quarta-feira, setembro 26, 2007



AMENIDADES
Se vale para penitência, também vale para óbulos
Um homem casado vai se confessar:
- Padre, eu quase pequei...
- Que quer dizer com "quase"?
- Encostei meu bilau na empregada... Mas na hora eu não enfiei, eu parei.
- Encostar é a mesma coisa que enfiar... Você pecou! Reze 20 ave-marias e colabore com 100 reais para as obras da igreja.
O cara sai do confessionário, reza 20 ave-marias, tira uma nota de 100 reais na carteira e vai até à caixa de coletas. Encosta a nota na fenda, mas recua e guarda o dinheiro de volta. O padre, que estava observando, grita:
- Você não pôs a nota na caixa de donativos!
- Não foi o senhor mesmo quem disse que encostar é a mesma coisa que enfiar?












OS RENANZETES SÃO DE MORTE!
O nobre senador Waldir Raupp, um dos áulicos do não menos nobre, diria até nobilíssimo, senador Renan Calheiros, na quarta ou quinta-feira da semana passada pediu um aparte para protestar contra o protesto da OAB e de instituições religiosas a respeito daquela sessão clandestina que eles realizaram para a farsa da absolvição do nobre senador do boi voador. Sua argumentação, na maior cara de pau: estas entidades estão protestando, mas no entanto os conselheiros da OAB quando têm que apreciar o pedido de punição de alguém, realizam as sessões secretas e as instituições religiosas também o fazem desta forma, naturalmente referindo-se, entre outras, a que escolhe o Papa.
O nobilíssimo senador esqueceu de um detalhezinho bobo, conselheiros da OAB e cardeais não são eleitos pelo povo e muito menos por ele é remunerado, portanto, pouco se me importa se os conselheiros da OAB votaram ou não pela cassação da carteira profissional do advogado, isto é problema da classe e de seus clientes, por outro lado, não me interessa qual o Papa que foi eleito e qual o cardeal que nele votou, mas o senador que é eleito e remunerado pelo povo tem obrigação e dever de prestar contas de todos os seus atos, inclusive os seus votos em qualquer questão, a seus eleitores e a nação.
O resto é escamoteação e descaramento.
Aliás, há uma celeuma dos nobres senadores, sobre se o voto aberto deve ser em qualquer circunstância, inclusive tem muita gente fina que defende o voto secreto para determinadas situações, alegando episódios especiais. O voto, em qualquer situação deve ser aberto, mas a republiqueta ainda discute o que países mais atrasados, como EUA, Alemanha, Suécia e Canadá, já adotam desde sempre.









FAUNA BRASILEIRA: AVE DE RAPINA
Do nobre deputado Luciano de Castro, lide do PR cobrando cargos do governo em troca da votação da prorrogação da CPMF, extorsão ao povo camuflada de “contribuição”:
“Confiamos na palavra do presidente, até porque um governo com três anos e meio de mandato pela frente vai sempre precisar de deputados”. (O Globo – 23.09.2007)
- Na minha terra, isto tem nome: chama-se chantagem.







IMAGENS DE MÔNACO E DO BRASIL
O Principado de Mônaco deverá extraditar o ex-banqueiro Salvatore Cacciola porque está preocupado em alterar a imagem de leniência com os crimes financeiros. E o Brasil, está ou não preocupado com a fama de paraíso da impunidade?
- Perfeito o artigo de Eliane Cantanhêde na Folha de 19.09.2007
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