segunda-feira, dezembro 15, 2008




AMENIDADES

Loura passional
Almoçando com uma amiga, a loira começa a dizer o quanto o seu marido é maravilhoso, fiel e dedicado. A amiga perde a paciência e desabafa:
- Olha, amiga, é chato se meter na vida dos outros. Mas não é possível que você nunca desconfiou que ele vive te chifrando!
- Chifrando? - Surpreende-se a loira.
- É! E as desculpas dele são uma ofensa à inteligência de todas as mulheres do mundo!
A loira saiu dali abaladíssima, mas segurou a onda. A noite, o marido chega do trabalho, toma um banho demorado, faz a barba e diz pra esposa:
- Eu vou a um batizado.
- Agora? Às dez da noite? - Pergunta a loira.
- É que o padre chegou da Europa e está com problema de fuso horário.
- Vou também!
- Não dá. Essa é uma Igreja ortodoxa, que só aceita homens.
Ele sai. A loira havia engolido a história, mas por precaução, resolve segui-lo. Pega o revólver no criado mudo e vai atrás do marido safado. O cara entra numa casa estranha. A loira espera uns minutos na porta, na base do "vou lá ou não?" e resolve finalmente entrar também. Encontra a porta da sala entreaberta. Vai entrando... Chega a um quarto e dá de cara com o marido, completamente nu, transando com uma ruiva maravilhosa.
Tomada de desespero, ela aponta o revólver para a própria cabeça.
- Não se mate, meu amor!!! - Grita o homem.
A loira, segurando o revólver com o cano apontado para a sua própria testa, ainda berra antes de disparar:
- Cala a boca, vagabundo! Você é o próximo!!!!
















PENSAMENTO DO DIA
Brasília é uma cidade onde quase nada acontece, mas, quando acontece seria melhor que não tivesse acontecido. (jornalista Marcelo Tas – CQC – 08.12.2008)





















ARTIGO IRRETOCÁVEL DO JURISTA E PROFESSOR DALMO DE ABREU DALLARI

”No desempenho regular de sua competência, apreciando denúncia apresentada pelo Ministério Público e tomando por base elementos probatórios legalmente obtidos e juntados aos autos do processo e, além disso, explicitando minuciosamente os fundamentos jurídicos de sua decisão, o juiz Fausto de Sanctis, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, proferiu sentença condenando o réu Daniel Dantas.
E pelo noticiário da imprensa não se tem dúvida de que foi assegurada ao acusado a plenitude do direito de defesa.
Esse é um fato normal na vida jurídica de um estado democrático de direito e o juiz, que procedeu com absoluta regularidade, deve merecer o máximo respeito.
Numa visão mais ampla, a consideração respeitosa da decisão do magistrado faz parte do respeito devido ao Poder Judiciário, que é essencial para a preservação da normalidade democrática.
Eventuais manifestações de discordância devem ser toleradas e respeitadas, desde que externadas em linguagem serena e com argumentos pertinentes e lógicos, pois isso também faz parte da ordem democrática.” (Jornal do Brasil – 07.12.2008)
- O brilhante artigo que, num país sério, mereceria entrar para os anais do bem da história do judiciário e ser lido na sua íntegra:
aqui
- Pra quem sabe ler meia palavra basta para saber a quem se destina.


















NÉLIO E O ESTADO POLICIAL
Esse caso Opportunity será paradigmático em muitos aspectos, um dos quais sobre o papel dos advogados.
Daniel Dantas é um sujeito de prosa agradável. Estudou fora, tem boa bagagem intelectual. No Rio, cerca-se de um público relativamente refinado e tem especial prazer em financiar sites de defesa da ecologia. Apenas não conseguiu ajudar no movimento de qualidade do Rio, porque as empresas que estão financiando a implantação do projeto para o governo Sérgio Cabral, gentilmente recusaram sua oferta.
Aí entra no jogo mais barra-pesada da moderna história corporativa brasileira e é obrigado a se cercar de guardas-costas – no sentido literal e jurídico. E contrata esse advogado Nélio Machado.
Longe de mim questionar a competência de Nélio para alguns tipos de trabalho. Ele deve ser bom transitando no submundo dos arapongas, da contravenção, das cadeias e presídios, identificando fatos, produzindo provas, intimidando testemunhas, tudo em benefício do cliente.
Mas Dantas cometeu um erro imperdoável ao trazer esse tipo do porão para a sala de visitas. (blog do Nassif - http://projetobr.com.br/web/blog/5 - 04.12.2008)
Muito interessante este post do jornalista Luis Nassif, que estiver interessado em lê-lo na íntegra:
aqui
Ou direto em seu blog, acima indicado.

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