sábado, dezembro 13, 2008
AMENIDADES
Paula não se agüentou e contou para a Érika:
- Viram teu marido entrando num motel.
A Érika abriu a boca e arregalou os olhos. Ficou assim, uma estátua de espanto, durante um minuto, um minuto e meio. Depois pediu detalhes.
- Quando? Onde? Com quem?
- Ontem. No Discretíssimu’s.
- Com quem? Com quem?
- Isso eu não sei.
- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
- Não sei, Érika.
- Miguel me paga. Ah, me paga.
Quando o Miguel chegou em casa a Érika anunciou que iria deixa-lo e contou por quê.
- Mas que história é essa, Érika? Você sabe quem era a mulher que estava comigo no motel. Era você!
- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir. Discretíssimu’s! Toda a cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.
- Pois então?
- Pois então que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e não reagir.
- Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
- Mas elas não sabem disso!
- Eu não acredito, Érika! Você vai desmanchar nosso casamento por isso? Por uma convenção?
- Vou !
Mais tarde, quando a Érika estava saindo de casa, com as malas, o Miguel a interceptou. Estava sombrio:
- Acabo de receber um telefonema - disse. - Era o Faustinho.
- O que ele queria?
- Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo, tinha que contar.
- O quê?
- Você foi vista saindo do motel Discretíssimu’s ontem, com um homem.
- O homem era você!
- Eu sei, mas eu não fui identificado.
- Você não disse que era você?
- O que? Para que os meus amigos pensem que eu vou a motel com a minha própria mulher?
- E então?
- Desculpe, Érika, mas…
- O quê???
- Vou ter que te dar uma surra…
Registro de imóveis
CARTÓRIOS DE MS REGISTRAM CONTRATO IMOBILIÁRIO DE GAVETA
Os contratos imobiliários de gaveta em Mato Grosso do Sul passaram a ter validade jurídica reconhecida. Um provimento editado pela Corregedoria-Geral de Justiça do estado autoriza os cartórios de imóveis a registrarem os instrumentos particulares de compromisso de compra e venda entre mutuários mesmo sem a anuência dos financiadores.
O Provimento 25/08, baixado nesta quarta-feira (3/12) pela Corregedoria-Geral, permite que os cartórios registrem instrumentos de compra e venda, cessões de direitos e promessas de compra e venda assinados entre mutuários do Sistema Financeiro de Habitação, inclusive em relação a imóveis ainda não quitados. Agora, esses contratos já podem ser averbados na matrícula dos imóveis, por um custo de R$ 30.
A medida tem a intenção de acabar com relações de clandestinidade e evitar conflitos devido ao desconhecimento das condições de propriedade, segundo o juiz Ricardo Gomes Façanha, responsável pelo parecer favorável ao provimento. (http://www.conjur.com.br/static/text/72355,1 – 05.12.2008)
- Ah bom! Mas vem cá, o fato de registrar um contrato de gaveta no RGI, deixará de ser clandestino.
- Interessante, e o bestalhão aqui, achando que o que as relações jurídicas cíveis seriam sempre regulamentadas pelos Códigos Civil e de Processo Civil ou leis aprovadas pelo Legislativo e não provimentos do Poder Judiciário.
- Quer dizer que devedores agora, já podem transferir dívidas para terceiros, sem anuência do credor?
Deu em o estado de s.paulo
PARTICULAR QUER FIM DA DIVULGAÇÃO DE AVALIAÇÕES
Em um movimento de bastidores, usando principalmente o Congresso Nacional, grupos de instituições particulares de ensino superior estão articulando a proibição da divulgação de dados das suas avaliações feitas pelo Ministério da Educação. Depois de várias audiências nas comissões de Educação da Câmara e do Senado, um projeto de lei para mudar o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes), que obriga a publicação dos dados, começou a ser preparado. (Blog do Noblat - O Globo – 05.12.2008)
- Aí tá certo, má qualidade de ensino em quitada camuflada de faculdade a gente joga pra baixo do tapete. Afinal, estamos ou não estamos na republiqueta?
A propósito:
O Globo – 05.12.2008
MEC PUNE QUATRO CURSOS DE MEDICINA NO PAÍS
UNIG de Nova Iguaçu e Itaperuna (RJ), Universidade de Marília (SP) e Ulbra, de Canoas (RS), foram mal avaliadas.
- Ah, já ia me esquecendo, a UNIG pertence ao nobre deputado Nelson Burnier.
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