terça-feira, novembro 19, 2013





‘BARBOSA ESPETACULARIZOU PRISÕES’, DIZ ADVOGADO
Amigo do preso José Dirceu, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, acusa o presidente do STF, Joaquim Barbosa, de “espetacularizar as prisões” e “violar direitos” dos condenados do mensalão. Acha que “os outros ministros precisam se manifestar, para restaurar a dignidade do Supremo.”
“Eu já suspeitava que o ministro Joaquim ordenaria as prisões na sexta-feira, feriado do Dia da República, como ele fez, ou na próxima quarta-feira, Dia da Consciência Negra”, ironizou o advogado. “Mas não precisava exagerar na espetacularização. Até parece coisa de candidato.”
Kakay chama de espetáculo “a mobilização de jato da Polícia Federal para voar de Brasília até São Paulo e Belo Horizonte com o único propósito de levar os presos à Capital da República”. No dizer do advogado, a providência seria “absurda e desnecessária.”
“É absurda porque os presos se entregaram e têm o direito de cumprir as penas nos seus Estados e no regime certo. Impor ao Zé Dirceu e a outras pessoas um regime mais gravoso por dois, três, cinco dias é uma violência sem precedentes. Só há uma justificativa para que essa violência ocorra: a espetaculatização.”
No julgamento do mensalão, Kakay atuou como defensor do marqueteiro Duda Mendonça e da sócia dele, Zilmar Fernandes. Ambos foram absolvidos. Mas o advogado diz que a amizade com Dirceu o impede de se desligar integralmente do caso.
- Taí, gostaria mesmo que o honrado ministro espetacularizasse as prisões colocando a bordo muitos dos arrogantes, prepotentes, nobres e afortunados causídicos rumo à Papuda sob a acusação de apresentarem de recursos protelatórios e promoverem chicanas jurídicas, num flagrante desrespeito às instituições republicanas e a mais alta Corte de Justiça do país, manobras estas confundidas, na republiqueta leniente e permissiva, país dos bacharéis, com o devido processo legal e o amplo, geral e irrestrito direito de defesa e ao contraditório (sem aspas)!
- E o nobre causídico que se dê por felicíssimo de viver nesta republiqueta, paraíso da impunidade, e poder defender seus abastados clientes, pois só nela, alguém vai a público perante uma CPMI declara, sem cerimônia, solenemente que abriu conta secreta num paraíso fiscal para receber honorários, cujo produto é oriundo de corrupção, portanto, dinheiro sujo, e é absolvido, sob o argumento de que não fosse desta forma não receberia seus honorários, como se não restassem outras formas lícitas de resgatar dívidas!

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