sábado, dezembro 02, 2006



AMENIDADES
O marido vai pegar uns trocados na carteira da mulher quando dá de cara com uma foto dele em lugar destacado.
- Ei, querida! Você carrega a minha foto na carteira o tempo todo?
- Sim. Sempre que tenho um problema, por mais difícil que seja, eu olho pra tua foto e ele desaparece como que por milagre!
- Puxa, que legal! Eu não sabia que tinha tanto poder!
- Pois tem! Eu olho pra tua foto e me pergunto: "Afinal, o que de pior pode me acontecer?"



AGORA VAI, HEIN!
Enquanto nos países sérios foi criada a figura do juiz sem rosto, evitando-se que magistrados que condenem mafiosos ou bandidos de colarinho branco sofram qualquer tipo de ameaça ou até mesmo assassinatos, no Brasil ontem, foi criado o juiz sem cérebro, com a aprovação na respeitabilíssima Câmara dos Deputados, do projeto de lei que cria a súmula vinculante, ou seja, uma vez os iluminados do Supremo Tribunal Federal firmarem uma posição, os juízes de instância superior ficam impedidos de pensar diferente sobre o mesmo assunto e o livre convencimento do juiz vai para o espaço. A justificativa é de que, com este instituto, a Justiça ficará mais rápida, mesmo propósito que criaram o Conselho Nacional de Justiça, sob o argumento de que haveria uma maior e isenta fiscalização ao Judiciário. Agora, vão querer criar um conselho pra fiscalizar o Conselho, já que eles andam se assanhando em querer aumentar seus salários acima do teto e ganhar jeton, por sessão que comparecem.








PSIU, NÃO CONTA NADA PRO MINISTRO DO TURISMO MARES GUIA
Mas anteontem, pouco depois das 12 horas, na pista no sentido Baixada Fluminense, na Linha Vermelha, motoristas entraram em pânico com o tiroteio entre a polícia e seis vagabundos bem armados que iriam roubar carros no trecho da via expressa.
- Agora, bem baixinho para que o ministro não nos ouça, a notícia saiu dentro do jornal O Globo de ontem, na pagina 19 e não na primeira página tá!



MUNDO CÃO
Acredite. Roubaram o único aparelho de ultra-som do Hospital Mario Kroeff, no Rio, que atende a pacientes do SUS com câncer.
O equipamento, que custa uns R$ 150 mil, tem 1,40 metro de altura. (Coluna Ancelmo Gois - O Globo – 01.12.2006)
- Qualquer dia, quem mora ali pelo lado da Urca, quando acordar e for à janela para se espreguiçar ao olhar para o Pão de Açúcar verão em seu lugar uma placa: FUI.



POSSE NA MOITA
A eleição do nosso querido presidente do México Vicente Calderon, sucessor do não menos querido Vicente Fox foi tão democrática, mas tão democrática que ele tomou posse na moita, à meia noite na casa do antecessor.
Quando foi ao Congresso, quase sobrou cadeirada pro Calderon, isso porque ele diz que quer unificar o país!











PALMAS PARA A JUSTIÇA QUE ELA MERECE
PRESCRIÇÃO PUNITIVA
Juiz que bateu na mulher e na sogra se livra de pena
O juiz José Roberto Canducci Molina, da 1ª Vara de Adamantina, conseguiu se livrar da pena de censura imposta pelo Conselho Superior da Magistratura. O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, por votação unânime, anulou a pena do juiz acusado de surrar a mulher e a sogra. As agressões aconteceram em março de 2004. O colegiado proclamou a prescrição punitiva contra o juiz.
O fundamento para a decisão é o de que não foi observado o inciso X do artigo 93 da Constituição Federal. A norma estabelece que as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros.
Os 25 desembargadores concluíram que não está definido se “maioria absoluta” daria competência para o caso ao Pleno ou ao Órgão Especial. Além disso, opinaram que a pena de censura foi posterior a Emenda Constitucional nº 45 – que instituiu a Reforma do Judiciário.
Em 18 de agosto do ano passado, o Conselho Superior da Magistratura aplicou a pena de censura contra o juiz. O Conselho entendeu que a conduta de Molina foi incompatível com o cargo. Insatisfeito, ele recorreu ao Órgão Especial.
Na época dos fatos, o juiz atuava na cidade de Santo Anastácio. De acordo com os autos, o juiz encontrou no computador particular da família um e-mail de sua então mulher. O e-mail era dirigido ao amante dela.
A descoberta provocou a ira do juiz, que bateu na mulher e a expulsou de casa. Depois disso, jogou suas roupas e pertences e ateou fogo. Não satisfeito com a surra dada, Molina decidiu que a mulher não veria mais os filhos e intimou a Polícia Militar para deixar de prontidão e à sua disposição dois policiais: um ficaria na porta de sua casa e o outro na escola das crianças.
Ainda de acordo com o relatório apresentado pelo Conselho, no dia 7 de março de 2004, por volta das 21h30, a sogra do casal tentou promover a conciliação. Ela foi até a casa do juiz acompanhada da filha e as duas apanharam. Duas testemunhas ouvidas na Corregedoria, Ivanil Batista e José Corsaletti, confirmaram as agressões, que foram descritas na denúncia como lesões corporais de natureza leve.
Por causa da gravidade da conduta, a Corregedoria-Geral de Justiça foi até a cidade e o juiz optou por se afastar da comarca. Criminalmente, ele foi condenado a pagar multa porque a Justiça entendeu que o crime era de pequeno potencial ofensivo. O valor da pena foi fixado em metade de um salário mínimo vigente na época dos fatos.
Folha corrida
O juiz já é reincidente em conduta incompatível com a de um magistrado. Em agosto, o mesmo Órgão Especial decidiu que ele vai responder processo criminal por desacato a funcionário público. Os desembargadores acolheram denúncia da Procuradoria-Geral de Justiça contra o juiz.
A definição do caso havia sido adiada no mês passado, com pedido de vista do desembargador Rui Camilo. Apenas o desembargador Roberto Stucchi votou contra a abertura do processo.
Em 11 de outubro de 2004, Molina estava em uma estrada próxima a Presidente Prudente (região noroeste do Estado) quando ligou para a 4ª Companhia do Batalhão da Polícia Militar da cidade pedindo a retirada de cavalos que estavam na pista.
A policial Carmen Regina Maretenco, que o atendeu, disse que o problema não era da Polícia Militar, mas que avisaria a autoridade competente. Então, segundo a denúncia, o juiz a chamou de vagabunda e desligou. Como seu telefone ficou registrado, o policial Weber Rodrigues, que estava de plantão, ligou de volta para o juiz, que fez mais insultos.
Nos autos, consta que o juiz disse: “Você é a policinha educada que me atendeu? Cale a boca. Você está proibida de dirigir a palavra à minha pessoa, policinha de merda.”
O relator da questão, desembargador Denser de Sá, entendeu que os indícios estavam bem fundamentados para que a denúncia de desacato fosse recebida. Para Roberto Stucchi, a denúncia teria que ser rejeitada porque o que houve foi falta de educação, não desacato. Denser de Sá retrucou: “se entram no seu gabinete e te chamam de juizinho de merda, não é desacato?”. (site consultorjurídico.com)

2 comentários:

  1. Anônimo9:29 PM

    A mãe dela não foi tentar a reconciliação, ela e a mãe foram devolver as crianças, meses depois da separação e ele (o juiz) queria que ela entrasse p/ conversar, mas como ele é violento, ela não quis e a confusão começou. Na separação ele não bateu nela nem a expulsou de casa, ela nem estava lá quando ele achou o e-mail (estava no pediatra das crianças). Ele tinha amante, a cidade toda sabia. A mulher foi p/ a casa dos pais sem nada, ele queimou tudo, e logo depois pedia p/ ela voltar, o que não foi feito e por isso a coitada até hj não tem paz. Sou conhecida da família. Do site jurídico da Folha foi retirada a notícia por ordem judicial, ele entrou com uma ação. Não sei como vc não foi perseguido ainda...

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  2. Anônimo9:10 PM

    Agora, impune, continua suas loucuras. Ofedeu os advogados de uma comarca e a OAB saiu em defesa. O juiz bacana esta suspenso de suas atividades por 90 dias.Será que vão suspender seus vencimentos mensais tambem???. Será que ele vai se livrar dessa agora?????

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