quarta-feira, setembro 29, 2010
PÉROLA
- Data venia, nobre ministro, pois deveria montar sim, ainda mais tratando-se pessoa “indicada” não estatutária contratada para trabalhar na ante-sala da Presidência da República, pelo menos, num país sério.
- Aliás, deveria ter um serviço de inteligência não só para investigar funcionários indicados, como também quem é recebido por lá, isto porque, não é crível que um cara com a capivara que tem o escroque que anda ganhando grandes espaços na mídia fazendo denúncias freqüente gabinetes de altos escalões do Palácio do Planalto.
- Enfim, como moralidade e ética na republiqueta e seus podres Poderes nunca existiram, um serviço de inteligência para filtrar as relações promíscuas com a coisa pública, realmente, é prescindível
O PAQUISTÃO É AQUI
Deve ser terrível para um honesto viver num país destes. Aliás, aquele parlamentar que ousou conclamar seus nobres pares a pagar o imposto, pagou o seu e recebeu a grana de volta, se fosse aqui estava arriscado ele ser cassado por falta de decoro parlamentar.
AMENIDADES
A morena deliciosa vai se confessar.
- Quanto tempo! - diz o padre, receptivo - Por onde a senhora andou? Nunca mais veio à igreja...
- Pois é, padre! Eu estou freqüentando outra igreja...
- Está bem, filha... Então diga, por que veio se confessar?
- Ah, eu fui grosseira, padre... Eu menti... Até trair o meu marido eu traí...
- Traiu o seu marido? - perguntou o padre, curioso - Com quem?
- Foi com o padre de uma igreja vizinha... O senhor me dá a bênção, padre?
- Olha, filha... Eu posso até te dar o perdão dos seus pecados... Mas nunca se esqueça de uma coisa... A sua igreja é esta aqui!!!
OPINIÃO DO DIA
O ex-governador Joaquim Roriz, — imediatamente depois do empate na votação sobre a aplicação da Lei da Ficha Limpa–, procura engessar o Supremo Tribunal Federal (STF) e fraudar uma proibição legal usando a esposa.
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Roriz aposta todas as fichas numa estratégia maquiavélica que, ontem, colocou em prática. Ou seja, (1) protocolou pedido de desistência do recurso extraordinário que havia ajuizado (recurso número 63-0147) para evitar uma decisão do STF e, de quebra, (2) meteu a esposa como candidata de fachada para substituí-lo na disputa pelo governo do Distrito Federal.
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No velho Direito romano e no Direito brasileiro não existe apenas o in dubio pro reo. Existe, também, o in dubio pro societate. Ou seja, na dúvida, decide-se em favor da sociedade.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal, na madrugada de hoje quando encerrada a votação, deveriam ter pensado na iniciativa popular que levou à edição da Lei da Ficha Limpa. Também deveriam os ministros atentar para o fato de mais de 80% da população, segundo pesquisa não impugnada, desejar aplicação da Lei da Ficha Limpa de imediato.
Não dá para aplicar o “in dubio pro Roriz, Maluf, Garotinho”. (juiz aposentado Wálter Fanganiello Maierovitch em seu blog - 23/24-09-2010)
POUCAS PALAVRAS
Do produtor musical André Midani, ontem, na câmara de Vereadores, convidado a falar na entrega do título de Cidadão Carioca à Washington Olivetto.
- Vou fazer um discurso muito pequeno, porque a acústica do plenário é pior que a do aeroporto...
Todo mundo caiu na risada. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 27.08.2010)
- Cá pra nós, não é pior do que a qualidade de seus membros!
RIO ASSUSTA VAMPIRO
Não adiante tapar o sol com a peneira. Segue lá fora a repercussão da invasão do Hotel Intercontinental por bandidos, sábado, que levou a produção do filme “Crepúsculo” a repensar a decisão de rodar no Rio a continuação do longa, que conta uma história de vampiro.
Deu ontem no site americano Gwker: “Rio é perigoso até para vampiros...”. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 27.08.2010)
- Também concordo, tanto quanto comer uma pizza na terra de Tio Sam, porque tem uns neuróticos por lá que, por qualquer motivo idiota, costumam entrar em pizzarias, bar, lanchonetes e restaurantes atirando nos clientes.
- Me poupe!
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