terça-feira, abril 07, 2015





E NO PAÍS DA CONSTITUIÇÃO “CIDADÔ...

- Pra variar, uma neném no sequestro!

- Também, pra variar, outro neném bandido!
- E quem seria Max Walla Medeiros da Hora, um dos vagabundos que praticou o primeiro arrastão?
SUSPEITO DE ASSALTO AO METRÔ NO RIO TEM CONDENAÇÃO POR ROUBO ANTERIOR
Há 1 mês, juíza condenou suspeito a 5 anos de prisão por crime em 2007.
Ele compareceu a todas as audiências, por isso, pôde recorrer solto.
Max Walla Medeiros da Hora, identificado pela polícia como um dos homens que assaltou passageiros num trem do metrô no Rio na quarta-feira (25), foi há pouco mais de um mês condenado por um assalto a mão armada ocorrido em 2007. A juíza que o condenou a 5 anos de prisão permitiu que recorresse em liberdade porque ele compareceu a todas as etapas do processo. O acusado já havia sido condenado por outro crime igual anteriormente.
No dia 26 de fevereiro, Max compareceu à 16ª Vara Criminal, no Centro, para a audiência de instrução e julgamento. Ele era acusado de assalto a mão armada. À juíza Simone de Faria Ferraz, ele confirmou que assaltou uma mulher, levando seu celular, mas negou que estivesse armado.
A vítima havia contado que Max se aproximou dela, a abraçou, e, mostrando a arma que tinha na cintura, exigiu o celular. Ela entregou e ele fugiu em seguida. No dia seguinte, a vítima reconheceu o assaltante na delegacia, onde ele estava preso em flagrante por outro roubo. Com ele foi apreendida uma arma.
A juíza condenou o homem a cinco anos e quatro meses de reclusão, inicialmente em regime fechado. “O réu apresenta maus antecedentes, é o que se constata de sua Folha de Antecedentes Criminais. Foi condenado em crime de mesma espécie com sentença já transitada em julgado”, disse ela na sentença.
A juíza, porém, permitiu que ele recorresse da condenação em liberdade – o recurso já foi impetrado.
“Não há motivos para que decrete a prisão preventiva do réu neste momento, uma vez que solto não furtou à instrução criminal”, disse.
Ao receber a denúncia contra Max Walla Medeiros da Hora, em abril de 2014, a juíza Maria Izabel Pena Pierant não decretou a prisão preventiva, como havia pedido o Ministério Público. Isso porque, segundo ressaltou, o assalto aconteceu em 11 de setembro de 2007 e somente em 21 de março de 2014, mais de seis anos depois, foi oferecida a denúncia com pedido de prisão. Ela explicou que, tanto tempo depois, entendia que não estavam presentes os requisitos para uma prisão preventiva.
Após diligências, depoimentos e análise de imagens, na segunda-feira (30), policiais da 10ª DP (Botafogo) identificaram um dos responsáveis pelo assalto no metrô, ocorrida na quarta-feira (25). Os agentes chegaram ao nome de Max Walla Medeiros da Hora. Ele foi reconhecido pelas vítimas e a delegacia pediu a prisão temporária, concedida pela Justiça.
Todos tos envolvidos no assalto iveram imagens divulgadas pelo Disque Denúncia, que pede informações que levam a suas prisões (pelo telefone 2253-1177).
...
- Vale lembrar que, em nome do Pai, recentemente tivemos o saidão da bandidagem pra ver o coelhinho da Páscoa!

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PORTA DOS FUNDOS

AMENIDADES
Dois anos depois do casamento, o maridinho de consciência pesada encara a mulherzinha:
- Benzinho, vamos jogar o jogo da verdade. Contamos os nossos segredos, juramos guardá-los um para o outro e no fim a gente se perdoa.
- Combinado, amorzinho.
- Bem, vou começar - diz o homem, nervoso.
- Dois meses depois que nos casamos, eu tive um caso muito louco com sua irmã...
- O quê? Mas logo com a minha irmã? - ela interrompe, furiosa.
- Espera um pouco, você prometeu que perdoaria...
- Está bem, está perdoado, amorzinho. E agora é a minha vez...
- Claro, claro! - ele diz, aliviado. - Que pecadinho você tem pra contar pra mim, doçura?
- Amorzinho, dois anos antes de a gente se casar eu era homem.

PENSAMENTO DO DIA
Eu já fui muito confiante em relação ao Rio e ao Brasil, e sempre tirei de letra as dúvidas que os meus filhos traziam. Sempre vi um futuro melhor do que o presente, sempre fui craque em identificar janelas de esperança; temos um DNA positivo na nossa casa, e um amor sem limites pela nossa terra. Mas não se pode lutar continuamente contra os fatos — e o fato principal é que, no Brasil, está cada vez mais difícil manter ao mesmo tempo o otimismo e o senso crítico. (jornalista Cora Rónai, fragmento de seu artigo publicado em O Globo – 26.03.2015)
- Aprecio sua generosa paciência cara jornalista, mas já joguei a toalha há muito tempo, tivesse ainda meus 20 e poucos anos já teria caído fora e não queria ver a republiqueta nem por fotografia!
- Já vai longe o tempo que chegava até a me emocionar só de ouvir o Ouvirundum!
- A propósito:
INFORME DO DIA: PATROCINADORES DO ROCK IN RIO 2015 TERÃO BENEFÍCIOS MILIONÁRIOS
Abatimento em impostos passa dos R$ 18 milhões; valor é 55% maior que o autorizado na última edição do evento
Rio - Empresas que bancarem o Rock in Rio este ano poderão abater até R$ 18,317 milhões em impostos. O valor, aprovado pelo Ministério da Cultura (MinC) para o projeto do empresário Roberto Medina, via Lei Rouanet, é 55% maior que o autorizado na última edição do evento, em 2013.
Medina é citado em lista que inclui nomes de brasileiros com contas bancárias no HSBC da Suíça entre 2006 e 2007. Mas o MinC não vê problema no patrocínio — diz que cabe à Receita Federal investigar eventuais irregularidades.
- Ah bom!
- Que maravilha esta Pátria Mãe Gentil regida pela Constituição “Cidadã”!
- Melhor que isso só mesmo ser beneficiário do Petrolão!

UM BOLO
Santa embora, a próxima quinta-feira marca uma profanação constitucional: um ano exato do pedido de vista que Gilmar Mendes fez de uma ação direta de inconstitucionalidade e não mais a devolveu ao julgamento no Supremo Tribunal, impedindo-a de vigorar. Já vitoriosa por seis votos a um, os três votos faltantes não poderiam derrotá-la.
A ação foi movida pela OAB em 2011, recebendo adesão subsequente de entidades como a CNBB, com o argumento de que as doações de empresas que financiam as eleições são inconstitucionais e devem ser substituídas por doações dos cidadãos, com um teto para o montante doado.
Gilmar Mendes é favorável à permanência do financiamento dos candidatos e partidos por empresas. Sabe-se de sua opinião não só por ser previsível, mas também porque a expôs em público. Ainda há dez dias, dizia a repórteres: a proposta da OAB (Gilmar Mendes é costumeiro adversário da Ordem) "significa que o sujeito que ganha Bolsa Família e o empresário devem contribuir com o mesmo valor. Isso tem nome. Isso é encomendar já a lavagem de dinheiro. Significa que nós temos o dinheiro escondido e vamos distribuir para quem tem Bolsa Família. Não sei como essa gente teve a coragem de propor isso. Um pouco de inteligência faria bem a quem formulou a proposta".
A explicação é ininteligível. "Essa gente", que é a OAB, é a CNBB, são outras entidades e inúmeros juristas, não propôs nada parecido com doações iguais de empresários e de recebedores do Bolsa Família. E lavagem de dinheiro e caixa dois são características comprovadas do financiamento das eleições por grandes empresas, com destaque para as empreiteiras e alguns bancos. O eleitor comum é que iria lavar dinheiro nas eleições?
Em artigo divulgado no último dia 28, encontrável no saite "Viomundo", a juíza Kenarik Boujikian, do Tribunal de Justiça-SP, pergunta: "Quem de fato está exercendo este poder" de eleger os "representantes do povo" no Legislativo e no Executivo? "O povo brasileiro ou as empresas?". E segue:
"A resposta está dada: nas eleições presidenciais de 2010, 61% das doações da campanha eleitoral tiveram origem em 0,5% das empresas brasileiras. Em 2012, 95% do custo das campanhas se originou de empresas" [2014 não está concluído]. "Forçoso concluir que o sistema eleitoral está alicerçado no poder econômico, o que não pode persistir."
O PT pretende a solução do financiamento eleitoral com verba pública. E lá iríamos nós financiar o pouco que se salva e o muito que não presta na política. O PMDB quer o dinheiro das empresas, mas cada doadora financiando um único partido. O PSDB é contra as duas propostas, o que leva à preservação do atual sistema. No Congresso há projetos para todos os gostos. Daí a importância da ação no Supremo.
Desde a reforma do Judiciário, há 11 anos, a Constituição aboliu o bloqueio de processos, como Gilmar Mendes faz a pretexto de vista de uma questão sobre a qual emite publicamente posição definida. Como diz a juíza Kenarik Boujikian, "não é tolerável que, com um pedido de vista, um ministro possa atar as mãos da instância máxima do próprio Poder Judiciário, o que soa ainda mais desarrazoado se considerarmos o resultado provisório [6 a 1] do processo e a manifestação do ministro. Com isto quero dizer que a soberania popular, que cada magistrado exerce em cada caso e sempre em nome do povo, não pode ficar na mão de uma pessoa, em um órgão colegiado".
Gilmar Mendes desrespeita o determinado pelo art. 93 da Constituição porque não quer que se imponha a decisão do STF, como está claro em sua afirmação de que "isso é assunto para o Congresso". Mas, além do problema de sua atitude, a decisão do Supremo tem importância fundamental. Eduardo Cunha avisa que levará a reforma política à votação já em maio. O dinheiro das campanhas é um dos temas previstos. E a decisão do Supremo, se emitida em tempo, ficará como um balizamento que não poderá ser ignorado pela reforma política, uma vez que antecipará o que é ou não compatível com a Constituição. E, portanto, passível ou não de ser repelido pelo Supremo Tribunal Federal.
Jornalista Jânio de Freitas - Folha
- Nesta republiqueta de bananas, patrimonialista, onde vale tudo, os homens públicos não têm a menor noção do que seja uma verdadeira República, impõem suas vontades das formas mais abjetas possíveis e fica tudo por isso mesmo!
- Mas, os nobres e eminentes guardiões da Constituição “Cidadã” laica tementes a Deus souberam perfeitamente guardar a Semana Santa, enquanto os processos permanecem deitados em berços esplêndidos.
NA JUSTIÇA, A SEMANA SANTA JÁ COMEÇOU E NÃO HAVERÁ SESSÕES DE JULGAMENTO ATÉ QUINTA-FEIRA
Supremo tem 449 processos estão prontos para serem julgados em plenário; acervo atual do tribunal é de 57.808 ações
BRASÍLIA – Oficialmente, o feriado da Semana Santa é só na sexta-feira. Para a cúpula do Judiciário, porém, a festividade cristã é mais longa e começa antes. No Supremo Tribunal Federal (STF), não haverá julgamentos durante a semana inteira.
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PF PRENDE PRESIDENTE DO GRUPO GALVÃO NA OPERAÇÃO LAVA-JATO
Executivo é apontado como mandante do pagamento de propina; Operador que atuaria junto ao estaleiro Jurong também foi
PRESO NA LAVA-JATO, DIRETOR-PRESIDENTE DO GRUPO GALVÃO JÁ TEVE MAIS DE US$ 4 MILHÕES NA SUÍÇA
Advogado da família disse apenas não ter ‘nada a declarar’; empreiteira nega irregularidades
- No primeiro caso, quando ouvi no noticiário a leitura da nota republicana da idônea empresa e a resposta da nobre causídica do mais novo cliente da Polícia Federal quase me perfilhei e cantei o Ouvirundum!

PONTO FINAL
Mais uma vez, a coluna discorda daqueles que banalizam a palavra ditadura. O advogado Nelio Machado disse que a delação premiada é hoje o que foi a tortura na época da ditadura. Em 2011, num artigo na “Folha”, Nelio comparou a escuta telefônica usada pela PF com a tortura no regime militar. Não há comparação. Na ditadura, um civil era sequestrado na rua, encapuzado e levado para a prisão, onde muitas vezes era torturado e morto, sem que a família ou muito menos o advogado soubesse de seu paradeiro. Os que escapavam eram julgados por um tribunal militar. Estamos falando de uma época em que não havia habeas corpus e até juízes do STF eram cassados por generais. Menos, por favor, amigo.(coluna Ancelmo Góis – O Globo – 28.03.2015 - http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/posts/2015/03/28/ponto-final-563825.asp_
- Vez por outra, quando perco tempo ouvindo ou lendo determinados nobres, brilhantes e eminentes causídicos, regiamente remunerados, me dá cada sensação, algumas impublicáveis e, não raro, me vêm instintos primitivos, principalmente, sabendo a origem do dinheiro que remunera seus vultosos honorários!

COMO ASSIM?
Lula participou ativamente dos movimentos Fora Sarney, Fora FH e Fora Collor. Hoje, considera golpe o movimento Fora Dilma. Deve ser efeito da "metamorfose ambulante"
como ele já se definiu. No caso, a borboleta vira lagarta. (REGINA PASSARELLI – RIO – Carta dos Leitores – O Globo – 01.03.2015)
- Boa pergunta, cara leitora, mas aí não é golpe, aí é legítimo e democrático, afinal eles não são “progressistas e de esquerda”, ou melhor, agora o primeiro e o terceiro passaram a ser, visto que são companheiros da base aliada!
- Aliás, o terceiro, cujo maior feito na presidência da República foi confiscar a poupança da patuléia, anda tão “progressista”, mas tão “progressista” que tem feito veementes discursos em favor da sofrida classe trabalhadora e contra o ajuste fiscal!

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