quarta-feira, abril 22, 2009




AMENIDADES

O policial avista um carro em baixissima velocidade e manda parar.
É uma velhinha, acompanhada de três amigas.
O guarda adverte:
- Minha senhora, andar devagar demais pode provocar acidente.
- Mas, seu guarda, estou obedecendo à sinalização, diz a mulher, apontando a placa: BR-30.
- Minha senhora! Essa placa não indica limite de velocidade, e sim o número da estrada. Trate de prestar mais atenção, certo? Só mais uma coisa. Suas amigas estão bem? Parecem assustadas.
- Elas já vão melhorar. É que acabamos de sair da BR-201.
















PRA COMEMORAR OU PRA CHORAR?

Ufa! Deu no O Globo – 08.04.2009
CNJ APLICA PENA MÁXIMA A JUIZ PELA PRIMEIRA VEZ
- Depois de 4 anos de existência o respeitável CNJ aplicou pela primeira vez a PENA MÁXIMA ao nobre juiz de Porto das Pedras, Alagoas, Rivoldo Sarmento Junior por ter assinado uma decisão irregular durante o plantão que resultou num desviozinho, coisa boa, de R$ 63 milhões da Eletrobrás.
- E na republiqueta rigorosíssima, qual foi a PENA MÁXIMA, dada a Sua Excelência?
Aposentadoria compulsória. E olha que o relator foi enfático ao dizer que o juiz procedeu “de forma incompatível com a dignidade, a honra e o decoro de suas funções”.
E se um servidor mortal da casta inferior praticar um ato que resulte num desvio, digamos, de dez mil reais, qual seria sua pena? Demissão sumária e CADEIA.
Mas, sejamos justos, não é o CNJ que é benevolente, pois simplesmente aplicou a pena máxima prevista nas nossas maravilhosas leis.
Quer dizer, o cara, pra liberar esta grana, deve ter levado um capilé e ainda recebe como pena máxima a aposentadoria compulsória.
Eu agüento com esta republiqueta, paraíso da bandidagem!











PELO JEITO NÃO SERÁ ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE

De uma espectadora da platéia que foi assistir a apresentação do Andréa Bocelli em São Paulo.
“Estou mais emocionada do que no dia do meu casamento” (Jornal da Noite – Band – 21.04.2009)
- Tá ruim de marido, hein cumadi!










FAZ SENTIDO

Quarta-freira (09.04.2009) assistia na TV Justiça a reapresentação do julgamento de habeas corpus impetrado por um corrupto que foi condenado em primeira instância a 35 aninhos de cadeia, devendo cumprir a pena em regime fechado, por ter sido considerada pela juíza um elemento com a personalidade voltada para o crime, no popular, um vagabundo da pior espécie. Tratava-se de um servidor público que junto com sua quadrilha de contrabandista, provocava um prejuízinho aos cofres públicos de dez milhõesinhos de reais, POR MÊS. Felizmente, a ordem de soltura foi negada, assim mesmo, quatro dos nobres ministros votaram a favor do distinto, uns em nome da “sacratíssima presunção de inocência” e outros “por não achar que o elemento solto seria nocivo a sociedade”, embora o honrado ministro Joaquim Barbosa, que nunca me decepciona, tenha dito em seu voto que a prisão estivesse SOBEJAMENTE fundamentada e justificada, ao final ainda fez uma ironia dizendo, agora, a Apelação vai andar, no popular, enquanto os vagabundos do andar de cima continuam soltos, seus caríssimos patronos praticam uma série de chicanas, interpondo vários recursos que as maravilhosas leis da republiqueta lhes permitem, seja procrastinar o andamento do processo ou até mesmo visando a prescrição, mas quando estão presos aí bradam aos quadro cantos que a Justiça é morosa.
Ao chegar a vez de votar o sério ministro Carlos Ayres de Britto, claro, negando o hábeas corpus, mandou: o paciente fazia de sua caneta um pé de cabra.
Poucas vezes vi uma metáfora tão feliz!








DA SÉRIE: O CIRCO CHEGOU
Deu no O Globo – 08.04.2009
CONSELHO DE ÉTICA DA CÂMARA TERÁ DE BISPO DA UNIVERSAL A ANIMADOR INFANTIL
- Tratando-se da respeitabilíssima Câmara de Vereadores do Rio, faz sentido!
- Aleluia irmão, aleluia!

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