O RETRATO FALADO DA REPUBLIQUETA NO
EXTERIOR
ESPANHA, ITÁLIA E
AUSTRÁLIA ALERTAM TURISTA SOBRE SEQUESTRO RELÂMPAGO NO DF
Os governos francês e americano também tem recomendações
específicas sobre esse tipo de crime na capital federal
Além de uma preocupação cotidiana para a população do
Distrito Federal, os sequestros relâmpagos são vistos como problema também por
governos estrangeiros, que alertam turistas que pretendem visitar Brasília. Além
da França, os Estados Unidos, a Espanha, a Itália e a Austrália são outros
países a recomendarem cuidado com o crime na capital federal. As informações
estão contidas em longas listas de condutas de segurança sobre vários países.
Americanos e espanhóis lembram que os sequestros relâmpagos podem ocorrer a qualquer hora, em qualquer local. Italianos ressaltam que nem nos bairros de classe média-alta se está a salvo do risco. As manifestações de rua também são lembradas como potenciais riscos aos viajantes, e a dengue aparece na lista de problemas da capital.
Neio Campos, diretor do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília, ressalta “a importância de se ter uma mensagem de segurança, de informação, mas jamais preconceituosa”. Segundo ele, decisões como a vinda para a Copa do Mundo não são tomadas de uma hora para a outra. “Eles podem ter um medo ou precaução maior, mas isso não afeta a decisão de viagem”, aposta.
As embaixadas dos cinco países foram procuradas, mas, como funcionam em horário reduzido, nenhum contato foi possível. A respeito da reportagem do Correio de ontem, acerca das recomendações de segurança emitidas pela França, a representação do país informou que os alertas não são somente sobre o Brasil e visam alertar “um público pouco familiarizado com os modos de vida e usos dos países evocados”.
Recomendações
Veja as orientações de governos estrangeiros para turistas que vierem
à capital federal.
Estados Unidos
» Cuidado com os sequestros relâmpagos, que podem acontecer a qualquer hora e em qualquer lugar e têm aumentado “dramaticamente” nos últimos dois anos. A Rodoviária do Plano Piloto é uma área “particularmente perigosa, especialmente à noite”, frequentada por traficantes e usuários. Funcionários do governo dos EUA são proibidos de irem a algumas regiões administrativas durante a noite. Em caso de manifestações, o cidadão americano deve permanecer em casa, de portas e janelas fechadas.
Espanha
» Embora seja classificada como zona de risco médio, Brasília é lembrada pelos sequestros relâmpagos, o crime mais comum no DF. Cuidado com a periferia, onde os índices de criminalidade são mais
elevados. A dengue também é lembrada, inclusive a variante hemorrágica da doença.
Austrália
» A preocupação com os sequestros relâmpagos deve existir não só em Brasília, mas no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Salvador e no Recife. Outra recomendação é evitar participar de manifestações, que podem descambar para a violência, além de interromper o transporte público e privado.
Itália
» Brasília aparece logo depois do Rio de Janeiro e do Nordeste como locais onde se deve tomar cuidado com a dengue. Quanto às medidas de segurança, o alerta é para os sequestros relâmpagos, frequentes mesmo em bairros de classe média e média-alta de todo o país.
Americanos e espanhóis lembram que os sequestros relâmpagos podem ocorrer a qualquer hora, em qualquer local. Italianos ressaltam que nem nos bairros de classe média-alta se está a salvo do risco. As manifestações de rua também são lembradas como potenciais riscos aos viajantes, e a dengue aparece na lista de problemas da capital.
Neio Campos, diretor do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília, ressalta “a importância de se ter uma mensagem de segurança, de informação, mas jamais preconceituosa”. Segundo ele, decisões como a vinda para a Copa do Mundo não são tomadas de uma hora para a outra. “Eles podem ter um medo ou precaução maior, mas isso não afeta a decisão de viagem”, aposta.
As embaixadas dos cinco países foram procuradas, mas, como funcionam em horário reduzido, nenhum contato foi possível. A respeito da reportagem do Correio de ontem, acerca das recomendações de segurança emitidas pela França, a representação do país informou que os alertas não são somente sobre o Brasil e visam alertar “um público pouco familiarizado com os modos de vida e usos dos países evocados”.
Recomendações
Veja as orientações de governos estrangeiros para turistas que vierem
à capital federal.
Estados Unidos
» Cuidado com os sequestros relâmpagos, que podem acontecer a qualquer hora e em qualquer lugar e têm aumentado “dramaticamente” nos últimos dois anos. A Rodoviária do Plano Piloto é uma área “particularmente perigosa, especialmente à noite”, frequentada por traficantes e usuários. Funcionários do governo dos EUA são proibidos de irem a algumas regiões administrativas durante a noite. Em caso de manifestações, o cidadão americano deve permanecer em casa, de portas e janelas fechadas.
Espanha
» Embora seja classificada como zona de risco médio, Brasília é lembrada pelos sequestros relâmpagos, o crime mais comum no DF. Cuidado com a periferia, onde os índices de criminalidade são mais
elevados. A dengue também é lembrada, inclusive a variante hemorrágica da doença.
Austrália
» A preocupação com os sequestros relâmpagos deve existir não só em Brasília, mas no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Salvador e no Recife. Outra recomendação é evitar participar de manifestações, que podem descambar para a violência, além de interromper o transporte público e privado.
Itália
» Brasília aparece logo depois do Rio de Janeiro e do Nordeste como locais onde se deve tomar cuidado com a dengue. Quanto às medidas de segurança, o alerta é para os sequestros relâmpagos, frequentes mesmo em bairros de classe média e média-alta de todo o país.
- Ah, que injustiça!
PÉROLAS
“Não vejo porque (o alerta), nossos
turistas são muito bem-vindos e não têm com que se preocupar, a violência
existe em qualquer país” (Ministro da Secretaria da Presidência
Gilberto Carvalho sobre o alerta dos países estrangeiros sobre a violência no
Brasil os cuidados que seus nacionais deverão ter ao visitarem o país - Jornal
do SBT – 26.02.2014)
"Esse negócio de que os estrangeiros estão com
medo de vir para o Brasil é conversa fiada, é só terrorismo"
(Fernando Pimentel ex-Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio –
coluna Panorama Político – O Globo – 11.01.2014)
- Ainda me impressiona como nossos nobres homens públicos
desdenham a vergonha nacional no exterior, isto vale para os três podres
Poderes, até porque não têm projeto de nação, pois os únicos projetos que
contam para eles, são os projetos de poder e pessoais. O orgulho nacional só
aparece na hora de cantar o Ouvirundum!
- Realmente, nobres, ínclitos, patrióticos, equilibrados e
sensatos ministros, por exemplo:
Isto, por aqui é raríssimo, mas...
...BOBEIA NA INGLATERRA PRA VER O QUE ACONTECE
Isto, por aqui é raríssimo, mas...
...NA COREIA DO SUL É TODO DIA A TODA HORA!
Isto, por aqui é raríssimo, mas...
...EXPERIMENTE DESCONTAR CHEQUE NUM BANCO NA ALEMANHA!
Isto, por aqui é raríssimo, mas...
... TENTE SER CAMINHONEIRO NA ÁUSTRÁLIA!
Isto, por aqui é raríssimo, mas...
...NEM SE ATREVA A ABRIR UM POSTO DE COMBUSTÍVEL NA
ITÁLIA!
Isto, por aqui é raríssimo, mas...
...NOS EUA É TÃO COMUM QUE A POLÍCIA NEM ATENDE MAIS AOS
CHAMADOS
Isto, por aqui é raríssimo, mas...
...NÃO CAIA NA BESTEIRA DE ERRAR O CAMINHO NA SUÉCIA!
Isto, por aqui é raríssimo, mas...
...NO JAPÃO AS PESSOAS ESTÃO EVITANDO MORAR EM RESIDÊNCIAS
PRÓXIMAS A CAIXAS ELETRÔNICOS!
Isto, por aqui é raríssimo, mas...
...NO CANADÁ O POVO ANDA COM MEDO DE SAIR ÀS RUAS, JÁ QUE
ANDAM COM A SENSAÇÃO DE QUE ESTÃO EM GUERRA
- Ah, já ia me esquecendo:
AS GANGUES DAS
BERMUDAS QUE LEVAM PÂNICO A COPACABANA
Grupos de até 20 jovens praticam arrastões e mudam rotina do
bairro
RIO — Amigos e vizinhos que encontram a cabeleireira Marlene
Teixeira, de 60 anos, caminhando pelas ruas de Copacabana, bairro onde vive há
três décadas, ficam com a impressão de que ela adora ir ao supermercado, tantas
são as vezes em que é vista carregando sua sacola de compras. O que os
conhecidos não sabem é que se trata de um “disfarce”, como ela define. Aliás,
mais do que isso: é a tática que encontrou para escapar ilesa dos arrastões que
se tornaram rotina no bairro e apavoram pedestres e comerciantes.
Os ataques não têm hora nem lugar certo para acontecer. Os
bandos, conhecidos como “gangues das bermudas” — por causa da roupa que usam —,
chegam a reunir entre 15 e 20 jovens (maiores e menores de idade), que correm
pelas calçadas recolhendo o que podem de quem passa. De celulares a cordões,
relógios e bolsas. Por isso, Marlene adotou a curiosa estratégia:
— Eles andam, no mínimo, em grupos de cinco. Passam
gritando, simulando brigas para assustar as pessoas e puxar os pertences. Então
decidi não usar mais bolsa no ombro. Agora, guardo a minha dentro de uma sacola
de supermercado, porque eles não se interessam por elas. Muita gente usa a
mesma tática, principalmente quem tem mais idade.
Difícil encontrar um morador de Copacabana que não tenha um
caso de roubo para contar. Os ataques acontecem tanto nos dias úteis como em
fins de semana. No dia 2 de fevereiro (um domingo), por exemplo, as câmeras da
portaria de um prédio da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, entre as ruas
Djalma Ulrich e Miguel Lemos, flagraram dois ataques no período de apenas uma
hora. Num deles, um bando com aproximadamente 15 jovens encurrala e derruba no
chão uma jovem para roubar sua bolsa. No outro, três ladrões (provavelmente
menores) arrancam o celular de uma mulher parada na calçada.
— O que chama a atenção é que agora os grupos são mais
numerosos e mais violentos na abordagem. Nos fins de semana é quando eles agem
mais — disse o escritor Luís Eduardo Matta, morador do prédio cujas câmeras
registraram as imagens.
Muitas vezes, as lojas têm sido refúgio para quem se depara
com as gangues.
Os grupos também agem na orla, onde assustam clientes dos
quiosques. Também vêm assaltando, com facas, funcionários que tomam conta dos
banheiros subterrâneos.
- Ah, já ia me esquecendo:
IMAGINE NA COPA
Em seu primeiro dia no Rio, onde veio fazer reportagem
antes da Copa do Mundo, Victoria Eglau, a jornalista alemã da Rádio “Deustschland”,
foi assaltada no Aterro do Flamengo, domingo passado.
Mas conseguiu recuperar o celular com a ajuda de um
taxista. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 19.03.2014)
- Vivem na Ilha da Fantasia e acham que
tudo isso é normal em outros países!
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