quarta-feira, outubro 03, 2007




AMENIDADES
Havia um rapaz cujo irmão era meio tantã. Certo dia, ele estava se
arrumando para sair com a namorada, quando o irmão pergunta:
- On cê vai ??
- Vou sair com minha garota.
- Vô cocê!!!
- Não vai comigo, não!!!
E a mãe, com aquele enorme zelo pelo filho doente:
- Vai levar o seu irmão sim, ele é diferente e precisa de atenção!!! O
irmão levou-o para o encontro. Chegando lá, conversa vai, conversa vem, ele
começa a beijar a namorada quando o irmãozinho diz:
- Qué também!!!!
- Quer o quê? Beijá-la?!?! Nem pensar....
E a moça, com pena:
- Não tem problema amor, é só um beijinho, ele é doente...
E o tantanzinho lasca vários beijos na namorada do irmão...
No outro dia:
- On cê vai??
- Dar uma volta com minha namorada...
- Vô cocê!!!
- Não, hoje! não....
E a mãe... Ah, meu filho, leva seu irmão, ele é doente....
Então o irmão, impaciente, leva-o para sair de novo... E no meio da
bagunça, o tantanzinho vê seu irmão bolinando os seios da namorada...
- Qué fazê isso também!!!!!
- Nem pensar! Não, não e não!!!
E a namorada:
- Só um pouquinho, meu bem, ele é doentinho...
E o tantanzinho mete as mãos no seio da moça e aproveita por uns 5
minutos...
No outro dia, enfurecido, o irmão se arruma para sair com a namorada,
quando:
- On cê vai???
- Vou dar o rabo... !!!
- Ah, então tá, vê se não demora!!!







OPINIÃO DO DIA
Há os cínicos, primários, ignorantes e afins que sustentam que a repulsa à maneira, digamos nojentinha, com que os políticos se têm conduzido reflete simplesmente o desconhecimento popular da famosa “governabilidade”. O país assiste a um jogo de distribuição de cargos e vantagens aos partidos da chamada base governista e, quando alguém estranha a maneira despudorada, indecente e danosa aos interesses do país (pois dificilmente a aptidão para o cargo ou mesmo a necessidade dele é levada em conta), com que isso se faz, é taxado de ingênuo e ate antidemocrata. Em qualquer país do mundo, a governabilidade é garantida por esse loteamento do poder - pontificam com o ar cansado do sábio que pela décima vez tenta ensinar algo ao néscio. É que nós somos atrasados e não temos maturidade para perceber isso.
Mas temos sim, porque, se é verdade que a governabilidade nesses tais outros países é quase sempre obtida por meio de negociações políticas, esta não é feita para a distribuição imoral de “gente nossa” onde couber, não importando a qualificação dessa gente, ou mesmo a inexistência de necessidade administrativa para ela. É feita com partidos de perfil definido, em torno de programas, filosofias de ação, políticas concretas e não de empreguismo desenfreado e descarado. A negociação é normal e necessária. A safadeza política, o clientelismo e o quero-o-meu não são. (jornalista João Ubaldo Ribeiro – O Globo – 30.09.2007)
- Pois é, mas a safadeza política, o clientelismo e o quero-o-meu são cosas nostras!
- E quando choca, além de sermos atrasados e não temos maturidade para perceber isso, ainda somos dotados de “moral burguesa”.












MINISTÉRIO DESCREVE FALTA DE SALÁRIO E HIGIENE EM FAZENDA
O relatório de fiscalização e combate ao trabalho escravo do Ministério do Trabalho sobre a Fazenda Pagrisa, no Pará, sustenta que funcionários não recebiam salários, em determinados meses, por terem dívidas feitas com a compra de remédios e alimentos na propriedade, conviviam com falta de segurança e higiene e a condição dos alojamentos era precária.
O documento, com 18 volumes e 5.000 páginas, descreve a situação encontrada pelos fiscais que visitaram a fazenda entre 28 de junho e 8 de julho. Nesse período, 1.064 trabalhadores foram "resgatados" de condições análogas à escravidão, segundo os fiscais.
A fiscalização na Pagrisa abriu crise entre o Senado e o ministério e levou à suspensão das ações do grupo móvel responsável por fiscalizar condições de trabalho em todo o país.
Os proprietários da fazenda reclamam de excessos por parte da fiscalização e negam maus tratos de seus funcionários. A reclamação levou cinco senadores, liderados por Flexa Ribeiro (PSDB-PA), a criar uma comissão especial para investigar o trabalho de fiscalização. O ministério decidiu suspender os trabalhos alegando interferência dos parlamentares. (Folha Online – 29.09.2007)
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- Pois é, foi nesta fazenda que já postei um vídeo que os nossos dignos e honrados senadores disseram que encontraram condições normais de trabalho!

EX-TRABALHADOR DA PAGRISA DIZ QUE ERA TRATADO COMO "PORCO"
"Eles tratavam a gente igual a porco." É assim que Francis Vanicolla, 25, um dos trabalhadores libertados de uma fazenda da Pagrisa, definiu as condições em que vivia na propriedade, em Ulianópolis (417 km de Belém). (Folha Online – 29.09.2007)
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- Pois é meu caro Franscis, conforme-se, pois segundo nossa briosa e digna senadora Kátia Abreu, condições degradantes para trabalhadores do Sul podem não ser degradantes para os do Nordeste, de acordo com o seu vigoroso discurso (tenho esta parte gravadinha) da tribuna do respeitabilíssimo Senado Federal, portanto, pode ser que os feitores tenham lhe tratado com porco do Sul, então, está tudo bem, segundo a avaliação da nobre senadora.

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