domingo, março 09, 2008




AMENIDADES
Uma mulher com catorze filhos entre 1 e 14 anos decidiu pedir divórcio de seu marido, por abandono do lar.
- Quando ele a abandonou? - perguntou o juiz.
- Treze anos atrás - responde a mulher.
- Se ele a deixou treze anos atrás, de onde vêm todas essas crianças?
- Bem - respondeu a mulher -, ele continuou aparecendo uma vez por ano para pedir desculpas!

PENSAMENTO DO DIA
O dia que acabar a miséria e a ignorância no país, político brasileiro vai ter que procurar o que fazer. (JM-Sem Perdão)



PRIMEIRA VÍTIMA DA CPI DOS CARTÕES É A SEMÂNTICA

A CPI dos Cartões já fez a primeira vítima: a semântica. Quando oposicionistas e governistas afirmam que desejam investigar e a apuração não começa, só há duas conclusões possíveis: ou se está diante de uma crise de significado ou o que se vê no Congresso é um aglomerado de cínicos.
Você deve estar impaciente. Primeiro, haveria a CPI do Jucá, só no Senado. Depois, a CPI do tucano Carlos Sampaio, nas duas casas legislativas. Voltou-se à CPI do Senado, dessa vez sob os auspícios de uma aliança tucano-democrata.
Em seguida, acenou-se com a hipótese de inaugurar não uma, mas duas CPIs: a mista e a do Senado. Num rasgo de racionalidade, governo e oposição anunciaram um acordo: para evitar a pantomima da apuração dupla, dividiriam a direção de uma única CPI. (Blog do Noblat - O Globo – 04.03.2008)
- E por falar em semântica, na segunda-feira o nobre sentador Agripino Maia (DEM/PB) subiu a tribuna pra dizer que não houve acordo nenhum da oposição com o governo, o que houve foi um entendimento político.
- Ah bom!













PALAVRÃO DITO POR FERNANDA MONTENEGRO EM 'QUERIDOS AMIGOS' INCOMODA DIREÇÃO DA GLOBO
Rio - Não foi só o beijo gay entre Benny (Guilherme Weber) e Pedro (Bruno Garcia) que causou polêmica na minissérie ‘Queridos Amigos’. Mas também a fala de Iraci (Fernanda Montenegro na foto), depois de lembrar do estupro que a filha Bia (de Denise Fraga) sofreu de um torturador tarado do Doi-Codi: “Aquele filho da p...”.
Comenta-se que a alta direção da Globo não gostou e pediu mais cautela. Há quem diga que o choque foi o palavrão ter sido dito por Fernanda, nossa grande dama da TV e do teatro. (O Dia Online – 04.03.2008)
- Oh, que pecado, agora, aquelas baixarias, de corar qualquer cafetina da Vila Mimosa, do lixo do tal do BBB, pelo menos, é o que sai na imprensa já que não assisto esta excrescência, aí pode?! Baixaria pode, palavrão não pode?! O Funk do Créu, com direito a performance, outro lixo, é uma gracinha pra Vênus Platinada, mas palavrão não pode?
- E qual seria a reação de mãe ao relembrar que sua filha foi torturada barbaramente por gorilas da ditadura militar, com direito a estupro???
- Ou será que a indignação é pelo fato de o torturador do regime que ela apoiou ostensivamente, inclusive boicotando em seus noticiários as manifestações populares que aconteciam em todo o país reivindicando democracia e Diretas Já, ter sido adjetivado de filho da puta?
- Vão ser hipócritas assim no Jardim Botânico!
- Tenho acompanhado este excelente minissérie, do qual sou contemporâneo, e o palavrão foi empregado em momento adequado e soou naturalmente, menos nas cabeças de retrógrados pseudo conservadores e depositários fiéis da “moral e dos bons costumes”.
- Deixa eu ver se entendi: é esta mesma organização que vive exibindo uma campanha institucional da ABP dizendo que “toda a censura é burra” e extensos editoriais contestando o Ministério da Justiça que faz a classificação da exibição de programas de acordo com a faixa etária que está incomodada com o palavrão?












MUSEU DA LÍNGUA
Vem aí o Museu da Língua do Rio de Janeiro.
Ficará em Niterói, numa casa tombada. (Coluna Ancelmo Gois - O Globo – 01.03.2008)
Sugerir não ofende:
Minhas primeiras indicações para compor o acervo: dignidade, moral, honestidade e honradez.
A propósito:
Deu no O Globo da mesma data em legras garrafais:
CGU deve inocentar Matilde, apesar de castos irregulares.
Segundo um assessor, a auditoria da CGU deverá inocentar a ex-ministra da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial Matilde Ribeiro no episódio do cartão corporativo. A CGU deverá alegar que não ouve má-fé por parte da ex-ministra.

- Ah bom!
- Então um ministro pega um cartão para gastos, cujo o fundo é obtido com dinheiro público, sai gastando com alugueis de carros de luxo em dias que não tinha agenda oficial, usa em choperias e outras milongas mais e não houve má-fé.
- Vão ser cínicos assim na ... deixa pra lá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário