sábado, abril 04, 2009




AMENIDADES

O português foi mandado embora do emprego.
Juntou a indenização, 13º salário e férias, comprou um Opala 71.
Reuniu a família (a mulher, um filho, a sogra, a empregada, a cunhada e o namorado da cunhada) e desceu para a Praia Grande. No meio do caminho um guarda deu sinal para parar:
- O senhor terá que descer pela Imigrantes, pois esta estrada está interditada.
- Seu guarda, não sabe o alívio que o senhor me deu… Pensei que o senhor tivesse me parado para dar uma multa.
Sabes, comprei este carro ontem num ferro velho, não tive tempo de ver a documentação do veículo…
O botijão de gás estava batendo muito lá atrás, por isso tive que amarrá-lo com os cintos de segurança, pois quis calçá-lo com o extintor, eu até procurei mas não o achei…
Ainda por cima, podes ver que o carro é para cinco pessoas, mas minha sogra insistiu para trazer a moça com o rapaz e estamos com excesso de passageiros…
O guarda, puto da vida, diz:
- O senhor sabia que eu posso tirar a sua carteira de motorista?
- Que bom seu guarda, eu estou tentando tirá-la faz um tempão, e não consigo, se o senhor puder fazer este favor…
A Maria vendo a besteira feita, foi em defesa do marido:
- Seu guarda, não liga não!!! Manuel, meu marido, quando bebe, só fala besteira!



















BANALIZAÇÃO DO GARANTISMO PENAL

Sob o título "Garantismo à brasileira", o artigo a seguir é de autoria de Paulo Cesar de Freitas, Promotor de Justiça em Minas Gerais, e foi publicado originalmente no jornal "Estado de Minas":
O garantismo penal surgiu da necessidade da criação de mecanismos de tutela da liberdade individual contra o exercício arbitrário do poder estatal. Trata-se, em linhas gerais, de um sistema de garantias, de inspiração iluminista, destinado a corrigir o abuso do direito de punir, que, na seara penal, é privativo do Estado. Consolidadas na importante obra Direito e razão, do italiano Luigi Ferrajoli, as vigas mestras da teoria, no entanto, têm sido por aqui objeto de banalização, com evidente deturpação de seu conteúdo originário.
A teoria do garantismo penal tem sido invocada, amiúde, por juízes e tribunais não para garantir ao acusado o devido processo legal, mas para lhe conceder benefícios exagerados, em franco prejuízo dos bens e interesses que deveriam, em primeiro plano, receber a proteção penal. Em outros países, vive-se o oposto. Segundo Norberto Bobbio, a liberdade regulada deve contrastar tanto com o abuso do direito de punir, quanto com a falta de regulamentação que redundaria em liberdade selvagem. (http://blogdofred.folha.blog.uol.com.br/ - 10.03.2009)
- Pois é, mas na republiqueta é assim mesmo, tudo é deturpado para favorecer ao banditismo, patifaria, leniência e a permissividade, veja, por exemplo, o caso da imunidade parlamentar que virou impunidade, instituto criado para garantir a liberdade de pensamento, eximindo-o de punição por delito de opinião, todavia, baseado nisso a bandidagem política comete todo o tipo de crime, agora mesmo, temos esta prática animalesca do trote. Havia um projeto deitado eternamente em berço esplendido na respeitabilíssima Câmara dos Deputados, há mais de dez anos, penalizando estes marginais travestidos de veteranos universitários, um deputado desenterrou o projeto, melhorando-o e estendendo a punição também aos responsáveis pelo estabelecimento de ensino que não coibisse esta incivilidade. Pois bem, o governo já disse que, pra variar, é inconstitucional, pois fere a tal da autonomia universitária, outro instituto criado com a intenção, não da impunidade, mas de evitar que, o rei de plantão e seus asseclas do governo interferisse na educação que é de Estado e não de governo, mas, também pra variar será usado para tornar impune os cretinos que fecham os olhos para esta barbárie carinhosamente chamada de trote.














BRITÂNICO É INOCENTADO POR TESTE DE DNA E DEIXA A CADEIA DEPOIS DE 27 ANOS

O britânico Sean Hodgson, condenado à prisão perpétua por um assassinato cometido em 1979, foi inocentado e libertado nesta quarta-feira (18) por um tribunal de apelação londrino, depois que exames de DNA o absolveram do crime. Inocente, ele passou 27 anos na cadeia.
Testes recentes de DNA não coincidiram com as amostras encontradas no local do crime e que eram guardadas pela polícia. (Porta G1.com – 18.03.2009)
- Esta é a única razão pela qual sou visceralmente contra a pena de morte. Se a Justiça de lá falha, imagine a nossa maravilhosa, célere e eqüitativa!
- Perpétua, que sou favorável, ainda dá pra reverter, mas a de morte...

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