terça-feira, setembro 28, 2010
NOVA IGUAÇU: EXTRATO FALSO ENCOBRE A APLICAÇÃO DE DINHEIRO DE APOSENTADOS
Rio - A CPI do Previni — fundo de pensão dos funcionários de Nova Iguaçu — descobriu que extratos bancários falsificados foram utilizados para encobrir aplicações financeiras ilegais com o dinheiro dos aposentados e pensionistas.
O dinheiro do Previni — R$ 10 milhões— foi usado para comprar papéis (debêntures) da Casual Dining S/A: a empresa tem o mesmo endereço da Casual Dining Participações S/A, responsável pela emissão de título em que foram investidos, de maneira irregular, R$ 60 milhões do Previ-Rio, fundo da Prefeitura do Rio.
Ex-prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias é acusado pela CPI de medidas que causaram um prejuízo de cerca de R$ 400 milhões ao Previni. (O Dia Online – 18.09.2010)
E OS NOBRES MINISTROS DO RESPEITABILÍSSIMO STF NÃO VIRAM RAZÃO PARA INTERVEÇÃO FEDERAL EM BRASÍLIA
AMENIDADES
Dois amigos conversam:
- Cara, eu odeio ir em festa de casamento!
- É mesmo? Por quê?
- As minhas tias sempre ficam falando "O próximo vai ser você! O próximo vai ser você!"
- Putz... é fogo! Mas eu conheço um jeito de você fazer elas pararem...
- É mesmo? Como?
- Começa a fazer a mesma coisa com elas nos funerais!
PENSAMENTO DO DIA
“Metade acha que, na próxima eleição, bandido pode ser eleito: a outra metade acha que não”. (trecho de carta do leitor de O Globo Carlos Antonio Nogueira Filho sobre a votação da Lei de Ficha Limpa no respeitabilíssimo STF – 27.09.2010)
O BRASILEIRO É MUITO BONZINHO
Dentre outros fundamentos apresentados pelos nobres e ínclitos ministros que defenderam o direito dos distintos FICHAS-SUJAS a concorrerem a este pleito, no dia da tal “Festa da Democracia”, surgiu também o da desproporcionalidade da lei, isto porque, caso sejam pilhados em corrupção e improbidade administrativa, diga-se de passagem, coisa rara no país de homens públicos honestos, os probos Homens de Honra seriam impedidos de concorrer a cargos eletivos (confundido, propositadamente com punição ou sanção para viabilizar a impunidade) por oito anos.
Data vênia, num país sério o canalha que mete a mão no dinheiro público não poderia concorrer a cargo público pelo resto da vida, até porque, com a índole que tem, não resta dúvida que o patife após oito anos de quarentena, uma vez eleito, tentará recuperar o tempo perdido roubando em dobro.
Mas, fazer o quê, numa republiqueta que precisa lei para impedir que corruptos e bandidos se candidatem a cargo público, como se moralidade e probidade administrativa não fosse um requisito, não constitucional, mas UNIVERSAL, e, pior, cinco dos dez ministros da mais alta Corte de Justiça do país ainda se opuseram com os mais variados argumentos e analogias, alguns até risíveis, diante da desenfreada roubalheira e saques aos cofres públicos!
A propósito, deu na coluna do Ancelmo Góis (O Globo – 25.09.2010)
NO MAIS
Avacalharam até o Supremo Tribunal Federal neste país.
Só assim se explica a decisão do ex-governador Roriz, que corria o risco de ser barrado no STF, de lançar a mulher candidata em seu lugar ao governo do Distrito Federal.
- Bem feito, aliás, acho que não se avacalham instituições, elas mesmas cuidam disso por seus próprios atos e ações!
KIT PAIM
Deu um líder petista sobre o risco de o senador Paulo Pai (PT-RS) não se reeleger: “O Tesouro agradece”. Paim propôs a vinculação dos reajustes dos benefícios da Previdência aos do salário mínimo e o fim do fator previdenciário. (coluna Panorama Político – O Globo – 26.08.2010)
- Ainda que fosse verdadeiro o comentário cretino do companheiro petista, pelo menos, o senador Paim, um dos pouquíssimos que escapam naquela casa de tolerância, estaria dando um “prejuízo” justo ao Tesouro, em favor de aposentados que contribuíram a vida inteira para a Previdência, certos de que teriam um benefício digno, mas, recebem uma miséria porque o grosso de suas contribuições escorreram pelos ralos da corrupção, onde chafurdam muitos ratos da política brasileira. Pior são alguns de seus pares que roubam o dinheiro público acumulando fortunas às custas do Tesouro.
PENSANDO BEM...
Pra quem não anula o voto, não deve ter nada mais degradante, pelo menos aqui no Rio, do que ver no Horário Eleitoral gratuito um candidato a senador da República, literalmente, beijando a mão do presidente da República se portando como um súdito pedindo clemência ao rei e candidatos, numa atitude bem provinciana e vexatória, dando trancos e empurrões, uns nos outros, para aparecer ao lado da candidata do governo à Presidência, em reportagens sobre a agenda dos candidatos.
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