segunda-feira, setembro 01, 2008




AMENIDADES
Estava o viajante morrendo de sede, perdido no meio da caatinga, debaixo de um sol escaldante, quando se deparou com uma casinha de taipa.
Imediatamente bateu palmas e logo apareceu um garotinho barrigudo de olhos remelentos.
- Você poderia me arranjar alguma coisa para beber? - pediu o viajante.
- Poderia sim, senhor!
Então, o menino desaparece para dentro da casa e logo volta com uma cuia imunda que entrega ao viajante.
O viajante olha meio enojado para a cuia, fecha os olhos e bebe tudo num gole só.
- Tava muito ruim? - pergunta o menino.
- Tava não, por quê?
- É que tinha um rato morto dentro da cuia.
- Seu filho da p(*)! - esbravejou o viajante, furioso. - Na hora que eu te pegar, quebro a cuia na sua cabeça!
E o menino:
- Faz isso não, moço, que essa cuia é da mãe mijar!










PENSAMENTO DO DIA
Atrás de toda grande fortuna existe um crime. (autor desconhecido)










GRAMPO AO TELEFONE DO PRESIDENTE DO SUPREMO MINISTRO GILMAR MENDES
Isso é inaceitável. Tem que se apurar quem gravou e porque gravou. É uma violência gravíssima do direito à comunicação. Seria (uma violência) com qualquer cidadão e é com o presidente do STF e com um senador da República. (presidente Lula – O Globo – 31.08.2008)
- Também concordo presidente, inaceitável e gravíssimo, como foi inaceitável e gravíssimo, a violação do sigilo bancário do caseiro por um ministro da Fazenda para intimidá-lo. Inaceitável também que, segundo a mídia, o presidente esteja torcendo para que ele seja absolvido no STF para reabilitá-lo.











AH, EU TÔ MALUCO!
Nada disso, quando você tiver esta sensação por ter nascido na republiqueta, não se deprima, lembre-se que a conceituada Mirian Leião trabalha há anos no O Globo e não se tem notícia de empresa ter levantado dúvidas sobre sua sanidade mental.
Em sua coluna de O Globo de domingo (24.08.2008), sob o título DECISÕES DA DÚVIDA, ela questiona:
Qual o absurdo pior? O Ministério da Justiça determinar a reparação política de vereador que trabalhou sem salários na ditadura; o uso de algemas em suspeitos virar uma questão suprema; o Tribunal Regional Eleitoral do Rio ter detector de metais, porque existem 100 candidatos acusados de homicídio ou o candidato apoiado pelo tráfico de drogas aparecer no horário eleitoral com um debochado “nada consta” na camiseta?
Tem mais nesse campeonato de absurdos. A candidata Núbia Cozzolino, de Magé (RJ), com 29 ações por improbidade administrativa, comemorou a decisão do Supremo Tribunal Federal de efeito suspensivo das fichas sujas com a frase: “Agora quem diz não é a Núbia, é o Gilmar Mendes”.
- Ainda bem, porque agora, quando me achar zureta da idéia por pensar assim vou pegar este texto, ler e reler, falando em voz alta “eu não sou maluco, eu não sou maluco”.
- Das duas uma, ou eu, Mirian Leitão e tantos outros do andar de baixo somos loucos, ou a turma do andar de cima é muito cínica, hipócrita e pusilânime.











O DARMA DO HÍFEN

O acordo ortográfico entre os países de língua portuguesa continua enlouquecendo a todos pela falta de clareza. Os dicionários Aurelinho e Mini-Houaiss saíram com novas edições e, pelo menos no capítulo do hífen cada um interpreta de um jeiro o problema. O mini-Huaiss tirou o hífen de “benfeito” e “mandachuva”. Aurelinho manteve.
O DRAMA DO HÍFEN/2
Nelson Cunha Mello, autor de “o pulo-do-gato sobre o hífen”, diz que nos textos do acordo não consta “benfeito”. Na “base XV” estão citados “benfazejo”, “benfeitor”, benquerença”, etc. “O problema”, diz, está no etc. O acordo é reticente em alguns casos. O mini-Houaiss considera o “benfeito” dentro do etc, como extensão dos seus cognatos, enquanto o Aurelinho não. E agora?. Segundo Nélson, pelo acordo, “mandachuma” deve ser escrito sem hífen. (Coluna Gente Boa - O Globo – 27.08.2008)
- Vá entender, se eles que são ilustrados, literatos e eruditos não se entendem, quanto mais nós, os normais. Aliás, isto é coisa mesmo de dialeto. Não se tem notícia de acordo ortográfico entre países de línguas inglesa ou espanhola, que variam de acordo com a região ou o país, entretanto, todo mundo se entende. Na China, fala-se “n” línguas ou dialetos e todos se entendem.
- Vou continuar escrevendo com o pouquíssimo que aprendi no dialeto português arcaico e não estou nem aí. Quem quiser que entenda, quem não quiser que clique o mouse em “fechar” e vida que segue.










Deu no jornal
O Globo – 27.08.2008
DE LÍDER DA REPRESSÃO A ALIADO DOS AMBULANTES QUE TENTAM SE LEGALIZAR
Candidato do DEM que chefiou o controle urbano agora defende camelôs.
- Como diria o saudoso Tim Maia, “o Brasil é único lugar do mundo onde traficante é viciado, puta se apaixona e cafetão é ciumento”.

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