quinta-feira, abril 23, 2009



AMENIDADES
Um caipira mineiro vai observar um engenheiro que está trabalhando na construção de uma estrada.
O engenheiro está fazendo medições do terreno com um teodolito.
-Taaarde! -começa a prosa o mineiro - prá que ocê tá usando esse trem aí?
-Estou medindo o terreno para a construção de uma estrada que vai passar por aqui. - responde o engenheiro.
-Uai!?? E oceis precisa desse trem pra fazê uma estradica?
-Sim, é necessário. Por que? Vocês aqui em Minas não usam isso para construir estradas?
-Ói, nóis num usa, não. Quando a gente qué fazê uma estrada, nóis sorta um burro e vai atrais, seguindo o bicho.
Por onde o ele passá é o caminho mais fácil pra fazê a estrada…
-Muito engenhoso o método de vocês. Mas como é que se faz se vocês não tiverem o burro? - pergunta o engenheiro.
-Bão, quando é anssim, a gente chama us engenhero.















OPINIÃO DO DIA
Os Irrelevantes
Se novamente não me atraiçoa a cada vez mais rateante memória, creio que foi o senador Cristovam Buarque quem disse que o Congresso está correndo o risco de se tornar irrelevante. Que é que está nos dizendo, Excelência, mais alguma outra novidade para contar? Aos olhos dos governados o Congresso já não tem a menor importância, a não ser pelo vasto, mas pequeno em relação à população em geral, contingente que se beneficia, direta ou indiretamente, das esculhambações, roubalheiras, falcatruas, impropriedades e até – sei – lá – de uma surubinha ou outra nos feriados, com um dos surubantes portando a chave de um excelente cômodo, de outra forma sem nenhuma serventia. Na Internet apareceram umas coisas, não sei se verdadeiras. (escritor e jornalista João Ubaldo de Oliveira – O Globo – 12.04.2009)
- Aliás, este Congresso é tão irrelevante, lugar onde deveriam ser discutidos os grandes temas nacionais, que tal irrelevância é carimbada pelo Quarteto Fantástico que anda propondo o tal do pacto “antiabuso” que não passa de uma tentativa de mordaça à Polícia Federal, aos juízes de primeira instância e ao Ministério Público.
- Mais econômico mesmo seria o seu fechamento deixando ao ministro-imperador, não necessariamente nesta ordem, a função de legislar e os demais componentes do Quarteto Fantástico apenas subscreveriam, mas isto não é possível porque a farsa de democracia tem que existir, pelo menos para inglês ver!















PÉROLA

Ninguém mais sabe qual é nosso limite ético. Não sabemos, por exemplo, se podemos ou não dar uma passagem para um doente vir se tratar em Brasília. (nobre deputado Fernando Coruja – líder do PPS-SC na Câmara dos Deputados – coluna Panorama Político - O Globo – 12.04.2009)
- Veja como o brasileiro anda mal de representantes! Então, um nobre parlamentar, não sabe até onde vai o limite ético? Não sabe, por exemplo, que nenhum servidor pode dispor de bem ou numerário público que não ao fim destinado, no caso, passagens aéreas destinadas apenas aos nobres deputados para visitarem suas bases, o que já um privilégio, ainda mais, destinar a outro fim!
- Seu altruísmo é elogiável, entretanto, como é regiamente remunerado, além de franquias de correspondência e combustível, auxilio moradia, auxílio paletó, verba de gabinete e verba de representação, por que não custear a passagem do enfermo com recursos de seu próprio bolso?










BIG BROTHER BRASIL INCOMODA

Da coluna Panorama Político - O Globo – 12.04.2009
Os ministros do STF estão incomodados com as transmissões ao vivo das sessões plenárias pela TV Justiça. Alegam que a tensão é permanente. Um deles reclama que não pode nem bocejar.
- Bom, como diria nosso velho amigo Jack, O Estripador, vamos por parte: primeiro, convenhamos, no plenário ouvindo os pares, o procurador do MP e os patronos das partes, não é lugar de bocejar, a menos que conste também como uma das prerrogativas de função, até porque, seja na frente de 50 pessoas ou de milhões de telespectadores, a, digamos, indelicadeza é a mesma; segundo que, são ótimas estas transmissões ao vivo, pois o povão fica sabendo quem é quem, que pelo menos isso tenha direito, desmistificando alguns deuses do Olimpo, aprendendo com uns e desaprendendo com outros, e, principalmente, podendo separar o joio do trigo, eu, por exemplo, sempre que posso assisto e tenho os favoritos que quando votam, dificilmente, mas dificilmente mesmo, me decepcionam, tais como, os ministros Joaquim Barbosa, Carlos Ayres Britto e a ministra Ellen Gracie, com os quais aprendo muito, apesar de ser um apedeuta jurídico, mas sempre atento.

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