henrique. Qual o político que dispensa Caixa 2?
Jamais esqueçam: Caixa 2 é crime.
Os mais desconfiados dirão: Henrique deve ser sócio oculto da Bonacci.
Sem prova robusta, substancial não vale.
Quem sabe a teoria do domínio do fato não dá um jeito nisso? Deu no mensalão. Condenou cabeças coroadas.
(Mudou de assunto, foi, Noblat? Abandonou Henrique?)
O indigitado recusou-se a comentar a reportagem da Folha. Talvez porque ao comentar a da Veja tenha se dado muito mal.
A Veja conta que Henrique gasta R$ 8.300,00 com aluguel mensal de veículos.
Ocorre que as notas fiscais apresentadas por ele para reembolso pela Câmara são emitidas por uma empresa registrada em nome de uma laranja.
Com endereço na periferia de Brasília, a empresa atende pelo nome de Global Transportes. Sua falsa dona é Viviane dos Santos, ex-vendedora de tapetes. Viviane diz que emprestou seu nome a uma tia. E que a Global não possui carros. Nunca possuiu.
Kelen Gomes, a tia, é quem fornece as notas fiscais para o gabinete de Henrique.
À Veja, primeiro Henrique disse que usa seu próprio carro quando está em Brasília. Corrigiu-se em seguida: admitiu que usa carros alugados, embora não lembre do modelo de nenhum deles.
Por fim, escalou um assessor para explicar melhor a história. “Talvez o deputado não se lembre, mas foi ele quem mandou contratar essa empresa”, explicou melhor a história Wellington Costa, o assessor.
Henrique tem uma queda especial por viver perigosamente. Que o diga seu par constante, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), candidato a líder do partido na Câmara.
Por duas vezes pelo menos, episódios desabonadores obrigaram Henrique a submergir para escapar do risco de perder o mandato.
Em maio de 2002, escolhido para ser vice na chapa presidencial encabeçada por José Serra, quase que Henrique afundou de vez.
Foi acusado pela ex-mulher, Mônica Infante de Azambuja Alves, de ter R$ 15 milhões em paraísos fiscais nas Bahamas, no Canal da Mancha e em Genebra, além de uma conta no Lloyds Bank em Miami, nos Estados Unidos.
Mônica e Henrique enfrentavam um processo de divórcio litigioso. Ela queria mais do que Henrique estava disposto a dar. Então entregou a seus advogados extratos bancários, contas telefônicas, comprovantes de despesas de cartão de crédito e bilhetes de Henrique como provas do que dizia.
E o que ela dizia no processo mantido em segredo pela Justiça foi parar nas páginas da revista IstoÉ. Uma conta telefônica de janeiro de 1995 mostrou alto número de ligações de Henrique para o banco suíço Union Bancaire Privée (UBP): apenas numa semana foram feitas 38 chamadas.
Em bilhete manuscrito enviado por fax ao banco, o deputado autorizava uma aplicação de US$ 420 mil por seis meses. A conta 2453333 HM no UBP de Jersey mostrou uma movimentação de US$ 500 mil em 1996.
Mônica acabou se entendendo com Henrique. Retirou o que dissera contra ele. Vendeu caro seu silêncio. E ainda conseguiu um emprego na Infraero arranjado pelo ex-marido.
A Receita Federal fez de conta que tudo não passara de uma reles briga de casal – e não investigou a denúncia de Mônica.
Serra foi derrotado por Lula. Henrique aderiu ao governo Lula. Cinco anos depois se meteu em outra enrascada. Usou notas fiscais do jornal Tribuna do Norte para receber da Câmara parte da verba indenizatória.
De R$ 15 mil mensais à época, a verba servia para reembolsar gastos com consultores, combustível, transporte e outras pequenas despesas.
Em janeiro de 2007, Henrique alegou ter gastado R$ 25 mil com a divulgação de suas atividades por meio do jornal que pertencia a ele e à sua família. O jornal sempre abrira espaço de graça para projetar seu dono. Passou a cobrar, disse Henrique.
Parece crível? À direção da Câmara pareceu, sim.
O ritual de passagem de Henrique foi cumprido.
De volta ao começo: “Depois de 42 anos como deputado federal, Henrique Eduardo Alves está prontinho para presidir a Câmara a partir de fevereiro próximo”. (jornalista Ricardo Noblat – O Globo – 14.01.2014)
Sabe tudo o que se passa ali dentro. Sabe como fazer passar tudo ali dentro.
Sabe quem importa ali dentro e quem não importa. E conta com os votos da maioria esmagadora dos partidos, do governo à oposição. Sem falar do apoio da presidente Dilma.
O que falta para que ele dê como certa sua eleição?
A apuração dos votos. E que até lá o deixem em paz, ocupado em cabalar votos em troca de cargos na direção e em gabinetes da Câmara, nos ministérios e empresas estatais onde o PMDB manda.
Um conselho: e nada de investigar o passado remoto ou recente de Henrique. Porque quem procura acha. E o que acha quase sempre desfavorece o alvo do achado.
No último fim de semana, a Folha de São Paulo e a Veja publicaram preciosos achados que, por um lado, reforçam as chances de Henrique junto aos seus colegas e, por outro, o deixam mal com o distinto público.
Os colegas poderão dizer com orgulho: “É um dos nossos”. Quanto ao que dirá o distinto público... O que importa?
Quantos políticos vagabundos, desonestos, encrencados com a Justiça não se elegem e se reelegem com o voto irresponsável do distinto público?
Leandro Colon, repórter da Folha, descobriu que uma parte do dinheiro das emendas ao Orçamento da União apresentadas por Henrique foi parar na Bonacci Engenharia, empresa de Aluizio Dutra de Almeida, tesoureiro do PMDB no Rio Grande do Norte, Estado de Henrique.
Aluizio é assessor de Henrique desde 1998. A Folha identificou três prefeituras que contrataram a Bonacci Engenharia com dinheiro federal obtido por Henrique.
Em 2009, Henrique destinou R$ 200 mil de suas emendas para a construção de uma praça em Campo Grande, a quase 300 quilômetros de Natal. No ano seguinte, o dinheiro saiu e a prefeitura contratou a empresa do assessor de Henrique para tocar a obra.
Repetiu-se o script com obras nas cidades de São Gonçalo do Amarante e Brejinho.
Os mais lenientes dirão: a Bonacci deve engordar o Caixa 2 das campanhas de Henrique. Qual o político que dispensa Caixa 2?
Jamais esqueçam: Caixa 2 é crime.
Os mais desconfiados dirão: Henrique deve ser sócio oculto da Bonacci.
Sem prova robusta, substancial não vale.
Quem sabe a teoria do domínio do fato não dá um jeito nisso? Deu no mensalão. Condenou cabeças coroadas.
(Mudou de assunto, foi, Noblat? Abandonou Henrique?)
O indigitado recusou-se a comentar a reportagem da Folha. Talvez porque ao comentar a da Veja tenha se dado muito mal.
A Veja conta que Henrique gasta R$ 8.300,00 com aluguel mensal de veículos.
Ocorre que as notas fiscais apresentadas por ele para reembolso pela Câmara são emitidas por uma empresa registrada em nome de uma laranja.
Com endereço na periferia de Brasília, a empresa atende pelo nome de Global Transportes. Sua falsa dona é Viviane dos Santos, ex-vendedora de tapetes. Viviane diz que emprestou seu nome a uma tia. E que a Global não possui carros. Nunca possuiu.
Kelen Gomes, a tia, é quem fornece as notas fiscais para o gabinete de Henrique.
À Veja, primeiro Henrique disse que usa seu próprio carro quando está em Brasília. Corrigiu-se em seguida: admitiu que usa carros alugados, embora não lembre do modelo de nenhum deles.
Por fim, escalou um assessor para explicar melhor a história. “Talvez o deputado não se lembre, mas foi ele quem mandou contratar essa empresa”, explicou melhor a história Wellington Costa, o assessor.
Henrique tem uma queda especial por viver perigosamente. Que o diga seu par constante, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), candidato a líder do partido na Câmara.
Por duas vezes pelo menos, episódios desabonadores obrigaram Henrique a submergir para escapar do risco de perder o mandato.
Em maio de 2002, escolhido para ser vice na chapa presidencial encabeçada por José Serra, quase que Henrique afundou de vez.
Foi acusado pela ex-mulher, Mônica Infante de Azambuja Alves, de ter R$ 15 milhões em paraísos fiscais nas Bahamas, no Canal da Mancha e em Genebra, além de uma conta no Lloyds Bank em Miami, nos Estados Unidos.
Mônica e Henrique enfrentavam um processo de divórcio litigioso. Ela queria mais do que Henrique estava disposto a dar. Então entregou a seus advogados extratos bancários, contas telefônicas, comprovantes de despesas de cartão de crédito e bilhetes de Henrique como provas do que dizia.
E o que ela dizia no processo mantido em segredo pela Justiça foi parar nas páginas da revista IstoÉ. Uma conta telefônica de janeiro de 1995 mostrou alto número de ligações de Henrique para o banco suíço Union Bancaire Privée (UBP): apenas numa semana foram feitas 38 chamadas.
Em bilhete manuscrito enviado por fax ao banco, o deputado autorizava uma aplicação de US$ 420 mil por seis meses. A conta 2453333 HM no UBP de Jersey mostrou uma movimentação de US$ 500 mil em 1996.
Mônica acabou se entendendo com Henrique. Retirou o que dissera contra ele. Vendeu caro seu silêncio. E ainda conseguiu um emprego na Infraero arranjado pelo ex-marido.
A Receita Federal fez de conta que tudo não passara de uma reles briga de casal – e não investigou a denúncia de Mônica.
Serra foi derrotado por Lula. Henrique aderiu ao governo Lula. Cinco anos depois se meteu em outra enrascada. Usou notas fiscais do jornal Tribuna do Norte para receber da Câmara parte da verba indenizatória.
De R$ 15 mil mensais à época, a verba servia para reembolsar gastos com consultores, combustível, transporte e outras pequenas despesas.
Em janeiro de 2007, Henrique alegou ter gastado R$ 25 mil com a divulgação de suas atividades por meio do jornal que pertencia a ele e à sua família. O jornal sempre abrira espaço de graça para projetar seu dono. Passou a cobrar, disse Henrique.
Parece crível? À direção da Câmara pareceu, sim.
O ritual de passagem de Henrique foi cumprido.
De volta ao começo: “Depois de 42 anos como deputado federal, Henrique Eduardo Alves está prontinho para presidir a Câmara a partir de fevereiro próximo”. (jornalista Ricardo Noblat – O Globo – 14.01.2014)
- E bota merecendência nisso, perfil igual para comandar
aquela respeitabilíssima “Casa do Povo” só mesmo o do nobre deputado Paulo
Maluf ou o do não menos nobre deputado Valdemar da Costa Neto!
- A propósito:
“Nós, do PT, apoiamos
Henrique Alves por sua experiência e por entendermos que o PMDB tem sido
fundamental para a governabilidade do país” (André Vargas Deputado federal
(PT-PR) - coluna Panorama Político – O
Globo – 15.01.2013)
- Bota experiência nisso!
- Aliás, o respeitabilíssimo PMDB exigiu providências
enérgicas e foi atendido, o tal do assessor foi demitido, mas, devolução do
dinheiro público, que é bom, neca!
TUCANOS MANTÊM APOIO
Não são apenas os aliados, a oposição também está mantendo o apoio ao candidato do PMDB à presidência da Câmara, Henrique Alves. Diz o líder do PSDB, Bruno Araújo (PE): "Por enquanto, não há fato que justifique uma mudança." (coluna Panorama Político – O Globo – 15.01.2013)
- Como se vê, o apoio ao idôneo deputado é unânime!
Não são apenas os aliados, a oposição também está mantendo o apoio ao candidato do PMDB à presidência da Câmara, Henrique Alves. Diz o líder do PSDB, Bruno Araújo (PE): "Por enquanto, não há fato que justifique uma mudança." (coluna Panorama Político – O Globo – 15.01.2013)
- Como se vê, o apoio ao idôneo deputado é unânime!
- E por falar em experiência...
VIGIADA POR BODE,
CASA SEM IDENTIFICAÇÃO ABRIGA EMPREITEIRA DE EX-ASSESSOR
Contratada com dinheiro federal para construir casas,
praças, barragens, instalações sanitárias e pavimentar ruas, a Bonacci Engenharia
tem seu endereço numa casa simples num bairro de classe média baixa em Natal.
No local, não há nenhuma identificação de que ali deve
funcionar a
empreiteira que assinou contratos que somam pelo menos R$ 6 milhões com 20
prefeituras do Rio Grande do Norte, nos últimos cinco anos, por meio de
convênios do governo federal.
Um bode branco, apelidado de "Galeguinho" pelos
vizinhos, 'guarda' a entrada do terreno baldio que cerca a casa de poucos
cômodos.
Ali é a sede da empresa de Aluizio Dutra de Almeida,
ex-assessor de confiança do gabinete do líder do PMDB na Câmara, Henrique
Eduardo Alves (RN), responsável pelo destino de parte do dinheiro recebido pela
Bonacci.
....
- Enquanto isso, os burros aqui vão pagando a conta!
ALVES ABASTECE COM
VERBA POSTO QUE DOOU PARA SUA CAMPANHA
Somente em 2011 e 2012, foram pagos R$ 50 mil em
combustíveis
TUDO EM CASA
Candidato favorito à presidência do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL) repassou nos últimos quatro anos R$ 117 mil de sua verba de gabinete
para o próprio suplente como pagamento de aluguel do imóvel onde funciona seu
escritório político em Alagoas. Fábio Lopes de Farias é amigo do senador e
integra a direção alagoana do partido. De abril de 2009 a novembro do ano
passado, ele recebeu mensalmente valores que oscilavam de R$ 2.589 a R$ 2.799
pela cessão do imóvel.
Outro lado
Outro lado
A assessoria do senador afirma que o contrato é de julho de
2005, "não havendo relação de causa ou consequência entre a locação e a
suplência". Procurado, o suplente informou que conhece Renan "desde
os tempos da universidade". (coluna Painel – Folha – 15.01.2013)
- Ah, bom!
- Ah, bom!
- A legislatura naquele respeitável Congresso Nacional
promete!
FILHO DE RENAN DIZ
SER DONO DE RÁDIO REGISTRADA EM NOME DE FUNCIONÁRIO DO PAI
‘Laranjas’ ainda rondam candidatura de senador à presidência
da Casa
O NOVO PODER
A combinação Calheiros-Alves-Cunha ditará destinos das medidas da presidente na Câmara e no Senado
A presidente Dilma Rousseff está sendo cercada por uma armadilha que comprometerá o seu poder de decisão nos dois anos restantes do mandato. Esse é o sentido da montagem dos novos comandos do Senado, da Câmara e da decisiva bancada de deputados do PMDB.
As revelações de ilegalidades, irregularidades e suspeitas (a variedade é mesmo grande) acumulam-se sobre os favoritíssimos candidatos a presidir o Senado e a Câmara.
Renan Calheiros, forçado a renunciar ao mandato em 2007 para evitar a cassação por improbidade, falsidade ideológica e outras características de sua atividade, reelegeu-se para continuar como um dos principais idealizadores e condutores, ou o principal, de tudo o que é reprovável no Senado.
Seu provável comando administrativo e político da Casa não admite a expectativa de coisa alguma diferente do que se conhece.
Quase desconhecido fora do Rio Grande do Norte e de parte do Nordeste (o mar ficou incólume), apesar das suas quatro décadas de parlamentar, Henrique Eduardo Alves é o típico peemedebista do PMDB de Calheiros & cia.: a política não é uma prática de conceitos doutrinários e de princípios, é um jogo de interesses fisiológicos e nada mais.
Daí que tanto esteve a favor como agiu contra Fernando Henrique, Lula e Dilma, ainda que integrando a "base aliada" dos três e disso tirando os múltiplos proveitos possíveis. São essas as suas credenciais para a presidência da Câmara.
Eduardo Cunha é, provavelmente, o mais original dos deputados. Neófito em Brasília, entrou no meio político com a sem-cerimônia e a audácia das chamadas velhas raposas. É presença permanente em transações cercadas de suspeitas.
Poucas pessoas podem ser tratadas com tanto cuidado pela frente e tão mal referidas pelas costas.
Explica-se: Eduardo Cunha é uma figura temida, pela certeza de que seus revides são adaptações da política feita ao tempo dos punhais, agudos e impressentidos.
Foi dado, por exemplo, como o controlador de um sistema de escutas telefônicas clandestinas que instabilizou a raia graúda do Rio durante anos. Não há indicação de que o sistema esteja extinto.
Há pouco, confusos negócios em torno da ex-refinaria Peixoto de Castro sofreram forte bombardeio do governador Sérgio Cabral, porque se trataria de uma transação de Eduardo Cunha, seu adversário. De repente, assunto encerrado. Como, por quê, não se sabe.
Agora, Cabral e o prefeito Eduardo Paes, subitamente, se saem com o único caso de apoio público a Eduardo Cunha, o inimigo, para líder do PMDB na Câmara.
Eduardo Cunha é cria de Paulo Cesar Farias, que o pinçou do vácuo para a presidência da então Telerj, telefônica do Rio.
Eleitos esses três, o Congresso estará absolutamente sob controle do PMDB. Do PMDB dos três, ao qual muitos poucos peemedebistas cometerão a exceção de continuar alheios. E se assim será com o Congresso, assim será do Congresso com o governo.
A combinação Calheiros-Alves-Cunha ditará as condições e os destinos das medidas e necessidades da presidente da República na Câmara e no Senado.
Dilma Rousseff apoia as eleições de Renan Calheiros e de Henrique Alves, e parece apenas neutra quanto à de Eduardo Cunha. (jornalista Jânio de Freitas – Folha – 17.01.2013)
A combinação Calheiros-Alves-Cunha ditará destinos das medidas da presidente na Câmara e no Senado
A presidente Dilma Rousseff está sendo cercada por uma armadilha que comprometerá o seu poder de decisão nos dois anos restantes do mandato. Esse é o sentido da montagem dos novos comandos do Senado, da Câmara e da decisiva bancada de deputados do PMDB.
As revelações de ilegalidades, irregularidades e suspeitas (a variedade é mesmo grande) acumulam-se sobre os favoritíssimos candidatos a presidir o Senado e a Câmara.
Renan Calheiros, forçado a renunciar ao mandato em 2007 para evitar a cassação por improbidade, falsidade ideológica e outras características de sua atividade, reelegeu-se para continuar como um dos principais idealizadores e condutores, ou o principal, de tudo o que é reprovável no Senado.
Seu provável comando administrativo e político da Casa não admite a expectativa de coisa alguma diferente do que se conhece.
Quase desconhecido fora do Rio Grande do Norte e de parte do Nordeste (o mar ficou incólume), apesar das suas quatro décadas de parlamentar, Henrique Eduardo Alves é o típico peemedebista do PMDB de Calheiros & cia.: a política não é uma prática de conceitos doutrinários e de princípios, é um jogo de interesses fisiológicos e nada mais.
Daí que tanto esteve a favor como agiu contra Fernando Henrique, Lula e Dilma, ainda que integrando a "base aliada" dos três e disso tirando os múltiplos proveitos possíveis. São essas as suas credenciais para a presidência da Câmara.
Eduardo Cunha é, provavelmente, o mais original dos deputados. Neófito em Brasília, entrou no meio político com a sem-cerimônia e a audácia das chamadas velhas raposas. É presença permanente em transações cercadas de suspeitas.
Poucas pessoas podem ser tratadas com tanto cuidado pela frente e tão mal referidas pelas costas.
Explica-se: Eduardo Cunha é uma figura temida, pela certeza de que seus revides são adaptações da política feita ao tempo dos punhais, agudos e impressentidos.
Foi dado, por exemplo, como o controlador de um sistema de escutas telefônicas clandestinas que instabilizou a raia graúda do Rio durante anos. Não há indicação de que o sistema esteja extinto.
Há pouco, confusos negócios em torno da ex-refinaria Peixoto de Castro sofreram forte bombardeio do governador Sérgio Cabral, porque se trataria de uma transação de Eduardo Cunha, seu adversário. De repente, assunto encerrado. Como, por quê, não se sabe.
Agora, Cabral e o prefeito Eduardo Paes, subitamente, se saem com o único caso de apoio público a Eduardo Cunha, o inimigo, para líder do PMDB na Câmara.
Eduardo Cunha é cria de Paulo Cesar Farias, que o pinçou do vácuo para a presidência da então Telerj, telefônica do Rio.
Eleitos esses três, o Congresso estará absolutamente sob controle do PMDB. Do PMDB dos três, ao qual muitos poucos peemedebistas cometerão a exceção de continuar alheios. E se assim será com o Congresso, assim será do Congresso com o governo.
A combinação Calheiros-Alves-Cunha ditará as condições e os destinos das medidas e necessidades da presidente da República na Câmara e no Senado.
Dilma Rousseff apoia as eleições de Renan Calheiros e de Henrique Alves, e parece apenas neutra quanto à de Eduardo Cunha. (jornalista Jânio de Freitas – Folha – 17.01.2013)
- A propósito:
OS GOVERNADORES Confúncio Moura (RO) e Silval Barbosa
(MT) também decidiram apoiar Eduardo Cunha (RJ) para líder do PMDB, depois de
gestões feitas pelo governador Sérgio Cabral (RJ). (coluna Panorama Político –
O Globo – 17.01.2013)
- Talvez, resida aqui o motivo do apoio incondicional do probo governador ao não menos probo e nobre deputado Eduardo Cunha:
- Talvez, resida aqui o motivo do apoio incondicional do probo governador ao não menos probo e nobre deputado Eduardo Cunha:
RASGANDO A FANTASIA
O governador Sérgio Cabral (RJ) aproveitou ontem o discurso em apoio a Henrique Alves (PMDB-RN) a presidente da Câmara para pedir aos peemedebistas fluminenses que votem em Eduardo Cunha (RJ) para líder da bancada. O governador disse que é muito importante ter na liderança do partido, na Câmara, um deputado experiente e que represente o Rio de Janeiro. (coluna Panorama Político – O Globo – 18.01.2012)
O governador Sérgio Cabral (RJ) aproveitou ontem o discurso em apoio a Henrique Alves (PMDB-RN) a presidente da Câmara para pedir aos peemedebistas fluminenses que votem em Eduardo Cunha (RJ) para líder da bancada. O governador disse que é muito importante ter na liderança do partido, na Câmara, um deputado experiente e que represente o Rio de Janeiro. (coluna Panorama Político – O Globo – 18.01.2012)
- Bota experiência nisto, quanto a representação do Rio, tá
certo que o Rio não é lá flor que se cheirei, mas, merecia um representante
melhor!
BLINDAGEM A CAVENDISH APROXIMOU CABRAL E CUNHA
BRASÍLIA — Afastados
desde 2006, o que teria reaproximado o governador Sérgio Cabral do deputado
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) — a ponto de o primeiro estar em campanha para eleger o
parlamentar líder do PMDB na Câmara contra a vontade do Planalto — teria sido a
operação política para blindar Fernando Cavendish, ex-presidente da construtora
Delta, na CPI do Cachoeira. Cavendish é amigo dos dois. Desde 2007, a Delta
possuía cerca de R$ 1,5 bilhão em contratos com o governo do Rio.
...
- Aliás, o nobre governador é cercado de Bons Companheiros!
- A propósito:
ABRINDO O VOTO
Fala o relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT-MG): "Voto no Henrique Alves". Ele conta: "Eu o recebi no aeroporto, quarta, em Belo Horizonte, fui com ele ao governador Antonio Anastasia, na visita ao estado de Minas, e estive no jantar". (coluna Panorama Político – O Globo – 19.01.2013)
Fala o relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT-MG): "Voto no Henrique Alves". Ele conta: "Eu o recebi no aeroporto, quarta, em Belo Horizonte, fui com ele ao governador Antonio Anastasia, na visita ao estado de Minas, e estive no jantar". (coluna Panorama Político – O Globo – 19.01.2013)
- O pior é que eles se orgulham deste apoio como este aí que
tem seu relatório desmoralizado e saiu da CPMI com cara de paisagem!
- Parece aquela personagem humorística nordestina, hoje com
esta chatice de politicamente correta seria execrada, que contava as
barbaridades que o marido fazia com ela, aí, o “escada” mandava que fizesse
denúncia a polícia e ela dizia – “eu gostio mutio”!
AGENDA
Cabral sancionou a "lei da moral e dos bons costumes", da deputada Myrian Rios, e, depois, foi almoçar com os deputados Eduardo Cunha e Henrique Alves.
Cabral é patrono da candidatura de Cunha à liderança do PMDB. (coluna Nenhenhém – O Globo – 19.01.2013)
Cabral sancionou a "lei da moral e dos bons costumes", da deputada Myrian Rios, e, depois, foi almoçar com os deputados Eduardo Cunha e Henrique Alves.
Cabral é patrono da candidatura de Cunha à liderança do PMDB. (coluna Nenhenhém – O Globo – 19.01.2013)
- Vai ver que é porque por aqui tem lei que “pega” e lei que
não “pega”!
A DUPLA QUE IRA
CHEFIAR O CARANDIRU SEM GRADES
Em nações politicamente adultas, Renan Calheiros e Henrique
Alves não passariam da primeira anotação no prontuário: antes da segunda
patifaria, seriam transferidos da tribuna para um tribunal, teriam o mandato
cassado e só voltariam ao Congresso para depor em alguma CPI ou, depois da
temporada no presídio, fantasiados de turistas. Num Brasil com cara de clube
dos cafajestes, o senador alagoano vai presidir a Casa do Espanto e o deputado
potiguar vai administrar o Feirão da Bandidagem. Faz sentido.
A seita lulopetista aprendeu que folha corrida é currículo,
integridade é defeito e honra é coisa de otário. Como nas disputas promovidas
mensalmente pela coluna para a escolha do Homem sem Visão do Ano, a eleição do
presidente da Câmara ou do Senado comprova que os congressistas votam no
candidato que lhes pareça o pior entre os piores. A galeria dos eleitos depois
do advento da Era da Mediocridade confirma que, quanto mais alentado for o
prontuário, maior será a chance de vitória.
Indicados pelo PMDB, com o endosso de partidos da base
alugada e o apoio da oposição oficiais, Renan e Henrique Alves estão à altura
dos atuais ocupantes do cargo. José Sarney só não foi despejado da presidência
do Senado porque Lula o promoveu a Homem Incomum e os oposicionistas estão em
férias há 10 anos . Renan teve de renunciar ao posto para escapar da cassação
que até seus comparsas achavam inevitável. Marco Maia acha muito natural que um
deputado condenado pelo STF passe o dia no plenário e a noite na cadeia.
Henrique Alves já avisou que, se José Genoíno precisar de um coiteiro, é só
chamar o presidente.
Contemplada do lado de fora, a sede do Parlamento brasileiro
é uma bela criação da grife Niemeyer. Visto por dentro, sobretudo por quem
conhece a face escura dos inquilinos, o lugar onde deveria haver um Congresso é
reduzido a um acampamento de meliantes com um terno escuro que não se dá com a
gravata, sorriso de aeromoça e a expressão confiante de quem confunde imunidade
parlamentar com licença para pecar.
O Congresso virou um Carandiru sem grades. É natural que
seja dirigido por casos de polícia.
Jornalista Augusto Nunes
APENAS METADE DOS
ESTADOS DO BRASIL ADERE A PLANO ANTICRACK
Mais de um ano após lançado, programa voltado a usuários da
droga está longe das metas
...
Número de dependentes ainda é desconhecido
Número de dependentes ainda é desconhecido
O governo não dispõe de um levantamento sobre a quantidade
de viciados no país. Uma pesquisa, encomendada pelo Ministério da Saúde à
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ainda está em andamento. Mas o secretário de
Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, diz que isso não
impede a realização de investimentos:
- Como se observa, é grande a preocupação com a epidemia que
se alastra a cada dia!
- Vão ser irresponsáveis assim nas cracolândias país afora!
ALESC APROVA AUMENTO
DE 79% NO AUXÍLIO-MORADIA DOS DEPUTADOS DE SC
Na última sessão do ano, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina
(Alesc) aprovou 19 Projetos de Lei, entre eles, o que aumenta o valor do
auxílio-moradia pago ao poderes catarinenses. Na noite de quarta-feira (19), os
deputados também aprovaram a Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano Plurianual
do estado de 2013.
- Nada como vivermos num país onde, quatro dos guardiões da
Constituição “Cidadã” supervalorizam os nobres “mandatários da soberania
popular”!
Nenhum comentário:
Postar um comentário