terça-feira, maio 29, 2007



OPINIÃO DO DIA
Nessas Investidas da polícia, no mínimo 70% dos que foram implicados têm alguma coisa a responder diante da Justiça e da sociedade. E aí chega a hora de essas pessoas alegarem que estão sendo perseguidos seja pela PF, pela imprensas ou pelo Ministério Público. De tanto usar esse subterfúgio sobre fatos verdadeiros, eles começam a justificar o que fizeram com cinismo.
O problema é que eles já partiram de salvo-conduto para a delinqüência, que é o privilégio de foro, o que permite que façam coisas horríveis do ponto de vista das conseqüências éticas, econômicas e políticas.
Isso é tirania. Exigem o privilégio do foro e segredo no andamento das coisas públicas. São esses que defendem a Lei da Mordaça. (professor de filosofia e ética da Unicamp Roberto Romano – O Globo – 26.05.2007)
- O pior é que está escória ainda encontra eco no Poder Judiciário, de certos ministros e representantes de classe que deveriam sim defender a transparência das investigações sobre o roubo do dinheiro público.















PÉROLA DO DIA
“Acho que o Senado não há espaço para explorar fatos da vida pessoal. O que ocorreu no caso do ex-ministro Antonio Palocci não deve se repetir, até porque não estamos em ano eleitoral.”(nobilíssima senadora Ideli Salvatti – PT/SC – coluna Panorama Político – O Globo – 28.05.2007)
- Também acho, desde que um ministro da República não tenha encontros suspeitos para conversas, digamos, não republicanas, e desde que um senador da República não se utilize de lobista de empreiteira para pagar suas contas pessoais, principalmente quando este senador exerça um cargo da magnitude da presidência do Senado e do Congresso Nacional.
- Aliás, ontem, no O Globo já andou aparecendo outra “discrição” do nobre senador. Segundo seu primo, Sua Excelência andou usando laranja pra comprar fazendas no Município de Muricy, seu curral eleitoral.















UFA, FINALMENTE
Sua Excelência o presidente do respeitabilíssimo Senado Federal resolveu apresentar suas justificativas, diante de denúncias graves, publicadas pela revista Veja deste fim de semana de que, os encargos alimentares de seu filho de uma relação extraconjugal seriam pagos por lobista de empreiteira.
De acordo com suas justificativas, os recursos seriam seus e confiava ao amigo de 20 anos, a incumbência de fazer os pagamentos.
Eu, como costumava usar conta bancária para efetuar pagamentos de encargos alimentares do filho do meu primeiro casamento e, posteriormente, através de boletos bancários de pagamento de sua faculdade, até desconhecia que, a via mais rápido seria através de amigos! E olha que tenho poucos amigos, mas todos de minha inteira confiança.
Outro fato que me chamou a atenção foi Sua Excelência exibir um papel diante das câmeras de uma “escritura pública” de reconhecimento de paternidade, como este idiota que perdeu a modéstia só conhece, por meio de escritura pública, o instituto da Adoção de criança, fiquei impressionado, pois, na minha terra existem três tipos de ações, todas judiciais, isto é através de varas de família, sobre o assunto, quais sejam: o reconhecimento de paternidade, por iniciativa do pai, a negativa de paternidade, por qualquer das partes interessadas e a investigação de paternidade, todas tramitando em Segredo de Justiça, por envolver questões familiares e interesses de menores, aliás, a meu juízo, as únicas ações que justificam tal decretação, o resto é pra encobrir patifaria de graúdo.
Por fim taí, ao final de seu discurso, gostei a intervenção do nobre senador Robero Jucá, investigado pelo respeitável Supremo Tribunal Federal por desvio de dinheiro público e, carinhosamente, chamado de ladrão de Roraima pelo ínclito senador ACM, pedindo a palavra, solicitou que fosse suspensa a sessão para os cumprimentos, ao que foi atendido, e, Sua Excelência o presidente do Senado foi efusivamente abraçado por seus pares.
Acredito que, pelas manifestações de apreço, tenha convencido plenamente seus não menos nobres pares.

















É FANTÁSTICO!
Nosso querido Rei... da Censura, Roberto Carlos, entrevistado domingo no Fantástico, deu como uma das justificativas para censurar o livro biográfico, seria que o autor não lhe pediu autorização.
Aí a repórter perguntou:
E se ele viesse a você e pedisse autorização, você daria?
Resposta do Tomás Torquemada:
NÃO.
- Ah bom!
Pelo jeito o tratamento de TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo) tem efeitos colaterais!

Um comentário:

  1. Anônimo12:34 PM

    Com o tratamento do TOC,o Roberto Carlos tá cheio de não me toques...

    ResponderExcluir