E NA TERRA DO DR. DANIEL DANTAS A NOSSA MARAVILHOSA JUSTIÇA SÓ NOS DÁ MOTIVO DE ORGULHO
PENSAMENTO DO DIA
Eis a conclusão a que chagaram os procuradores Dallagnol e Martello Jr. no texto remetido ao repórter: “Tudo isso mostra que a alta administração da Justiça Penal no Brasil não é, infelizmente, séria. O julgamento do STJ foi mais um capítulo desse livro.” (Blog do Josias de Souza - Folha – 10.09.2008)
Tá certo, tratava-se apenas de uma patifaria de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, fraude processual, evasão de divisas, descaminho (importação irregular), subfaturamento de importações, fraude ao pagamento de impostos federais, investimentos em incorporação e construção de imóveis e investimentos apoiados por empréstimos de bancos oficiais em indústria situada na Zona Franca de Manaus, apurados na Operação Pôr-do-Sol que causou um prejuízinho bobo à nação de 150 milhões (fonte Folha Online – 24.11.2006), segundo as investigações, sem contarmos as despesas com o custo operacional que o Estado despendeu, envolvendo a Polícia Federal, o Ministério Público e a Receita Federal em três estados da republiqueta (Paraná, São Paulo e Rondônia), nas investigações que duraram dois anos.
Afinal, o que é isso diante de uma filigrana jurídica?
Fico imaginando um policial federal de campana lá em Rondônia, na escuta de um daqueles diálogos edificantes entre nobres empresários e políticos não menos nobres acertando uma propina e, a 00:01h do 16º. dia da operação ele ter que desligar a escuta sair correndo pra delegacia elaborar a fundamentação da necessidade de prosseguir com a interceptação, depois, sair correndo atrás do juiz que preside os trabalhos, esperar que o juiz leia a fundamentação, faça uma reflexão e se convença de deferir a prorrogação da escuta.
Aliás, conforme disse a Fátima Bernardes, ao final da reportagem, no popular, abriram a porteira pros safados do andar de cima, ladrões do dinheiro publico, mais uma vez se livrarem e anularem os processos da roubalheira.
E tem mais, de acordo com o Blog do Josias de Souza “Os Rozenblum são fregueses de caderneta da Procuradoria da República e do Judiciário.
Já carregam nos ombros um fardo de condenações que, juntas, somam 94 anos de prisão –45 anos para Isidoro; 49 anos para Rolando.”
E sabem onde se encontram os digníssimos? Foragidos em Punta Del Este, no Uruguai, foragidos da Justiça graças, naturalmente, a hábeas-corpus concedidos por nossa respeitabilíssima Justiça de segunda instância.
Toda a historinha:
STJ BENEFICIOU SUSPEITOS DE ‘DESVIOS’ DE R$ 151 MI
aqui
QUE REPÚBLICA!
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