DA SÉRIE: COISAS DA TERRA DE CARLINHOS CACHOEIRA DO BRASIL
Mas, nosso mavioso Poder Judiciário, felizmente, está aí
mesmo para reparar as injustiças perpetradas contra o nobre “empresário”
BOATE BAHAMAS DEVE
REABRIR EM DEZ DIAS, DIZ OSCAR MARONI
O empresário Oscar Maroni Filho, 61, afirma que a boate Bahamas
deve reabrir em dez dias. Ele obteve hoje no Tribunal de Justiça de São Paulo o
direito de reaver o Habite-se da casa noturna de Moema, interditada em 2007,
com a Prefeitura de São Paulo.
"Dezesseis desembargadores
dos 23 votaram a meu favor. Entenderam que o senhor Gilberto Kassab (PSD-SP)
tem argumentos moralistas contra mim", afirma. "Sou
um cidadão, tenho RG, temos uma Constituição que me garante o direito de
retomar minhas atividades."
O caso foi julgado nesta quarta-feira por um órgão especial
do TJ-SP. Na semana passada, o julgamento teve que ser interrompido após um
desembargador pedir vistas ao processo.
O processo agora deve voltar à Subprefeitura da Vila
Mariana, na zona sul de SP, que terá de decidir se dará ou não o documento.
A casa foi interditada pela prefeitura em 2007, sob a
suspeita de favorecer a prostituição. Maroni chegou a ser condenado sob a
acusação de se beneficiar da prostituição --ele recorre em liberdade.
A Prefeitura de São Paulo disse que não vai se pronunciar
porque ainda não foi informada da decisão. Ela também não informou se vai
recorrer.
O TJ-SP não confirmou o prazo de dez dias para a reabertura
da boate.
PROPINA
Na semana passada, o empresário Oscar Maroni disse que
Hussain Aref Saab, ex-diretor do setor responsável pela aprovação de
empreendimentos médios e grandes de São Paulo, pediu R$
170 mil de propina para regularizar um hotel em Moema. Ele prestou
depoimento ao Ministério Público de São Paulo.
Aref, como é conhecido o ex-diretor do Aprov (Departamento
de Aprovação das Edificações), adquiriu 106 imóveis nos pouco mais de sete anos
em que dirigiu o setor, como a TV Folha revelou
na semana passada.
O RAMO DE “ATIVIDADES”
DO NOBRE “EMPRESÁRIO” QUE REIVINDICA A SUA “CIDADANIA” PREVISTA NA CONSTITUIÇÃO
SIMPLES ASSIM
Jornalista
Bob Fernandes
AMENIDADES
Um Padre estava distribuindo bíblias para as pessoas
venderem e
ajudarem na reforma da igreja. de repente, chega um gago oferecendo
seus serviços:
ajudarem na reforma da igreja. de repente, chega um gago oferecendo
seus serviços:
- Pa… pa… padre, eu go… go… gosta… taria de aju… ju… da… dar
a ve… ve… nder bi… bi… bíblias!
Comovido com a tentativa de colaborar, o padre deu um lote
de bíblias
para o gago.
para o gago.
No final da tarde, durante o acerto de contas, o padre ia
perguntando
para os colaboradores:
para os colaboradores:
- Você, quanto vendeu?
- Vendi duas.
- E você?
- Vendi uma.
- E você, quantas você vendeu? – perguntou para o gago.
- Eu ve… ve… ndi tu… tudo.
- Tudo?! – espantou-se o padre – mas como?
- É si… simples: eu che… chegava pa… pra pe… pessoa e
pe… pe… pe… perguntava: o se… senhor va… vai co… comprar a bi… biblia ou ca… quer que… que eu leia?
pe… pe… pe… perguntava: o se… senhor va… vai co… comprar a bi… biblia ou ca… quer que… que eu leia?
Não tenho esfera de cristal. Certo passarinho
frequentador de janelas que certas vezes me contava coisas de
arrepiar foi assassinado.
O indefeso passarinho, que treinava para se tornar
boquirroto como o ministro Gilmar Mendes, bobeou e virou jantar. Terminou a
vida como vítima de um gato que mora no meu bairro e, pelo jeito, o tal
gato tem como sonho de consumo mudar-se para Brasília e saborear ratos de trato
especial e foro privilegiado.
Diante disso tudo, só posso imaginar o que tenha ocorrido no
encontro do mês passado no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, com
participação do ex-presidente Lula e do ministro Gilmar Mendes, na condição de
convidado.
A propósito e sempre convém lembrar, Jobim é aquele que, em
livro laudatório, confessou ter colocado na Constituição artigos não submetidos
aos deputados constituintes, seus pares de então.
Jobim ficou famoso por inventar um empréstimo de equipamento
de “interceptação telefônica das Forças Armadas para a Agência Brasileira de
Inteligência (Abin), tudo para ajudar Gilmar Mendes a derrubar o delegado Paulo
Lacerda da direção da agência: Jobim foi desmentido pelo comando do Exército.
Para o crime organizado e os corruptos em geral, a
contribuição de Jobim foi significativa quando da sua passagem pelo Supremo
Tribunal Federal. Ele levantou a tese, e provocou o oferecimento de uma
emenda constitucional que está em tramitação no Parlamento, de que o Ministério
Público não pode apurar a autoria e a materialidade de crimes. Só a polícia
— que está no poder Executivo e cujos membros não gozam de garantias
iguais aos magistrados judicantes e do Ministério Público — pode
realizar investigações.
Voltando ao escândalo Mendes-Lula-Jobim. Para Gilmar Mendes,
o ex-presidente Lula fez pressão para conseguir adiar o julgamento do Mensalão
(será que Lula pensa que Gilmar Mendes, para usar uma expressão
popular, “tem bala da agulha para isso” e num órgão colegiado onde a sua
presidência representou uma tragédia e deixou o Judiciário muito mal
avaliado pelo cidadão-comum?). Em troca do favor, Lula teria oferecido
“blindagem” a Gilmar na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). Aliás,
blindagem igual àquela
que o deputado petista Cândido Vaccarezza (ontem foi o único
a votar contra a quebra do sigilo bancário da Construtora Delta no Rio de
Janeiro) concede ao governador Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro.
De todo esse imbróglio, alguns dados objetivos surgiram e
espantam. Ontem, Mendes desancou Lula depois da nota do ex-presidente a
desmentir o ministro Mendes, do Supremo Tribunal Federal.
Nos seus vitupérios que o colocam exposto a uma ação penal
de iniciativa privada por crime contra a honra, Gilmar Mendes afirma que
“gângster, bandidos e chantagistas” tentam, evidentemente no interesse dos réus
dos processos, melar o julgamento do chamado Mensalão. Mendes, no tiroteio que
promove, alveja até o delegado aposentado Paulo Lacerda, que ele, Gilmar
Mendes, com a mentira de ter sido vítima de “grampo” quando conversava com o
senador Demóstenes Torres, procura colocar como um dos comandantes da operação
para desacreditar o STF: uma leitura isenta mostra que Mendes se refere a ele
como se fosse o STF.
Para o ministro Mendes existem bandidos a atuar na tentativa
de ajudar outros bandidos (réus do Mensalão). Ou seja, Gilmar Mendes já
prejulgou. E prejulgar, com declarações à mídia escrita e televisiva, é algo
corriqueiro na sua carreira de ministro, apesar de a Lei Orgânica da
Magistratura proibir expressamente. Mais ainda, proíbe até ele ser dono de uma
instituição de ensino jurídico. Mas, quanto a isso, ele não dá a menor bola.
Pelo teor do seu pronunciamento, Mendes mostrou ter perdido,
definitivamente, o equilíbrio emocional para julgar o tal Mensalão. Sobre o
Mensalão muitos podem dizer, menos os ministros julgadores fora de hora,
ter sido, até pelo Valérioduto instalado, um dos maiores esquemas de corrupção
de políticos da história do Brasil.
Além do “jogo” ter terminado 2×1 (versões coincidentes de
Lula e Jobim e posição isolada de Mendes), o ministro Gilmar Mendes colocou-se
em impedimento, aliás, como Dias Toffoli, para julgar com isenção. Sobre o
impedimento, e para usar imagem futebolística a gosto de Lula, é tão visível
que bandeirinha e juiz não entrariam em dissenso. Nem a torcida
reclamaria. A galera do Mensalão, no entanto, ficaria alegre e feliz com tão
bisonho impedimento.
Como Lula é esperto e populista, Gilmar Mendes, boquirroto e
incapaz de uma postura altiva e compatível com a de um magistrado (comparece a
encontros políticos e até já foi chamado por José Serra durante julgamento
sobre documento exigido para eleitor poder votar), fez, para usar a sua
conclusão e expressões, o jogo do bandido.
Pano rápido. O imaginativo ministro-decano, Celso de Mello,
teria alguma conjectura sobre ter sido tudo uma grande armação de modo a
Gilmar Mendes poder se afastar do julgamento?
Wálter Fanganiello Maierovitch
- No popular, como diriam os boêmios da época em que se podia
entrar num salão de sinuca, tomar uma cervejinha, fumar um cigarrinho
(comercial, é claro) e dar umas tacadas nas bolinhas, Sua Excelência ficou numa
sinuca de bico, ou, pra ser mais sofisticado, dada a condição do fidalgo,
conseguiu dar um xeque-mate nele mesmo, senão vejamos: dando-se por impedido,
se acovardou; se votar a favor dos mensaleiros, se intimidou e se votar contra,
se vingou!
- Me lembra a história do cara sóbrio que é desacatado por um
bêbado, se dá-lhe um sapeca Yayá nele, é covarde; se deixa barato, também é
covarde, porque levou uma decisão do bêbado e não tomou atitude!
A maioria dos ministros decidiu que a corte não deve tomar
posição oficial em defesa do colega Gilmar Mendes
A consulta foi feita nos últimos dias pelo presidente Carlos Ayres Britto, que concorda com essa avaliação
A consulta foi feita nos últimos dias pelo presidente Carlos Ayres Britto, que concorda com essa avaliação
A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal)
avalia que a corte não deve se posicionar em defesa do colega Gilmar Mendes ou
contra o ex-presidente Lula. Entre os magistrados, predomina o entendimento de
que o encontro entre Lula e Gilmar não foi um episódio institucional, mas
pessoal.
A posição foi tomada a partir de consulta feita nos últimos
dias pelo presidente do STF, Carlos Ayres Britto. No polêmico encontro, o
petista teria pedido ao ministro para tentar adiar o julgamento do mensalão,
segundo a versão de Mendes. Lula e o ex-ministro Nelson Jobim, o anfitrião do
encontro, negam.
Ayres Britto conversou com a maioria dos ministros para
ouvi-los se caberia algum tipo de posicionamento formal do Supremo, seja
emitindo nota em defesa de Gilmar Mendes, seja adotando medida oficial
interpelando o ex-presidente Lula.
Segundo a Folha apurou, todos os consultados
"não viram sentido" num posicionamento formal da corte por avaliarem
se tratar de caso "pessoal" envolvendo Mendes, e não um episódio que
atinja a instituição diretamente. Esta também é a posição de Ayres Britto.
A decisão não significa que, individualmente, os colegas de
Gilmar Mendes não o defendam, como já foi feito pelo ministro Celso de Mello.
...
Colaborou GABRIELA GUERREIRO, de Brasília
- Data máxima vênia, Excelência, era só o que falta, poupe-nos
de mais um constrangimento aos moldes do que ocorreu quando do julgamento do
mérito do segundo HC concedido ao padrinho da Súmula Vinculante das Algemas Dr.
Daniel Dantas, cuja Sessão na Egrégia Corte acabou se transformando num
desagravo à Sua Excelência nobre, diria até nobilíssimo ministro Gilmar Mendes,
exceção feita pelo ministro Marco Aurélio que, didaticamente, provou por A + B que a segunda prisão do Homem de Honra procedia, já que
existiam fatos novos, portanto, cabível a segunda prisão, sem que o digno e
sério juiz, hoje desembargador com todos os méritos, Fausto De Sanctis tenha
afrontado ou desrespeitado, “por via
oblíqua”, segundo o nobre, diria até nobilíssimo ministro autor da
concessão dos dois HCs, a decisão do respeitabilíssimo STF e seu voto está lá
no YouTube pra quem quiser conferir e entender.
- Com todo respeito, o que me estarrece é que, apesar dos
inúmeros precedentes de comportamento incompatível com a magnitude do cargo de
ministro da mais alta Corte de Justiça do país, seus membros ainda não tenham
se posicionado contra as atitudes do nobilíssimo ministro, quando nada, para
preservar o respeito à Instituição
OAB-SP DEFENDE
ATUAÇÃO DE MÁRCIO THOMAZ BASTOS
Leia a nota:
Como presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, secção de
São Paulo, venho a público, diante das insistentes críticas dirigidas ao advogado
Márcio Thomaz Bastos, em razão de sua atuação como defensor em casos de grande
repercussão nacional, mais uma vez salientar que o papel do advogado é
obrigatório e absolutamente indispensável para que se obtenha Justiça, além de
que jamais se pode confundir o advogado com seu cliente.
O fato de o advogado Márcio Thomáz Bastos ter sido Ministro
da Justiça, não lhe impede de agora advogar livremente, sem qualquer restrição
legal, aliás, o que já ocorre com inúmeros outros colegas que ocuparam postos e
cargos de destaque na política nacional, também como Ministros da Justiça,
Secretários de Estado da Justiça, Secretários de Estado da Segurança Pública,
dentre outros.
...
O papel social e institucional do advogado é imprescindível
nos regimes democráticos assegurando a todos os cidadãos a observância de seus
direitos constitucionais e legais. Quem já foi acusado de algum ilícito e
sofreu processo penal conhece a importância do trabalho da defesa, visando
aclarar os fatos, superar as arbitrariedades e fazer triunfar a Justiça.
...
Temos reiterado à sociedade que o advogado é como
o padre, que abomina o pecado, mas ama o pecador. O advogado abomina
o crime e deve amar sua missão de defender aqueles que a ele recorrem para ter
um julgamento justo.
Dessa forma, a OAB SP
mais uma vez vem a público, não só para prestar solidariedade ao colega
atacado, mas para esclarecer à sociedade sobre essa indispensável missão,
fazendo a Ordem a defesa pública da defesa, que acontece quer pelas mãos do
festejado advogado Márcio Thomáz Bastos ou pelo mais humilde dos colegas, todos
cumprindo papel da mesma relevância, com a mesma coragem e dignidade, em prol
da Justiça.
São Paulo, 25 de maio de 2012
Luiz Flávio Borges D'Urso
Presidente da OAB-SP
Presidente da OAB-SP
- Muito justo, aliás, em países sérios mafiosos costumam ser
representados em juízo por ex-ministros da Justiça, tais como Al Capone, Paulo
Castellano, John Gotti, Toto Riina, mormente, quando as investigações se deram
no período em que os nobres advogados eram ministros da Justiça quando tiveram
início as investigações contra tais mafiosos, quando chefiavam também a Polícia
Federal ou FBI e os carabinieri, como queiram, como foi o caso do nobre
mafioso, travestido de contraventor, Carlinhos Cachoeira do Brasil!
- Aliás, não entendi a estranheza deste jornalista:
BRASÍLIA - Márcio Thomaz Bastos era o ministro da Justiça
quando a Polícia Federal, a ele subordinada, concluiu em relatório, após meses
de diligências e escutas, que Carlinhos Cachoeira comandava uma rede de
políticos e arapongas a fim de fraudar contratos públicos e proteger casas
clandestinas de jogo.
Hoje, MTB é advogado do bicheiro. Busca livrá-lo do inquérito da PF e conter seu eventual ímpeto de falar.
Márcio Thomaz Bastos era ministro da Justiça, também, quando pintou a versão de que o mensalão não passara de um caso corriqueiro de caixa dois eleitoral. A PF já coletava provas de que os mensaleiros drenaram os cofres públicos para comprar apoio político ao governo Lula. Houve dano ao erário (R$ 92 milhões do Banco do Brasil), e não mera manipulação de "recursos não contabilizados" de campanha.
Hoje, MTB advoga para o ex-diretor de um dos bancos que, segundo a PF, ajudou a esquentar o dinheiro desviado. Empenha-se para, no mínimo, adiar o julgamento no STF.
No tribunal e no Congresso, é generalizada a percepção de que o ex-ministro não cuida apenas do interesse de seus clientes, influindo sobre a estratégia de todos os réus do mensalão e do Cachoeiragate.
Tão enganadora quanto a discussão em torno da periodicidade do mensalão -se não foram mensais, os pagamentos "não existiram"- é a atual ladainha em torno do -óbvio- direito a defesa de Cachoeira, Dirceu, Demóstenes, Delúbio & Cia.
A anomalia reside no papel dúbio de MTB. Lidera a polícia para, mais tarde, socorrer os incriminados. Numa hora, age para recuperar o dinheiro pilhado do governo; noutra, é a pessoa a receber parte dele na forma de honorários (só de Cachoeira, serão R$ 15 milhões).
O ex-ministro se diz movido por "desafios", deixando a Deus "julgamentos morais". Sua conduta, porém, desafia o bom senso e abala a crença na polícia "republicana".
Hoje, MTB é advogado do bicheiro. Busca livrá-lo do inquérito da PF e conter seu eventual ímpeto de falar.
Márcio Thomaz Bastos era ministro da Justiça, também, quando pintou a versão de que o mensalão não passara de um caso corriqueiro de caixa dois eleitoral. A PF já coletava provas de que os mensaleiros drenaram os cofres públicos para comprar apoio político ao governo Lula. Houve dano ao erário (R$ 92 milhões do Banco do Brasil), e não mera manipulação de "recursos não contabilizados" de campanha.
Hoje, MTB advoga para o ex-diretor de um dos bancos que, segundo a PF, ajudou a esquentar o dinheiro desviado. Empenha-se para, no mínimo, adiar o julgamento no STF.
No tribunal e no Congresso, é generalizada a percepção de que o ex-ministro não cuida apenas do interesse de seus clientes, influindo sobre a estratégia de todos os réus do mensalão e do Cachoeiragate.
Tão enganadora quanto a discussão em torno da periodicidade do mensalão -se não foram mensais, os pagamentos "não existiram"- é a atual ladainha em torno do -óbvio- direito a defesa de Cachoeira, Dirceu, Demóstenes, Delúbio & Cia.
A anomalia reside no papel dúbio de MTB. Lidera a polícia para, mais tarde, socorrer os incriminados. Numa hora, age para recuperar o dinheiro pilhado do governo; noutra, é a pessoa a receber parte dele na forma de honorários (só de Cachoeira, serão R$ 15 milhões).
O ex-ministro se diz movido por "desafios", deixando a Deus "julgamentos morais". Sua conduta, porém, desafia o bom senso e abala a crença na polícia "republicana".
Melchiades Filho – Folha – 28.05.2012)
- Deve ser aquela tal “moral burguesa” da qual também sou
acometido!
STJ NEGA RECURSO DE
CACHOEIRA EM PROCESSO DE DANOS MORAIS
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Castro
Meira rejeitou recurso apresentado por Carlinhos
Cachoeira em ação movida por ele contra o Estado de Goiás e Saulo de Castro
Bezerra, ex-procurador-geral de Justiça. Cachoeira pedia indenização por danos
morais em razão de declarações de Bezerra à imprensa em 2005.
De acordo com nota do STJ, na ação, a defesa de Cachoeira
diz que ele “foi surpreendido por notícia cujo conteúdo atacava-lhe cruelmente
a honra, e de forma terrível, acusando-o da prática do crime de corrupção”. Em
2005, o então procurador-geral concedeu uma entrevista coletiva sobre a suposta
compra sentenças judiciais feita por Cachoeira.
...
- Mas que injustiça, como é que se ataca cruelmente a honra,
e de forma terrível, de pessoa de ilibada reputação impunemente!
DILMA SANCIONA LEI QUE
CRIA BANCO NACIONAL DE DNA DE CRIMINOSOS
A lei que cria um banco nacional de DNA para auxiliar na
elucidação de crimes violentos foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e
publicada hoje no "Diário Oficial" da União. A proposta, de autoria
do senador Ciro Nogueira (PP-PI), visa instituir no Brasil uma unidade central
de informações genéticas, gerenciada por uma unidade oficial de perícia
criminal.
Esse banco de material reúne vestígios humanos como sangue,
sêmen, unhas e fios de cabelo deixados em locais de crimes que poderão ser
usados pelas autoridades policiais e do Judiciário nas investigações. Também
fará parte do banco o material genético de criminosos condenados por violência
dolosa, quando há intenção de praticar o crime.
Todos os dados coletados serão sigilosos e os perfis
genéticos deverão seguir normas constitucionais e internacionais de direitos
humanos. Segundo a lei, as informações obtidas a partir da coincidência de
perfis genéticos deverão ser consignadas em laudo feito por perito oficial
devidamente habilitado.
Segundo o presidente da APCF (Associação Nacional dos
Peritos Criminais Federais do Departamento de Polícia Federal), Hélio
Buchmüller, a proposta é uma reivindicação antiga dos peritos criminais
federais. "A gente [os peritos criminais] vem orientando setores do
governo há oito anos para a criação dessa ferramenta. Temos a possibilidade de
implementá-la, mas necessita de amparo legal."
Atualmente, vários países, como os Estados Unidos, o Canadá,
a França, a Alemanha, o Japão e a Austrália, usam banco de dados genéticos como
ferramenta em investigações criminais. Para Buchmüller, o Brasil ainda está
muito atrasado em relação a isso.
"Os principais países do mundo aplicam porque têm a
avaliação do bem que essa ferramenta traz. Ela salva vidas, evita que pessoas
sejam mortas, estupradas e que pessoas sejam erroneamente acusadas."
...
- Aguarde-se a qualquer momento argüição de
inconstitucionalidade, em nome dos “direitos fundamentais” prescritos na
Constituição “Cidadã”!
TARTARUGA RUBINHO
BARRICHELLO PERDE CORRIDA EM ZOOLÓGICO DE INDIANÁPOLIS
O zoológico de Indianópolis realizou sua corrida anual de
tartarugas.
Na cidade onde é realizada a tradicional prova das 500
milhas de Indianápolis, os competidores receberam nomes de pilotos de Fórmula
Indy.
Mas a tartaruga Rubinho Barrichello não ficou em primeiro
lugar. O vencedor foi Ryan Briscoe, que recebeu um caprichado prato de salada.
- Faz sentido!
COMISSÃO DE JURISTAS
APROVA DESCRIMINALIZAÇÃO DO USO DE DROGAS
A comissão de juristas que discute a reforma do Código Penal
no Senado aprovou nesta segunda-feira (28) a descriminalização do uso de
drogas.
As propostas da comissão, consolidadas, devem ser
encaminhadas ao Congresso até o final de junho. Apenas após votação nas duas
Casas as sugestões viram lei.
- Ainda bem que vivemos num país com as leis “mais avançadas
do mundo”, enquanto que naqueles países atrasados...
Estocolmo acaba de servir de palco para a assinatura de um
acordo contra a legalização das drogas proibidas pelas convenções das Nações
Unidas e pela adoção de uma política balanceada e humana contra as drogas
ilícitas. O documento foi assinado na sede da World Federation Against
Drugs.
Os celebrantes e firmatários do acordo, já apelidado de
pacto de ferro, são EUA, Rússia, Grã-Bretanha, Suécia e Itália.
...
MARTINHO DA VILA
COMPRA APARTAMENTO DE R$ 4 MILHÕES
Martinho Da Vila é o mais novo morador do Golden Green,
aquele condomínio na Barra que tem campo de golfe, sabe? O sambista gastou a
bagatela de R$ 4 milhões na compra do apartamento. Se isso é estar na pior...
- Ótimo investimento, grande Martinho, o único problema ali é
não confundir o barulho da sirene que não é alerta de chuva e sim a dos
camburões da PF que, vez por outra, pinta por lá atrás de condôminos acusados
de corrupção, sonegação, contrabando, descaminho e lavagem de dinheiro, mas
nada que preocupe, já que no dia seguinte eles estão soltos por força de HCs
concedidos por instâncias superiores do nosso mavioso Poder Judiciário, todos
serelepes cumprimentando os vizinhos.
FORAGIDO DO CASO
CACHOEIRA ESTÁ EM GOIÁS, DIZ DEFESA
Advogado de Geovani Pereira, suposto contador do bicheiro,
foi à Justiça.
Defesa de outros réus do processo elogiaram suspensão de depoimentos.
Defesa de outros réus do processo elogiaram suspensão de depoimentos.
O advogado Calixto Abdala Neto, que representa Geovani
Pereira da Silva, apontado pela Polícia Federal como contador do grupo do
bicheiro Carlinhos Cachoeira, afirmou nesta quinta-feira (31) que seu cliente
está em Goiás, mas não especificou o local. Ele disse que Geovani só vai se
entregar quando a prisão for revogada.
"Se revogasse a prisão, ele
estaria aqui para falar sobre repasses e tudo que ele fazia e como fazia",
disse Abdala Neto na porta da Justiça Federal de Goiás, pouco após saber sobre
a suspensão
das audiências que ocorreriam nesta quinta e sexta (1º) para ouvir
testemunhas de defesa e acusação do processo.
- Só mesmo numa republiqueta desavergonhada, paraíso da
impunidade, um contador de quadrilha mafiosa, foragido da Justiça impõe
condições para comparecer a audiência na qualidade de réu!
É FANTÁSTICO!!!
Quer dizer que o Fantástico agora é o órgão oficial dos
jogadores decadentes e indisciplinados que por uma exclusividade viram monges tibetanos?
Plim-plim!
OAB é uma instituição CORRUPTA que apóia a lavagem de dinheiro. A forma mais simples de se lavar qualquer quantia é simplesmente entregar o dinheiro nas mãos de um advogado e pronto... deixa de ser ilícito. OAB apóia e sustenta toda a criminalidade existente no país porque fica com todo o dinheiro. Não existe no brasil nenhum bandido com um patrimonio semelhante ao do Abadia, mas os advogados...
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