SEM PERDÃO

AMENIDADES
Na rodoviária o Jacob pergunta pro taxista:
- Quanto custa a corrida até o Hotel Ipiranga?
- São cinqüenta reais - responde o taxista.
- E a bagagem?
- A bagagem é de graça.
- Ok, então leva as bagagens que eu vou a pé.








DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
SALAS BLINDADAS PARA EVITAR POLÍCIA E ARAPONGAS
De Vannildo Mendes:
A paranóia que tomou conta do País com a banalização do grampo, da espionagem eletrônica e da multiplicação das formas de invasão da vida privada está aumentando o uso de salas blindadas por pessoas e empresas que precisam de sigilo nas atividades. Entre os principais usuários, estão empresários, políticos, lobistas, doleiros e profissionais liberais em geral. É cada vez maior o número de advogados que recorrem a esse serviço, em razão da freqüente violação das conversas com clientes nas operações policiais. Os escritórios de advocacia - que têm por obrigação legal e por direito o dever de manter o sigilo da relação advogado-cliente - foram alvos de várias operações policiais no ano passado. (Blog do Noblat - O Globo – 20.01.2008)
- Interessante é a introdução no texto do jornalista “por pessoas e empresas que precisam de sigilo nas atividades”, depois vem quem são as pessoas “empresários, políticos, lobistas, doleiros e profissionais liberais em geral”. Só esquecendo de acrescentar, os que são bandidos, naturalmente.
- Outra observação, os advogados que foram alvos de várias operações policiais, todos foram flagrados acumulando a função de advogado e bandido, pelo menos, no que se refere as gravações veiculadas na mídia, os diálogos mais pareciam conversas entre membros da quadrilha do que, propriamente dito, profissional e cliente, inclusive um deles, medalhão de grande banca de advocacia, no processo do Propinoduto aqui do Rio, em plena audiência, na frente do juiz, vai ao ouvido do seu cliente e o orienta a falsificar sua própria assinatura, colocando uma bolinha no “i” pra ficar diferente, deu azar, uma TV captou tudo e mandou pro ar.
- Isso é orientação de advogado ou indução a prática de falsidade ideológica (Art. 171 do CP)?












TEMPORÃO CULPA A MÍDIA POR “CLIMA DE IRRESPONSABILIDADE”.
Confrontado com uma escalada do número de casos de febre amarela no país e, ao mesmo tempo, com a corrida da população pela vacina, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirma que há "um clima de irresponsabilidade no país" e culpa a mídia por parte dele. Para Temporão, 56, setores dos meios de comunicação induziram a população a uma "interpretação equivocada" da doença. "O governo fala uma coisa e parte da imprensa estimula outra", disse em entrevista à Folha, por telefone, na tarde de sexta-feira.
Apesar de afirmar que essa mesma mídia, para ele, precisa "esquecer a política com "p" pequeno", o ministro nega sofrer pressão política e diz que o ministério não vai divulgar a lista de municípios em áreas de risco porque essa tarefa é dos governos estaduais e prefeituras. (Folha de São Paulo – 20.01.2008)
- Ora, ora, data vênia, nobre ministro, se políticos e gestores públicos do país tivessem credibilidade, isto não aconteceria, não é mesmo, tome-se como exemplo, quando Sua Excelência foi a TV para tranqüilizar a população, o resultado foi que as filas para vacinação aumentaram e foi a imprensa que instigou a população???
- Faz-me rir!