quinta-feira, dezembro 17, 2015






SEMPRE OS MESMOS
-          Haja CPMF!
- Pra variar, também, o “injustiçado preso político” Zé Dirceu, “guerreiro do povo brasileiro”, tá em todas!


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AMENIDADES
Uma Loira comenta sua situação aflitiva com um amigo, crédulo da Igreja Universal:
- Estou numa maré braba. Estou sem crédito na praça, devendo pra todo mundo.
Não vejo solução. Já pensei em me matar. Estou desempregada e sem dinheiro, cheia de contas e carnês atrasados. Não há nada que dê jeito nessa situação.
Já perdi a esperança! Acho que já estou doente e vou morrer mesmo…”
O religioso:
- Calma! Não é nada disso… Você precisa de ajuda espiritual. Você conhece a minha igreja? Pois é, na quarta-feira, tem uma Sessão de Descarrego, onde todos são curados ou aliviados, com uns 318 pastores e muita fé. Vá lá. Vamos te salvar !
Na quarta-feira, a loira vai.
No meio do culto é chamada ao palco e, entre outros desesperados, um pastor a agarra e brada:
- Sai desse corpo, demônio! “Disaloja”! Esse corpo não te pertence! Em nome de Jesus, te afasta desta alma boa!!!
E colocando a mão em sua testa, brada:
- Estou ordenando: Em nome de Jesus, “Disaloja”!… “Disaloja”! …
- …”DISALOOOOOJA”!
E a loira:
- Casas Bahia! Lojas Americanas! Ponto Frio!
C&A! Colombo! Pernambucanas! Marisa! Fininvest! Ibi! Losango!…

PENSAMENTO DO DIA
Baseado no que se tem visto no país, nos últimos dias, a banana tem mais valor histórico e utilidade do que boa parte dos políticos brasileiros. (Veríssimo – O Globo – 13.12.2015)

TEMER MIRA NA BASE ALIADA E ACENA COM ESPAÇO NUM EVENTUAL GOVERNO
BRASÍLIA — Mais do que cargos, deputados e presidentes de partidos da base aliada têm recebido acenos de que passarão a ter poder político real para influenciar diretamente decisões em um eventual governo do vice-presidente Michel Temer. Em conversas que se intensificaram nas últimas semanas, parlamentares de partidos que compõem o “centrão” da base aliada, como PR, PP e PSD — aqueles que tradicionalmente apoiam todos os governos, à exceção de PT e PCdoB — se tornaram alvo de investidas do grupo do vice, que busca votos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. Na linha de frente da execução dessa estratégia estão os ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco e os ex-deputados peemedebistas Rodrigo Rocha Loures, Geddel Vieira Lima e Sandro Mabel, este último o mais ativo da equipe nas conversas dentro da Câmara.
Os principais argumentos usados são os estilos diferentes de Dilma e Temer na convivência política; a ampliação de espaços no governo, e a garantia de que os compromissos assumidos serão cumpridos. Sempre “muito discreto”, contam os políticos que tiveram encontros recentes com o vice, Temer fala em respeito ao Parlamento e cita que irá incorporar aos programas dos ministérios as emendas dos deputados, garantindo sua execução, e fazendo sair do papel a obrigação de o governo cumprir o orçamento que for aprovado pelo Congresso — levando ao que ele próprio chamou na sexta-feira de “semiparlamentarismo”.
— Não se fala em distribuição fria de cargos, “você vai ser ministro disso ou daquilo”. As conversas giram em torno da ideia do governo de coalizão e que espaço não é problema, haverá para os que chegarem e será ampliado aos que já estão — disse ao GLOBO um dos deputados participantes das reuniões.
Nos últimos 15 dias, o vice conversou com presidentes de partidos da base aliada, como Marcos Pereira, do PRB; dirigentes do PSB e até o presidente do oposicionista Solidariedade, Paulo Pereira da Silva. Além das sinalizações de compartilhamento do poder, integrantes da base relatam que interlocutores de Michel Temer já começaram a fazer acenos com cargos em um eventual governo do peemedebista.
...
- Mas, longe de nós pensarmos que o nobre e respeitável vice anda conspirando!

UM TERÇO DA COMISSÃO DO IMPEACHMENT RESPONDE A ACUSAÇÕES CRIMINAIS NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Pelo menos um terço dos integrantes já definidos da comissão especial que vai analisar o processo de impeachment é alvo de acusações criminais no Supremo Tribunal Federal (STF). Dos 61 deputados escolhidos em votação tensa no plenário da Câmara, nessa terça-feira (8), ao menos 20 respondem a inquéritos (investigações preliminares) ou ações penais (processos que podem resultar em condenação) no Supremo. Os dados são de levantamento exclusivo do Congresso em Foco (veja a lista abaixo).
Crimes de responsabilidade – como os atribuídos à presidente Dilma, no pedido de impeachment a ser analisado –, corrupção, lavagem de dinheiro, crimes eleitorais e contra a Lei de Licitações são algumas das suspeitas que se repetem contra esses parlamentares. Entre os investigados, 14 serão titulares e seis ocuparão a suplência da comissão. A relação é encabeçada pelo PSDB, com seis nomes, seguido pelo PP, com quatro. Na sequência, aparecem o PMDB, o PSD e o SD, com dois cada. PSC, PTB, PPS e PSB têm um nome cada.
Entre os indicados, há três deputados do PP investigados na Operação Lava Jato. Jerônimo Goergen (RS) e Luiz Carlos Heinze (RS), que serão titulares, e Roberto Balestra (GO), que atuará como suplente, são suspeitos de ter recebido dinheiro desviado da Petrobras. Todos eles negam envolvimento com o petrolão.
Alguns dos investigados já são réus. É o caso, por exemplo, do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que responde a ação penal por corrupção no Supremo. Presidente licenciado da Força Sindical e criador do Solidariedade, um dos principais partidos de oposição a Dilma, Paulinho é acusado de desviar recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O deputado ainda é investigado em outros três inquéritos por peculato e corrupção passiva.
A chapa, formada basicamente por parlamentares pró-impeachment, foi eleita pela maioria do plenário, derrotando as indicações apoiadas pelo governo. O colegido será formado por 65 titulares e 65 suplentes. O restante de seus integrantes seria definido nesta quarta, mas o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu, em caráter liminar, o andamento de qualquer procedimento relacionado ao impeachment até que a corte se posicione sobre o assunto, de maneira definitiva, no próximo dia 16. Fachin atendeu a pedido do PCdoB, que questionou o processo que levou à eleição da chapa oposicionista. O ministro, no entanto, não anulou o resultado da votação.
Veja abaixo a relação dos integrantes da comissão do impeachment que respondem a inquérito ou ação penal no STF, as suspeitas que recaem sobre eles e os seus esclarecimentos:
PSDB – Titulares:
Nilson Leitão (PSDB-MT)
Rossoni (PSDB-PR)
Shéridan (PSDB-RR)
Suplentes:
Izalci (PSDB-DF)
Rocha (PSDB-AC)
Rogério Marinho (PSDB-RN)

SD – Titular:
Paulinho da Força (SD-SP)
Suplente:
Genecias Noronha (SD-CE)
PPS – Titular:
Alex Manente (PPS-SP)

PSC
– Titular:
Pastor Marco Feliciano (PSC-SP)
PMDB – Titular:
Flaviano Melo (PMDB-AC)
Suplente:
Geraldo Resende (PMDB-MS)
PTB – Titular:
Benito Gama (PTB-BA)
PSD – Titular:
Delegado Éder Mauro (PSD-PA)
Suplente:
Silas Câmara (PSD-AM)
PP - Titulares:
Jair Bolsonaro (PP-RJ)
Jerônimo Goergen (PP-RS)
Luiz Carlos Heinze (PP-RS)
Suplente: Roberto Balestra (PP-GO)
PSB – Titular:
Danilo Forte (PSB-CE)
- Responda rápido, num país sério, esta corriola teria autoridade moral para julgar o impedimento de um presidente da República?!
- Aliás, dos que tenho visto se manifestar euforicamente pela derrubada da presidente, metade tem um vasto prontuário e a outra metade não resistiria a uma investigação séria!

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