quarta-feira, janeiro 09, 2008




AMENIDADES
A portuguesinha de 10 anos vai pescar com o pai e volta com o rosto todo
inchado.
A mãe, assustada, pergunta:
- Minha filha, que houve?
- Foi um marimbondo, mamãe…
- Ele te picou ?
- Não deu tempo, o papai matou ele com o remo.











OPINIÃO DO DIA
Nos braços do crime organizado
Pelo jeito, quinze mil presidiários estiveram nas ruas de São Paulo para festejar o Ano Novo, mais ou menos como no Natal. É claro que parte deles percebendo e amargando a conseqüência dos crimes cometidos. Arrependidos e dispostos, pelo rápido convívio com as famílias, a mudar de vida quando definitivamente em liberdade.
O diabo é que outros, meliantes contumazes, aproveitaram o indulto para planejar e até para praticar os mesmos delitos que os levaram às grades. Intranqüilizaram ainda mais os paulistas. Sem contar com aquele percentual que, uma vez fora da cadeia, está aproveitando para não voltar. Desapareceram muitos, entregando-se totalmente ao crime.
Em condições normais de temperatura e pressão, já seriam perigosos esses benefícios, mas, na situação atual, tornam-se inadmissíveis. Porque os indultos não se limitam a uma regalia da lei. Também fazem parte da exigência dos chefes do crime organizado. Se não acontecer, promoverão carnificinas, através de seus asseclas aqui do lado de fora. Deveriam as autoridades acautelar-se, selecionar ao máximo os beneficiados ou, mesmo, suspender a prerrogativa dessa liberdade temporária, por razões óbvias.
Mas tem pior. O indulto foi mantido por exigência do crime organizado. Ironicamente como forma de os bandidos interromperem assassinatos, assaltos, depredações, incêndios, bombas e tudo o mais. Fica de cócoras o poder público, ao ceder às ameaças da animalidade. E alimenta a próxima onda, sabe-se lá em nome de que novas vantagens impostas pelos que, na realidade, hoje governam São Paulo. Amanhã, pode ser o País inteiro... (Tribuna da Imprensa – 04.01.2008)
- Se é que o “amanhã” ainda não chegou...













DÁ-LHE REPUBLIQUETA
Com anos de atraso, num raro momento de lucidez de agentes públicos da pátria mãe gentil, o governador do Rio Sergio Cabral está propondo que, temporariamente, seja proibido a garupa em motos circulando e, pra variar, já começaram os argumentos de inconstitucionalidade, sendo o primeiro a dar a partida, não na moto, mas na sandice foi o nobre presidente da Federação de Motoclubes do estado, Renato Pereira, pois segundo ele:
“Se isso vingar, quem tem moto terá que ser ressarcido em metade dela. A questão não é tirar o garupa. Então não poderei mais andar de moto com a minha namorada? O que é necessário é ter um policiamento ostensivo para prender os bandidos que roubam as nossas motos.” (O Globo 08.01.2008)
- Como diria Jack, O Estripador, vamos por partes:
- Qual seria o tipo de indenização da vida de quem é morto por vagabundos na garupa de u’a moto???
- Quanto ao policiamento ostensivo, como é que faz, cada motoqueiro terá direito a um policial motoqueiro atrás para protegê-lo do roubo???
- Por fim, quanto ao sério e inalienável direito do nobre presidente da federação passear com a namoradinha na garupa da sua moto, aí tá certo, afinal, o que são vidas perdidas e corpos mutilados por vagabundos na garupa de motos frente ao sagrado direito constitucional no nosso querido presidente da federal de passear com a sua cara-metade na garupa de sua reluzente moto?
- Calma que ainda haverá novas manifestações ardorosas na defesa do direto constitucional dos motoqueiros.
- Ah já ia me esquecendo, quando um dos motoqueiros perdem a perna ou o braço num acidente, também pedem a indenização do membro mutilado?
A propósito:
NOVA IGUAÇU: PADEIRO É EXECUTADO POR MOTOQUEIROS AO IR PARA O TRABALHO
Rio - O padeiro Marcelo Sudré dos Santos, de 34 anos, foi executado por dois homens em uma moto, por volta das 5h45 desta terça-feira, quando seguia pela Rua Doutor Thibau, em direção à passarela, no Centro de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. (O Dia Oline – 08.01.2008)
- Diga-se de passagem que, isto acontece diariamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário