sábado, junho 02, 2007
OPINIÃO DO DIA
Até gente que se manteve em silêncio em relação aos abusos dos corruptos está gritando contra “o perigo da instalação de um estado policial no país”. Pelo que se sabe, porém, o risco não é esse. Afinal, todas as ações da PF têm sido controladas pelo Ministério Público e pelo Judiciário. A verdadeira ameaça é a criação de um estado mafioso paralelo, se é que já não existe há muito tempo. (jornalista Zuenir Ventura – O Globo – 30.05.2007)
- Não tenho a menor dúvida de que já existe há “long time”!
AMENIDADES
JESUS NA BAHIA...
Estavam um carioca, um paulista e um baiano num boteco do Mercado Modelo, quando o carioca diz aos outros:
- Mermão, esse cara que entrou aí é igual a Jesus Cristo.
- Tás brincando! - dizem os outros.
- Tô te falando! A barba, a túnica, o olhar...
O carioca levanta-se, dirige-se ao homem e pergunta:
- Mermão, digo, Senhor, Tu é Jesus Cristo, não é verdade?
- Eu? Que idéia!
- Eu acho que sim. Aí, tu és Jesus Cristo.
- Já disse que não! Mas fale mais baixo.
- Pô, eu sei que tu é Jesus Cristo.
- Tanto insiste que o homem lhe diz baixinho:
- Sou efetivamente Jesus Cristo, mas fale baixo e não digas a ninguém, senão isto aqui vira um pandemônio.
- Tenho uma lesão no joelho desde pequeno. Me cura aí brother, digo, Senhor!
- Milagres não. Tu vais contar aos teus amigos e eu passo a tarde fazendo milagres.
O carioca tanto insiste, que Jesus Cristo põe a mão sobre o seu joelho e cura-o.
- Pô,valeu! Ficarei eternamente grato! - agradece, emocionado, o carioca.
- Sim, sim! Não grites e vai-te embora e não contes a ninguém.
Logo em seguida, chega o paulista...
- Aí meu, o meu amigo disse-me que és Jesus Cristo e que o curaste. Tenho um olho de vidro. Cura-me!
- Não sou Jesus Cristo! Mas fale baixo.
- O paulista tanto insistiu, que Jesus Cristo passou-lhe a mão pelos olhos e curou-o.
- Oh lôco meu! Obrigado mesmo! - agradece emocionado, o paulista.
- Vai-te agora embora e não contes a ninguém.
Mas, Jesus Cristo bem o viu contando a história aos amigos e ficou à espera de ver o baiano ir ter com ele. O tempo foi passando e nada.
Mordido pela curiosidade, dirigiu-se à mesa dos três amigos e, pondo a mão sobre o ombro do baiano, começou a perguntar:
- E tu, não queres que...
O baiano levanta-se de um salto, afastando-se dele e gritou:
- Aê, meu Rei!... Tira as mãozinhas de mim, que eu ainda tenho seis meses de licença. médica!
RECORDAR É VIVER
A cena na vida real do nobre senador Romero Jucá, carinhosamente chamado de ladrão de Roraima pelo não menos nobre senador ACM, ao final das “explicações” do nobre senador Renan Calheiros, solicitando a suspensão da sessão daquela honorável Casa Revisora, me lembrou a cena do filme O Poderoso Chefão – Parte I, em que Dom Corleone (Marlon Brando) está em seu gabinete, no dia do casamento de seu filho (Al Pacino), recebendo as oferendas e pedidos de seus chefes de famiglia. Só faltou a beijada de mão.
Aliás, nunca vi cena mais patética, e olha que não faltam cenas patéticas em Brasília. Um senador da República é acusado de pagar débitos alimentares através de um lobista de empreiteira, do alto da presidência do Senado, dá umas justificativas não convincentes, após o quê, outro senador pede a suspensão da sessão para os “cumprimentos”.
Cumprimentos de quê cara-pálida, por ele ter desonrado o cargo que investe?
PARA ROGER
A tatuagem “Falcão: Amor eterno, amor verdadeiro” que Deborah Secco cravou na lateral do pé – e que Roger, seu atual namorado, odeia – deixará de existiu nos próximos meses. Ela está sendo apagado aos poucos por um método ultramoderno com raio laser. (Coluna Gente Boa - O Globo – 30.05.2007)
- Pois é, os “amores eternos” atualmente, duram exatos o tempo que leva para remover a tatuagem.
- Sugerir não ofende: seria menos doloroso e mais prático se colocasse um “Em Tempo”: onde está escrito Falcão, leia-se Roger, daí por diante é só botar um “digo”.
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