sexta-feira, agosto 31, 2007
AMENIDADES
O Pão Nosso de Cada Dia
Um velho cardeal diz ao Papa.
- Santidade, um representante do MacDonalds nos procurou. Eles propõem pagar para que substituamos no "Pai Nosso" a expressão "o pão nosso de cada dia" por "o bigmac nosso de cada dia".
- Vossa Eminência por certo lhes explicou que a Igreja tem princípios!
- Claro Santidade, mas eles propuseram que nos seja creditado um dólar cada vez que a oração for pronunciada em qualquer canto do mundo.
- E quando vence o nosso contrato com a confederação de panificadores?
DIRCEU DIZ QUE JULGAMENTO DO STF ESTÁ SOB SUSPEIÇÃO
"O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) disse hoje que está "perplexo" com a possibilidade de o STF (Supremo Tribunal Federal) ter se sentido acuado pela mídia ao decidir se aceitava as denúncias contra os 40 acusados de envolvimento com o esquema do mensalão.
Dirceu diz que julgamento está sob suspeição e que país caminha para ditadura da mídia
"No mínimo, o julgamento está sob suspeição. Como acusado, preciso medir as palavras. Mas estou perplexo, estupefato e quase em pânico. Isso é impensável em qualquer país", disse o ex-ministro hoje em seu flat em São Paulo. (Blog do Noblat – 30.08.2007)
"TENDÊNCIA ERA AMACIAR PARA DIRCEU", DIZ MINISTRO DO STF
"Em conversa telefônica na noite de anteontem, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), reclamou de suposta interferência da imprensa no resultado do julgamento que decidiu pela abertura de ação penal contra os 40 acusados de envolvimento no mensalão. "A imprensa acuou o Supremo", avaliou Lewandowski para um interlocutor de nome "Marcelo". "Todo mundo votou com a faca no pescoço." Ainda segundo ele, "a tendência era amaciar para o Dirceu".(Blog do Noblat – 30.08.2007)
- Como é que é companheiro Dirceu, que negócio é esse de suspeição sobre a decisão quase unânime, não fosse o companheiro Lewandowski???
- Sei não companheiro Dirceu, mas quem deve estar sob suspeição é o companheiro Lewandowski, o único a rejeitar as graves, com fortes indícios, acusações contra o companheiro Dirceu! Que negócio é esse de ministro do STF ter “tendência”?
- Ministro não tem que ter “tendência de amaciar ninguém”, ministro tem que ter convicção de condenar ou absolver qualquer um, seja lá quem for.
- Aliás, acompanhei os cinco dias de julgamento e observei que além das bem elaboradas fundamentações do relator ministro Joaquim Barbosa, alguns dos que apresentavam seus votos, acrescentavam outros argumentos que reforçavam a convicção pela admissibilidade da denúncia.
- Primeiro a elite e a mídia eram culpadas pela quadrilha, depois o procurador-Geral, agora, é o Supremo!
- Depois da condenação, só faltará mais um culpado, Deus, porque as instâncias se esgotaram.
- Ah, já ia me esquecendo, consta ainda do blog do Josias de Souza (30.08.2007) que “O telefonema de cerca de dez minutos, inteiramente testemunhado pela Folha, ocorreu por volta das 21h35. Lewandowski jantava, acompanhado, no recém-inaugurado Expand Wine Store by Piantella, na Asa Sul, em Brasília.
Lewandowski se deteve para cumprimentar um dos proprietários, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, O KAKAY, FIGURA MUITO CONHECIDA EM BRASÍLIA E AMIGO DE VÁRIOS ADVOGADOS E POLÍTICOS -ENTRE ELES O PRÓPRIO DIRCEU, citado na conversa”.
SALVE AS MULHERES
E por falar no julgamento da quadrilha do Ali-Babá, nos cinco dias de julgamento no Supremo Tribunal Federal, quem verdadeiramente brilhou na condução da presidência dos trabalhos foi a ministra Ellen Gracie.
Bem que seu antecessor, antes de ter assumido, poderia ter tomado umas aulinhas com Sua Excelência, pois ela mostrou como se deve comportar um presidente da mais alta Corte de Justiça, não permitiu chicana dos nobres advogados, não tentou dar aula de direito a seus pares e, muito menos, interferiu nos debates ou ousou reverter votos, atitudes muito peculiares de seu antecessor que deixava envergonhado qualquer um que assistisse uma Sessão plenária.
A ministra manteve-se impávida, eqüidistante, com a classe e a elegância que deve nortear o comportamento de um ministro-presidente do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a conduzir os trabalhos, organizadamente, anotando as decisões, os votos, votando e ao final proclamando o resultado.
Ela representa a parte boa do Poder Judiciário, felizmente, não obstante, termos que reconhecer o brilhantismo também do relator ministro Joaquim Barbosa, com linguagem clara, simples, sem juridiquês, firme e incisiva, não deixando qualquer brecha para aqueles que, porventura, pudessem cair na tentação de ter qualquer fraqueza no sentido de rejeitar seu relatório muito bem fundamentado.
EXISTIU QUADRILHA SIM, PECULATO SIM, LAVAGEM DE DINHEIRO SIM, GESTÃO FRAUDULENTA SIM, CORRUPÇÃO ATIVA E PASSIVA SIM, E PONTO FINAL.
Gostou, gostou, quem não gostar que prove o contrário.
É ruim, hein!!!
E SÃO ESTES CARAS QUE LEGISLAM PARA A REPUBLIQUETA!
No respeitabilíssimo Senado Federal criaram um tal de Conselho de Ética que não tem nem um Regimento Interno. Até aí tudo bem, afinal, são 507 anos de sacanagem e esculhambação. Agora, inventaram três relatores para um processo de quebra de decoro parlamentar (como se fosse só isso o que ele quebrou, na verdade demoliu código de ética, decoro, moralidade, respeitabilidade, dignidade e honradez) do companheiro Renan, não satisfeitos, depois de três relatórios, dois pela cassação e um (do áulico nobilíssimo senador Almeida Lima) pela absolvição, logo sendo minoria, com um mínimo de bom senso e de algum rude conhecimento de direito, este passa a ser o um voto vencido. Pois bem, a fauna decidiu que vão votar os dois relatórios contra o Sua Excrescência, ops Excelência Renan Calheiros e..., pasmem, o tal do relatório do nobilíssimo senador Almeida Lima.
Será que estes caras nunca acompanharam uma sessão de julgamentos no Poder Judiciário?
Será que já não basta demonstrarem toda a sua ignorância ao aceitarem três relatores para um mesmo processo e ainda dão mais uma carimbada levando a votação em plenário o “relatório” derrotado?
E para fechar a tampa do caixão, o apedeuta nobre senador que preside a sessão do Conselho me faz o favor de mandar os relatores lerem suas peças, sem antes decidir qual o rito procedimental que será aplicado, quanto a votação.
Eu agüento!
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