quinta-feira, novembro 08, 2007




AMENIDADES
Jacozinho esta indo muito mal em matemática. Os pais já tentaram de tudo: aulas particulares, brinquedos educativos, centros especializados, terapia, mas nada adiantou. Certo dia, ao comentarem o problema com um amigo, este indica uma escola de freiras no bairro.
Mesmo cansados de tantas tentativas, resolveram arriscar. No primeiro
dia, Jacozinho volta para casa com a cara seria e vai direto para o quarto, sem nem mesmo cumprimentar a mãe. Senta-se na
escrivaninha e estuda sem parar. Na hora do jantar, Jacozinho come rapidamente e volta aos estudos. A mãe fica pasma… Isso se repetia dia após dia, até que chega o fim do bimestre e Jacozinho entrega o boletim a sua mãe. Encantada, ela observa a nota 10 em matemática.
Sem se conter, ela pergunta:
- Filho, me diga o que fez você mudar deste jeito. Foram as freiras?
Jacozinho balança a cabeça negativamente.
- O que foi, então? - insiste a mãe - Foram os livros, a disciplina, a estrutura de ensino, o uniforme, os colegas? Me diz o que foi…
Jacozinho olha para a mãe e diz:
- No primeiro dia quando eu vi aquele cara pregado no sinal de mais, percebi que eles não estavam brincando.















OPINIÃO DO DIA
Na visão elitista de grande parte do público que assiste ao filme (Tropa de Elite), a chamada barbárie policial se justificaria pela “tragédia das drogas” em nossa sociedade – essa mesma que observa complacente e sai às ruas, em passeatas pela paz: no final de cada uma delas, alguns participantes acendem “basseados” para relaxar e meditar sobre uma solução que concilie seus vícios e os interesses sociais.
Com certeza, essa não é a polícia corrupta e nem a do “capitão Nascimento” que queremos, mas ainda é a que temos, pois, afinal, ela não vem de Marte, mas, sim, da sociedade que a recruta. (delegado de polícia do Rio Alexandre Neto em artigo de O Globo – 01.11.2007)

















CENAS EXPLICITAS DE CERTEZA DE IMPUNIDADE NUMA REPUBLIQUETA
(fonte – O Globo – 01.11.2007)
Dois vagabundos bem nascidos moradores na Zona Sul do Rio trabalhavam numa produtora de vídeo. Um dos vagabundos de 22 anos que nunca teve emprego fixo, através de amigos, conseguiu o emprego na locadora. Quinta-feira, 01.11.2007, o vagabundo foi pegar 9 mil num banco e voltou contando uma história de ter sido assaltado. Levado para a delegacia, a fim de registrar a queixa, o delegado desconfiou da historia e começou a apertar o safado. Resultado, abriu o bico, entregando outro vagabundo bem nascido. O segundo, após ser preso, segundo o delegado, disse que estava cansado de ser sustentado pelo pai e que agora começaria a praticar assaltos para a sobrevivência.
E agora?
Agora, tem duas alternativas, ou os vagabundos acabam com o patrimônio da família, pagando bons advogados e corrompendo o sistema para se livrarem desta ou viram bonecas e vão lavar, passar, cozinhar e servir às necessidades sexuais do xerife da cadeia pra deixarem de ser babacas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário