quarta-feira, novembro 20, 2013






E NAQUELE PAÍS COM “AS LEIS MAIS AVANÇADAS DO MUNDO”...



ACHOU UM ABSURDO, ENTÃO LÁ VAI:

- Queriam o quê numa republiqueta em que o vagabundo tem direito a saidinha temporária no Dia da Criança e no Círio de Nazaré???
- A exceção do representante do Contas Abertas, o resto é blábláblá e o cerne da questão que bom nada, isto é, o risível ordenamento jurídico com suas leis frouxas e o inacreditável Poder Judiciário com sua morosidade e leniência, principalmente na respeitabilíssima segunda instância!
- E o Ministério da Justiça (hahahahaha), como sempre, omisso!

- Ah, já ia me esquecendo, só a titulo de comparação do país de um povo cordato, pacífico, hospitaleiro e gentil, em 13 anos de guerra no Vietnam (1961 a 1974) morreram cerca de 58 mil soldados americanos!
- Mas só esta  gente inteligentinha (http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2013/05/1277563-o-bandido-e-o-frentista.shtml) que vive na Ilha da Fantasia não percebe!
ENQUANTO ISSO, NO BRASIL REAL...

À PROVA DE BALA
Foram blindados 4.769 veículos no país no primeiro semestre do ano, um aumento de 11,55% em relação ao mesmo período de 2012. Os dados são da Abrablin, associação do setor. A estimativa é que outros 10 mil carros sejam protegidos até dezembro. Em 2012, o segmento chegou ao recorde de 8.384 automóveis blindados.
À PROVA DE BALA 2
Para o presidente da Abrablin, Laudenir Bracciali, "a sensação de insegurança segue sendo o fator determinante". São Paulo, com 70% da produção, lidera o ranking, seguido do Rio (12%), Pernambuco (4%), Amazonas (3%) e Pará (2%). "A blindagem se descentraliza do eixo Rio-SP", diz ele.
À PROVA DE BALA 3
A clientela é composta de 57,5% de homens e 42,5% de mulheres. (coluna Mônica Bergamo – Folha – 01.11.2013)
NO RIO DE JANEIRO, VIOLÊNCIA MATA MAIS QUE DOENÇA
Dados divulgados pelo ISP mostram que houve 64.013 assassinatos no Rio nos últimos 10 anos. No mesmo período, a dengue matou 703 e a Aids, 39.128 , de 1984 a 2010
Maria Inez Magalhães e Vania Cunha
Rio - O aumento do número de homicídios dolosos no mês de agosto, divulgado esta semana pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), chama a atenção para uma estatística alarmante: a violência faz mais vítimas fatais no estado do que epidemias ou doenças graves. Nos últimos 10 anos, o instituto registrou 64.013 assassinatos no Rio, 3.060 só nos primeiros oito meses de 2013. Na última década, a dengue, uma das doenças que mais provocou surtos no estado, matou 703 pessoas, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. A criminalidade também matou mais que a temida Aids: foram 39.128 vítimas do vírus HIV entre 1984 e 2010, também de acordo com a Saúde estadual.
“O número é superior ao de qualquer guerra declarada. E se for contar os casos de autos de resistência e de desaparecidos, como o pedreiro Amarildo de Souza, por exemplo, o número de mortos será ainda maior. É inaceitável”, afirma o deputado Marcelo Freixo, da Comissão de Direitos Humanos da Alerj. Ele credita o índice ao que chamou de fragilidade na fiscalização do tráfico de armas e no monitoramento de armas legais. “É preciso combater o tráfico de armas, que ainda é forte, com uma união das polícias e do Exército”, defende.
Sérgio Oazen, que teve o filho Thiago Oazen, 19, assassinado em 2008 ao furar uma blitz, faz coro com o magistrado. “É hora dos políticos pensarem em mudanças nas leis para ver se essa violência diminui. Cada nova vítima me deixa ainda mais desanimado, são famílias que ficam desestruturadas para sempre. O Rio está entregue aos bandidos”, desabafou Sérgio. Um dos policiais que matou o rapaz foi condenado recentemente a 21 anos de prisão. “A criminalidade está muito elevada. Mata-se cada vez mais com requintes de crueldade. A impunidade é o principal fator do aumento da violência. As leis são frouxas”, criticou o juiz Fábio Uchoa, da 1ª Vara Criminal da Capital.
Pais de vítimas de violência cobram ação das autoridades
“Queria muito que a morte da minha filha fosse o último caso de violência, mas não será”, afirma Zoraide Vidal. Desde que a policial Ludmila Maria Mendes Fragoso foi brutalmente torturada e assassinada por traficantes, há sete anos, sua mãe abraçou a luta por Justiça de outras famílias que sentem a mesma dor. Ela ainda guarda as cápsulas recolhidas no local do crime.
“As autoridades precisam começar a se mexer para que as pessoas de bem sobrevivam. Os criminosos não têm medo da polícia, de nada. A esperança, para nós, não existe”, lamentou. “São como páginas de livros, um caso após o outro. Todos os dias vejo notícias de pessoas sendo mortas, está ficando insustentável. As providências só são tomadas muito tarde, depois que famílias são dilaceradas pela dor”, desabafou Luiz Gustavo, pai da estudante de Química Flávia da Costa Silva. No caso dele, a solução só chegou 10 meses após uma bala tirar a vida de sua filha, quando a jovem seguia para o trabalho num ônibus, perto do Complexo do Lins. A região foi ocupada pela polícia mês passado.
Tendência de queda revertida
O coordenador do Núcleo de Estudos da Cidadania e Violência Urbana da UFRJ, Michel Misse, destaca que, nos últimos anos, havia tendência de queda nos casos de homicídios dolosos, mas isso está mudando. De janeiro a agosto, foram 373 casos a mais que no mesmo período de 2012.
Segundo a Divisão de Homicídios, houve avanço de 30% nos índices de resoluções de casos de homicídios nos últimos dois anos.
Em 2010, a DH foi ampliada, com 10 delegados, 22 peritos e 200 agentes. O índice de solução de crimes passou de 3% para 27%, com 900 prisões. O delegado Rivaldo Barbosa afirma que o número vai aumentar coma a criação de unidades. “Cada delegado tem que apresentar no mínimo 10 casos resolvidos por mês”.

NUM PAÍS SÉRIO TIRE O BOTÃO DA ROUPA DE UM AGENTE PÚBLICO NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO PRA VER O QUE ACONTECE


- E quem seria a escória?
POLÍCIA CIVIL INVESTIGA MILÍCIA DE ESTACIONAMENTO DESDE 2011
RIO — Há dois anos, policiais civis da 5ª DP (Centro) investigam a suspeita de participação de milicianos no controle de estacionamentos irregulares no Centro do Rio. Um dos citados no caso é o economista Eduardo Frauzi Richard Cerquize, de 35 anos, morador da Barra da Tijuca, que aparece como presidente da Associação de Guardadores Autônomos de Veículos São Miguel. Foi ele quem agrediu na última terça-feira o secretário especial da Ordem Pública, Alex Costa.
O inquérito 11.381/2011, que apura crimes de formação de quadrilha e ameaças, foi instaurado pelo delegado Alcides Pereira depois de uma série de reportagens publicadas pelo GLOBO. O documento tem mais de 200 páginas e nenhuma conclusão. Apesar de ser acusado de uma série de ameaças a guardadores do Centro, tomando vagas à força, um homem conhecido como “capitão PM Henri” não havia sido identificado até esta quinta-feira, passados dois anos do início das investigações.
Em agosto de 2011, um guardador sindicalizado procurou os policiais civis da 5ª DP para denunciar ameaças feitas por Frauzi e o tal “capitão PM Henri”. O rapaz relatou que estava trabalhando, com a devida autorização da prefeitura, na Praça Tiradentes quando foi abordado por Frauzi e o oficial. Eles disseram que o rapaz deveria deixar o local. O guardador tentou resistir, mas no dia seguinte homens com tacos de beisebol apareceram, com novas ameaças.
O depoimento do guardador está registrado na 5ª DP como termo circunstanciado (número 00508261/2011). Ele afirmava que os homens, com tacos de beisebol e em motocicletas com placas de identificações amassadas, chegaram gritando que eram da milícia. Outras supostas vítimas procuraram a 5ª DP, em datas diferentes.
Controle de 47 ruas
Os guardadores controlados pela São Miguel atuariam no Centro sem o uso de talões, o que é proibido. Eles usam autorização para trabalhar nas ruas da cidade fornecidas em 2010 e 2011 por policiais civis da 5ª e da 7ª DP (Santa Teresa). A expedição desses documentos, postos em crachás, foi proibida em portaria pela chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha.
Em novembro de 2011, um levantamento da subprefeitura do Centro identificou policiais civis e militares explorando estacionamentos irregulares na região. O grupo, na época, teria sob seu controle 47 ruas, 70 flanelinhas e dez estacionamentos que funcionam em terrenos públicos (do município, do estado e da União) — todas áreas tomadas à força. O faturamento mensal ultrapassaria R$ 1 milhão.
Frauzi é economista formado pela UFRJ e presidente da cooperativa, registrada em 2008 na Junta Comercial do Rio (Jucerj), com o nome de Associação dos Guardadores Autônomos de Veículos São Miguel. O endereço da cooperativa é a Rua Sacadura Cabral, no Centro. O grupo já estaria controlando vagas em ruas da Lapa, na Praça Mauá, em Santa Teresa, na Praça Quinze e na Glória, além de atuar em Botafogo, Flamengo e Barra.
A Polícia Civil informou, em nota, que as investigações estão em andamento e que não poderia dar detalhes.


AMENIDADES
Barak Obama e Gordon Brown, 1º Ministro britânico, estão num jantar na Casa Branca.
Um dos convidados aproxima-se deles e pergunta-lhes:
- De que é que estão conversando de forma tão animada?
- Estamos fazendo planos para a terceira Guerra Mundial, diz Obama.
- Uau!, exclama o convidado. E quais são esses planos?
- Vamos matar cem mil polítcos e um jogador de futebol, responde Obama.
O convidado parece confuso e pergunta:
- Um... jogador de futebol? Por que é que vão matar um jogador de futebol?
Brown dá uma palmada nas costas de Obama e exclama:
- Não te disse? Ninguém vai perguntar pelos políticos!

A DAMA DO ACHAQUE ABRE O JOGO
Investigações sobre o pagamento de propina a auditores avançam e se aproximam do ex-prefeito Gilberto Kassab. Vanessa Alcântara, testemunha-chave do escândalo, conta os bastidores do esquema e dá detalhes da vida de luxo que levava ao lado de um corrupto
A investigação sobre o escândalo do pagamento de propina a auditores fiscais da Prefeitura de São Paulo, operado por grandes incorporadoras em troca de desconto no recolhimento de tributos, subiu alguns andares na semana passada e chegou à porta do ex-prefeito Gilberto Kassab. Em conversas telefônicas interceptadas pela polícia, com autorização da Justiça, um dos auditores fiscais do esquema afirma que o secretário e o prefeito com quem trabalhou “tinham ciência de tudo”. Para quem investiga o caso, a revelação do diálogo entre os fiscais não foi nenhuma novidade. No dia 6 de setembro passado, a testemunha-chave da investigação da quadrilha, Vanessa Alcântara, ex-companheira de Luís Alexandre Magalhães, um dos quatro fiscais presos, revelou à Corregedoria-Geral do Município (CGM), ao Ministério Público Estadual e à polícia como o grupo do ex-marido operava. Ela entregou também uma pasta recheada com 150 folhas de documentos,que comprovavam a participação do ex-companheiro no esquema de fraude no recolhimento de tributos e gravações que revelaram os bastidores do esquema. A denúncia de Vanessa, movida por um desejo de desforra contra o ex-companheiro, foi fundamental para os investigadores fecharem o cerco sobre os fiscais. “Eu alertei os investigadores sobre quem era quem. O grupo não sabia que estava com os telefones grampeados. Contei que o Luís Alexandre tinha horror à cadeia e que o monitorassem com muita atenção, pois ele sempre disse que iria denunciar todo mundo se um dia o esquema ruísse”, disse Vanessa em entrevista à ISTOÉ.
Diante das investigações e dos depoimentos de Vanessa, Luís Alexandre resolveu fazer uma delação premiada. Ou seja, topou fornecer informações sobre a máfia da qual fez parte em troca da redução de sua pena. Ele levava uma vida de magnata ao lado de Vanessa. Ela relembra passeios de iate, jantares caríssimos regados pelos melhores vinhos e fins de semana em luxuosos hotéis. A proximidade fez com que a ex-companheira se familiarizasse com a maneira de agir dos integrantes da quadrilha. Vanessa contou que ela e Luís Alexandre sentavam-se no tapete de casa, espalhavam a dinheirama da propina e separavam em pacotinhos iguais para os quatro integrantes do esquema. 
Nos últimos dois meses, ela refugiou-se no silêncio. Nesse tempo, ela manteve conversas com integrantes da máfia fazendo uma espécie de jogo duplo. “Simulei pedidos de carros. O grupo discutiu a ‘compra’ do meu próprio bebê, enfim, tudo para comprar meu silêncio”, revela Vanessa. “Se deram mal. Comemorei a prisão deles como um gol”, diz. A fraude na arrecadação dos impostos, que consistia no pagamento de propina em troca de abatimento para construtoras em taxas como o ISS, provocou um prejuízo de cerca de R$ 500 milhões nos cofres públicos. Pelo menos cinco secretarias estariam envolvidas: Cultura, Meio Ambiente, Subprefeituras, Finanças e Habitação. Nas gravações interceptadas pela polícia, com autorização da Justiça, o subsecretário da Receita na gestão Kassab, Ronilson Rodrigues, um dos apontados por Vanessa de participar do esquema, reclama com a auditora Paula Sayuri Nagamati, ex-chefe de gabinete de Finanças do ex-prefeito, que foi intimado a prestar esclarecimento à Controladoria-Geral do Município (CGM) sob suspeita de corrupção. A conversa aconteceu no último dia 18 de setembro; portanto, 12 dias após as denúncias de Vanessa. “É um absurdo, Paula. Tinha que chamar o secretário e o prefeito também, você não acha? Chama o secretário e o prefeito com quem eu trabalhei. Eles têm ciência de tudo”, afirmou Rodrigues sobre a investigação da CGM.
Outra gravação em poder dos promotores foi feita pelo ex-companheiro de Vanessa, Luís Alexandre. Na conversa com Ronilson Rodrigues e Carlos di Lallo, ambos presos, eles tratam dos possíveis desdobramentos da investigação. Em clima tenso, Magalhães mostra preocupação em ser o único a se dar mal. “Eu não estava nessa sozinho. Eu tenho todos os números de certificado. Eu não vou ser bode expiatório”, disse Magalhães a Rodrigues, considerado pelos promotores o chefe do esquema. “Isso aí pra mim é uma ameaça”, retrucou Rodrigues. “Não, é um aviso. Eu não vou sozinho nessa p...”, rebateu Magalhães.
“Não vai. Porque eu vou estar contigo”, disse Rodrigues. “Eu, o Lallo e o Barcelos não vamos pagar o pato nessa p... toda.”, ameaçou Magalhães. Procurados, os advogados de Rodrigues e Lallo não foram encontrados. Mario Rica, defensor de Luís Magalhães, disse que ia falar com seu cliente sobre as acusações da ex-companheira, mas não havia retornado até o fechamento desta edição.
Os investigadores do caso foram alertados por Vanessa sobre as desavenças entre o grupo. “Apesar de acharem que nunca iam ser pegos, eles andavam preocupados com as novas investigações. Diferentemente da época da gestão Kassab, quando o grupo saiu rindo da sala em que prestavam depoimentos, ultimamente eles estavam com medo”, relata Vanessa. Kassab negou na semana passada que soubesse do esquema. A prefeitura confirmou a denúncia e agora os investigadores estão fazendo um pente fino sobre as centenas de edificações fiscalizadas pelo grupo e em 15 construtoras para rastrear os corruptores, além de focar em outros 40 funcionários públicos que estão sob suspeita.  
Na terça-feira 5, Vanessa Alcântara recebeu ISTOÉ na casa de amigos na cidade de Campinas. Testemunha-chave do escândalo, ela revelou na entrevista como agia o grupo acusado de desviar cerca de R$ 500 milhões dos cofres públicos. Vestida sobriamente, bem maquiada e como uma voz firme, ela diz que o ex-companheiro sempre afirmou que, se um dia o esquema ruísse, iria entregar todo mundo, sem poupar ninguém.
Istoé – Como você conheceu o Luís Alexandre?
Vanessa – Eu era representante comercial em 2010 e fui atendida por ele na prefeitura. Trocamos cartões e ele me ligou para sairmos. Depois de um tempo, começamos a namorar. Eram jantares e noitadas maravilhosas regadas a vinhos e champanhes nas melhores casas da noite paulista. Não conhecia esse mundo de se gastar R$ 10 mil reais em um jantar. Ele era muito encantador e sedutor comigo. Logo no início, ele me deu uma gargantilha de ouro. Não foi difícil se apaixonar por uma pessoa que te trata tão bem. Principalmente, porque estava separada, com um filho, e carente.

Istoé – Você ficou encantada com esse mundo de luxo?
Vanessa – Tudo era muito fantástico e real. Adorava aqueles jantares com pratos exóticos, com javalis, hotéis deslumbrantes e passeios em lanchas. Quando você está acostumado com o lixo e se depara com aquele luxo é deslumbrante. O Luís não era nenhum príncipe encantado, mas depois que começamos a namorar ele emagreceu 16 quilos, cortou a barba e começou a se vestir melhor. Ficou bem.

Istoé – Você levava uma boa vida, então?
Vanessa – Tinha uma vida de madame. Morávamos numa casa de 500 m², com quatro quartos, três banheiras de hidromassagem. O aluguel era de R$ 6 mil. Na verdade, dinheiro não era o problema. Ele não me deixava trabalhar. Nossa casa tinha quatro empregados e tudo à disposição. Em muitos fins de semana, a gente ia de avião particular para Angra dos Reis, pegava a lancha dele de 44 pés, que ficava na Marina Pirata, e dormia em alto-mar. Era fantástico. A gente ia tomando champanhe na proa. Não posso negar que eu adorava.

Istoé – Você também fazia gastos extravagantes?
Vanessa – Adoro moda. Apesar de ter um estilo hi-low, sempre consegui combinar peças populares com outras de grife. Não era de exagerar, mas já cheguei a comprar uma bolsa Chanel de R$ 8 mil, diversos casacos de pele e contabilizei 120 pares de sapatos.

Istoé – Luís revelava que o dinheiro daquelas noitadas e das compras vinha da corrupção?
Vanessa – Só depois que começamos a viver juntos é que soube. Aí, ele adorava vangloriar-se que era corrupto. Ele adorava ser o mafioso, o bandido grandioso e esperto. Ele gosta de contar a história de sua primeira mala de dinheiro conseguida com a corrupção. Ele diz que comprou um Vectra zero. O Luís gosta tanto do mundo do crime que, sobre a mesa do nosso escritório, ele mantinha um boneco do Al Capone.
...
- Pois é, e tudo se converterá em honorários advocatícios, mas, não sei não Imelda Marcos tupiniquim, a colecionadora de sapatos, mas, o caricato mafioso tá mais da Sammy, o Touro, aquele que entregou o John Gotti ou pra Tomaso Buscetta que ao botar os pés em Pindorama esculhambou com a Máfia, do que para Al Capone!

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