quinta-feira, dezembro 11, 2008




AMENIDADES
O turco está na calçada em frente à sua casa, conversando com um amigo brasileiro. Mas este percebe que, numa das janelas da casa do amigo, a luz está acesa, de repente apaga por três segundos, e acende de novo. Fica um tempo, apaga por três segundos, e acende de novo.
Encafifado, ele pergunta:
- Ô Salim, naquele quarto da sua casa a fiação tá com problema? A luz fica um tempo acesa, apaga, depois volta, várias vezes.
- Non, non. Aquele está fica quarto minha filho mais velha. Ele está lendo uma livro!
- Ué. E daí?
- Daí que: Bra quê gastar energia no hora de virar o página?





















JUÍZA QUE JULGAVA DANTAS DIZ QUE ELE OFERECEU EMPREGO A SEU MARIDO
Marcia Carvalho descreve proposta como ‘extremamente vantajosa’ e narra ameaças e ‘pressão psicológica’
Fausto Macedo
“Juíza, você e seu filho já era”, ouviu Marcia Cunha Silva Araújo de Carvalho, juíza de Direito no Rio. A ameaça, ela conta, partiu de um desconhecido que a seguiu de motocicleta pelas ruas de Santa Teresa e lhe mostrou uma arma.
O episódio ilustra dias difíceis e a forte “pressão psicológica” que a magistrada alega ter sofrido desde que tomou decisão desfavorável ao Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas.

Marcia depôs dia 6 para o delegado Ricardo Saadi, da Polícia Federal de São Paulo. Ele deslocou-se até o Rio. Saadi preside o inquérito Satiagraha e avalia o relato de Marcia como peça importante da investigação que promove desde que assumiu o lugar de Protógenes Queiroz, mentor da operação. (Agência Estadão – 28.11.2008)
- Pois é, tá pensando que foi só o juiz De Sanctis, e a juíza deu sorte, pois os órgãos superiores, conhecendo sua integridade não deram credito às representações que ela sofreu naquela época, que, diga-se de passagem, embora a parte da mídia ordinária não tenha repercutido, foi bastante rumoroso no Poder Judiciário do Rio.
Mais detalhes:
aqui
A proposto, destaque-se o trecho da brilhante Sentença que já o condenou, do honrado juiz De Sanctis, este já do âmbito federal:
“Sem hesitar, acredita no dinheiro não como instrumento legítimo para a circulação de bens, mas como algo determinante para suas ações ou omissões, bem como DE TODAS AS PESSOAS QUE PASSAM PELO SEU CAMINHO”.
...
“Sobressaiu nos autos a determinação de alguém que a qualquer custo deseja obter o que, a seu exclusivo critério, considera importante, SUBJUGANDO AS AUTORIDADES E AS LEIS E NÃO RESPEITANDO OS MINIMOS VALORES DA NOSSA SOCIEDADE”.
- Não foi diferente com a honrada juíza e não está sendo diferente com o digno juiz.
















PROJETO CRIA “CARTÓRIO HEREDITÁRIO”
O plenário do Conselho Nacional de Justiça aprovou parecer de sua Comissão de Acompanhamento Legislativo contrário ao projeto de Emenda Constitucional que, na prática, tornam “hereditários” os cartórios de registros. A Constituição obriga a realização de concurso público, mas o projeto, que está no Congresso, prevê que serventuários interinos, em geral parentes dos notários, sejam efetivados como titulares. (blog Cláudio Humberto – 23.11.2008)
- Mas os parasitas do Judiciário não desistem nunca. Antes da Constituição, as capitanias hereditárias funcionavam neste sistema, depois conseguiram privatizá-las, agora, querem restabelecer o outro privilégio anterior.
- Não são fáceis, fechou os olhos, eles... pimba, fazem uma tentativa de inserir seus privilégios na Constituição “Cidadã” (hahahahahahahah).

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