PRA FRENTE BRASIL
O Brasil deve brilhar na conferência da OIT, na semana que vem. Ela vai tratar de trabalho forçado. Ontem, o Senado votou a expropriação de propriedades que utilizem trabalho escravo. A nova lei brasileira é pioneira no mundo. (coluna Panorama Político – O Globo – 28.05.2014)
O Brasil deve brilhar na conferência da OIT, na semana que vem. Ela vai tratar de trabalho forçado. Ontem, o Senado votou a expropriação de propriedades que utilizem trabalho escravo. A nova lei brasileira é pioneira no mundo. (coluna Panorama Político – O Globo – 28.05.2014)
- Pioneira e, pra variar, a “mais avançada do mundo” e já que
a Lei Áurea “não pegou”, vamos ver se esta “pega”!
- A propósito:
EX-CANAVIEIRO
EXPLORADO EM FAZENDA NO INTERIOR DO RIO VOLTA AO CONVÍVIO DA FAMÍLIA APÓS 30
ANOS
Manoel Ferreira Pereira, de 75 anos, sorri. Ainda estranha o
banho quente, que toma na casa da filha, mas, depois de voltar para o convívio
da família, entende que o melhor foi deixar a propriedade de Paulo Girão para
trás. Por 30 anos, naquelas terras, trabalhou em condição análoga à de escravo,
segundo o Ministério Público Federal. Hoje, livre, respira aliviado. Preso em
flagrante no dia 26 de abril, Paulo Cesar Girão nega as acusações.
— Eu chorei quando o Davi (um dos filhos de
Manoel que também teve a mão de obra explorada por Girão e foi libertado pela
polícia) tentou
me buscar. Mas, agora, eu posso falar: tinha medo de ele (Girão, o
fazendeiro) zangar comigo — desabafa o ex-canavieiro.
Manoel foi encontrado pela Secretaria estadual de Direitos
Humanos ainda no beco de onde outros três homens foram libertados por agentes
da 141ª DP (São Fidélis), no dia 26 de abril. Durante a conversa, lembrou-se de
sua filha, que viu pela última vez quando ela ainda tinha 5 anos.
— Eu tinha 1 ano
quando ele foi embora. Não fui registrada. Não sabia o que estava acontecendo
— lembrou X., de 30 anos, que não quis se identificar por medo.
Ao ir para a casa da filha, no sábado, Manoel descobriu a
liberdade.
— Agora, fico o dia inteiro de prosa. Tem um menino que fica
aqui comigo. A gente conversa. Tem outro mais ali embaixo. Eu gosto de
conversar — conta, lembrando a época em que não recebia visitas, proibidas por
Girão.
Ex-canavieiro, Manoel aprende a desempenhar um papel novo: o
de avô.
— Eu sabia que ela (a filha) tinha uma criança. Mas só fui
conhecer agora. Meu primeiro neto. E ele tá grudado comigo, me compra biscoito,
pede benção.
Y., de 3 anos, toma conta do avô, que quase não enxerga mais.
O quarto, antes montado para o pequeno, hoje é de Manoel que, pela primeira
vez, tem rádio, televisão e chuveiro elétrico. Cômodo bem diferente do antigo,
vizinho a um chiqueiro.
— As coisas estão melhores. Lá, eu também não fazia
questão. Mas, agora, melhorou. Ela me dá leite, pão. Sempre tem café. Vivem
querendo fazer eu comer — conta ele, que, durante as horas em que a
filha trabalha, está sendo acompanhado por um cuidador contratado pela família.
Manoel virou o centro da casa, na localidade de Portela, em
Itaocara. Conta suas histórias de canavieiro e sonha com o futuro: quer voltar
a enxergar. A filha marcou consulta com oftalmologista.
— Lembro a última vez
que fui à praia, em Campos. Queria ver aquele pôr do sol de novo. Mas também
queria ver um jogo do Fluminense — diz, rindo e brincando com o neto,
vascaíno.
RECORDAR É VIVER
PORTA DOS FUNDOS
ABERTURA DA COPA
DEIXA SAMBA CARIOCA DE FORA
SÃO PAULO — Pode ser tudo a abertura da Copa do Mundo no
Brasil — menos uma festa de bamba. No evento que marcará o início da feira de
futebol, nesta quinta-feira, no Itaquerão, não haverá um representante sequer
da maior manifestação cultural do país anfitrião. O samba do Rio de Janeiro e
seus artistas foram ignorados na seleção de estrelas escaladas para cantar a
música-tema do Mundial, "We are one" ("Somos um só"), antes
de a bola rolar para Brasil e Croácia. O time terá os americanos Pitbull e
Jennifer Lopez, o grupo Olodum e a cantora de axé Claudia Leitte. Nada de
Mangueira, nem Beija-Flor muito menos Portela — só a Pérola Negra, 13ª colocada
(e rebaixada) no carnaval paulistano em 2014.
...
http://oglobo.globo.com/esportes/copa-2014/abertura-da-copa-deixa-samba-carioca-de-fora-12808132
http://oglobo.globo.com/esportes/copa-2014/abertura-da-copa-deixa-samba-carioca-de-fora-12808132
- Meu, liga não, afinal foi uma festa tipicamente paulista,
ta ligado mano e eu não pude deixar de perder!
- Até porque...
- Como não pude deixar de perder, com certeza, obras primas,
anos de luz de superioridade a esta, foram apresentadas e bem representando o
atual Brasil varonil!
- Aliás, achei injustiça inominável não convidarem a Psirico
pra interpretar a sua incomparável obra Lepo Lepo, com direito a performance de
Marin, Joseph Blatter e de Jérôme Valcke!
AMENIDADES
Um turista chega a um restaurante em Portugal, senta-se,,
com o cardápio na mão e olhando uma série de pratos de bacalhau, pergunta ao
garçom qual é o melhor prato de bacalhau.
E ele, com a mais perfeita expressão de sinceridade estampada na face, diz:
- Pois vou lhe ser muito sincero, o melhor prato de bacalhau é o da minha mãe.
E ele, com a mais perfeita expressão de sinceridade estampada na face, diz:
- Pois vou lhe ser muito sincero, o melhor prato de bacalhau é o da minha mãe.
REESCREVENDO A
HISTÓRIA
Novos empregos serão abertos, para enfrentar a tarefa
hercúlea de atualizar nossa literatura
Não sei se vocês lembram, ou que fim levou, aquela história
de censurarem, expurgarem ou proibirem um livro infantil de Monteiro Lobato,
por aspectos considerados racistas. De vez em quando, fico um pouco impaciente
e pergunto por que não proíbem logo “Os Sertões”, com tanto racismo contido na
parte que todo mundo diz que leu, mas não leu, a referente ao homem. Deve ser porque de fato não leram,
senão a grita ia poder começar até mesmo por Itaparica, onde somos todos, de
acordo com a visão dele, mestiços neurastênicos do litoral. A antropologia da
época tinha convicções que podem hoje ser qualificadas de racistas, mas era a
ciência de então e no mesmo barco estão outros cuja obra haverá de merecer ser
reescrita ou banida, como Oliveira Vianna ou Sílvio Romero. Imagino que devemos até nos surpreender por
ainda não terem começado uma reavaliação da figura de Machado de Assis, sob a
acusação de ele ter sido um mulato alienado metido a branco, ou uma condenação
da crítica, por não o haver qualificado de maior escritor negro do Brasil.
Mas, no caso de Machado, dizem as novidades, não se trata de
racismo, trata-se da elaboração, com a chancela e o apoio do Estado, de versões
populares, ou acessíveis à maioria, de obras dele. Segundo o que saiu nos
jornais, concluíram que os jovens e pessoas menos cultas não leem Machado porque
não entendem as palavras e não percebem o que querem dizer certos arranjos
sintáticos. Ou seja, o problema é com
Machado, cujos textos obsoletos são preservados supersticiosamente e já não têm
serventia para as gerações presentes. Urge, portanto, que nos livremos dessa
tralha inútil e elitista, corrigindo o muito que clama por atualização.
A observação inicial que se pode fazer sobre tal premissa é
que ela se fundamenta na crença, comum entre pessoas semiletradas e analfabetos
funcionais, de que, na obra literária, existe uma diferença, ou separação,
entre forma e conteúdo. O conteúdo seria a “história”, o “enredo”. A forma
seriam as palavras usadas pelo escritor e seu jeito de narrar. O que interessa
aos que reescrevem Machado é esse “conteúdo”, que pode ser contado de diversas
maneiras. Assim, “Dom Casmurro” seria basicamente o mesmo, quer tendo sido
escrito por Machado, quer por Dostoiévski, Balzac ou Jorge Amado. Isto,
realmente, é de uma estupidez inexcedível e contribui para que ganhe corpo a noção
primária de que é possível conhecer a literatura de um país, simplesmente
ouvindo, da boca dos que já as leram, as histórias contadas pelos grandes
escritores, não vindo ao caso suas palavras, seu estilo, suas sutilezas, suas
referências.
É curioso como iniciativas desse tipo se veem como
antielitistas. As elites, o que lá seja isso por aqui, querem preservar para si
mesmas a fruição da grande arte. Só quem tem vocabulário e fez
esforços para ser um bom leitor é que pode desfrutar de Machado de Assis? Não,
senhor, agora qualquer um, mesmo com vocabulário restrito e praticamente
inculto em todas as áreas, vai poder ter esse privilégio. Para isso, vamos
rebaixar, vamos reduzir os textos a uma voz tatibitate, modernosa e
linguisticamente irresponsável, vamos limitar o vocabulário e tomar outras
medidas simplificadoras. Não se nota como essa posição — ela, sim — é
presunçosa, arrogante e elitista. Não se pensa em estender a todos o que hoje é
visto como das elites, pensa-se em baixar o nível e assim ser democrático,
quando o que ocorre é o contrário.
Os laços lógicos
desse paternalismo condescendente desafiam a imaginação e, num contexto em que
cada vez mais o Estado (ou seja, no nosso caso, o governo) mete o bedelho na
vida individual de seus súditos, podemos temer qualquer coisa. Quanto a Machado
de Assis, não se pode fazer mais nada, além de reescrever seus textos. Mas,
quanto aos autores vivos, pode-se incentivá-los (ou obrigá-los, conforme o
momento) a ater seus escritos ao Vocabulário Popular Brasileiro, que um dia
destes pipoca por aí, tem muita gente no governo sem ter o que fazer. Constará
ele das 1.200 palavras compreensíveis pela melhor parte da juventude e do povo
brasileiros e, para não ser elitista, quem publicar livro ou matéria de jornal
não deve passar delas e quem usar uma palavra considerada difícil não apenas
será sempre vaiado quando em público, como pagará uma multa por vocábulo metido
a sebo.
Novos empregos serão abertos, para enfrentar a tarefa
hercúlea de atualizar nossa literatura. Para que os poetas precisam de tantas
palavras, quando as do Vocabulário seriam suficientes para exprimir qualquer
sentimento ou percepção? Ou o elitista diria o contrário, menosprezando
preconceituosamente a sensibilidade e a criatividade do povão? E rima, meu Deus
do céu, para que se usou tanto rima, uma coisa hoje em dia completamente
superada? E ordens inversas, palavras postas fora do lugar, que só podem
confundir o leitor comum? Por essas e outras é que os jovens também não leem
poesia.
E a lição se estende da literatura às outras artes. O povo
não gosta de música erudita porque são aquelas peças vagarosas e demoradas
demais. De novo, a solução virá ao adaptarmos Bach a ritmos funk, fazermos
arranjos de sinfonias de Beethoven em compasso de pagode e trechos de no máximo
cinco minutos cada e organizarmos uma coleção axé das obras de Villa-Lobos.
Tudo para distribuição gratuita, como acontecerá com os livros de Machado
reescritos, pois continuamos a ser um dos poucos povos do mundo que acreditam
na existência de alguma coisa gratuita. E
talvez o único em que o governo chancela, com dinheiro do cidadão, o
aviltamento de marcos essenciais ao autorrespeito cultural e à identidade da
nação, ao tempo em que incentiva o empobrecimento da língua e a manutenção do
atraso e do privilégio. (jornalista e escrito João Ubaldo Ribeiro – O Globo
– 31.05.2014)
- Pois é, foi-se o tempo em que, quando dizíamos alguma bobagem
nossos pais saíam em nosso socorro corrigindo-nos imediatamente; foi-se o tempo
em que, quando estávamos lendo, ignorávamos uma palavra, corríamos ao “pai dos
burros” e nunca mais esquecíamos seu significado!
- Agora, moderninho e progressista é continuar ignorante e,
se discordar é “coxinha”, “elitista”, “preconceituoso” e estas besteiradas
todas com que os “iluminados” tentam desqualificar aqueles que têm a clareza de
observar que a republiqueta está de cabeça pra baixo e só a obtusidade não
percebe!
FIFA DISFARÇA
PROBLEMAS PARA MELHORAR IMAGEM DA COPA
Ficou bem para trás o tempo do chute no traseiro ou das críticas
pesadas. A seis dias da Copa-2014, a Fifa decidiu tratar os problemas nos
bastidores. Oficialmente, o discurso é positivo: pede-se apoio da população e
promove-se o Mundial. O discurso é tão uniformizado entre dirigentes da
federação que parece ensaiado, e é.
Todos os dirigentes da cúpula da federação ouvidos pelo UOL
Esporte nestes primeiros dias repetiam elogios ao Brasil, e minimizavam os
atrasos. Presidente do Comitê da Fifa para a Copa-2014 e da Conmebol, Eugênio
Figueiredo deu o tom quando abordado pela reportagem. "Não foi falar nada
negativo", adiantou-se, antes mesmo de ser perguntado.
...
RECEITA DA COPA DO
MUNDO SUPERA R$ 10 BILHÕES PARA A FIFA
STF DECIDE VALIDAR
BENEFÍCIOS À FIFA PREVISTOS NA LEI GERAL DA COPA
- Eu ergueria até uma “stauta” na frente da Fifa da grande
pensadora contemporânea Valesca Popozuda e declararia o Lepo, Lepo como
patrimônio cultural da Humanidade!
- A propósito:
'LEPO LEPO' VIRA
QUESTÃO EM PROVA DE FILOSOFIA EM ESCOLA DO ES
Cantor baiano Márcio Vitor foi citado como 'pensador
contemporâneo'.
Professor contou que gosta de inovar no método de ensino.
Professor contou que gosta de inovar no método de ensino.
Ao abrir a prova aplicada na aula filosofia, uma das turmas
do 1º ano do ensino médio de uma escola de Pedro Canário, no Norte do Espírito
Santo, se surpreendeu ao ter que responder uma questão sobre a música
"Lepo Lepo". Na questão, os alunos deveriam associar o trecho citado
na avaliação a questões da sociedade no contexto atual. Assim como Valesca Popozuda em uma prova do Distrito Federal, o
compositor da canção, o baiano Marcio Vitor, também foi citado como pensador
contemporâneo pelo professor Maurício de Menezes Matos. A prova aconteceu
nesta segunda-feira (4).
Para Maurício, não há motivos para que os alunos tenham se
surpreendido, já que um método de ensino "inusitado" é uma
característica já conhecida do professor. "Eu trabalho sempre com algo
diferente nas aulas de filosofia e história. Uso novas tecnologias, crio
paródias, organizo gincanas e falo de assuntos polêmicos para estimular o
pensamento crítico deles", explicou.
...
- Parece que já há um forte movimento de intelectuais
brasileiros, capitaneado por Sarney, Tiririca e Paulo Coelho, no sentido de
exigir da ABL que se aumente o número de cadeiras de imortais devido a profusão
de grandes pensadores contemporâneos, inclusive com protestos de Michel Teló,
intérprete da incomparável Ai se eu te pego por ainda não ter sido incluída em
questões de provas!
- Aliás, este ignorantão aqui levaria zero na prova da
questão de prova da outra grande pensadora contemporânea Valesca Popozuda por
não saber a resposta e um zero duplo na questão desse outro grande pensador
contemporâneo, porque desta erudita obra só conheço mesmo o título Lepo Lepo!
- A propósito, já que querem fazer uma releitura popular da
obra daquela merda de escritor Machado de Assis, por que não contratar os
atuais grandes pensadores contemporâneos como consultores!
EX-BBB VANESSA
MESQUITA TEM ESTRELA BATIZADA COM SEU NOME
Vanessa Mesquita, vencedora da 14ª edição do "Big
Brother Brasil" (Globo), ganhou de seus fãs um inusitado presente.
Ela teve uma estrela batizada com seu nome, registrado no
Smithsonian Astrophysical Observatory Star Catalog.
O certificado com o registro foi entregue para Vanessa pelos
fãs durante uma sessão de fotos para uma revista, em São Paulo.
...
- Cada povo tem os grandes pensadores contemporâneos que
merece!
CONTRA A LAMA NA REDE
Marcus Vinicius Furtado Coêlho, presidente da OAB, lançará campanha por eleições limpas na internet, terça. Será pedido a presidentes de partidos que os militantes não travem na rede uma guerra cibernética. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 28.05.2014)
Marcus Vinicius Furtado Coêlho, presidente da OAB, lançará campanha por eleições limpas na internet, terça. Será pedido a presidentes de partidos que os militantes não travem na rede uma guerra cibernética. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 28.05.2014)
- Pelo que se avizinha o nível vai fazer parecer papo de
convento o que rola nos botecos nos arredores de qualquer prostíbulo!
MENSALIDADE NA USP
PODERIA SER PAGA POR 60% DOS ALUNOS
Seis em cada dez alunos da graduação da USP têm condição
econômica para pagar mensalidade, segundo critérios do Prouni (programa federal
de bolsas em faculdades privadas).
A arrecadação anual da maior universidade pública do país
poderia aumentar R$ 1,8 bilhão, caso fosse adotado um modelo que combinasse
cobrança na graduação e pós-graduação e concessão de bolsas para estudantes da
graduação.
...
- São por estas e outras na republiqueta esquizofrenicamente
“politicamente correta” que sou contra as tais das cotas raciais que, aliás, só
conheço uma, a raça humana!
- Na opinião destes “coxinha”, “reacionário”, “direitão”,
“elitista”, “discriminador”, “fascista” e “preconceituoso” de acordo com a
qualificação dos esquerdóides donos do pensamento único, cotas nas faculdades
teriam que ser atribuídas de acordo com a renda familiar, seja o beneficiário
branco, azul, amarelo ou cor de abóbora e os que tivessem renda familiar alta
deveriam contribuir com uma mensalidade razoável ou prestar algum serviço
público voluntário às pessoas carentes!
- E vou além, tal iniciativa deveria ser política de Estado,
previsto na Constituição e não de governo, o resto é manutenção de curral
eleitoral!
DOLEIRA PRESA NO
PARANÁ GANHA FAMA POR SOCORRER E SALVAR POLICIAL
Ao ver um agente da PF desmaiar na sua frente, Nelma fez
massagem torácica e respiração boca a boca...
Presa por suposto envolvimento em um esquema de lavagem de
dinheiro e evasão de divisas investigado na Operação Lava Jato, a doleira Nelma
Kodama ganhou fama e a simpatia de policiais federais por um ato heroico atrás
das grades: salvar a vida de um carcereiro que sofreu um ataque cardíaco em
plena Superintendência da Polícia Federal no Paraná.
...
- Taí, na republiqueta paraíso da impunidade que adora uma
concessão de benesses pra bandido, bem que este “ato humanitário” poderia
abater na pena!
COMÉDIA-PASTELÃO
Um motorista foi à Embaixada da Venezuela, em Brasília, deixar uma carta de protesto da Associação Nacional de Jornais dirigida a Nicolás Maduro. O texto criticava as limitações oficiais para compra de papel-jornal no país vizinho.
Para a ANJ, esse é um recurso habitualmente usado por governos autoritários para sufocar a imprensa.
Segue...
Ao saber da presença do simples mensageiro, o embaixador, almirante Diego Alfredo Molero Bellavia, ex-ministro de Chávez, em uniforme de campanha, mandou o rapaz entrar e, cercado de assessores, fez um discurso sobre a democracia venezuelana.
No final, devolveu a carta. Parece ridículo. E é. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 28.05.2014)
Um motorista foi à Embaixada da Venezuela, em Brasília, deixar uma carta de protesto da Associação Nacional de Jornais dirigida a Nicolás Maduro. O texto criticava as limitações oficiais para compra de papel-jornal no país vizinho.
Para a ANJ, esse é um recurso habitualmente usado por governos autoritários para sufocar a imprensa.
Segue...
Ao saber da presença do simples mensageiro, o embaixador, almirante Diego Alfredo Molero Bellavia, ex-ministro de Chávez, em uniforme de campanha, mandou o rapaz entrar e, cercado de assessores, fez um discurso sobre a democracia venezuelana.
No final, devolveu a carta. Parece ridículo. E é. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 28.05.2014)
- Deu sorte de não sair em cana da embaixada daquela “plena
democracia” bolivariana!
RIO: AÇÕES DE DESPEJO
DOBRAM EM QUATRO ANOS, MAS MOROSIDADE DA JUSTIÇA CONTINUA
Lei do Inquilinato faz aumentar número de processos contra
locatários
RIO - Desde que entrou em vigor em janeiro de 2010, a Lei do
Inquilinato vem impulsionando as ações de despejo. Entre 2009 e 2013, o número
de ações cresceu 118,61%. Enquanto em 2009, o Tribunal de Justiça do Rio
registrou 2.600 ações de despejo, no ano passado foram 5.684. A infração
contratual, que inclui inadimplência, é o maior motivo. No ano passado, foram
3.882 ações por problemas no contrado. Depois, vem a denúncia vazia (1.316),
uso próprio (449) e uso de descendentes e ascendentes (37). Apesar disso, os
proprietários que tentam retomar seus imóveis continuam sofrendo com a
morosidade da Justiça.
— Uma coisa é a lei. Outra é a realidade, a morosidade do
Poder Judiciário. O despejo obtido por liminar, em 15 dias, é muito raro,
apesar da previsão legal. Na prática, leva um ano ou mais — diz o advogado
Hamilton Quirino, acrescentando que antes da lei o prazo era de, no mínimo,
dois anos.
O tecnólogo em redes
de telecomunicações Rugerpe Neves sabe bem disso. Há 11 meses, ele vê uma ação
de despejo se arrastar na Justiça. A casa, em Cabo Frio, foi alugada em nome da
mãe do atual morador. Após o seu falecimento, o filho continuou lá com a
família, a princípio pagando os aluguéis. Até que parou de pagar. Neves tentou
acordo, entrou na Justiça, mas nada se resolveu.
— Além do prejuízo
com o aluguel, a casa está se deteriorando por falta de manutenção. Móveis
planejados foram jogados fora, condomínio e IPTU não são pagos e não podemos
fazer nada — conta Neves. — No início, o processo ficou no Rio, depois
transferiram para Cabo Frio. Aí pediram a certidão de óbito, que não tínhamos
como conseguir. Cada hora era uma coisa diferente. E o processo parado.
...
- Morro de rir quando os “iluminados” do país dos bacharéis
chamados de “notáveis”, seja lá o que isso queira dizer, aparecem na telinha
para falar das maravilhas de uma das “leis mais avançadas do mundo” que será a
solução para resolver a morosidade do inacreditável Poder Judiciário, foi assim
com os famigerados Juizados de Pequenas Causas que estão entupidos até o teto,
com os tais Tribunais Arbitrais e assim por diante e ainda vem mais novidades
por aí!
- Ainda não descobriram que os problemas são mentalidade
tacanha, infra-estrutura, burrocracia, “legalismos e garantismos” esdrúxulos
onde réus gozam da presunção de inocência até confessando, o resto conversa pra
boi dormir!
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