sexta-feira, outubro 25, 2013








JUSTIÇA REJEITA RECURSO DO MP PARA PRENDER SUSPEITOS DE INTEGRAR FACÇÃO
O Tribunal de Justiça de São Paulo negou nesta quinta-feira (17) atendimento a um recurso do Ministério Público Estadual que pedia a prisão de 175 suspeitos de integrar uma facção criminosa que age dentro e fora dos presídios paulistas. Os suspeitos foram investigados pelo Ministério Público nos últimos três anos por tráfico de drogas, assassinatos, porte de arma e formação de quadrilha.
"Não vejo presentes os requisitos habituais para a concessão de liminar. Eventuais efeitos suspensivos e ativos só poderão ser decididos pela turma julgadora, quando do julgamento do mérito da impetração e não por este relator em decisão monocrática. Indefiro pois o pedido de liminar e determino que sejam requisitadas as informações de praxe ao juízo apontado como autor de violação de direitos líquidos e certos do Ministério Público", diz no despacho do desembargador Ivan Marques.
A denúncia com os pedidos de prisão foi oferecida à Justiça pelo MP há mais de um mês, em 11 de setembro. O pedido foi negado pelo juiz de Presidente Venceslau, cidade localizada a 600 km da capital paulista. O MP recorreu da decisão no Tribunal de Justiça.
O juiz assessor da presidência do Tribunal de Justiça, Rodrigo Capez, havia dito na sexta-feira (11) que a denúncia contra 175 suspeitos foi parcialmente negada pelo juiz de 1ª instância porque o pedido foi "genérico" e a conduta de cada suspeito não foi suficientemente individualizada pelo Ministério Publico.
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- Bom, e agora? – Agora, só Deus sabe quando o mérito será julgado, enquanto isso os mafiosos continuarão no comando da republiqueta constitucionalíssima com seus Embargos Infringentes, “iluminados garantistas” e seus tecnicismos jurídicos que, se tudo correr bem, logo, logo se transformará num narcoestado, mas claro, tudo em nome da Constituição “Cidadã”, do “devido processo legal”, do “amplo, geral, irrestrito, internacional, universal, intergaláctico direito de defesa e ao contraditório”!
- Ah, já ia me esquecendo!
ESCUTAS QUE LEVARAM A PRISÕES DE MEMBROS DE FACÇÃO FORAM OMITIDAS
O Ministério Público e a Polícia Militar de São Paulo omitiram dezenas de interceptações telefônicas usadas na prisão de pessoas suspeitas de ligação com a facção criminosa PCC.
Foram 53 casos com prisões e apreensões de drogas e armas deflagradas após policiais terem sido informados da movimentação de suspeitos por promotores, a partir de escutas com autorização judicial.
As gravações, porém, foram omitidas dos registros oficiais, contrariando o que determina a legislação penal.
Na maior parte dos registros, em boletins de ocorrência e ações judiciais que resultaram em condenações, policiais alegaram ter recebido "denúncias anônimas".
Em alguns casos, disseram ter seguido seus instintos para abordar pessoas em situação suspeita na rua.
O problema é que a omissão, confirmada por PM e Ministério Público, pode ser usada para pedir a anulação de processos e condenações.
Também ameaça, na avaliação de analistas, a maior investigação já realizada sobre a atuação do PCC, divulgada na semana passada.
Isso porque os 53 casos formam a espinha dorsal dessa grande investigação contra o PCC. Foi a divulgação dela, aliás, que revelou a existência de grampos que foram omitidos anteriormente.
A lei que rege as interceptações (9.296/96) obriga que seja anexado o resultado das escutas aos inquéritos policiais ou processos judiciais.
O artigo 41 do Código de Processo Penal obriga a denúncia feita à Justiça a conter "todas as suas circunstâncias" do fato criminoso.
PM e Promotoria negam irregularidades. Segundo a Promotoria, a omissão está amparada no mecanismo da "ação controlada", que permite retardar a intervenção da polícia em busca de um resultado mais amplo da apuração.
Segundo especialistas, porém, esse dispositivo não se aplicaria a esses casos, já que houve prisões e condenações, caracterizando, portanto, a intervenção policial.
Entre os casos nessa situação está o da prisão de duas mulheres por transporte de 9 kg de cocaína, em 2012. Monitorado por grampo, o fornecedor da droga foi gravado combinando a entrega. A Rota foi acionada pela Promotoria.
Em relatório divulgado agora, há a descrição do diálogo e fotos dos suspeitos feitas por policiais disfarçados.
Porém, quando os PMs registraram o caso, informaram ter chegado às mulheres após um "popular" relatar que uma delas "deixou cair no chão algo que parecia ser um tijolo de cocaína".
As escutas foram feitas a partir de uma central instalada num quartel da PM em Presidente Prudente. Essa central é investigada pelo Conselho Nacional de Justiça por suspeita de ter sido usada para espionar ilegalmente policiais, políticos e jornalistas. O conselho não comentou a apuração.
PROMOTORIA DIZ QUE APRESENTAÇÃO DE ESCUTA PODERIA ATRAPALHAR APURAÇÃO
O Ministério Público de São Paulo disse não haver irregularidade na omissão dos grampos que levaram a prisões e condenações de suspeitos de integrar o PCC.
Segundo a instituição, as interceptações não foram apresentadas na época das prisões para não atrapalhar a investigação concluída agora.
"A publicidade do teor das interceptações inibiria a elucidação dos fatos que foram, desde o início, o objeto da investigação do Ministério Público", diz trecho de nota.
Ainda de acordo com a Promotoria, essa omissão está amparada em um dispositivo legal chamado "ação controlada" que autoriza, segundo o Ministério Público, o "retardamento das investigações sobre ações praticadas por organizações criminosas".
O Ministério Público nega haver ligação da denúncia apresentada agora com a "eventual investigação" do CNJ sobre suposta irregularidades em interceptações.
"A denúncia foi oferecida no momento em que o Ministério Público vislumbrou prova de materialidade e indícios veementes de autoria do crime imputado", afirma.
Para a Promotoria, "em nenhum momento a Constituição foi desrespeitada".
A Polícia Militar informou ter omitido a fonte das denúncias porque, segundo ela, a investigação da Promotoria corria sob segredo de Justiça e que havia uma "parceria" entre as instituições.
A Secretaria da Segurança Pública diz que "nenhuma polícia do mundo é obrigada a revelar a fonte das informações de inteligência". "A validade da prisão em flagrante de criminosos não está condicionada, em nenhuma hipótese, à revelação de quem teria feito a denuncia".
- Como se depreende das matérias, tal qual como aconteceu com outras operações de grande vulto onde se descobriu as grandes roubalheiras, começou a temporada de desconstrução e tentativa de desmoralização do Ministério Público para que tudo se encaminhe para o trancamento da ação penal para que o paraíso da impunidade viva feliz até que o crime organizado assuma de “direito” o poder, já que assumiu de fato há muito tempo, enquanto os três podres Poderes domem em berço esplêndido.
- Aliás, é bom lembrar que nas investigações ficou demonstrada a “alta credibilidade” da idônea polícia, “mais uma razão” pra juntar aos autos as mídias com as interceptações telefônicas!
- Enquanto isso...
MAIOR INVESTIGAÇÃO DA HISTÓRIA DO CRIME ORGANIZADO DENUNCIA 175 DO PCC
Depois de três anos e meio de investigação, o Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo concluiu o maior mapeamento da história do crime organizado no País, com um raio X do Primeiro Comando da Capital (PCC). Por fim, denunciou 175 acusados e pediu à Justiça a internação de 32 presos no Regime Disciplinar Diferenciado - entre eles, toda a cúpula, hoje detida em Presidente Venceslau.
As provas reunidas pelos promotores do Grupo Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) permitiram a construção de um retrato inédito e profundo da maior facção criminosa do País. Os promotores reuniram escutas, documentos, depoimentos de testemunhas e informações sobre apreensões de centenas de quilos de drogas e de armas. O Estado teve acesso aos documentos e a milhares de áudios que formam o maior arquivo até hoje reunido sobre o grupo.
O MPE flagrou toda a cúpula da facção em uma rotina interminável de crimes. Ela ordena assassinatos, encomenda armas e toneladas de cocaína e maconha. Há planos de resgate de presos e de atentados contra policiais militares e autoridades. O bando faz lobby e planeja desembarcar na política.
Presente em 22 Estados do País e em três países (Brasil, Bolívia e Paraguai), a "Família" domina 90% dos presídios de São Paulo. Fatura cerca de R$ 8 milhões por mês com o tráfico de drogas e outros R$ 2 milhões com sua loteria e com as contribuições feitas por integrantes - o faturamento anual de R$ 120 milhões a colocaria entre as 1.150 maiores empresas do País, segundo o volume de vendas. Esse número não inclui os negócios particulares dos integrantes, o que pode fazer o total arrecadado por criminosos dobrar.
A principal atividade desenvolvida pela facção é tráfico de drogas. Chamado de Progresso, prevê ações no atacado e no varejo. No último, a facção reunia centenas de pontos de venda espalhados pelo País. Eles são chamados de "FM". No caso da cocaína, os bandidos mantêm um produto de primeira linha, o "100%" e o "ML", que é a droga batizada, de segunda linha. A maconha é designada nas conversas com o nome de Bob Esponja. A droga do PCC vem do Paraguai e da Bolívia. Os três principais fornecedores de drogas para o PCC seriam o traficante paraguaio Carlos Antonio Caballero, o Capilo, e os brasileiros Claudio Marcos Almeida, o Django, Rodrigo Felício, o Tiquinho, e Wilson Roberto Cuba, o Rabugento.
Arsenal. O bando tem um arsenal de uma centena de fuzis em uma reserva de armas e R$ 7 milhões enterrados em partes iguais em sete imóveis comprados pela facção. Ao todo, o grupo tem 6 mil integrantes atrás das grades e 1,6 mil em liberdade em São Paulo. Esse número sobe para 3.582 em outros Estados - somando os membros ativos e inativos, além dos punidos e os que não têm mais cargos ou participação em atividades mantidas pela facção.
A denúncia do MPE foi assinada por 23 promotores de Justiça de todos os Gaecos de São Paulo. O MPE fez ainda um pedido à Justiça de que seja decretada prisão preventiva de 112 dos acusados. Todos os suspeitos listados pelo MPE foram flagrados conversando em telefones celulares, encomendando centenas de quilos de cocaína, toneladas de maconha, fuzis, pistolas, lança-granadas e determinando a morte de desafetos, traidores e suspeitos de terem desviado dinheiro da Família. Deixam, assim, claro que atuam segundo o princípio de que "o crime fortalece o crime". Dezenas de telefonemas relatando pagamento de propinas, principalmente a policiais civis, mas também a PMs, fazem parte da investigação.
A Justiça de Presidente Prudente se negou a decretar a prisão de todos os acusados, sob o argumento de que seria necessário analisar mais detidamente as acusações. O mesmo argumento foi usado pela Vara das Execuções Criminais, que indeferiu o pedido de liminar feito pelo MPE para internar toda a cúpula da facção no RDD da Penitenciária de Segurança Máxima de Presidente Bernardes. O juiz Tiago Papaterra decidiu verificar caso a caso a situação dos detentos, antes de interná-los.
TÁ TUDO DOMINADO – PARTE I

TÁ TUDO DOMINADO – PARTE II


TÁ TUDO DOMINADO – PARTE II


RECORDAR É VIVER

- Aliás, nunca é demais lembrar o brocardo lapidar e emblemático de autoria do nobre ministro “garantista” aposentado do STF EROS GRAU em seu voto vencedor no HC 82959/SP que examinou a “constitucionalidade” do parágrafo 1°. do Art. 2°. Da Lei 8072/90 que determinava o cumprimento da pena em regime fechado para crimes hediondos, JULGADO INCONSTITUCIONAL pela maioria dos nobres guardiões da Constituição “Cidadã”: “O CUMPRIMENTO DA PENA EM REGIME INTEGRAL, POR SER CRUEL E DESUMANO IMPORTA VIOLAÇÃO A ESSES PRECEITOS CONSTITUCIONAIS”


AGUARDANDO JULGAMENTO DO “PODER JUDICIÁRIO” DO PCC


PÉROLAS

Alckmin diz que seus presídios são os melhores em segurança máxima

- Fico imaginando se não fossem as penitenciárias de segurança máxima!

Secretário de Segurança de São Paulo diz que Marcola é um fanfarrão


Pérola do nobre ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo Antonio Ferreira Pinto



- Depois de três anos de excelente trabalho do Ministério Público (e se aquela excrescência de PEC passasse, impedido o MP de investigar, hein?!?!?!) SEMPRE ALERTANDO ÀS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS, agora, o nobre ministro acha que a situação é inaceitável!


RAROS MOMENTOS DE LUCIDEZ  E DE BOM SENSO


- Agora, só nos resta aguardar cair no esquecimento!
- Aliás, este apedeuta jurídico quer saber, quais as provas que faltariam que justificasse a prisão de uns e a internação no RDD da cúpula da escória mafiosa e terrorista??? E a dinâmica e rigorosa Corregedoria-Geral do inacreditável Poder Judiciário ou o CNJ não vão investigar as razões que levaram o nobre magistrado a alertar o chefão da quadrilha mafiosa internacional de que havia um pedido para transferi-lo para o RDD { SALVE - Marco Camacho, o Marcola, recebeu no dia 8 notificação da Justiça de que havia um pedido de RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) contra ele. Isso, segundo o governo, alertou o PCC sobre a operação sigilosa. (coluna Painel – Folha – 12.10.2013)}??? Depois de tudo que o MP apurou e informou, ao longo dos três anos de investigação ao não menos nobre governador e sua respeitabilíssima equipe de segurança pública, por que Sua Excelência não reconheceu a FALÊNCIA DE SEU SISTEMA PENITENCIÁRIO e não determinou instruções ao seu departamento jurídico para que solicitasse ao inacreditável Poder Judiciário a transferência desta bandidagem para os presídios federais verdadeiramente de segurança máxima???
- São mistérios que as autoridades devem desvendar para que não dê a impressão de omissão, cumplicidade e conivência com o crime organizado ou que o estado federativo tenha ficado de joelho para a bandidagem!


- Pelo jeito o juiz aposentado verdadeiramente ESPECIALISTA (sem aspas) em crime organizado Dr. Walter Maierovitch e Direito Penal Internacional vai ter que desenhar para os “iluminados garantistas” do “humanitário” paraíso da impunidade.
- A propósito:
CRIME ORGANIZADO E PRESSÃO SOBRE JUÍZES
15/10/13 - 18:04
POR Frederico Vasconcelos
Magistrados paulistas divulgam “Nota de Apoio” a colegas alvo de críticas.
Em nota pública, magistrados paulistas manifestam apoio aos juízes que atuam nos processos de conhecimento, na Comarca de Presidente Venceslau, e execução, na Comarca da Capital e que recentemente foram alvo de críticas pela atuação funcional no caso da operação contra o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Eis a íntegra da manifestação:
NOTA DE APOIO
Em vista das recentes manifestações acerca da operação contra o Primeiro Comando da Capital (PCC) e das decisões tomadas por Juízes na necessária apreciação em concreto das provas efetivamente apresentadas ao Judiciário.
Os Magistrados de São Paulo abaixo identificados, por meio da presente, manifestam preocupação com a utilização de meios indiretos de pressão sobre Juízes para que decidam de acordo com um ou outro interesse de relevo, bem como com a tentativa de depreciação de Juízes que decidam contrário a tais interesses.
Como já mencionado pelo nosso atual Presidente da Suprema Corte, ministro Joaquim Barbosa, a utilização de expedientes coativos da manifestação jurisdicional são perniciosos ao País. Só há julgamento justo quando feito de acordo com a Constituição e a Lei.
Não deve haver concessões ao crime, não importa o escalão em que cometido, não importa a pessoa que o cometa ou a arma que utilize, o revólver ou a caneta. Magistrados morreram por esse ideal, são ameaçados diariamente por ele e vivem para defendê-lo.
Não podemos, porém, abrir mão do compromisso constitucional de respeito aos Direitos Individuais, conquistados ao preço de vidas e insculpidos na Carta Maior em sangue inocente.
Operações coordenadas contra o crime são essenciais. O Judiciário não deve, porém, ser a mera chancela de procedimentos conduzidos fora do alcance da fiscalização pública ou mero reconhecedor da vontade do acusador. Onde não houver justa causa razoável para persecução penal a denúncia deve ser rejeitada. Onde faltar prova do crime ou da autoria, deve o cidadão ser absolvido. Onde ver a Constituição vitimada deve o Juiz pôr-se no traço da bala.
Se cair o fragilizado escudo de cristal ainda sustentado pelas mãos do Judiciário brasileiro contra a condenação sem julgamento, contra a prova sem lei, contra a sentença sem recurso da opinião acusadora que grita pela justificação na tentativa de abafar a razão constitucional, os seus filhos sofrerão o mesmo mal nas mãos do Estado que os deveria proteger.  
Adriana Bertier; Benedito Alexandre Vicioli; Ana Lúcia Granziol; Ana Rita de Figueiredo Nery; Anderson Fabrício da Cruz; Andre Quintela; Ayman Ramadan ;Ayrton Vidolin Marques Júnior; Bruna Acosta Alvarez; Carolina Munhoz; Claudio Campos da Silva; Diogo Bertolucci; Edson Nakamatu; Eduardo Palma Pellegrinelli; Eduardo Ruivo Nicolau; Evariso Silva; Fernanda Franco Bueno Cáceres; Fernando Nascimento; Francisco José Blanco Magdalena; Guilherme Kirschner; Guilherme Silveira Teixeira; Guilherme Madeira Dezem; Gustavo Marchi; Jair Antonio Pena Junior; José Gomes Jardim Neto; Juliana Pitelli da Guia; Leonardo Menino; Luciana Puia; Luiz Felipe Visoto Gomes; Marcelo Machado da Silva; Marcelo Yukio Misaka; Marcos Sestini; Marina de Almeida Gama Matioli; Mario Massanori Fujita; Mônica Gonzaga Arnoni; Nelson Ricardo Casalleiro; Paula Navarro Murda; Paulo Bernardi Baccarat; Rafael Gouvêia Linardi; Rafaela de Melo Rolemberg; Ralpho de Barros Monteiro Filho; Renato Soares de Melo Filho; Robson Barbosa Lima; Rodrigo Geraldes; Rodrigo Rocha; Roseane Almeida; Rubens Lopes; Rudi Hiroshi Shinen; Sabrina Salvadori Sandy Severino; Sandro Cavalcanti Rollo; Tamara Priscila Tocci; Thais Migliorança Munhoz Clausen; Théo Assuar Gragnano; Thiago Massao Cortizo Teraoka; Vanessa Saad e Vivian Catapani
Nesta segunda-feira, o juiz Thomaz Corrêa Farqui, da 1ª Vara de Presidente Venceslau, divulgou Nota de Esclarecimento, reproduzida no site do Tribunal de Justiça de São Paulo e transcrita a seguir:
A denúncia oferecida pelo Ministério Público contra 175 acusados de integrar facção criminosa, com 890 páginas, foi parcialmente recebida quanto a 161 denunciados e rejeitada em relação a 14 denunciados, por não haver indícios suficientes de que integravam a organização criminosa.
O pedido de prisão preventiva dos 175 denunciados, deduzido pelo Ministério Público em apenas uma página e meia, foi indeferido, sob o fundamento de que era genérico e de que estava ausente a cautelaridade, uma vez que apresentado nove meses após o encerramento das investigações, a retirar o seu caráter de urgência.
Para decretação da prisão preventiva, além dos requisitos normais para o recebimento da denúncia (indícios suficientes de autoria e prova da materialidade do crime), exige-se a demonstração concreta do periculum libertatis, vale dizer, da situação de risco gerada pela liberdade do agente.
A prisão preventiva é uma medida excepcional e o Ministério Público deveria demonstrar, fundamentadamente, a sua necessidade, concreta e atual, em relação a cada um dos denunciados, o que deixou de fazer, não obstante tenha presidido as investigações por aproximadamente três anos.
Muitos denunciados não falavam ao celular há mais de três anos e em relação a alguns deles a própria denúncia menciona que não mais integravam a organização criminosa.
Não bastasse isso, dezenas de réus estão presos e cumprem penas superiores a 100 anos, a tornar inútil sua prisão preventiva.
O Supremo Tribunal Federal decidiu, reiteradas vezes, que a mera gravidade do crime não autoriza, por si só, a prisão preventiva.
A prisão cautelar não é pena, nada tem a ver com culpa e não serve para punir sem processo, em atenção à gravidade do fato imputado.
Não obstante o clamor público, a divulgação ilícita de interceptações telefônicas e as tentativas de sua desmoralização, trata-se de uma decisão fundamentada e estritamente técnica, proferida no exercício de minha independência funcional.
- Então tá, em nome da tal Constituição “Cidadã”, das “leis mais avançadas do mundo”, do “garantismo”, do “tecnicismo”,  “devido processo legal”, da “presunção de não culpabilidade” e do “corporativismo negativo” que a organização mafiosa fique mandando dentro e fora das cadeias em 24 dos 26 estados federativos e no Distrito Federal, e, por pouco, não põe o pé no 23º, no caso, Rio de Janeiro, chegando ao absurdo de intermediar a pacificação entre as facções desse estado, matando policiais e seus familiares, tocando o terror num estado federativo, provocando rebeliões, tentando se infiltrar nos três podres Poderes da República, colocando o Estado brasileiro de joelhos e se expandindo internacionalmente para honra e glória do retrato falado internacional da republiqueta com seu inacreditável Poder Judiciário e não se fala mais nisso!
- Causou espécie a este apedeuta jurídico, todavia, cidadão-contribuinte patrocinador da máquina pública, a afirmação do nobre magistrado da “ilicitude” na divulgação das interceptações telefônicas, possivelmente, por tramitar o processo no tal “Segredo de Justiça”, mas, tal rigor, salvo melhor juízo, não foi observado, segundo noticia a coluna Painel da Folha de 12.10.2013, sob o título SALVE que nos informa que: “Marco Camacho, o Marcola, recebeu no dia 8 notificação da Justiça de que havia um pedido de RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) contra ele. Isso, segundo o governo, alertou o PCC sobre a operação sigilosa.” Tal informação, se verídica, torna confusa a cabeça do cidadão-contribuinte sem intimidade com a hermenêutica jurídica e se questiona, como ser possível não ter acesso às investigações de iniciativa do Ministério Público que, em última análise, lhe representa, configurando deste modo uma “ilicitude” e o poderoso chefão da máfia ser notificado pela Justiça de que havia um pedido, em operação sigilosa, de internação no RDD contra ele que, ao final, não foi deferido.
FACÇÃO FAZ 'CENSO' E MAPEIA MEMBROS
Atrás de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul têm maior contingente de criminosos; PCC monta bases até na Bolívia e no Paraguai
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'FOI O PCC QUEM REDUZIU A CRIMINALIDADE', DIZ MARCOLA
Líder máximo da facção, condenado pelos ataques de 2006, ainda se orgulha de ter abolido o crack nas cadeias paulistas
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ACUSADOS MONTARAM ATÉ 'CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO'
Trata-se de uma administração delegada composta por 36 executivos responsáveis pelos principais negócios da facção na rua: o Grupo dos 36
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FACÇÃO PAULISTA NEGOCIOU PAZ ENTRE GRUPOS CARIOCAS
O PCC queria ganhar mais dinheiro, pois a guerra no Rio atrapalhava seus lucros
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ESCUTAS TELEFÔNICAS REVELAM QUE FACÇÃO CRIMINOSA DE SÃO PAULO QUERIA SE APROXIMAR DO STF
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FACÇÃO COGITA NOVOS ATAQUES E INFILTRAÇÃO DE BANDIDOS EM PROTESTOS
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'Vamos acionar churrasqueira, colocar meninas nadando', diz criminoso.
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FACÇÃO COBRA PEDÁGIO DE ATÉ R$ 850 POR MÊS A BANDIDOS
RIO - Reportagem do “Fantástico”, da TV Globo, exibida neste domingo revelou uma série de gravações telefônicas que mostram a ousadia da maior facção criminosa de São Paulo. Em uma delas, bandidos cobram pedágio de até R$ 850 por mês para quem se associa à quadrilha e está fora da cadeia. Segundo as interceptações, incluídas na investigação do Ministério Público, o dinheiro serve para abastecer o caixa do bando e ajuda a financiar o tráfico de drogas.
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PM É FLAGRADO OFERECENDO SEGURANÇA A TRAFICANTE EM SP
A relação entre supostos membros da facção criminosa PCC e policiais não se baseia apenas em achaques.
A investigação do Ministério Público que denunciou 175 suspeitos de compor a organização criminosa descobriu que policiais ofereceram até segurança e transporte de droga para traficantes.
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MP FLAGRA 18 CASOS DE CORRUPÇÃO POLICIAL EM INVESTIGAÇÃO SOBRE FACÇÃO CRIMINOSA DE SP
SÃO PAULO - A maior investigação da história sobre a atuação da facção criminosa que age dentro e fora dos presídios do estado de São Paulo apresenta relatos de interceptações telefônicas em que são citados mais de 30 policiais civis e militares. São relatados 18 casos de corrupção na documentação enviada pelos promotores para Secretaria de Segurança Pública.
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MPE ENTRA COM NOVA AÇÃO PARA PRENDER INVESTIGADOS
Promotores propuseram mandado de segurança para que processo não seja prejudicado. Governo espera decreto de prisões
O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) entrou na sexta-feira com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) para garantir que todos os envolvidos nas escutas telefônicas do Primeiro Comando da Capital (PCC) respondam à ação criminal presos e não prejudiquem o processo.
A denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) foi rejeitada para 14 dos 175 acusados. O juiz da Vara Criminal de Presidente Venceslau, no interior do Estado, considerou que as gravações não eram indícios suficientes para manter os suspeitos presos preventivamente - alguns deles não cumpriam pena.
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PCC PREPARA ATAQUES ATÉ NA COPA E COMANDO-GERAL PÕE PMS EM ALERTA
Escutas recentes revelam que facção criminosa articula retaliação caso cúpula seja levada para isolamento de Presidente Bernardes; ameaça já foi relatada por promotor ao Comando do Exército
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CRIMINOSOS SUGEREM CRIPTOGRAFIA E BLINDADOS PARA SEGURANÇA DE FACÇÃO
A facção criminosa que age dentro e fora dos presídios paulistas pensou em criptografar dados de seus computadores para dificultar o trabalho da polícia em identificar informações sobre a quadrilha. Gravações telefônicas autorizadas pela Justiça às quais o G1 teve acesso também mostram que o grupo planejou usar carros com blindagem para tentar resgatar lideranças da organização de dentro de penitenciárias em São Paulo.
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TESTEMUNHA PROTEGIDA DIZ QUE FACÇÃO MANDOU MATAR SUA MULHER
Ordem teria sido dada após o ex-integrante da quadrilha depor contra a organização criminosa em megainvestigação
Um ex-integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) disse à Justiça que a facção matou sua companheira depois do vazamento de um depoimento que ele prestou como testemunha protegida contra a organização criminosa. O relato, de 29 de agosto, faz parte do processo em que o Ministério Público do Estado (MPE) denunciou 175 supostos membros do PCC.
O caso começou quando Orlando Mota Júnior, o Macarrão, participou de um programa de delação premiada e afirmou que o responsável pela morte de um agente penitenciário, em 2010, é Elves Riola de Andre, o Cantor. Em seguida, a companheira da testemunha foi encontrada morta no banheiro de sua residência, em São José dos Campos. A ordem teria partido de dentro da Penitenciária de Presidente Venceslau, no interior do Estado.
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- E os “iluminados garantistas” de plantão apontam “ilegalidades” por terem sido omitidas gravações quando da prisões de algumas das escórias! (ESCUTAS QUE LEVARAM A PRISÕES DE MEMBROS DE FACÇÃO FORAM OMITIDAS - http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/10/1358418-escutas-que-levaram-a-prisoes-de-membros-de-faccao-foram-omitidas.shtml)
CARTA ENCONTRADA EM PRESÍDIO DO TO AMEAÇA JUIZ E PROMOTOR DE MORTE
Esta é a terceira correspondência encontrada no presídio de Araguaína.
http://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2013/10/carta-encontrada-em-presidio-ameaca-juiz-e-promotor-de-morte.html
MINISTÉRIO PÚBLICO DE SP INVESTIGA ATUAÇÃO DE FACÇÃO CRIMINOSA NO TO
22 presos que pertencem à facção estão no estado, dizem promotores.
Órgão investiga presídio de Araguaína, onde foram encontradas cartas.
- Datíssima vênia, será que nada disso deveria chegar ao conhecimento do cidadão-contribuinte?


COM ESTA REPUBLIQUETA PARAÍSO DA IMPUNIDADE, DA OMISSÃO E DA CUMPLICIDADE SÓ MESMO NO DEBOCHE!
CHARGES.COM.BR


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